A Galácia oferecia uma grande variedade de religiões humanas.
Feitas para todos os gostos e predileções dos seus seguidores. Cristo e sua
mensagem não se submetem aos modismos das religiões feitas para agradar
humanos. Paulo teve a coragem de afirmar esta realidade: “Meus irmãos, eu
afirmo a vocês que o evangelho que eu anuncio não é uma invenção humana”
(Gálatas 1:11).
Nas religiões pagãs, definidas como autóctones, a
característica reside na busca dos homens, esforçando-se por buscar a Deus. Os
deuses das religiões humanas são cruéis e apavorantes – os cultos pagãos sempre
procuram aplacar seus deuses inacessíveis. A religião de Cristo se baseia em um
Deus de amor, cuja preocupação é transformar criaturas humanas em filhos. Cristianismo
é Deus em busca dos homens (João 3:16).
O Evangelho de Cristo é tão diferente que causa nos
doutrinadores humanos um questionamento sobre a sua lógica. Paulo aceitou o mal
estar dos filósofos e teólogos humanos e diz: “Nós anunciamos o Cristo
crucificado – uma mensagem que para os judeus é ofensa e para os não judeus é
loucura” (I Coríntios 1:23). O Evangelho não é para ser explicado pela mente,
mas ser recebido pela fé em Cristo, numa resposta corajosa de amor.
GÀLATAS 1:
O evangelho que Paulo recebeu e pregou i
10 Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou
procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de
Cristo.
j
11 Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado
não é segundo o homem,
13 Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como
sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava. m
14 E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da
minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. n
16 revelar seu Filho em mim, p para que
eu o pregasse entre os gentios, q sem detença, não
consultei carne e sangue,
17 nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim,
mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco.
r
(YOCHANAN) [Jo] 3:
16 Deus. Lc 2.14; Rm
5.8; 2Co 5.19-21; Tt 3.4; 1Jo 4.9,10,19
deu. 1.14,18; Gn 22.12; Mc 12.6; Rm 5.10; Rm 8.32 para que todo o que. 15; Mt 9.13; 1Tm 1.15,16 [3]
A missão do Filho
16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê j não
pereça,
l mas tenha a vida eterna. m
17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse
o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. n
19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, o
e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
p
20 Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega
para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. q
21 Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas
obras sejam manifestas, porque feitas em Deus. r
1 (Co) 1:
23 nós. 18; 2.2; Lc 24.46,47; At 7.32-35; At 10.39-43;
2Co 4.5; Gl 3.1;
Gl 6.14; Ef 3.8
para os judeus. Is 8.14,15; Mt 11.6; Mt 13.57; Lc 2.34; Jo 6.53-66; Rm 9.32,33;
Gl 5.11; 1Pe 2.8
loucura. 28; 2.14 [5]
A mensagem da cruz
18 Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem,
a mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
b
19 Pois está escrito:
Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos
instruídos. c
20 Onde está o sábio? d Onde, o escriba? Onde,
o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do
mundo?
e
21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua
própria sabedoria, f aprouve a Deus salvar
os que crêem pela loucura da pregação. g
24 mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos
a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. l
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a
fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
ISSO, É SER IGREJA! A LOUCURA DA PREGAÇÃO! MAS, NÃO A DO
HOMEM:
1Co 1:
21 na. 24; Dn
2.20; Rm 11.33; Ef
3.10 sabedoria. O Dr. Lightfoot bem observa “que σοφια του
Θεου, a sabedoria de Deus, não é para ser compreendida como a sabedoria que
tem Deus como seu autor, mas a sabedoria que tem Deus por seu objeto. Havia
entre os pagãos, σοφια της φυσεως, sabedoria sobre coisas naturais, que é a
filosofia, e σοφια του Θεου, sabedoria a respeito de Deus, que é divindade.
Mas o mundo, na sua divindade, não poderia, por sua sabedoria, conhecer a
Deus.” O mais sábio dos pagãos não tinha visões justas e corretas sobre a
natureza divina. As obras de Cícero e Lucrécio são provas incontestáveis disso.
o mundo. Mt 11.25; Lc 10.21; Rm 1.20-22,28 loucura. 18 [7]
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Gl
1:10-11
i i 1.10—2.21 Nesta seção, Paulo relata a sua própria
experiência, para demonstrar o valor da mensagem do evangelho tal qual ele o
prega. Ainda que esta seção aluda a certos acontecimentos narrados em At, não
há informação suficiente para coordenar as duas narrações em todos os seus
detalhes.
l l 1.12 Paulo se refere à sua experiência no caminho de Damasco (At 9.3-6;
22.6-10; 26.13-18), vista por ele como uma revelação e um envio (cf. v. 16).
o o 1.15 Me separou antes de eu nascer: Ou me escolheu desde o ventre de
minha mãe: Alusão ao chamado de alguns profetas, enviados para entregar uma
mensagem às nações não-judaicas também (v. 16); cf. Is 49.1; Jr 1.5.
p p 1.16 Revelar seu Filho em mim: Outra tradução possível: Fazer com que
eu conhecesse a seu Filho: No caminho de Damasco (At 9.1-6 e paralelos).
Assim descreve o centro da sua experiência.
r r 1.17 Arábia: Provavelmente o reino árabe da Nabatéia, que se estendia
desde o sudeste da Palestina até o norte e que chegou a incluir por algum tempo
Damasco. Cf. At 9.19-25; ver 2Co 11.32-33, n.
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Gl 1:17
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Jo
3:15-16
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Jo 3:21
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. 1Co
1:22-23
f 1.21 O mundo não usou os conhecimentos que teve (cf.
Rm 1.19-20) para reconhecer a verdadeira sabedoria de Deus, mostrada na morte
de Jesus Cristo (v. 24).
h h 1.22 Pedem sinais: Isto é, querem ver sinais espetaculares ou
milagrosos. Cf. Mt 12.38-39; 16.1-4; Jo 4.48.
i i 1.22 Buscam sabedoria: Os gregos eram famosos pelas suas escolas
filosóficas. “Filosofia” significa amor à sabedoria. Cf. At 17.18-32.
j j 1.23 Os judeus esperavam um messias glorioso, não um Cristo
crucificado como um criminoso; além do mais, para eles, a crucificação
significava maldição (Dt 21.22-23; cf. Gl 3.13). E aos gentios ou não-judeus
parecia uma loucura a idéia de que a morte de um homem na cruz conduzisse
à salvação.
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
1Co 1:25
[7]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. 1Co
1:20-21
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