PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

quarta-feira, 20 de junho de 2012

"EU, ANSELMO, ESTUDO AS: 'ESCRITURAS SAGRADAS!' E, FALO POR ELAS! AGORA, ESTÃO DIZENDO QUE FALO POR FÁBULAS JUDAICAS...???!!!":

 Fabulas judaicas
Mensagem por oliveira leite em Sab 18 Set 2010 - 20:26
Que fabulas são essas?

Livro de Tito 1:14 Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.


Livro de Tito
Cap 1:10
Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão

O que seria isso afinal?


oliveira leite
‎moderador ‎moderador
Número de Mensagens: 4223 Idade: 46 Localização: Natal RN flag: Brasil Data de inscrição: 28/04/2010
Voltar ao Topo Ir em baixo

    Re: Fabulas judaicas

    Mensagem por Cal em Sab 18 Set 2010 - 20:29
    Oliveira, nos primordios do cristianismo haviam muitos judeus recém convertidos e existia a dúvida se a circuncisão deveria ainda ser praticada e muitas fábulas e discussões sobre genealogia e é a isso que o texto se refere.

    (211) - FÁBULAS

    FÁBULAS

         Que é uma fábula? Fábula é um apólogo, e apólogo é uma verdade moral, expressa sob forma de fábula ou alegoria, ou sob o véu da ficção. Fábula é lenda, conto popular, mito. A mitologia contém os deuses fabulosos. O monte Olimpo dos Gregos era o lugar onde viviam os deuses gregos. Fábula é, finalmente, um conto, lenda, ou mito, que não tem existência real. É uma mentira.
         Viveu no ano quinhentos antes de Cristo, um homem feio, deformado e gago, que se notabilizou pelas fábulas que escreveu. Seu nome era Esopo, o frígio.
         Existem fábulas na Bíblia? Ou melhor, a Bíblia contém fábulas? Vejamos o que o apóstolo Paulo diz sobre o assunto. “Como te roguei, quando parti para Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina, nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora. Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida, do que desviando-se alguns, se entregarem a vãs contendas”(I Tm. 1:3-6). No verso três, Paulo se refere a doutrina da Igreja. No verso quatro, afirma que alguns da Igreja, em vez de pregar a sã doutrina, ficavam discutindo fábulas ou genealogias que não edificam o reino de Deus, que consiste somente na fé. Nos versos cinco e seis Paulo declara que os que se dão a investigar fábulas e genealogias, se desviam da fé.
         Fica claro, que na Igreja nascente proliferavam as fábulas, isto é, lendas ou contos fabulosos que atrapalhavam a edificação da Igreja e do reino de Deus. Na mesma carta a Timóteo, mais à frente, Paulo declara que as tais fábulas, eram profanas. Ora, profanar é violar a santidade do Evangelho. Profanar é violar uma coisa sagrada. Leiamos o texto no qual Paulo coloca os pingos nos is. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada sua própria conciência; proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de manjares que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, afim de usarem deles com ações de graças; porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graça, porque pela palavra de Deus e pela oração é santificado. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade” (I Tm. 4:1-7).
         Neste texto, Paulo revela que as fábulas profanas são doutrinas de demônios, e espíritos enganadores, próprias para os hipócritas. Essas fábulas tratavam de proibições (I Tm. 4:3).
          Paulo ainda adverte a Igreja que as fábulas que tanto perturbavam e minavam a Igreja do seu tempo, eram coisas do Velho Testamento. “Este testemunho é verdadeiro. Portanto repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, não dando ouvido às fábulas Judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade” (Tt. 1:13-14). Ora, os Judeus todos freqüentavam as sinagogas, e seguiam rigidamente os mandamentos e a lei de Moisés. Como Paulo fala de fábulas judaicas, e também dos mandamentos, é obvio que as fábulas eram aquelas histórias fabulosas dos grandes matadores, como Gideão, Jefté, Sansão, e outros. No Novo Testamento a ordem era para salvar as almas dos maus e perdidos, e no Velho Testamento a ordem era matar a todos. Os heróis mitológicos do Velho Testamento dizimavam homens, velhos, crianças e mulheres sem piedade, e Paulo, criticando essas fábulas, recomendando a Timótio, dizendo: "Rejeita as fábulas profanas e de velhos, e exersitate a ti mesmo em piedade” (I Tm. 4:7). Davi teve trinta e sete valentes. Um matou oitocentos de uma vez. Outro lutou contra os filisteus ferindo-os por todo o dia, até que a espada grudou na sua mão. Outro de nome Abisai matou trezentos de uma feita. Outro ainda, matou três leões, e feriu um egípcio enorme. Todos os trinta e sete só pensavam em matar. Foram eles, guerreiros fabulosos que hoje vemos nos filmes de ficção. Os valentes de Jesus, todos, deram a vida para salvar os perdidos e condenados que os valentes de Davi matavam sem piedade, e por isso mesmo eram enaltecidos como heróis fabulosos. Os heróis bíblicos da antigüidade eram iguais, nos seus feitos, aos heróis gregos da mitologia. Aquiles é uma réplica de Sansão, ou melhor, Sansão parece ter sido na realidade, o que Aquiles foi na lenda. O ponto vulnerável de Sansão foram seus cabelos, e o de Aquiles o calcanhar. Agamenon, rei de Mycenas, sacrificou sua filha Efigenia para assegurar a vitória contra os inimigos, e Jefté fez o mesmo, pois sacrificou a própria filha a Jeová para obter vitória (Jz. 11). Paris, herdeiro do reino de Tróia, apaixonou-se por Helena, mulher de Menelau rei de Mycenas, e a raptou. Em conseqüência Tróia foi destruída. Plutão, cujo nome também é Hades, era o rei dos infernos na Grécia, e reinava sobre os mortos. O diabo, ou Satanás é o rei do inferno e tem o império da morte (Hb. 2:14-15).
    Demônio, na língua grega, é “divindade”. Essas divindades dominavam e oprimiam os homens. Pois essas mesmas divindades oprimiram os Judeus, e isso desde os tempos de Moisés (Lv. 17:7; Sl. 106:37; Mt. 11:18; Lc. 9:1; Jó 7:20; 8:48;  I Co. 10:21; Tg. 2:19). Plutão, cujo nome também é Hades., era o rei dos infernos na Grécia, e reinava sobre os mortos. O diabo ou Satanás é o rei do inferno e tem o império da morte (Hb. 2:14-15). Demônio na língua grega, era “divindade”. Essas divindades dominavam e oprimiam os homens. POis essas mesmas divindades oprimiam e possuiam os judeus, e isso desde os tempos de Moisés (Lv. 17:7; Sl. 106:17; Mt 11:18; Lc. 9:1; Lc. 10:17; Jo. 7:20; 8:48; I Co. 10:21; Tg. 2:19). Davi se apaixonou por Bat-Seba, mulher de Urias, e a tomou na ausência de seu marido. A partir desse fato, começou a desgraça  e o fim do reino de Israel, pois Salomão, filho de Bat-Seba, deu início a destruição.
    Pedro, o apóstolo, na sua segunda carta, diz: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade” (II Pd. 1:16). É claro que Pedro, assim como Paulo, fez referência às fábulas judaicas. O fato é que Jesus não faz parte do reino fabuloso de Jeová (Ex. 19:6; Is. 43:15). Jesus declarou que seu reino não é deste mundo de fantasias (Jo. 18:36). Também Jesus não faz parte do conserto da lei de Jeová (Hb. 7:18-22). Jesus desceu de uma outra galáxia para tentar salvar alguns, transportando-os deste mundo tenebroso e injusto para um mundo de justiça, bondade, luz e amor (Cl. 1:12,13; II Pd.1:13).

    Autoria: Pastor Olavo S. Pereira
     Thorarolle auf Tuch mit Davidstern. (Bild: dpa)
    O ROLO DA TORÁH         
           Se o tema Judaísmo, aqui, está na ordem 1, é porque é a raiz do monoteísmo cristão. Jerusalém está presente em todas as religiões - judaica, cristã e islâmica, desde as orações, passando pelo ciclo da vida e pelas festas, até no sonho do Milênio: o messianismo judaico. Em tudo se vê e em todo o Judaísmo se insere Jerusalém. Não há Judaísmo sem Jerusalém. Não há cristianismo sem Jerusalém.  Vejamos alguns exemplos:  A liturgia judaica é complexa; vamos explicá-la sucintamente, sem complicar muito e tentar inserir a Cidade Sagrada nela.
           Há mais de dois mil anos os judeus repetem inúmeras orações e oram a D-us, através de uma coletânea de orações denominada Sidur. O Sidur (vem da palavra Seder = ordem; pois há uma ordem nas orações), foi sendo ordenado de maneira lenta e gradual através dos séculos, com acréscimos diversos durante o desenrolar da História. Há costumes diferentes entre judeus europeus e judeus africanos ou asiáticos. Os judeus de origem ibérica (sefaradim = a de Sefarad ou Espanha, de onde vieram e de onde migraram à África do Norte e ao Oriente Médio) têm orações e ordem de leituras, ligeiramente diferente das orações dos judeus de origem germânica ou européia ocidental (ashkenazim = de Ashkenaz ou Alemanha, que é o ponto de origem dos judeus da Europa Oriental, que migraram à Polônia e Rússia na Idade Média). Não são diferenças agudas, mas detalhes e algumas orações adicionais, poesias (piutim), ou hinos sacros ao lado de orações criadas por sábios e poetas medievais ou modernos. No núcleo dos sidurim há trechos que são universais aos livros de orações judaicos, de todas as origens: a matbeia shel tefilá (carimbo ou moeda da oração = espécie de esqueleto do corpo de orações) equivale à parte central das orações. Esta não muda e não há variações sensíveis. A oração principal se denomina “Grande Oração” ou Amidá (de pé = é feita parada, de pé) ou também Shemone Esre (que significa dezoito, pois tinha dezoito bênçãos na sua versão original). Esta oração foi criada no Cativeiro da Babilônia ou no início do Período do Segundo Templo.
    Em todos os trechos do Sidur, a presença de Jerusalém é constante.
    O espaço e tempo de Jerusalém são absolutos no Sidur. O corpo e a alma da cidade permeiam o texto da oração.
    Alguns exemplos para ilustrar. Na metade da Grande Oração / Amidá ou Shemone Esre há um trecho que roga a D-us que: “volte a Jerusalém e que nela habite” (simbolicamente significa que reconstrua o Templo), e que reúna os filhos de Israel e traga-os “dos quatro cantos da terra” e “reúna os dispersos do Teu povo Israel”. É surpreendente ver que o amor a Sion (relativo à Jerusalém, pois um de seus nomes vem do monte Sion, de onde os peregrinos viam a cidade) ou sionismo, permeia todo o Judaísmo. Na seqüência, a oração exalta a justiça divina e conclui dizendo da tristeza e do luto do povo “em luto por ela”... (ela = Jerusalém). Um luto milenar pela cidade amada e que está em ruínas. Na conclusão da benção, afirma de maneira simbólica e dentro de uma expectativa messiânica: “Louvado sejas Tu, ó Eterno, que reconstrói Jerusalém”. Esta oração é proferida todos os dias da semana, sendo levemente alterada nos sábados (Shabat) e nas Festas (Chaguim). Ou seja: há dois milênios os judeus rogam a D-us que reconstrua Jerusalém, por três vezes ao dia, sem cessar, em suas orações. Mas isso não ocorre somente na Grande Oração.
    Na celebração do casamento judaico há algumas etapas. A principal seria celebrada sob a cobertura da Chupá (pálio nupcial ou uma espécie de “pequena tenda” sob a qual é celebrada a união). Esta cerimônia pode ser feita até a céu aberto desde que se tenha o pálio nupcial cobrindo o espaço onde estejam os noivos. A última das etapas desta cerimônia é a quebra do copo, pelo noivo. Há diversas versões sobre o significado deste gesto: a mais aceita é que o copo relembra a destruição de Jerusalém e o fato que ainda esteja em ruínas. Ainda que a cidade esteja reconstruída, deve se lembrar que os judeus só retomaram a sua posse em 1948. Por milênios a desejaram e sonharam com a sua reconstrução. Em meio à alegria do casamento os judeus recordam da sua cidade sagrada e abandonada, que segue em ruínas. Vale frisar que Jacob Lauterbach, na década de 20 do século XX, em artigo polêmico questionou esta interpretação do símbolo. Porém, para nosso objetivo, vale a tendência predominante.
    Outra recordação de Jerusalém, de sua sacralidade e da “nostalgia judaica” pela cidade destruída e abandonada, está em alguns salmos. O mais famoso e repetido é o conhecido: “Se eu me esquecer de ti ó Jerusalém, que minha destra perca a sua destreza”. Inúmeros salmos a recordam e exaltam. Muitos são inseridos nas rezas diárias ou em festas. Assim sendo, a relação entre orações, Judaísmo e Jerusalém é absoluta. Há dezenas de exemplos que declinamos de citar para não nos tornarmos exaustivos.
    Um destes Salmos é repetido diariamente nas orações em ação de graças após as refeições (Bircat Hamazon): relata o retorno a Sion(Shivat Tzion), ou seja, a volta do Exílio da Babilônia e a alegria de rever e reerguer a Cidade Sagrada e o projeto de reconstrução do Templo (que viria a ser o Segundo Templo). A consecução do sonho messiânico. Na consciência e na memória judaica, fica o conceito de que “se foi possível no passado”, pode e deve ser possível novamente num “futuro próximo”.
    O retorno citado nas rezas é o primeiro retorno dos judeus à sua pátria ancestral (ocorrido no século VI antes da Era Comum, perto de 530 a.E.C.) no qual liderados por Zerubavel (descendente da Casa de David) e o sacerdote Josué (Yeoshua), um grupo de pioneiros retornou do Exílio da Babilônia (ocorrido entre c. 586 e 536 a.E.C.) a Jerusalém. Esta experiência histórica e esta “primeira reconstrução” da cidade Sacra moldam a “história do futuro”, ou seja, dá o modelo do que virá a ser o retorno a Jerusalém, no imaginário judaico.
    Passados alguns séculos do retorno a Sion (Shivat Tzion), os judeus expulsos de sua terra a partir das revoltas contra Roma e da destruição do Segundo Templo por Tito em 70 d.E.C., terão a esperança contida nos escritos proféticos e o sonho messiânico alentando-os que “voltariam a Sion”, tal como no retorno a Sion, e reconstruiriam sua cidade amada. Some-se esta descrição, às profecias messiânicas de retorno e de reconstrução e temos uma rica e sensível inspiração para os sonhos de retorno. Ter o privilégio de retornar a Sion e ser um dos que receberia o Messias no pátio do Templo, era um sonho de gerações. Durante a prolongada Diáspora (Golá ou Galut), que se prolongou por quase dois mil anos, os judeus anelaram o sonho de voltar a Jerusalém. Muitos anciões migravam para Israel, para serem sepultados no Monte das Oliveiras e estar “in loco”, na hora da reencarnação dos “ossos secos” (Ezequiel 37).
    No Seder de Pessach (ceia festiva da Páscoa Judaica) se conclui a leitura da Hagadá (narrativa tradicional do Êxodo através de leituras, canções e trechos rabínicos) entoando: “O ano que vem em Jerusalém” (Leshaná habaá bi Ierushalaim). O Messias virá em breve e no ano próximo seremos plenamente livres e viveremos em Jerusalém. Já em 9 de Av (Tishá be Av) os judeus portavam (alguns ainda o fazem) inúmeros sinais de luto. Trata-se de uma data trágica. Nas sinagogas em 9 de Av se repetem gestos de luto, orações de pesar e se jejua pela destruição da Cidade Sagrada duas vezes: em 586 a.E. C. e em 70 d.E.C. Dois mil anos de luto e a ritualização de um dia de jejum durante todos este tempo pranteando a Cidade Sagrada. Trata-se de uma tristeza milenar e de um respeito imenso. Um sonho de “reencontro” que nenhum povo, religião ou grupo teve em qualquer época da História, por nenhuma cidade. Orar e chorar por uma cidade destruída há dois mil anos.
    Em minha opinião, quem melhor retrata esta paixão do povo judeu por sua Jerusalém é o poeta e filósofo sefaradi Iehudá Halevi. Viveu em Al Andaluz, (na Espanha atual) no século XI d.E.C., em Toledo. Cristãos e muçulmanos se digladiavam na Península Ibérica e em seguida na Terra Santa, nas Cruzadas. Iehudá escreve um poema sacro dedicado a Sion(relativo à Jerusalém). Exalta a cidade sagrada e diz de suas “saudades por Sion”. Nunca a havia visto e constrói uma imagem baseada no imaginário judaico medieval: ruínas, ervas daninhas, e uma dor milenar. Um vazio e um abandono total. Iehudá sonha com a cidade a almeja vê-la. No final de sua vida vai ao Egito e de lá, ascende a Jerusalém (o termo hebraico Aliá = subida, significa sair da diáspora e migrar para Israel). Sobe espiritualmente e fisicamente.
    A parte final do relato biográfico é uma mescla de um pouco de história e muita lenda. Ao contemplar a cidade é morto por um cavaleiro árabe (ou cristão) envolvido numa das guerras ou cruzadas que ocorreram nesse período.
    Jerusalém está presente em inúmeras obras e trechos de obras até nos séculos XIX e XX. Alguns autores judeus se inspiraram em sua magia e em seu simbolismo para desenvolver o nacionalismo judaico: o Sionismo. O Sionismo é uma síntese do novo (nacionalismo europeu) e do velho (Judaísmo e Messianismo), sob um pano de fundo laico e contemporâneo. Não há como separar Jerusalém do Judaísmo e nem negar que Sionismo e Judaísmo sejam no fundo, a mesma coisa.
    Ainda que possa haver judeus que neguem o Sionismo e não se identifiquem com Israel. São opções judaicas válidas a nível individual, até mesmo se assimilar e deixar de ser judeu ou viver uma vida judaica alijada de Israel. Ainda que seja legítimo que se critiquem as políticas do Estado judaico: o governo de Israel pode errar como erra qualquer governo. Isso é na esfera da política. Os críticos de Israel não podem separar os judeus de sua cidade e o Judaísmo de seu amor a Sion. Trata-se de um todo.
    Separar os judeus de Jerusalém é retirar destes a sua alma, a cidade que inspirou sua História, seus ideais e seus valores.
    “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha destra perca a sua destreza”.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário