DESIGNAÇÕES MESSIÂNICAS
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Designação
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Referências
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Cabeça do
corpo
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Cl 1.18
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Cordeiro
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Jo 1.29-36; Ap
5.6
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Cristo, o
Filho do Deus vivo
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Mt 16.16
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Descendente
da mulher
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Gn 3.15
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Noivo
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Jo 3.29
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O que
batiza com o Espírito Santo
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Jo 1.33
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O que dá
testemunho de si mesmo
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Jo 8.18
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O que
havia de vir
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Mt 11.3*
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Emanuel
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Mt 1.23
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Eleito por
Deus
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Lc 9.35
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Estrela de
Jacó, cetro de Israel
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Nm 24.17
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Fiel
testemunha / fiel e verdadeira
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Ap 1.5; 19.11
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Filho
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Mt 2.15
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Filho de
Davi
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Mt 9.27
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Filho de
Deus
|
Lc 1.35
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Filho do
Altíssimo
|
Lc 1.32
|
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Filho do
Deus Bendito
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Mc 14.61
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Filho do
Homem
|
Mt 24.27
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Filho do
Pai
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2Jo 3
|
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Imagem do
Deus invisível
|
Cl 1.15
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Messias,
Cristo, Ungido
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Mt 22.41-46; Lc
2.26; Jo 1.41; 4.25; 7.25-27; 9.22; Hb 1.9
|
|
Mestre e
Filho de Deus
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Jo 1.49
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Mistério e
esperança do ser humano
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Cl 1.27
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Pastor /
Bom Pastor
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Mt 26.31; Jo
10.1-21
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Paz
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Ef 2.14
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Pedra
espiritual
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1Co 10.4
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Plenitude
da Divindade
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Cl 2.9
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Primícia
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1Co 15.20
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Primogênito
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Cl 1.15; Hb
1.6
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Príncipe
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Dn 9.25; At
5.31
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Príncipe
da Paz
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Is 9.6
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Profeta
|
Dt 18.18; Jo
1.21; At 7.37
|
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Redentor,
Libertador
|
Is 59.20; Rm
11.26-27
|
|
Rei
|
Zc 9.9; Mt
21.5; 25.34
|
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Santo
|
Lc 1.35
|
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Santo de
Deus
|
Jo 6.69
|
|
Santo e
Justo
|
At 3.14
|
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Salvador
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Lc 2.11; Jo
4.42; 1Jo 4.14
|
|
Senhor
|
Lc 1.43; Fp
2.11; Cl 3.24
|
|
Servo
|
Is 42; 49;
50.4-11; 52.13—53.12
|
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Sumo
sacerdote
|
Hb 6.20; 9.11
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Verbo
|
Jo 1.1*
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Vida
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Cl 3.3-4
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|
Ver também
a tabela Os “eu sou” da Bíblia.
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SERMÕES FAMOSOS DE YA’SHUA
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Sermão
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Referências
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Sermão do
Monte
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Mt 5.1—7.29
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Comissão
dos apóstolos
|
Mt 10.1—11.1
|
|
Sermão em
parábolas
|
Mt 13.1-52; Mc
4.1-24
|
|
A vida da
comunidade
|
Mt 18.1-35
|
|
Sobre os
fariseus e mestres da Lei
|
Mt 23.1-39
|
|
Sobre o
fim dos tempos
|
Mt 24.1—25.46
|
|
Sermão na
planura
|
Lc 6.17-49
|
|
Vários
ensinamentos
|
Lc 15.1—17.10; 17.20—18.14
|
|
O pão da
vida
|
Jo 6.22-59
|
|
A água
viva
|
Jo 7.37-44
|
|
Sermão na
Festa dos Tabernáculos
|
Jo 8.12-52
|
|
O bom
pastor
|
Jo 10.1-18
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|
Depois da
última ceia
|
Jo 13.12-20,31-35; 14.1—16.33
|
|
Ver também
Parábolas na Concordância Temática.
|
O PERDÃO
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||
Temas
|
Referências
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|
Deus nos
perdoa
|
Êx 34.7,9; Lv 24.15; Sl 32.1; 51.1-2; Is 1.18; Mt 6.12; Mc 1.4; Lc 1.77; At 2.38; 13.38-39*
|
|
Dia da
Expiação
|
Lv 16
|
|
Jesus
perdoa pecados
|
Mt 9.1-8*; Lc
7.36-50
|
|
Jesus
morre para obter o perdão de nossos pecados
|
Mt 26.28; Ef
1.7; Hb 10.12-18
|
|
Oração e
perdão de pecados
|
Tg 5.15-16; 1Jo
5.16
|
|
O pecado
imperdoável
|
Mc 3.29-30*
|
|
Jesus
confia a seus discípulos a missão de perdoar
|
Jo 20.21-23
|
|
Ver também
Perdão, Perdoar na Concordância Temática.
|
MONTES DA BÍBLIA
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||
Monte
|
Referências
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|
Carmelo
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1Rs 18.19*-20,42; 2Rs
2.25; Jr 46.18
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|
Do sermão
de Jesus
|
Mt 5.1; 8.1
|
|
Da
transfiguração
|
Mt 17.1
|
|
Da
tentação
|
Mt 4.8
|
|
Das
Oliveiras
|
Mt 21.1*; 24.3;
26.30; Jo 8.1;
At 1.12; ver também Getsêmani na Concordância
Temática
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Ebal
|
Dt 11.29; 27.4,13;
Js 8.30,33
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Gerizim
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Dt 11.29; 27.12;
Js 8.33; Jz 9.7
|
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Gilboa
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1Sm 31.1; 2Sm
1.6
|
|
Gólgota
|
Mt 27.33; Jo
19.17
|
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Hermom
|
Js 12.1; 13.5,11;
Sl 133.3
|
|
Horebe
|
Êx 3.1*; Dt
1.6; 4.15
|
|
Moriá
|
Gn 22.2; 2Cr
3.1
|
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Seir
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Gn 14.6; 36.8-9;
Dt 1.2; Js 15.10
|
|
Sinai
|
Êx 3.1*; 19.10-23;
24.16; At 7.30,38;
Gl 4.24-25
|
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Sião
|
Sl 2.6*; 78.68;
Hb 12.22; Ap 14.1
|
|
Tabor
|
Js 19.22; Jz
4.6,12,14; Sl 89.12; Jr 46.18
|
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Para a
localização de alguns destes montes, ver o Índice de Mapas.
|
MATEUS
Autor e objeto do Evangelho
Com notável unanimidade, a tradição da Igreja tem atribuído desde o séc. II
a composição deste Evangelho a Mateus, o publicano (9.9; 10.3), chamado também
de Levi, filho de Alfeu (Mc 2.14; Lc 5.27), o coletor de impostos a quem Jesus
chamou e uniu ao grupo dos seus discípulos (10.1-4; Mc 3.13-19; Lc 6.13-16).
Tem-se afirmado que Mateus (= Mt) é por excelência o Evangelho da
Igreja. Escrito para instruir acerca de Jesus Cristo o novo povo de Deus,
apresenta-se diante do leitor como um texto de estrutura basicamente didática.
Características teológicas e literárias
É evidente que Mateus está mais interessado em coligir e apresentar na
sua obra o pensamento de Jesus do que em dar-lhe um conteúdo puramente
narrativo. Conseqüência desse enfoque é o fato de que o evangelista nos
transmitiu um quadro enriquecedor da cristologia da Igreja primitiva, quadro
que poderia ser resumido em quatro pontos fundamentais:
(1) Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, é o Messias esperado pelo povo
judeu.
(2) Em Jesus, descendente de Davi (1.6; 20.30-31; 21.9), cumprem-se as
profecias messiânicas do Antigo Testamento.
(3) O povo judeu não chegou a compreender cabalmente a categoria
espiritual nem a profundidade da obra realizada por Jesus em obediência
perfeita à vontade de Deus.
(4) A rejeição de Jesus, o Cristo, por parte do Judaísmo palestino,
projetou a mensagem evangélica ao mundo gentio, revelando desse modo o seu
sentido universal.
Um traço característico deste primeiro Evangelho é a sua contínua
referência ao Antigo Testamento, com o objetivo de demonstrar que as Escrituras
têm o seu pleno cumprimento em Jesus (1.22-23; 2.15,17-18,23; 4.14-16; 8.17;
12.17-21; 13.35; 21.4-5; 27.9-10). Mateus, mais do que Marcos e Lucas,
faz citações abundantes da Lei e dos Profetas (5.17-18; 7.12; 11.13; 22.40) e,
com freqüência, da fé em tradições e práticas religiosas dos judeus vigentes na
época (cf.,
entre outras, 15.2; 23.5,16-23).
Mateus também nos apresenta Jesus como o intérprete infalível das Escrituras.
Ele é o Mestre sem igual, que a partir da verdade e da autenticidade descobre a
falsidade de certas atitudes humanas aparentemente piedosas, mas, na realidade,
cheias de avidez para receber o aplauso público (6.1). Recordemos a crítica de
Jesus quanto a dar esmolas a toque de trombeta (6.2-4), a respeito da vaidosa
ostentação das orações feitas nos cantos das praças (6.5-8; 23.14) e a
hipocrisia dos jejuns praticados com o propósito primordial de impressionar o
povo (6.16-18).
Especialmente interessante é o tratamento que Mateus dá ao aspecto
pedagógico da atividade de Jesus. Enquanto Marcos e Lucas
associam as palavras do Senhor à ocasião em que foram pronunciadas, Mateus
as dispõe de modo ordenado. Freqüentemente as reúne em amplas unidades
discursivas, compostas com o objetivo de ajudar os crentes a aprendê-las de
memória. Cinco delas, muito conhecidas, destacam-se pela sua extensão:
O sermão do monte 5.3—7.27
O apostolado cristão 10.5-42
O reino dos céus 13.3-52
A vida da comunidade cristã 18.3-35
O final dos tempos 24.4—25.46
Estes sermões ou discursos aparecem no Evangelho precedidos e seguidos
por determinadas fórmulas literárias que servem de marco dramático a cada
composição (5.1-2 e 7.28-29; 10.5 e 11.1; 13.3 e 13.53; 18.1 e 19.1; 24.3 e
26.1). Por outro lado, não são estes os únicos discursos. Mateus contém
muitos outros ensinamentos e exortações de Jesus aos seus discípulos
(p. ex.,
8.20-22; 11.7-19,27-30; 12.48-50; 16.24-28; 22.37-40), assim como admoestações
dirigidas a escribas e fariseus (22.18-21; 23.1-36) ou, inclusive, a Jerusalém
(23.37-38) e a algumas cidades da Galiléia (11.20-24).
O tema predominante na pregação do Senhor é o
Reino de Deus (9.35), geralmente designado neste Evangelho como “reino dos
céus” e focalizado na sua dupla realidade, presente (4.17; 12.28) e futura
(16.28). A proclamação da proximidade do Reino é também o anúncio de que Jesus
encarrega os seus discípulos (10.7), aos quais, depois de ressuscitado,
prometeu a sua permanência duradoura no meio deles: “E eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século” (28.20).
Mateus escreve a sua obra seguindo, em linhas
gerais, o esquema de Marcos, mesmo quando a cada passo põe o seu selo
pessoal nos textos que redige. Quanto aos materiais narrativos utilizados, se
bem que muitos sejam comuns a Marcos e Lucas, há cerca de um
quarto que Mateus emprega de maneira exclusiva.
Os relatos de Mateus, mais concisos que
os de Marcos, apresentam um rigoroso e belo estilo e mantêm certo tom
cerimonial que induz a pensar num escritor de formação rabínica. Para isso
contribui a presença no texto de não escassos elementos literários que são
tipicamente hebraicos.
Língua, tempo e lugar de composição
Este Evangelho, como todos os livros do Novo
Testamento, chegou a nós em língua grega. Desde os primeiros séculos da vida da
Igreja, vem-se discutindo a possibilidade de que fora redigido inicialmente em
aramaico e traduzido mais tarde para o grego; mas não há nenhuma fundamentação
histórica de ter sido assim. O certo é que o texto grego de Mateus é o único
que se conhece. No entanto, devido aos abundantes idiotismos semíticos que há
no texto, o seu autor deve ter sido um judeu cristão que escreveu para leitores
igualmente de origem judaica, mas de fala grega.
Com respeito ao lugar e tempo da composição do
Evangelho, não é possível fixá-los com exatidão. Muitos pensam que pode ter
sido escrito em terras da Síria, talvez em Antioquia, depois que os exércitos
romanos destruíram Jerusalém no ano 70.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
séc. século
cf. conferir
p. por
exemplo
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Mt
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