PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

segunda-feira, 24 de junho de 2013

ENTENDENDO, NESSE BREVE ESTUDO DA PALAVRA DE 'elohîm 'Y'H'V'H - YAHVEH - QUE O ANTIGO TESTAMENTO NÃO É TÃO "MAU" COMO PARECE SER! MAS, SIM - A MALDADE HUMANA QUE ERA CONTRÁRIA A "BONDADE" DE YAHVEHSHUA: [YECHEZK'EL (Ez)]:

17
A parábola das duas águias e da videira a

a a 17.1-10 O profeta emprega a imagem do cedro (v. 3) e da videira (v. 6) para referir-se alegoricamente a um episódio de importância decisiva na história de Israel. Nabucodonosor, a grande águia (v. 3), deportou para a Babilônia o rei Joaquim e colocou no seu lugar o rei Zedequias (cf. 2Rs 24.12-17), impondo-lhe um juramento de fidelidade. Mas este, violando o juramento, buscou a amizade do faraó, a outra grande águia (v. 7). Em represália contra essa traição, Nabucodonosor lançou o seu último ataque contra Jerusalém (2Rs 25.1-20).

 19 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Tão certo como eu vivo, o meu juramento que desprezou e a minha aliança que violou, d  isto farei recair sobre a sua cabeça.
20 Estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; levá-lo-ei à Babilônia e ali entrarei em juízo com ele por causa da rebeldia que praticou contra mim. e
21 Todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, f  cairão à espada, e os que restarem serão espalhados a todos os ventos; e sabereis que eu, o Senhor, o disse.
22 Assim diz o Senhor Deus: Também eu tomarei a ponta de um cedro e a plantarei; do principal dos seus ramos cortarei o renovo mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
23 No monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, dará frutos e se fará cedro excelente. Debaixo dele, habitarão animais de toda sorte, e à sombra dos seus ramos se aninharão aves de toda espécie.
24 Saberão todas as árvores do campo que eu, o Senhor, abati a árvore alta, elevei a baixa, sequei a árvore verde e fiz reverdecer a seca; eu, o Senhor, o disse e o fiz.
18
A responsabilidade é pessoal a
1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, b  dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? c
3 Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel.
4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
5 Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça,
6 não comendo carne sacrificada nos altos, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua menstruação;
7 não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor a coisa penhorada, não roubando, dando o seu pão ao faminto e cobrindo ao nu com vestes; d
8 não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo juros, desviando a sua mão da injustiça e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem;
9 andando nos meus estatutos, guardando os meus juízos e procedendo retamente, o tal justo, certamente, viverá, e  diz o Senhor Deus.
10 Se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas
11 e não cumprir todos aqueles deveres, mas, antes, comer carne sacrificada nos altos, contaminar a mulher de seu próximo,
12 oprimir ao pobre e necessitado, praticar roubos, não tornar o penhor, levantar os olhos para os ídolos, cometer abominação,
13 emprestar com usura e receber juros, porventura, viverá? Não viverá. Todas estas abominações ele fez e será morto; o seu sangue será sobre ele.
14 Eis que, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez, e, vendo-os, não cometer coisas semelhantes,
15 não comer carne sacrificada nos altos, não levantar os olhos para os ídolos da casa de Israel e não contaminar a mulher de seu próximo;
16 não oprimir a ninguém, não retiver o penhor, não roubar, der o seu pão ao faminto, cobrir ao nu com vestes;
17 desviar do pobre a mão, f  não receber usura e juros, fizer os meus juízos e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela iniqüidade de seu pai; certamente, viverá.
18 Quanto a seu pai, porque praticou extorsão, roubou os bens do próximo e fez o que não era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerá por causa de sua iniqüidade.
19 Mas dizeis: Por que não leva o filho a iniqüidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e justo, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente, viverá.
20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; g  a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.
21 Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto.
22 De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá.
23 Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? h
24 Mas, desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniqüidade, fazendo segundo todas as abominações que faz o perverso, acaso, viverá? De todos os atos de justiça que tiver praticado não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu e no seu pecado que cometeu, neles morrerá.
25 No entanto, dizeis: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos tortuosos?
26 Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniqüidade, morrerá por causa dela; na iniqüidade que cometeu, morrerá.
27 Mas, convertendo-se o perverso da perversidade que cometeu e praticando o que é reto e justo, conservará ele a sua alma em vida.
28 Pois se considera e se converte de todas as transgressões que cometeu, certamente, viverá; não será morto.
29 No entanto, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Não são os meus caminhos direitos, ó casa de Israel? E não são os vossos caminhos tortuosos?
30 Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, i  ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.
31 Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; j  pois, por que morreríeis, ó casa de Israel?
32 Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei. l
d d 17.19 O meu juramento que desprezou e a minha aliança que violou: No Antigo Oriente, as alianças e juramentos eram feitos na presença dos deuses, que atuavam como testemunhas e avalistas do compromisso assumido (cf. Gn 31.44-54). Portanto, o rei Zedequias fez a sua aliança com Nabucodonosor, rei da Babilônia, colocando por testemunha o Senhor, o Deus de Israel. Assim o Senhor pode considerar como feito a ele mesmo o juramento que Zedequias prestou a Nabucodonosor (cf. vs. 12-14) e que logo rompeu, quando pediu a ajuda dos egípcios (cf. v. 15).
e e 17.18-20 Cf. Jr 37.1-2; 52.4-11; Ez 12.13.
f f 17.21 Todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas: Hebr.; outras versões antigas dizem: com os seus melhores soldados.
a a 18.1-32 Neste célebre cap., Ezequiel sai em defesa da justiça divina (cf. v. 29), desenvolvendo extensamente o tema da retribuição individual e não coletiva ou hereditária. Cada um é responsável pela sua própria conduta e será julgado de acordo com as suas boas ou más ações (v. 30). Portanto, o justo viverá graças à sua retidão, e o pecador morrerá por causa da sua iniqüidade. Como conclusão lógica desse princípio da mais estrita responsabilidade pessoal, o profeta dirige um chamado urgente à conversão (cf. vs. 31-32).
b b 18.2 Devido ao cerco e queda de Jerusalém (597 a.C.), os deportados para a Babilônia começaram a repetir este provérbio, que também estava nos lábios dos judeus da Palestina (Jr 31.29-30). Cf. Lm 5.7.
c c 18.2 Os pais... dos filhos é que se embotaram?: Os israelitas se lamentavam por sofrer as conseqüências de um mal que não haviam cometido, mas os seus antepassados (cf. Êx 20.5-6). O profeta rechaça de imediato essa visão fatalista e exorta a que busquem a graça de Deus e a salvação mediante a conversão pessoal. Cf. Ez 18.2-3,31-32.
d d 18.7 Cf. Mt 25.35-40.
e e 18.9 Cf. Lv 18.5.
f f 18.17 Desviar do pobre a mão: Hebr.; segundo a versão grega (LXX): Não faça mal a ninguém.
g g 18.20 Cf. Dt 24.16.
h h 18.23 Cf. 2Pe 3.9.
i i 18.30 Cf. Jó 34.11; Sl 62.11-12; Pv 24.12; Jr 17.10; Ez 33.20; Mt 16.27; Rm 2.6.
j j 18.31 Criai em vós coração novo e espírito novo: Estas palavras poderiam dar a impressão de que Ezequiel tem demasiada confiança nas possibilidades morais dos seres humanos. Contudo, mais adiante, afirma que o Senhor dará ao seu povo coração e espírito novos, mostrando assim que a iniciativa e a ação de Deus são condição indispensável para que o povo possa converter-se e viver. Ver Ez 36.22, nota c.; 36.25-27, nota h.
l l 18.32 Cf. Ez 33.11; 2Pe 3.9.
Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S. Ez 18:32

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