“SINAIS” NO EVANGELHO
SEGUNDO YOCHANAN |
||
No
Evangelho segundo João são narrados apenas sete milagres, que o autor chama
“sinais”, no sentido de “sinais milagrosos”.
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A palavra
“sinal” aparece, no idioma original, nos textos que indicam a seqüência.
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Acontecimento ou ocasião
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Referências
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Jesus
transforma água em vinho
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Os judeus
pedem sinais (ou seja, provas)
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2.18; 6.30
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Muitos
crêem em Jesus ao ver os sinais (=milagres) que fazia
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2.23; 3.2; 6.2;
7.31; 12.18
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Jesus
reprova os que só crêem vendo sinais
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4.48
|
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Jesus cura
o filho de um oficial do rei
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4.43-54
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Jesus cura
o paralítico de Betesda
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5.1-18
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Jesus dá
de comer a uma multidão
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6.1-15
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Jesus
caminha sobre o mar
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6.16-21
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As pessoas
não entendem os sinais (isto é, o significado dos milagres)
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6.26
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Jesus dá a
visão a um cego de nascença
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9.1-34
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João
Batista não fez sinais
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10.41
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Jesus
ressuscita Lázaro
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11.1-44
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Os
fariseus e os chefes dos sacerdotes reconhecem que Jesus opera muitos sinais
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11.47
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As pessoas
não crêem, apesar dos sinais
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12.37
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Jesus fez
muitos outros sinais
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20.30
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OS “EU SOU” DA BÍBLIA
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Título
|
Referências
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Deus
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Êx 3.14*
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Jesus
|
|||
sem
especificação
|
Jo 8.24*,28,58; 13.19;
18.5-6,8
|
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O Messias
|
Jo 4.25-26
|
||
O pão da
vida
|
Jo 6.35,41,48,51
|
||
A luz do
mundo
|
Jo 8.12; 9.5
|
||
A porta
|
Jo 10.7,9
|
||
O bom
pastor
|
Jo 10.11,14-15
|
||
A
ressurreição e a vida
|
Jo 11.25
|
||
O caminho,
a verdade e a vida
|
Jo 14.6
|
||
A videira
verdadeira
|
Jo 15.1,5
|
||
Jesus
|
At 9.5
|
||
Alfa e
Ômega
|
|||
A Raiz e a
Geração de Davi
|
Ap 22.16
|
||
A
brilhante estrela da manhã
|
Ap 22.16
|
DESCRIÇÃO DE SATANÁS
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Descrição
|
Referências
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|
Acusador
|
Ap 12.10
|
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Adversário
|
1Pe 5.8
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Antiga
serpente
|
Ap 12.9
|
|
Anjo do
abismo
|
Ap 9.11
|
|
Belzebu
|
Mt 10.25
|
|
Belial
|
2Co 6.15*
|
|
O grande
dragão
|
Ap 12.9
|
|
Diabo
|
Mt 4.1; Ap
12.9
|
|
O maligno
|
Mt 13.19; 2Co
6.15
|
|
O deus
deste século
|
2Co 4.4
|
|
Mentiroso
e pai da mentira
|
Jo 8.44
|
|
Maioral
dos demônios
|
Mt 9.34
|
|
Príncipe
da potestade do ar
|
Ef 2.2
|
|
Príncipe
deste mundo
|
Jo 12.31
|
|
Satanás
|
Ap 12.9
|
|
Tentador
|
Mt 4.3
|
|
Ver também
a tabela Deuses falsos na Bíblia e Satanás na Concordância Temática.
|
GRUPOS SOCIAIS NO NT
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Grupos
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Referências
|
|
Israelita
verdadeiro (praticante)
|
Jo 1.47
|
|
Anciãos
|
Mt 15.2; Mc
8.31; At 20.17
|
|
Levitas
|
Lc 10.32; Jo
1.19; At 4.36
|
|
Sacerdotes
|
Mt 2.4; 16.21;
Jo 19.6
|
|
Sumo
sacerdote
|
Mt 26.3,57; At
4.6; 7.1; 23.2-5
|
|
Prosélito
|
Mt 23.15; At
2.10; 6.5; 13.43
|
|
Escribas
|
Mt 2.4; 5.20;
8.19; At 4.5
|
|
Fariseus
|
Mt 3.7; 5.20;
At 23.7-9
|
|
Saduceus
|
Mt 3.7; 16.1,11;
At 5.17; 23.7-8
|
|
Publicanos
(cobradores de impostos)
|
Mt 5.46; 9.10-11;
Lc 5.27; 19.2
|
|
Zelotes
|
Lc 6.15*; At
1.13
|
|
Herodianos
|
Mt 22.16; Mc
3.6; 12.13
|
|
Concílio
(conjunto formado pelo sumo sacerdote, sacerdotes, anciãos e mestres da Lei)
|
Mt 26.59; Mc
14.55; Lc 22.66; At 4.5-6 Ver também Sumo sacerdote, Escriba e
Sinédrio na Concordância Temática
|
|
Pescadores
|
Mt 4.18-19; Lc
5.2
|
|
Lavradores
|
Mt 21.33; Jo
15.1; 2Tm 2.6; Tg 5.7
|
|
Pastores
|
Mt 9.36; Lc
2.8-20; Jo 10.1-16
|
|
Soldados
|
Mt 8.9; Jo
19.24; At 12.4
|
|
Esportistas
|
1Co 9.24-26; 2Tm
2.5
|
|
Meretrizes
|
Mt 21.31-32; 1Co
6.15-16
|
|
Escravos
|
Jo 8.35; 1Co
7.21-22
|
|
O povo
|
Mt 9.36; 14.5;
Mc 10.1; Lc 13.17;
A
|
DIVISÃO DO DIA
|
||||
Nomenclatura
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Horas
|
Referências
|
||
Primeira
vigília
|
18h às 22h
|
Lm 2.19
|
||
Início do
dia; sacrifício da tarde (no AT)
|
18h
|
1Rs 18.36; At
3.1*
|
||
Segunda
vigília (da meia-noite)
|
22h às 2h
|
Jz 7.19; Lc
12.38
|
||
Terceira
vigília (da manhã ou última)
|
2h às 6h
|
Êx 14.24; Lc
12.38
|
||
Sistema
|
Sacrifício
da manhã
|
6h
|
Êx 29.39
|
|
judaico
|
Hora
primeira
|
7h
|
||
Hora
terceira
|
9h
|
Mc 15.25
|
||
Hora sexta
|
12h
|
Mt 27.45; Jo
19.14*
|
||
Hora nona
|
15h
|
Mt 27.45*
|
||
Hora da
oração; sacrifício da tarde (no NT)
|
15h
|
At 3.1*
|
||
Início do
dia
|
0h
|
|||
Terceira
vigília (ou do canto do galo)
|
0h às 3h
|
Mc 13.35; Lc
12.38
|
||
Sistema
|
Quarta
vigília (ou da manhã)
|
3h às 6h
|
Mc 13.35
|
|
romano
|
Dia
(dividido em 12 horas)
|
6h às 18h
|
Jo 11.9
|
|
Primeira
vigília (ou do anoitecer)
|
18h às 21h
|
Mc 13.35
|
||
Segunda
vigília (ou meia-noite)
|
21h à 0h
|
Mc 13.35; Lc
12.38
|
||
Ver também
Dia, Hora e Noite na Concordância Temática.
|
JOÃO
Propósito
João, o autor do quarto Evangelho, manifesta com admirável concisão o
propósito que o move para escrevê-lo. Como que dialogando figuradamente com os
seus futuros leitores, explica-lhes que os sinais milagrosos feitos por Jesus e
recolhidos “neste livro... foram registrados para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”
(20.30-31). Esta é, em resumo, a intenção que guia o evangelista a coligir
também o conjunto de ensinamentos e discursos reveladores da natureza e razão
de ser da atividade desenvolvida por Jesus, o Messias, o Filho unigênito
(1.14), enviado pelo Pai para tirar “o pecado do mundo” (1.29) e para dar vida
eterna a “todo o que nele crê” (3.13-17).
O autor do Evangelho de João (= Jo) apresenta-se, tal qual João
Batista, como uma testemunha viva da revelação de Deus. Ninguém jamais viu a
Deus (1.18), mas agora deu-se a conhecer por intermédio do seu Filho (19.35;
21.24. Cf.
1.6-8,15). Encarnado na realidade humana, o Cristo preexistente e eterno veio
conferir à nossa história um novo sentido, uma categoria que excede a toda a
nossa capacidade de compreensão e raciocínio. Disso, João Batista prestou um
testemunho precursor no começo do ministério público de Jesus. Agora, o faz
João, o evangelista, a partir da perspectiva do Cristo que vive apesar da
morte, do Senhor que, com a sua morte, venceu o mundo (16.33) e que é vida para
todo aquele que o aceita pela fé (11.25-26).
A lembrança do Ressuscitado está sempre presente no coração do autor
deste Evangelho, como, sem dúvida, ela esteve em cada um dos discípulos que
acompanharam o Senhor durante os dias da sua existência terrena (Cf. 2.17,22;
12.16; 14.26; 15.20; 16.4). E o acontecimento da ressurreição é como uma linha
luminosa que percorre o livro de João desde o princípio até o fim e
permite contemplar a figura única e irrepetível do Messias Salvador.
Mais que oferecer uma biografia de Jesus no sentido estrito que hoje
damos à palavra, João pretende introduzir o leitor numa profunda
reflexão acerca da pessoa do Filho de Deus e do mistério da redenção que nele
nos tem sido revelado. Em Cristo manifestou-se o amor de Deus, e, por meio
dele, o crente tem acesso às moradas eternas (14.2,23), isto é, a uma vida de
comunhão com o Pai.
Particularidades do Evangelho
O ponto de partida do quarto evangelista para as suas considerações
sobre o Messias não é o mesmo que o de Mateus, Marcos e Lucas. João
busca outros enfoques, de maneira que, freqüentemente, se refere a situações e
eventos ou inclui palavras, ensinamentos e discursos de Jesus não testificados
pelos sinóticos. Isso permite supor que, provavelmente, João, contando com
alguma fonte de informação própria, tenha podido ampliar determinados dados
conhecidos e transmitidos por aqueles, admitindo-se sobretudo que, de acordo
com o critério mais amplamente aceito, a redação do quarto Evangelho teve lugar
depois da aparição dos outros três, em datas próximas ao final do séc. I.
Um aspecto singular deste Evangelho é o persistente interesse em fixar
os lugares dos acontecimentos. E curiosamente, enquanto Mateus, Marcos e
Lucas dão maior atenção às atividades de Jesus na Galiléia, João
fixa-se de modo especial nos fatos que têm lugar em Jerusalém (mas cf. Jo 2.12;
4.43-54; 6.1; 7.9). Ao mesmo tempo enfatiza que determinadas festas do
calendário judaico parecem marcar os momentos escolhidos pelo Senhor para
entrar na cidade: a Páscoa (2.23; 11.55), a Festa dos Tabernáculos (7.2), a
Festa da Dedicação do Templo (10.22) e, inclusive, uma festa não referida com precisão
(5.1).
Essa relação simultânea de Jesus com Jerusalém e com as festividades
judaicas é um dos elementos de composição que contribuem a dar ao texto deste
Evangelho o seu colorido peculiar. Mas não é o único, pois existem outros
traços igualmente característicos que é necessário ter presentes. Destacamos
entre eles:
(a) A linguagem simbólica (p. ex.: o Verbo: 1.1; a água: 7.37; o
pão: 6.35; a luz: 8.12).
(b) As imagens tiradas do Antigo Testamento (p. ex.: o pastor e as
ovelhas: 10.1-18; cf. Sl 23; a videira e os ramos: 15.1-6; cf. Is 5.1-7).
(c) As referências culturais ou à natureza humana (p. ex.: as bodas em
Caná, a personalidade de Nicodemos, a mulher samaritana, o cego de nascimento).
Autor
Detalhes como os indicados caracterizam o autor como um autêntico judeu,
profundamente religioso e bom conhecedor das tradições e das expectativas do
seu povo; mas um judeu que encontrou em Jesus de Nazaré o Messias esperado, o
Salvador e Senhor, “de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas”
(1.45; 12.34,38-40; 15.25). No entanto, não contamos com muito mais informação
acerca da pessoa deste evangelista. Dir-se-ia, melhor, que o mesmo deseja
ocultar a sua identidade por trás de um anonimato apenas rompido quando se
refere àquele discípulo “a quem ele amava” (13.23; 19.26; 20.2; 21.20), de quem
em 21.24 se diz que “dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu”.
A tradição que atribui o Evangelho ao filho de Zebedeu, a “João, seu irmão” (de
Tiago) (Mc 3.17) remonta ao séc. II.
Conteúdo
No decorrer dos anos têm sido feitos diversos esforços para estabelecer
de algum modo a cronologia dos acontecimentos referidos no quarto Evangelho ou
para agrupar logicamente os seus elementos literários. Como é evidente que o
propósito de João não foi redigir uma crônica, mas criar uma atmosfera de
reflexão que conduza o leitor à fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, a
composição do livro também deve ser considerada desse ponto de vista.
Por outro lado, aquilo que se torna claro num primeiro contato com o
texto é a sua divisão em duas grandes seções. Delas, uma chega até o final do cap. 12
e está centrada no ministério público de Jesus; a outra, que compreende os caps.
13—21, narra o acontecido em Jerusalém durante a última semana da vida terrena
de Jesus, incluindo a sua paixão e morte e a sua ressurreição.
O conjunto de caps. que forma a primeira seção do livro abre-se com um
Prólogo (1.1-18) que, com ressonâncias de Gn 1.1, exalta a encarnação da
Palavra de Deus, eterna e criadora, na pessoa de Jesus, o Cristo. Junto a
outros assuntos, o Evangelho se refere aqui a um total de sete milagres ou
sinais realizados pelo Senhor para manifestar a sua glória e para que os seus
discípulos cressem nele (2.11; 4.48; 5.18; 6.14; 9.35-38; 11.15,40). São os seguintes:
1. A conversão da água em vinho (2.1-11)
2. A cura do filho de um oficial do rei (4.46-54)
3. A cura de um paralítico (5.1-18)
4. A alimentação de uma multidão (6.1-14)
5. Jesus caminha sobre as águas (6.16-21)
6. A cura de um cego de nascença (9.1-12)
7. A ressurreição de Lázaro (11.1-44).
Com respeito a esses atos milagrosos é importante sublinhar o que também
se percebe em primeiro lugar na intenção do evangelista, isto é, o seu
propósito em destacar o sentido profundo desses milagres como manifestações da
atividade messiânica de Jesus. Para dar realce a esse enfoque contribuem os
diálogos e discursos que em diversas ocasiões acompanham o relato dos sinais
(assim em 5.17-47; 6.25-70; 9.35—10.42; 11.7-16,21-27).
A segunda parte do livro mostra Jesus no seu confronto com os poderes
públicos, representados particularmente pelas autoridades religiosas dos
judeus. Encabeça a seção o lavamento dos pés dos discípulos e a predição da
traição de Judas (13.1-30); logo depois há um longo discurso dirigido aos
discípulos (14.1—16.33), concluído com uma oração conhecida como “sacerdotal”
(17.1-26). Os caps. 18 e 19 contêm o relato da prisão, julgamento, morte e
sepultamento de Jesus; e os caps. 20 e 21 são o testemunho que João presta da
ressurreição de Jesus e das diversas aparições do Ressuscitado.
v. versículo
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
AT Antigo
Testamento
NT Novo
Testamento
cf. conferir
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
h
hora(s)
AT
Antigo Testamento
NT
Novo Testamento
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
Cf. conferir
séc. século
p. por
exemplo
cap. capítulo
caps. capítulos
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Jo
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