PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

terça-feira, 19 de março de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS "BOAS-NOVAS". MARCOS:


REINO DE DEUS, REINO DOS CÉUS
O Reino
Detalhes
Referências
Anunciado pelos profetas
Is 9.6-7; 11.1-9; Ob 21; Mq 4.6-8
Anunciado por João Batista
Mt 3.1-12; Lc 7.18-29
Exemplificado
Mt 12.25-28; 13.24,31,33,44-45,47,52; 20.1; 22.2; 25.1,14; Lc 13.20-21
Anunciado por Jesus
Sua proclamação
Mt 4.23; Mc 1.14-15
Admoestações
Mt 4.17; 5.1-12; 6.33; 7.21; 18.3; 19.14,23; 21.43; 23.13; 25.34-36; Lc 18.29-30; Jo 3.3-5; 18.36
Obstáculos para o cumprimento do reino
Mt 8.10-12; 19.23-24; Mc 9.42-48
Os discípulos devem proclamá-lo com ações e fé
Mt 6.10-13,33; 10.7; Mc 16.14-18; Lc 10.8-9
Em Atos dos Apóstolos
At 1.3; 8.12; 14.21-22; 19.8; 28.23,31
Nas cartas
Rm 14.17; 1Co 4.20; 6.9-10; 1Ts 2.12; Tg 2.5
Culminância (ao final dos tempos)
Mt 24.1—25.46; Lc 17.20-21; 21.7-36; 22.16,18

[1]

ALGUNS MILAGRES DE YA’SHUA
Milagres
Referências
Sobre a natureza
Acalma a tempestade
Mt 8.23-27
Alimenta uma multidão
Mt 15.32-38
Caminha sobre o mar
Mc 6.48-51
Faz os discípulos terem uma pesca abundante
Lc 5.4-11; Jo 21.1-11
Transforma água em vinho
Jo 2.1-11
Curas
Leprosos
Mt 8.17; Lc 17.11-19
Paralítico
Mt 9.1-8; Jo 5.1-19
Mulher com fluxo de sangue
Mt 9.20-22
Cegos
Mt 9.27-31; 20.29-34; Mc 8.22-26; Jo 9.1-12
Surdo e gago
Mc 7.32-37
Doente de hidropisia
Lc 14.1-6
Expulsão de demônios
Mudo e surdo
Mt 9.32-37; Mc 9.14-29; Lc 11.14
Espírito imundo
Mc 1.21-27; 9.14-29
Endemoninhado de Gadara
Mc 5.1-15
Ressurreições
Ver a tabela Ressurreições no NT
Ver também Bem-aventurança na Concordância Temática.

[2]

A RESSURREIÇÃO DE YA’SHUA
Tema
Referências
Profetizada por Jesus
Mt 16.21; Mc 9.9,31; 10.34; Lc 18.33; Jo 2.19-22
Anunciada pelo anjo
Mt 28.5-7
Sentido cristão
Rm 4.25; 6.4; 1Co 15.4,12-17; Ef 1.20; Cl 2.12; 3.1; 1Ts 4.14-16
Ver também Parábolas na Concordância Temática.

[3]

A ÚLTIMA SEMANA DE YA’SHUA
Acontecimento
Lugar
Dia
Referências*
A entrada triunfal
Jerusalém
Domingo
Mt 21.1-11
Maldição da figueira
Jerusalém
Segunda-feira
Mt 21.18-19
Purificação do templo
Jerusalém
Segunda-feira
Mt 21.12-13
A autoridade de Jesus colocada em dúvida
Jerusalém
Terça-feira
Mt 21.23-27
Ensino de Jesus nos átrios do templo
Jerusalém
Terça-feira
Mt 21.28—23.29
Unção da cabeça de Jesus
Betânia
Terça-feira
Mt 26.6-13
Conspiração contra Jesus
Jerusalém
Quarta-feira
Mt 26.14-16
A última ceia
Jerusalém
Quinta-feira
Mt 26.17-29
Jesus consola os discípulos
Jerusalém
Quinta-feira
Jo 14.1—16.33
Oração sacerdotal de Jesus
Jerusalém
Quinta-feira
Jo 17.1-26
Oração de Jesus no Getsêmani
Jerusalém
Quinta-feira
Mt 26.36-46
Prisão e julgamento de Jesus
Jerusalém
Sexta-feira
Mt 26.47—27.26
Crucificação e morte de Jesus
Gólgota
Sexta-feira
Mt 27.27-56
Jesus é sepultado
Sepulcro em um jardim
Sexta-feira
Mt 27.57-66
* Em cada caso, ver também as passagens paralelas.

[4]

MARCOS

Importância do Evangelho de Marcos

Este Evangelho, o segundo dos livros do Novo Testamento, contém pouco material que não apareça igualmente em Mateus e Lucas. Apenas cinco passagens de Marcos (3.7-12; 4.26-29; 7.32-37; 8.22-26; 14.51-52) e alguns versículos isolados não foram registrados nos outros dois Evangelhos. Por essa razão, durante muito tempo, não se deu a Marcos (= Mc) a importância teológica e literária que realmente tem.

No entanto, desde o séc. XIX, começou a firmar-se a idéia de que o “segundo Evangelho” foi básico na preparação de Mateus e Lucas. E, ao considerar-se assim que Marcos é o documento mais antigo que possuímos sobre a vida e a obra de Jesus, foi despertado um grande interesse por estudá-lo.

Autor

A opinião mais generalizada identifica o autor do nosso Evangelho com João Marcos (ou só João), parente de Barnabé (Cl 4.10) e filho de Maria, a qual morava em Jerusalém, em uma casa que dispunha de um “cenáculo onde se reuniam” os apóstolos (At 1.13; 12.12). Foi colaborador de Paulo (At 12.25; 13.5,13; 15.37,39; 2Tm 4.11; Fm 24) e, talvez, discípulo de Pedro, que na sua primeira carta o menciona como “meu filho Marcos” (1Pe 5.13).

Marcos não é um historiador no sentido que hoje damos ao termo. Antes, é um narrador que conta o que chegou ao seu conhecimento. Escreve em grego, com a rusticidade característica de quem está usando um idioma que não lhe é próprio e, contudo, sabe desenvolver um estilo vivo e vigoroso. Recorre, provavelmente, à memória de coisas ouvidas, mas é capaz de criar no leitor a impressão de encontrar-se ante uma testemunha ocular dos fatos relatados.

Propósito do Evangelho

Marcos não parece preocupado com questões biográficas. Exemplo disso é a ausência na sua obra de uma história do nascimento e da infância de Jesus, da maneira como o fazem Mateus e Lucas. Ademais, em termos gerais e excetuando talvez os caps. da prisão, julgamento, crucificação e ressurreição do Senhor (14—16), os dados cronológicos consignados pelo evangelista não permitem estabelecer com precisão a ordem em que ocorrem os acontecimentos.

O que realmente importa ao evangelista é testificar que à pergunta sobre quem é Jesus a primeira comunidade cristã respondeu com convicção: Jesus é o Filho de Deus. E, fazendo-se eco dessa afirmação de fé, Marcos inicia a sua mensagem enunciando solenemente: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1.1; cf. também 1.11; 3.11; 5.7; 9.7; 14.61; 15.39).

Características teológicas e literárias

Este Evangelho proclama em cada uma das suas páginas que Jesus é a revelação definitiva de Deus, o qual, em seu Filho eterno, se integra na história da humanidade: Jesus, o singelo mestre chegado da Galiléia (1.9), é o Cristo, o Messias a quem desde séculos antigos esperava o povo de Israel (8.29; 9.41; 14.61-62). O evangelista anuncia a presença de Jesus no mundo como o sinal imediato da vinda do reino de Deus (1.14-15; 4.1-34).

A personalidade de Jesus, entretanto, não satisfaz às expectativas judaicas, pois longe de apresentar-se como messias político e militar, o faz como um homem humilde cuja atividade e ensinamentos não correspondiam à imagem triunfante de um libertador nacional.

Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, é também o Filho do Homem. Participa dos sentimentos humanos e é sujeito ao sofrimento e à morte (8.31). Com consciência da sua natureza humana, exige freqüentemente que a sua função messiânica se mantenha em segredo (1.43-44; 5.43; 8.29-30; 9.9,30-31), até que chegue o momento de ser acreditada pelos padecimentos morais e físicos que ele deverá enfrentar (14.35-36; 15.39).

Uma característica típica de Marcos é que dedica mais espaço aos atos que aos discursos de Jesus. Na realidade, só dois desses últimos podem ser considerados como tais: a série de parábolas de 4.1-34 e o sermão escatológico de 13.3-37. Tudo mais são breves intervenções de ensinamento, exortação ou controvérsia. Por outro lado, o evangelista concede à descrição dos atos um espaço mais amplo, inclusive, às vezes, superior ao que Marcos e Lucas dedicam a narrativas paralelas (cf. 5.21-43 com Mt 9.18-26 e Lc 8.40-56; 6.14-29 com Mt 14.1-12; 6.30 com Mt 14.13-21 e Lc 9.10-17).

À medida que progride, o desenvolvimento dramático do segundo Evangelho cresce em intensidade, até alcançar o seu ponto culminante no relato da paixão, crucificação e ressurreição de Jesus. O Senhor anuncia três vezes esses acontecimentos aos seus discípulos: “O Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas... e o entregarão aos gentios; hão de... matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará” (10.33-34; ver 8.31 e 9.31. Cf. Mt 16.21; 17.22-23; 20.18-19 e Lc 9.22; 9.44; 18.32-33). Os discípulos não compreenderam até o último momento que o sacrifício de Jesus Cristo fazia parte do plano de salvação de que Deus o havia incumbido (8.32-38; 16.19-20).

Leitores, tempo e lugar

Com respeito à composição de Marcos, é provável que teve lugar em Roma ou, talvez, na Antioquia da Síria, antes do ano 70, data em que Jerusalém foi destruída. Não há base cronológica que permita datá-la com exatidão, de forma que alguns historiadores a situam entre 65 e 70, isto é, nos anos que seguiram à perseguição de 64, decretada por Nero; outros situam a data em torno do ano 63; e ainda outros a fazem retroceder até a década de 50.

A antiga tradição eclesiástica viu neste Evangelho a influência dos ensinamentos de Pedro, de quem Marcos teria sido discípulo. Em princípio, foi escrito para leitores de origem gentílica, residentes fora da Palestina. Assim o sugere, entre outras peculiaridades, o fato de que o autor acrescenta à tradução grega expressões cujo original aramaico incorpora ao texto com a maior fidelidade (cf. 5.41; 7.11,34; 14.36; 15.22,34).

Estrutura do Evangelho

A estrutura formal de Marcos tem dado lugar a diversas análises e a diferentes possibilidades de dividir o texto. A que mais adiante se oferece toma como base a revelação progressiva que Jesus faz de si mesmo: por um lado, a sua personalidade (cf. 1.7-8,10-11; 4.41; 8.27-29; 9.7), o seu poder frente à natureza, à dor e à morte (cf. 1.30-31,40-42; 2.3-12; 4.37-39; 5.22-42; 6.45-51) e a sua luta contra as forças do mal (cf. 1.24-27; 3.11; 5.15,19; 9.25-27); por outro lado, a índole da sua missão, primeiro como mestre e profeta (cf. 1.37-39; 2.18-28; 3.13-19,23-29; 4.1-34; 9.2—10.45; 13.3-37; 14.61-62) e definitivamente como Senhor e Salvador (16.15-18).

[5]



[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc
séc. século
caps. capítulos
cf. conferir
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mc

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