Tehillim (Louvores)
Salmos:
Sl 1: O caminho
para a felicidade
O Tehillim com que os compiladores decidiram começar o
hinário é um Tehillim de ‘sabedoria’. (Outros Tehillim de ‘sabedoria’ são: 49;
73; 112; 127; 128; 133). Ele indica o caminho para a bênção de ‘elohîm
(deuses/juiz) [a verdadeira felicidade está em agradar a ‘elohîm]. Há outro
caminho, mas os que o escolhem estão condenados.
Os vs. 1-3 descrevem os felizes os (justos),
que resolutamente rejeitam o mal e se determinam a fazer o que ‘elohîm quer. Em
chocante contraste, os
vs. 4-6 descrevem a vida presente e
o destino futuro dos ímpios. Os (Justos) e os ímpios seguem caminhos
diferentes, e todos estão num caminho ou noutro: não há um terceiro caminho.
V.3 Compare isto com Yirmeyahu
(Jr) 17,7-8.
1
Os justos e os ímpios a
que não anda no conselho
dos ímpios,
não se detém no caminho
dos pecadores,
nem se assenta na roda
dos escarnecedores.
3 Ele é como árvore
plantada junto a
corrente de águas, f
que, no devido tempo, dá
o seu fruto,
e cuja folhagem não
murcha;
e tudo quanto ele faz
será bem sucedido.
4 Os ímpios não são assim;
são, porém, como a palha
que o vento dispersa. g
nem os pecadores, na
congregação dos justos.
mas o caminho dos ímpios
perecerá. l
Jr 17:
7 Bendito o homem que
confia no (YHVH) e cuja esperança é o (YHVH).
8 Porque ele é como a
árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não
receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão,
não se perturba, nem deixa de dar fruto. h
Vamos rever essas passagens em referências:
Sl:
1
1 A bem-aventurança dos justos.
4 A desgraça dos ímpios.
1 3560 A.M.; 444 a.C. Bem-aventurado. 2.12; 32.1,2; 34.8; 84.12; 106.3; 112.1; 115.12-15; 119.1,2; 144.15; 146.5; Dt 28.2-68; Dt 33.29; Jr 17.7; Mt 16.17; Lc 11.28; Jo 13.17; Jo 20.29; Ap 22.14 anda. 81.12; Gn 5.24; Lv 26.27,28;
1Rs 16.31; Jó 31.5;
Pv 1.15; Pv 4.14,15;
Pv 13.20; Ez 20.18;
1Pe 4.3 conselho. 64.2; Gn 49.6; 2Cr 22.3; Jó 10.3; Jó 21.16; Lc 23.51 não se detém. 26.12; Rm 5.2; Ef 6.13 no caminho. 6; 36.4; 146.9;
Pv 2.12; Pv 4.19;
Pv 13.15; Mt 7.13,14
nem se assenta. 26.4,5; 119.115; Jr
15.17 escarnecedores. Pv 1.22; Pv 3.34; Pv 9.12; Pv 19.29
2 Antes, o seu prazer. 40.8; 112.1; 119.11,35,47,48,72,92;
Jó 23.12; Jr 15.16;
Rm 7.22; 1Jo 5.3
medita. 104.34; 119.11,15,97-99; Js 1.8; 1Tm 4.15 de dia. 88.1; Lc 2.37; Lc
18.7; 1Ts 2.9; 2Tm
1.3
3 árvore. Jó 14.9; Is 44.4; Jr 17.8; Ez 17.8; Ez 19.10; Ez 47.12; Ap 22.2 dá o seu fruto. 92.14; Mt 21.34,41 não murcha. Is
27.11; Mt 13.6; Mt
21.19; Jo 15.6; Jd
12 murcha. Heb. desaparece. e tudo
quanto ele faz. 128.2; 129.8; Gn
39.3,23; Js 1.7,8; 1Cr 22.11; 2Cr 31.21;
2Cr 32.23; Is 3.10
4 são, porém, como a palha. 35.5; Jó 21.18; Is 17.13; Is 29.5; Os 13.3; Mt 3.12
5 não prevalecerão. 5.5; 24.3; Lc 21.36; Jd 15 os pecadores. 26.9; Ml 3.18; Mt 13.49; Mt 25.32,41,46
6 conhece. 37.18-24; 139.1,2; 142.3; Jó 23.10; Na 1.7; Jo 10.14,27; 2Tm 2.19
o caminho dos justos. 112.10; 146.9; Pv
14.12; Pv 15.9; Mt
7.13; 2Pe 2.12
E a comparação com
Yirmeyahu (Jr) 17:
7 Sl 2.12; Sl 34.8; Sl 84.12; Sl 125.1; Sl 146.5; Pv 16.20; Is 26.3,4; Is 30.18; Ef 1.12
8 ele é como a árvore. Jó 8.16; Sl 1.3; Sl 92.10-15; Is 58.11; Ez 31.4-10;
Ez 47.12 sequidão. ou, contenção. 14.1, marg.
Sendo assim, vamos
rever algumas falas de Yirmeyahu 17:
5 g Assim
diz (YHVH): Maldito o homem que
confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do (YHVH)![5]
7 Bendito o homem que
confia (em YHVH) e cuja esperança é (YHVH).
8 Porque ele é como a
árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não
receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão,
não se perturba, nem deixa de dar fruto. h
9 Enganoso é o coração,
mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; i
quem o conhecerá?
10 Eu, o (YHVH),
esquadrinho o coração, j eu provo os
pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto
das suas ações. l
Vamos
rever suas referências:
5 Maldito o homem. Sl 62.9; Sl 118.8,9; Sl
146.3,4; Is 2.22; Is 30.1-7; Is 31.1-9;
Is 36.6; Ez 29.6,7
faz da carne. 2Cr 32.8; Is 31.3 e aparta o seu coração. Sl 18.21; Is
59.15; Ez 6.9; Os
1.2; Hb 3.12. [8]
7 Sl 2.12; Sl 34.8; Sl
84.12; Sl 125.1; Sl 146.5; Pv 16.20; Is 26.3,4; Is 30.18; Ef 1.12
8 ele é como a árvore. Jó 8.16; Sl 1.3; Sl 92.10-15; Is 58.11; Ez 31.4-10;
Ez 47.12 sequidão. ou, contenção. 14.1, marg.
9 16.12; Gn 6.5; Gn 8.21; Jó 15.14-16; Sl 51.5;
Sl 53.1-3; Pv 28.26;
Ec 9.3; Mt 15.19;
Mc 7.21,22; Hb 3.12;
Tg 1.14,15
10 Eu, (YHVH). 11.20; 20.12; 1Sm 16.7; 1Cr 28.9; 1Cr 29.17; 2Cr 6.30; Sl 7.9; Sl 139.1,2,23,24; Pv 17.3;
Jo 2.25; Rm 8.27;
Hb 4.12,13; Ap 2.23
para dar. 32.19; Sl 62.12; Mt 16.27; Rm 2.6-8; Ap 20.12; Ap 22.12 segundo o fruto. 21.14; 32.19; Is 3.10,11; Mq 7.13; Rm 6.21; Gl 6.7,8
a a 1 Salmo didático ou sapiencial, que serve de prólogo ou introdução às
cinco coleções de poemas que formam o livro dos Salmos. Ver a Introdução
aos Salmos.
b b 1.1 As “bem-aventuranças” são exclamações de júbilo que declaram feliz ou
ditosa uma pessoa ou um grupo de pessoas, algumas vezes, pelo que são (p. ex., os
pobres, em Lc 6.20) e, outras vezes, pelo que fazem (p. ex., os
pacificadores, em Mt 5.9). As “bem-aventuranças” são uma forma
característica dos escritos sapienciais (Pv 14.21; 16.20; 20.7; 28.14; 29.18),
forma que também aparece nos Salmos (2.12; 32.1-2; 34.8; 41.1; 84.4-5,12;
112.1; 119.1-2; 128.1), nos Evangelhos (ver Mt 5.3-12, n.) e no Apocalipse (ver
1.3, nota f).
c c 1.2 O seu prazer: A frase, em hebraico, implica algo mais que
o simples prazer ou agrado; é vontade, anelo, adesão alegre e obediência
motivada pelo amor.
d d 1.2 Lei: A palavra hebraica torah, traduzida
habitualmente por “lei”, significa antes “instrução” ou “ensinamento”. Essa
“instrução”, que está contida, especialmente, nos primeiros cinco livros da
Bíblia, não é concebida como um conjunto impessoal de mandamentos e preceitos,
mas é palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para
manifestar-lhes a sua vontade e conduzi-las pelo caminho da vida e do bem. Cf.
Sl 19.7-14; 119.
h h 1.5 Não prevalecerão: Ou não permanecerão de pé, no
sentido de que não poderão resistir ao juízo de Deus.
i i 1.6 Conhece: O verbo conhecer é empregado muitas vezes na
Bíblia para referir-se a um relacionamento pessoal estreito e, inclusive,
bastante íntimo. Cf. Mt 11.27; Jo 10.14-15.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Sl 1:6
h h 17.5-8 Este poema, no qual se contrapõem uma maldição e uma bênção, é muito
semelhante ao Sl 1. A semelhança mais notória é a comparação daquele que confia
no Senhor com uma árvore
plantada junto às águas (v. 8; Sl 1.3). A diferença mais notável é a
referência à Lei, que no Salmo desempenha um papel importante e aqui, pelo
contrário, nem sequer é mencionada.
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Jr 17:8
A.M. Ano
do Mundo
O número do ano desde a criação em 23 de outubro de 4004 a.C., de acordo com Ussher (Essa data é o dia do primeiro domingo após o equinócio de outono naquele ano). Note que o ano do mundo pula dois anos julianos, aproximadamente três meses de um ano e os nove meses seguintes do ano juliano seguinte.
O número do ano desde a criação em 23 de outubro de 4004 a.C., de acordo com Ussher (Essa data é o dia do primeiro domingo após o equinócio de outono naquele ano). Note que o ano do mundo pula dois anos julianos, aproximadamente três meses de um ano e os nove meses seguintes do ano juliano seguinte.
a.C. antes
de Cristo
Heb. Hebraico
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Sl
1:1-6
marg.
nota marginal
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Jr
17:6-8
g g 17.5-13 Os textos poéticos e em prosa reunidos no resto deste cap. pertencem a
diferentes gêneros literários e não oferecem nenhuma unidade temática.
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Jr 17:5
h h 17.5-8 Este poema, no qual se contrapõem uma maldição e uma bênção, é muito
semelhante ao Sl 1. A semelhança mais notória é a comparação daquele que confia
no Senhor com uma árvore
plantada junto às águas (v. 8; Sl 1.3). A diferença mais notável é a referência
à Lei, que no Salmo desempenha um papel importante e aqui, pelo contrário, nem
sequer é mencionada.
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Jr 17:8
[7]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Jr 17:10
[8]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Jr
17:4-5
marg.
nota marginal
[9]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Jr
17:6-8
[10]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Jr
17:8-10
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