O CULTO NA SINAGOGA
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Partes do culto
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Ordem
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Referências
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Oração
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Recitação
do Shema
Recitação das 18 bênçãos (hebraico: berakot) |
Dt 6.4-9; 11.13-21;
Nm 15.37-41
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Leitura
das Escrituras (*)
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Leitura da
Lei
Leitura dos profetas |
At 13.15; Lc
4.16-19
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Ensino ou
comentário
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Lc 4.20-21; At
13.5,14-41; 14.1
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Despedida
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Bênção
sacerdotal (dada pelo presidente da sina-goga ou por um sacerdote, se havia
algum presente; os outros respondem: Amém)
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Nm 6.24-26
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(*) A
leitura das Escrituras era feita em hebraico, com tradução simultânea para o
aramaico. Durante o período helenístico, entre os judeus que viviam fora da
Palestina, era feita em grego, do texto da LXX.
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DISCÍPULOS E SEGUIDORES DE YA’SHUA
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Nome
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Dados pessoais
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Referências
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Natanael
(Bartolomeu)
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Era de
Caná. Conheceu Jesus por meio de Filipe
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Jo 1.46-51
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Simão e
André
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Eram de
Betsaida, mas viviam em Cafarnaum. Os dois irmãos se dedicavam à pesca
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Mc 1.16-18
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Tiago e
João
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Viviam em
Cafarnaum ou perto dali. Pertenciam a uma família com alguns meios
econômicos. Eram pescadores
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Mc 1.19-20
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Filipe
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Era de
Betsaida
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Jo 1.43-44
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Levi
(Mateus)
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Jesus o
chamou quando Levi exercia seu ofício de cobrador de impostos
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Mc 2.13-17
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Maria
Madalena
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Era de
Magdala. Jesus a havia libertado de demônios. Ela e outras mulheres o seguiam
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Lc 8.1-2
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Marta e
Maria
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Amigas de
Jesus, a quem elas acolhiam em sua casa. Lázaro, seu irmão, foi ressuscitado
por Jesus.
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Lc 10.38-42
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Judas
Iscariotes
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Tesoureiro
dos discípulos. Foi um dos doze apóstolos. No final traiu Jesus
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Jo 12.4-6
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Marcos e
família
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João
Marcos talvez tenha sido o dono da casa da última ceia. Esta casa foi lugar
de reunião da igreja primitiva em seus primeiros dias
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At 12.12
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Nicodemos
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Visitou de
noite a Jesus, de quem era discípulo em segredo
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Jo 3.1-21
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José de
Arimatéia
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Membro do
Sinédrio e discípulo em segredo de Jesus
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Lc 23.50-54
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Tomé
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Quando viu
Jesus ressuscitado, adorou-o como Senhor e Deus
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Mc 3.18
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Joana e
Suzana
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Joana,
mulher de Cuza (funcionário da corte de Herodes), Suzana e outras mulheres
seguiam Jesus e os discípulose os sustentavam financeiramente
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Lc 8.3
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José
Barsabás e Matias
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Foram
candidatos para substituir Judas Iscariotes no apostolado. Haviam seguido a
Jesus desde o princípio. O eleito foi Matias
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At 1.15-26
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Tiago,
filho de Alfeu; Simão, o zelote; Judas, irmãode Tiago (Tadeu)
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Eram
apóstolos, mas não há mais informações sobre eles
|
M
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MULHERES QUE PARTICIPARAM NO
MINISTÉRIO DE YA’SHUA
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Mulheres
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Referências
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Maria, mãe
de Jesus
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Escolhida
por Deus
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Lc 1.26-56
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No
ministério de Jesus
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Mt 12.46-50; Jo
2.1-5
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Na paixão
de Jesus
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Jo 19.25-27
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Reunida
com os discípulos
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At 1.14
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Perdoadas
por Jesus
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A
samaritana
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Jo 4.1-42
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A pecadora
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Lc 7.36-50
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A que
ungiu os pés de Jesus com perfume
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Mt 26.6-13
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A adúltera
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Jo 8.3-11
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Abençoadas
com milagres
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A sogra de
Pedro
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Mt 8.14-15
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A mulher
com fluxo de sangue; a filha de Jairo
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Mt 9.18-26; Lc
8.40-56
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A
siro-fenícia
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Mc 7.24-30
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A viúva de
Naim
|
Lc 7.11-17
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A mulher
encurvada
|
Lc 13.10-13
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Colocadas
como exemplo por Jesus
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A mulher
cananéia
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Mt 15.21-28
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A viúva
pobre
|
Mc 12.41-44
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Companheiras
de sua missão:
|
Lc 8.1-3
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Mulheres
do Calvário
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As da
Galiléia
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Mt 27.55-56,61; Jo
19.25-27
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As de
Jerusalém
|
Lc 23.27-31
|
|
Mulheres
na ressurreição
|
||
No anúncio
|
Mt 28.1-7
|
|
Aparição
de Jesus a mulheres
|
Mt 28.8-10; Mc
16.9-11
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|
Personagens
nos ensinamentos de Jesus
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||
As dez
virgens
|
Mt 25.1-13
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|
A mulher e
o divórcio
|
Mc 10.1-12
|
|
A da moeda
perdida
|
Lc 15.8-10
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A viúva e
o juiz
|
Lc 18.1-8
|
|
A viúva de
Sarepta
|
Lc 4.25-26
|
|
A Rainha
do Sul
|
Lc 11.31
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|
Outras
referências
|
||
A mãe de
Tiago e João
|
Mt 20.20-23
|
|
Marta e
Maria
|
Lc 10.38-42
|
|
Uma mulher
elogia Jesus
|
Lc 11.27
|
|
Ver também
Mulher na Concordância Temática.
|
ALGUMAS PARÁBOLAS DE YA’SHUA
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Tema
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Referências
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|
Do bom
samaritano
|
Lc 10.30-37
|
|
Do
espírito impuro que volta
|
Mt 12.43-45
|
|
Do fariseu
e o publicano
|
Lc 18.9-14
|
|
Do filho
pródigo
|
Lc 15.11-32
|
|
Do grande
julgamento
|
Mt 25.31-46
|
|
Do bom
pastor
|
Jo 10.1-16
|
|
Do rico e
Lázaro
|
Lc 16.19-31
|
|
Do
semeador
|
Mt 13.3-8,18-23
|
|
Do tesouro
escondido
|
Mt 13.44
|
|
Do joio
|
Mt 13.24-30
|
|
Do
fermento
|
Mt 13.33
|
|
Da ovelha
perdida
|
Lc 15.3-7
|
|
Da pérola
|
Mt 13.45-46
|
|
Da rede
|
Mt 13.47-50
|
|
Do grão de
mostarda
|
Mt 13.31-32
|
|
Da videira
verdadeira
|
Jo 15.1-6
|
|
Das dez
virgens
|
Mt 25.1-13
|
|
Dos
lavradores maus
|
Mt 21.33-44
|
|
Dos
talentos
|
Mt 25.14-30
|
|
Ver também
Parábolas na Concordância Temática.
|
O CONCÍLIO (SINÉDRIO)
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Membros
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Tendência
|
Referências
|
|
Sumo
sacerdote
|
Saducéia
|
Mt 26.65; Jo
11.49; 18.15; At
4.6; 5.27
|
|
Sacerdotes
|
Saducéia
|
Mt 2.4; 8.4;
12.4; 27.1; At 4.1
|
|
Anciãos
|
Saducéia
|
Mt 26.3; 27.41;
28.12; At 4.5
|
|
Escribas
ou mestres da Lei
|
Farisaica
|
Mt 16.21; 17.10;
23.1-36; Mc 12.38;
15.1; At 23.9
|
|
Ver também
a Concordância Temática e a tabela Partidos religiosos e políticos
no século I.
|
“PALAVRAS” DE YA’SHUA NA
CRUZ
|
||
“Palavras”
|
Referências
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Deus meu,
Deus meu, por que me desamparaste?
|
Mt 27.46
|
|
Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
|
Lc 23.34
|
|
Em verdade
te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
|
Lc 23.43
|
|
Pai, nas
tuas mãos entrego o meu espírito!
|
Lc 23.46
|
|
Mulher,
eis aí teu filho. [Depois disse ao discípulo:] Eis aí tua mãe
|
Jo 19.26-27
|
|
Tenho
sede.
|
Jo 19.28
|
|
Esta
consumado.
|
Jo 1
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LUCAS
Autor e objetivo do Evangelho
Entre os quatro evangelistas, é Lucas quem mais se aproxima do conceito
atual de historiador. Cuidadoso no seu trabalho, é provável que ao começar a
prepará-lo já teve a previsão da publicação de uma obra em dois volumes. O
primeiro é o Evangelho que leva o seu nome; o segundo, Atos dos Apóstolos.
Com a publicação desses livros, o autor quis transmitir uma mensagem de
valor universal: que Jesus, o “Filho do Altíssimo” (1.32), representa o último
capítulo do desenvolvimento da humanidade; e que a sua existência terrena,
manifesta sob a denominação de “Filho do Homem” (6.22), significa que Deus veio
estabelecer o seu Reino entre nós e que nos convida a participar dessa
realidade nova e definitiva (17.20-21).
Desde o prólogo do Evangelho (1.1-4), Lucas revela uma grande
preocupação de referir em detalhes “uma narração coordenada dos fatos que entre
nós se realizaram” (1.1). E mesmo que ele não tenha vivido pessoalmente o
acontecimento de Cristo, trata de proclamá-lo “conforme nos transmitiram os que
desde o princípio foram deles testemunhas oculares” (1.2). Com esse objetivo,
havia-se entregado de antemão a uma “acurada investigação de tudo desde sua
origem” (1.3).
Igualmente, como faria mais tarde ao compor o livro dos Atos dos
Apóstolos, também agora dedica Lucas o seu “primeiro livro” (At 1.1) a um
personagem de destaque chamado Teófilo, acerca de quem não nos chegou maior
informação. Apenas o conhecemos por essas dedicatórias, que, na moldura dos
seus respectivos prólogos (Lc 1.1-4; At 1.1-5), correspondem às formas
literárias usuais entre os escritores gregos de então.
Lucas, certamente, preocupou-se em narrar de maneira inteligente e
ordenada tudo quanto sabia acerca da pessoa e do ministério de Jesus.
Entretanto, não é menos certo que, em sentido estrito, nunca pretendeu escrever
uma biografia, senão um Evangelho. A sua intenção não esteve simplesmente
orientada para dar a conhecer a vida, as características pessoais e a atividade
de Jesus em meio à multiplicidade de situações religiosas, políticas e sociais em
que se desenvolve o drama humano. Lucas, o evangelista, escreve desde a fé e
para a fé, oferecendo com isso um testemunho pessoal de que Jesus é o Messias
que veio a dar cumprimento perfeito ao plano salvador preparado por Deus antes
de todos os tempos.
Características teológicas e literárias
O Evangelho Segundo Lucas (= Lc) ajusta-se, em termos gerais, aos
esquemas de Mateus e de Marcos. Sendo assim, é preciso
acrescentar que Lucas trabalhou e poliu o seu texto com especial esmero. Do
ponto de vista literário, grande parte dos materiais redacionais comuns aos
três Evangelhos sinóticos encontra-se mais depurada no terceiro Evangelho do
que nos dois primeiros. Isso é possível graças ao domínio que Lucas possui do
idioma e a riqueza do vocabulário que maneja. A amplitude dos seus recursos
estilísticos manifesta-se, inclusive, quando, a fim de reproduzir com
fidelidade determinadas formas da fala popular aramaica (sobretudo em discursos
de Jesus), introduz conscientemente semitismos ou palavras gregas que se distanciam
do habitual nível culto dele.
A partir do prólogo, o texto de Lucas pode-se distribuir em cinco
seções:
A primeira seção (1.5—2.52), sem paralelo em Mateus e Marcos,
contém os relatos entrelaçados do nascimento de João Batista e de Jesus. Ocorrem
aqui algumas circunstâncias que os tornam semelhantes: a apresentação de dados
históricos (1.5 e 2.1-5); a aparição do anjo Gabriel a Zacarias e Maria (1.19 e
1.26); as respectivas mensagens de que o anjo é portador (1.11-20 e 1.26-38);
os cânticos de Maria e Zacarias em louvor ao Senhor (1.46-55 e 1.67-79); o
nascimento de João e o de Jesus e a circuncisão de ambos em cumprimento do que
foi estabelecido pela Lei mosaica (1.57-59 e 2.21-24).
Começa a segunda seção (3.1—4.13) situando historicamente (3.1-2) um
conjunto de fatos: a pregação e o encarceramento de João Batista (3.1-20), o
batismo de Jesus (3.21-22) e a tentação no deserto (4.1-13). Lucas, tal qual
Mateus (Mt 1.1-17), insere uma genealogia; mas, em lugar de limitá-la à
ascendência hebraica de Jesus, a faz remontar até Adão (3.23-38), para dar
ênfase ao caráter universal da obra do Senhor.
A terceira seção do Evangelho (4.14—9.50) compreende o ministério
público de Jesus na Galiléia, onde ensinou, pregou, reuniu os seus discípulos,
curou a enfermos e possessos, fez milagres e anunciou que haveria de sofrer,
morrer e ressuscitar. Há aqui textos muito importantes: a parábola do semeador
(8.4-15), a ressurreição da filha de Jairo (8.40-56), a confissão de Pedro
(9.18-20) e a transfiguração do Senhor (9.28-36). Também temos aqui relatos que
Mateus e Marcos não incluem, como a ressurreição do filho da
viúva de Naim (7.11-17) e a visita do Senhor à casa de Simão, o fariseu
(7.36-50).
Na quarta seção (9.51—19.27) agrupam-se numerosas passagens exclusivas deste
terceiro Evangelho. Entre outras, uma série de parábolas muito conhecidas: o
bom samaritano (10.25-37), a figueira estéril (13.6-9), a grande ceia
(14.15-24), o filho pródigo (15.11-32), o rico e Lázaro (16.19-31), a viúva e o
juiz iníquo (18.1-8), o fariseu e o publicano (18.9-14) e as dez minas
(19.11-27).
A quinta seção (19.28—24.53) narra os acontecimentos finais da vida
terrena de Jesus. São os seus últimos dias, que têm Jerusalém por cenário
único. Todos os fatos ocorrem nessa cidade, desde o dia em que o povo recebe em
triunfo o Senhor (19.28-38) até que é preso, processado, crucificado, morto e
sepultado.
Os sofrimentos, a morte e a ressurreição do Senhor (22.47—24.49)
constituem o ponto culminante do relato dos quatro Evangelhos, cada um dos quais
traz alguma informação exclusiva que não se encontra nos demais. No caso de Lucas,
destaca-se como informação própria a aparição de Jesus ressuscitado aos
discípulos no caminho de Emaús (24.13-35).
Leitores, lugar e data da composição
O presente Evangelho foi escrito para cristãos de procedência gentílica.
Desde a Antigüidade tem-se mantido como critério praticamente unânime a
identificação do seu autor com Lucas, o companheiro de Paulo (2Tm 4.11; Fm 24),
a quem este se refere em Cl 4.14 como o “médico amado”. Nenhum outro dado,
porém, em relação ao nosso evangelista foi registrado no Novo Testamento. Assim
ignora-se em que lugar e em que tempo foi redigido o Evangelho. Somente a
título de hipótese têm-se apontado lugares tão diversos como Corinto, Éfeso e
Roma e datas que vão desde o ano 60 até 95.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
[7]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Lc
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