REINO DE DEUS, REINO DOS
CÉUS
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O Reino
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Detalhes
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Referências
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Anunciado
pelos profetas
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Is 9.6-7; 11.1-9;
Ob 21; Mq 4.6-8
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Anunciado
por João Batista
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Mt 3.1-12; Lc
7.18-29
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Exemplificado
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Mt 12.25-28; 13.24,31,33,44-45,47,52;
20.1; 22.2; 25.1,14; Lc 13.20-21
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Anunciado
por Jesus
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Sua
proclamação
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Mt 4.23; Mc
1.14-15
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Admoestações
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Mt 4.17; 5.1-12;
6.33; 7.21; 18.3; 19.14,23; 21.43; 23.13; 25.34-36; Lc 18.29-30;
Jo 3.3-5; 18.36
|
||
Obstáculos
para o cumprimento do reino
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Mt 8.10-12; 19.23-24;
Mc 9.42-48
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||
Os
discípulos devem proclamá-lo com ações e fé
|
Mt 6.10-13,33; 10.7;
Mc 16.14-18; Lc
10.8-9
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||
Em Atos
dos Apóstolos
|
At 1.3; 8.12;
14.21-22; 19.8;
28.23,31
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Nas cartas
|
Rm 14.17; 1Co
4.20; 6.9-10; 1Ts
2.12; Tg 2.5
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Culminância
(ao final dos tempos)
|
Mt 24.1—25.46; Lc
17.20-21; 21.7-36; 22.16,18
|
ALGUNS MILAGRES DE YA’SHUA
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||
Milagres
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Referências
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Sobre a
natureza
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||
Acalma a
tempestade
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Mt 8.23-27
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Alimenta
uma multidão
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Mt 15.32-38
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Caminha
sobre o mar
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Mc 6.48-51
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Faz os
discípulos terem uma pesca abundante
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Lc 5.4-11; Jo
21.1-11
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Transforma
água em vinho
|
Jo 2.1-11
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Curas
|
||
Leprosos
|
Mt 8.17; Lc
17.11-19
|
|
Paralítico
|
Mt 9.1-8; Jo
5.1-19
|
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Mulher com
fluxo de sangue
|
Mt 9.20-22
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Cegos
|
Mt 9.27-31; 20.29-34;
Mc 8.22-26; Jo
9.1-12
|
|
Surdo e
gago
|
Mc 7.32-37
|
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Doente de
hidropisia
|
Lc 14.1-6
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Expulsão
de demônios
|
||
Mudo e
surdo
|
Mt 9.32-37; Mc
9.14-29; Lc 11.14
|
|
Espírito
imundo
|
Mc 1.21-27; 9.14-29
|
|
Endemoninhado
de Gadara
|
Mc 5.1-15
|
|
Ressurreições
|
Ver a tabela Ressurreições no NT
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|
Ver também
Bem-aventurança na Concordância Temática.
|
A RESSURREIÇÃO DE YA’SHUA
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||
Tema
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Referências
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Profetizada
por Jesus
|
Mt 16.21; Mc
9.9,31; 10.34; Lc 18.33; Jo 2.19-22
|
|
Anunciada
pelo anjo
|
Mt 28.5-7
|
|
Sentido
cristão
|
Rm 4.25; 6.4; 1Co 15.4,12-17; Ef 1.20; Cl 2.12; 3.1; 1Ts 4.14-16
|
|
Ver também
Parábolas na Concordância Temática.
|
A ÚLTIMA SEMANA DE YA’SHUA
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||||
Acontecimento
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Lugar
|
Dia
|
Referências*
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A entrada
triunfal
|
Jerusalém
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Domingo
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Mt 21.1-11
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Maldição
da figueira
|
Jerusalém
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Segunda-feira
|
Mt 21.18-19
|
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Purificação
do templo
|
Jerusalém
|
Segunda-feira
|
Mt 21.12-13
|
|
A
autoridade de Jesus colocada em dúvida
|
Jerusalém
|
Terça-feira
|
Mt 21.23-27
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|
Ensino de
Jesus nos átrios do templo
|
Jerusalém
|
Terça-feira
|
Mt 21.28—23.29
|
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Unção da
cabeça de Jesus
|
Betânia
|
Terça-feira
|
Mt 26.6-13
|
|
Conspiração
contra Jesus
|
Jerusalém
|
Quarta-feira
|
Mt 26.14-16
|
|
A última
ceia
|
Jerusalém
|
Quinta-feira
|
Mt 26.17-29
|
|
Jesus
consola os discípulos
|
Jerusalém
|
Quinta-feira
|
Jo 14.1—16.33
|
|
Oração
sacerdotal de Jesus
|
Jerusalém
|
Quinta-feira
|
Jo 17.1-26
|
|
Oração de
Jesus no Getsêmani
|
Jerusalém
|
Quinta-feira
|
Mt 26.36-46
|
|
Prisão e
julgamento de Jesus
|
Jerusalém
|
Sexta-feira
|
Mt 26.47—27.26
|
|
Crucificação
e morte de Jesus
|
Gólgota
|
Sexta-feira
|
Mt 27.27-56
|
|
Jesus é
sepultado
|
Sepulcro
em um jardim
|
Sexta-feira
|
Mt 27.57-66
|
|
* Em cada
caso, ver também as passagens paralelas.
|
MARCOS
Importância do Evangelho de Marcos
Este Evangelho, o segundo dos livros do Novo Testamento, contém pouco
material que não apareça igualmente em Mateus e Lucas. Apenas
cinco passagens de Marcos (3.7-12; 4.26-29; 7.32-37; 8.22-26; 14.51-52)
e alguns versículos isolados não foram registrados nos outros dois Evangelhos.
Por essa razão, durante muito tempo, não se deu a Marcos (= Mc) a
importância teológica e literária que realmente tem.
No entanto, desde o séc. XIX, começou a firmar-se a idéia de que o
“segundo Evangelho” foi básico na preparação de Mateus e Lucas.
E, ao considerar-se assim que Marcos é o documento mais antigo que
possuímos sobre a vida e a obra de Jesus, foi despertado um grande interesse
por estudá-lo.
Autor
A opinião mais generalizada identifica o autor do nosso Evangelho com
João Marcos (ou só João), parente de Barnabé (Cl 4.10) e filho de Maria, a qual
morava em Jerusalém, em uma casa que dispunha de um “cenáculo onde se reuniam”
os apóstolos (At 1.13; 12.12). Foi colaborador de Paulo (At 12.25; 13.5,13;
15.37,39; 2Tm 4.11; Fm 24) e, talvez, discípulo de Pedro, que na sua primeira
carta o menciona como “meu filho Marcos” (1Pe 5.13).
Marcos não é um historiador no sentido que hoje damos ao termo. Antes, é
um narrador que conta o que chegou ao seu conhecimento. Escreve em grego, com a
rusticidade característica de quem está usando um idioma que não lhe é próprio
e, contudo, sabe desenvolver um estilo vivo e vigoroso. Recorre, provavelmente,
à memória de coisas ouvidas, mas é capaz de criar no leitor a impressão de
encontrar-se ante uma testemunha ocular dos fatos relatados.
Propósito do Evangelho
Marcos não parece preocupado com questões biográficas. Exemplo disso é a
ausência na sua obra de uma história do nascimento e da infância de Jesus, da
maneira como o fazem Mateus e Lucas. Ademais, em termos gerais e excetuando
talvez os caps.
da prisão, julgamento, crucificação e ressurreição do Senhor (14—16), os dados
cronológicos consignados pelo evangelista não permitem estabelecer com
precisão a ordem em que ocorrem os acontecimentos.
O que realmente importa ao evangelista é testificar que à pergunta sobre
quem é Jesus a primeira comunidade cristã respondeu com convicção: Jesus é o
Filho de Deus. E, fazendo-se eco dessa afirmação de fé, Marcos inicia a
sua mensagem enunciando solenemente: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo,
Filho de Deus” (1.1; cf. também 1.11; 3.11; 5.7; 9.7; 14.61; 15.39).
Características teológicas e literárias
Este Evangelho proclama em cada uma das suas páginas que Jesus é a
revelação definitiva de Deus, o qual, em seu Filho eterno, se integra na
história da humanidade: Jesus, o singelo mestre chegado da Galiléia (1.9), é o
Cristo, o Messias a quem desde séculos antigos esperava o povo de Israel (8.29;
9.41; 14.61-62). O evangelista anuncia a presença de Jesus no mundo como o
sinal imediato da vinda do reino de Deus (1.14-15; 4.1-34).
A personalidade de Jesus, entretanto, não satisfaz às expectativas
judaicas, pois longe de apresentar-se como messias político e militar, o faz
como um homem humilde cuja atividade e ensinamentos não correspondiam à imagem
triunfante de um libertador nacional.
Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, é também o Filho do Homem. Participa
dos sentimentos humanos e é sujeito ao sofrimento e à morte (8.31). Com
consciência da sua natureza humana, exige freqüentemente que a sua função
messiânica se mantenha em segredo (1.43-44; 5.43; 8.29-30; 9.9,30-31), até que
chegue o momento de ser acreditada pelos padecimentos morais e físicos que ele
deverá enfrentar (14.35-36; 15.39).
Uma característica típica de Marcos é que dedica mais espaço aos
atos que aos discursos de Jesus. Na realidade, só dois desses últimos podem ser
considerados como tais: a série de parábolas de 4.1-34 e o sermão escatológico
de 13.3-37. Tudo mais são breves intervenções de ensinamento, exortação ou
controvérsia. Por outro lado, o evangelista concede à descrição dos atos um
espaço mais amplo, inclusive, às vezes, superior ao que Marcos e Lucas dedicam
a narrativas paralelas (cf. 5.21-43 com Mt 9.18-26 e Lc 8.40-56; 6.14-29 com Mt
14.1-12; 6.30 com Mt 14.13-21 e Lc 9.10-17).
À medida que progride, o desenvolvimento dramático do segundo Evangelho
cresce em intensidade, até alcançar o seu ponto culminante no relato da paixão,
crucificação e ressurreição de Jesus. O Senhor anuncia três vezes esses
acontecimentos aos seus discípulos: “O Filho do Homem será entregue aos
principais sacerdotes e aos escribas... e o entregarão aos gentios; hão de...
matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará” (10.33-34; ver 8.31 e 9.31.
Cf. Mt 16.21; 17.22-23; 20.18-19 e Lc 9.22; 9.44; 18.32-33). Os discípulos não
compreenderam até o último momento que o sacrifício de Jesus Cristo fazia parte
do plano de salvação de que Deus o havia incumbido (8.32-38; 16.19-20).
Leitores, tempo e lugar
Com respeito à composição de Marcos, é provável que teve lugar em
Roma ou, talvez, na Antioquia da Síria, antes do ano 70, data em que Jerusalém
foi destruída. Não há base cronológica que permita datá-la com exatidão, de
forma que alguns historiadores a situam entre 65 e 70, isto é, nos anos que
seguiram à perseguição de 64, decretada por Nero; outros situam a data em torno
do ano 63; e ainda outros a fazem retroceder até a década de 50.
A antiga tradição eclesiástica viu neste Evangelho a influência dos
ensinamentos de Pedro, de quem Marcos teria sido discípulo. Em princípio, foi
escrito para leitores de origem gentílica, residentes fora da Palestina. Assim
o sugere, entre outras peculiaridades, o fato de que o autor acrescenta à
tradução grega expressões cujo original aramaico incorpora ao texto com a maior
fidelidade (cf. 5.41; 7.11,34; 14.36; 15.22,34).
Estrutura do Evangelho
A estrutura formal de Marcos tem dado lugar a diversas análises e
a diferentes possibilidades de dividir o texto. A que mais adiante se oferece
toma como base a revelação progressiva que Jesus faz de si mesmo: por um lado,
a sua personalidade (cf. 1.7-8,10-11; 4.41; 8.27-29; 9.7), o seu poder frente à
natureza, à dor e à morte (cf. 1.30-31,40-42; 2.3-12; 4.37-39; 5.22-42;
6.45-51) e a sua luta contra as forças do mal (cf. 1.24-27; 3.11; 5.15,19;
9.25-27); por outro lado, a índole da sua missão, primeiro como mestre e
profeta (cf. 1.37-39; 2.18-28; 3.13-19,23-29; 4.1-34; 9.2—10.45; 13.3-37; 14.61-62)
e definitivamente como Senhor e Salvador (16.15-18).
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
séc. século
caps. capítulos
cf. conferir
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
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