PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

1 YOCHANAN


CARTA GERAL/CATÓLICA:
(e,
resumo das ‘6ª e 7ª’ cartas – sendo 2 e 3Jo!).

PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: O apóstolo João.
Propósito: Alertar sobre
os falsos mestres que ensinavam que o Mashiach não tinha verdadeiramente vindo
em carne e incentivar um estilo de vida apropriado para os seguidores do
Mashiach encarnado.
Data: 85-95 d.C.
Verdades fundamentais:
Receber a salvação do
’Elo(rr)hím(i) – Yahu resulta numa vida reta e especialmente em amor pelos
companheiros messiânicos.
YahuShúa era totalmente humano.
Muitos que dizem
seguir o Mashiach não são verdadeiros seguidores.
Os messiânicos devem estar prontos para se auto-examinarem para ver se sua fé em O
MASHIACH é verdadeira.
A plena certeza salvação
é própria daqueles cuja vida evidencia que eles estão realmente vivendo para o
Mashiach.


Propósito e características
Em termos gerais, 1 João foi escrita para
transmitir os frutos dos trabalhos de uma vida para a próxima geração. Além
disso, o propósito específico de 1 João era advertir e instruir seus leitores
contra o falso ensino que negava que Yahushúa o Mashiach veio em carne (4,2-3).
No início da história messiânica houve várias formas desse ensino, geralmente
conhecido como “DOCETISMO”. Alguns docetistas acreditavam que o Mashiach o
Salvador era um espírito divino que começou a habitar no homem “Yeshua”
de Nazaré no seu batismo, mas que o deixou exatamente antes da CRUCIFICAÇÃO.
Outros defendiam que YahuShúa era somente um espírito que parecia ser
humano e que passou pelas experiências humanas (p. ex., sofrimento e morte).
Entre esses dois extremos, existia um grande número de visões adicionais. (Viram
a diferença entre: “Ye”. E “Ya”! Yah – é o Nome do Pai! Ye seria o Nome do filho! Mas, se, só um Nome é que SALVA –
At 4,12! E, conforme Fp 2,9-11 – o Filho recebe o NOME do Pai
= Yah! O Nome do Filho: “YahuShúa”! Ok.). Grifo meu.
Alguns estudiosos acham
que esse falso ensino pode ser identificado mais precisamente como uma
variedade do gnosticismo, uma atitude religiosa que relacionava a salvação com
uma experiência de revelação individual, esotérica – ou mais precisamente com o
ensinamento do professor Cerinto. É certo que Cerinto foi identificado pelos
escritores posteriores tanto como gnóstico como docetista, mas em 1 João há
pouco para ligar o falso ensino com as idéias especificas atribuídas a Cerinto;
na verdade, há pouco para identificar o falso ensino como gnóstico. Além do
fato de que João estava direcionando os seus comentários contra o docetismo,
poucos detalhes sobre a controvérsia são evidentes.
Seria mais apropriado descrever
1 João como o “testamento” de João. Ela contém os três elementos-chave de um
testamento: revisão da vida do testador, exortação ética e prognósticos e
advertências sobre o futuro (cf. 1Sm 12; At 20,18-35). A revisão que João faz
da sua vida enfatiza a sua fidelidade ao seu chamado apostólico (At 20,20-21;
1Jo 1,1-3), e o uso distintivo do tempo presente liga o ato de escrever esse
próprio livro à revisão do seu ministério (1Jo 1,4). Às exortações de João
incluem o conselho para servir ao verdadeiro ELORRÍM – COM NOME: YAHU! E fugir da idolatria. (1Sm 12,14-15; 1Jo 2,3-5) – especialmente à
luz do exemplo de Yahushúa (1Jo 2,6). João realçou a confissão de pecado e as
bênçãos resultantes (1Sm 12,10-11; 1Jo 1,9).


Circunstâncias da composição. As epístolas joaninas, ao menos as duas
primeiras, praticamente não contêm detalhes sobre as circunstâncias de sua
composição nem sobre a pessoa do autor. Mas o exame do próprio texto permite
conhecer com suficiente certeza a situação em que se encontravam seus destinatários
e as razões que levaram o autor a lhes escrever.
Do tom polêmico de
várias passagens pode-se deduzir que as comunidades às quais as cartas são
dirigidas atravessavam grave crise. A difusão de doutrinas incompatíveis com a
revelação messiânica (“OS
SEGUIDORES DO MESSIAS”) ameaçava
comprometer a pureza da fé. Quais eram os pregadores deste ensinamento? São
chamados de ANTICHRISTÓS (1 Jo 2,18.22; 4,3; 2Jo 7). Profetas da mentira (1Jo 4,1), mentirosos
(2,22). Sedutores (2Jo 7); são do mundo (1Jo 4,5) e deixam-se guiar pelo
espírito do ERRO (4,6). Outrora
pertenciam à comunidade (2,19; cf. 2Jo 9); agora procuram extraviar os crentes
que permaneceram fiéis (2,26; 3,7), ministrando-lhes uma doutrina que não é a
de MASCHIYAH (2Jo 10).
Em que consistia seu
ERRO? Iludidos por uma mística do tipo gnóstico, pretendiam conhecer a ‘Elo(rr)hím(i)
(1Jo 2,4), ver a ‘Elo(rr)hím(i) (3,6; 3Jo 11), viver em comunhão com ele
(1Jo 2,3), estar na luz (2,9), a despeito de uma doutrina e de uma conduta em
flagrante contradição com a revelação “CRISTÔ. Sobretudo, tinham uma
posição herética em matéria de CRISTOLOGIA: recusavam ver em Yahushúa o
MESSIAS (2,22) e o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) (4,15; 2Jo 7); rejeitavam a
Encarnação (4,2; 2Jo 7) e “dividiam” Yahushúa, uma vez que separavam nele o “Yeshua”
da história do Filho de ‘Elo(rr)hím(i), e negavam que este tivesse vindo
realmente pela água e pelo sangue (1Jo 4,3; 5,6). Seu comportamento moral não
era menos repreensível: por uma tendência já nitidamente gnosticizante, pretendiam
ser isentos de pecado (1,8.10) e não se preocupavam em guardar os mandamentos
(2,4), nomeadamente o do amor fraterno (2,9).
[Bem, vemos: que “um
Elorrím é falado! Ok. Mas qual seu Nome? Pois naquela época e na que
estamos vivendo hoje em dia, muitos “deuses”(elohais) existem....!!! Por
isso mesmo é de suma importância – saber qual o nome do “Elorrím” que
vc. Adora..........???! Para não cair no mesmo erro que João fala – de
“pessoas” que achavam estar com razão e falando em nome de um deus comum.......!!!”.] Grifo meu.
Já faz muito tempo que se procura identificar
concretamente esses doutores da mentira. Pelo testemunho de Irineu, é contra o herege Cerinto que se dirigia o
evangelho de João; poder-se-ia pensar que também as cartas visam ao ensinamento
de Cerinto. De fato, este parece concordar em vários pontos com a doutrina dos
pregadores denunciados pela carta. Cerinto, sempre segundo Irineu, ensinava que
YahuShúa, no seu nascimento, era apenas um homem como os outros: no batismo, o
Maschiyah celeste se teria unido a ele, mas para separar-se no momento da
Paixão (cf. talvez 1Jo 2,22; 5,6). Todavia, outros pontos da doutrina
atribuídos a Cerinto não deixaram vestígio algum nas Epístolas joaninas. Seja
qual for a validade desta identificação histórica, a corrente visada pelas
cartas tem provavelmente certo parentesco com o movimento judaizante
pré-gnóstico, contra o qual, aliás, já reagiam as cartas do cativeiro e as
cartas pastorais, e que desembocaria mais tarde nos grandes sistemas gnósticos
do século II.
A finalidade do autor,
porém, não é combater esses hereges; ele se dirige diretamente aos messiânicos (seguidores do Messias) [sendo: tanto os judeus como os “gentios”].
Quer pô-los de sobreaviso contra as pretensões dos gnósticos, e mostrar-lhes que
são eles, os crentes, que por sua própria fé possuem verdadeiramente a comunhão
com ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu (1Jo 1,3). É igualmente o que diz a conclusão da
primeira carta: “Eu vos escrevi tudo isso para que saibais que tendes a vida
eterna, vós que tendes a fé no “NOME” DO FILHO DE “’Elo(rr)hím(i)” – TAMBÉM COM UM
NOME: “YAHU”! (5,13). Pela mesma razão, o autor repete como um estribilho a
fórmula: “nisto reconhecemos que...” (1Jo 2,3.5; 3,19,24; 4,2.6.13; cf. 3,10;
2Jo 6,7.9; 3Jo 3.12) Ele quer indicar assim qual seja o sinal pelo qual se
reconhecem os VERDADEIROS CRENTES: Esses critérios são a fidelidade à fé messiânica, (os seguidores do
Messias! Não havendo distinção entre: gregos, judeus, romanos ou “GENTIOS”),
[POIS, TODOS SÃO SEGUIDORES DE UM NOME NÃO INVENTADO, QUE É VERDADEIRO E QUE
SEU SIGNIFICADO É “O UNGIDO” PARA TODOS OS POVOS!!!! GRIFO MEU.], ensinada desde o começo (p. ex., 1Jo
2,22-24) e a observância dos mandamentos, especialmente o do amor fraternal (p.
ex., 2,3-6.9-11).


Autor. As três cartas são, quase certamente, do mesmo autor. Crise idêntica se
reflete nas duas primeiras e mesmo, indiretamente, na terceira. Pelo
pensamento, vocabulário e estilo, as três cartas assemelham-se de tal modo que
só dificilmente se pode atribuí-las a autores diferentes. Eis algumas dessas
fórmulas características: “Muitos sedutores (ou profetas da mentira)
espalharam-se pelo mundo” (1Jo 4,1; 2Jo 7): “andar na verdade” (2Jo 4; 3Jo 3);
“amar na verdade” (2Jo 1; 3Jo 1; cf. 1Jo 3,18); o mandamento do amor não é um
“mandamento novo”, mas um mandamento “que já temos desde o princípio” (1Jo 2,7;
2Jo 5); “ter o Pai e o Filho” (2Jo 9) ou “ter o Pai também” (1Jo 2,23).
A identificação do autor
cria um problema. Ao contrário de Paulo, em parte alguma ele indica seu nome.
Em 2Jo 1 e 3Jo 1, ele se designa como o “Ancião”: este título não indica o
chefe hierárquico, mas, segundo o costume das Igrejas da Ásia (Pápias, Irineu),
alguém que tivesse pertencido ao grupo dos discípulos de Yahu ou que pelo menos
os tivesse conhecido. Era, pois, alguém que gozava de autoridade considerável,
enquanto testemunha do início da tradição apostólica. Por outro lado, o autor
apresenta a si mesmo como testemunha ocular da vida de Yahushúa (1Jo 1,1-3;
4,14). Estas diversas indicações explicam a opinião tradicional, que reconhece
neste autor o apóstolo João. Quanto à primeira carta, de fato, os testemunhos
antigos são unânimes em atribuir-lha. Não acontece o mesmo com as duas cartas
menores, precisamente por causa do título “o Ancião”: nos séculos III e IV,
alguns ambientes viam neste autor um certo “João, o Presbítero” (o que, de
fato, traduz o Ancião), distinto do apóstolo João. Mas a antiga tradição de
Éfeso conhecia apenas um João, o discípulo de Yahu.


Pano de fundo literário e doutrinal. À primeira vista, influência do AT sobre as
cartas reduz-se a pouca coisa, pois nelas João faz uma única alusão direta a um
texto da Lei (cf. 1Jo 3,12). Entretanto, não faltam as expressões bíblicas:
“fiel e justo” (1Jo 1,9), “conhecer a ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu” (2,3.4.14; etc.),
“vitima de expiação” (3,2; 4,10), “um pecado que conduz à morte” (5,16)
etc. Mas a presença do AT na carta maior deve ser procurada sobretudo no tema
central que desenvolve, o da comunhão com Yahu e do “conhecimento” de Yahu:
segundo mais de uma passagem, “conhecer a Yahu” parece identificar-se com o
conhecimento de Yahu que Jeremias apresentava como sinal distintivo da nova
Aliança (cf. as notas sobre 1Jo 2,3.13.20.27; 3,9; 5,20.21).
Todavia, no plano do
vocabulário, é com o judaísmo palestinense, especialmente com a corrente
representada pelos escritos de Qumran, que o autor tem mais afinidade.
Vocábulos ou expressões com “andar na verdade” (1Jo 1,6), “o espírito da
verdade” (4,6), “a iniqüidade” (3,4), como também o contraste tão fortemente
acentuado entre Yahu e o mundo (4,4-6), a luz e as trevas (1,6-7; 2,9-11), a
verdade e a mentira (2,21.27), se encontram igualmente na Regra de Qumran. O
dualismo joanino não é metafísico e cósmico, como no GNOSTICISMO, e sim moral e
escatológico: pois reside no coração do homem, por certo fraco e pecador, mas
capaz de conversão e, portanto, de união com Yahu. Pela importância acentuada
atribuída ao conhecimento, as cartas, situam-se na corrente do judaísmo
apocalíptico e sapiencial, que se interessava particularmente pela revelação
dos mistérios. Mas essas fórmulas, vindas do judaísmo, são sempre
reinterpretadas pelo autor de modo pessoal, em função da christólogia.
Outra influência, e esta
preponderante, foi particularmente evidenciada pelos estudos recentes. É a da
tradição messiânica primitiva, sobretudo a da catequese
batismal, João remete insistentemente seus leitores a “o que eles ouviram” (1Jo
1,1.3.5; 2,7.18.24; 3,11; 4,3; 2Jo 6), muitas vezes com uma referência
explicita ao “começo”, isto é, à pregação messiânica inicial
(1Jo 1,1; 2,7.13.14.24; 3,11; 2Jo 5,6). Ele espera dos messiânicos que confessem seus pecados (1Jo 1,9) e convida-os a professar sua fé em
Yahushúa, o Filho de Yahu vindo na carne (1Jo 2,2.3; 4,2.15; 2Jo 7): estes são
ainda temas batismais. Entretanto, todos esses temas, judeus ou messiânicos (pois, entendo: “que todos são
seguidores do Messias! Seja: ‘judeu, grego, hebreu, gentio...’, todos são
seguidores de um mesmo ‘Elo(rr)hím(i) que veio em carne e osso e foi ‘UNGIDO’
PARA, DESTA FORMA, NOS SALVAR – O ‘MESSIAS’! Pois, todos somos seus seguidores. E não um termo inventado para separar
dois povos.......”). Grifo meu; são retomados e atualizados pelo autor
para descrever a situação presente dos crentes, no conflito que os opõe ao
mundo.


A primeira epístola.O gênero literário desta epístola é difícil.
Como é desprovida de endereço (destinatários) e de conclusão, e não faz menção
a nome algum, é difícil considera-la como uma simples carta, sequer como carta
dirigida a uma comunidade local (como é a maioria das cartas de Paulo).
Entretanto, o autor chama seus leitores de “meus filhinhos” (cf. 2,1, nota),
recorda-lhes muitas vezes a fé comum e os exorta a lhe permanecer fiéis:
exercia, portanto, sobre eles, uma autoridade religiosa. A carta parece ter
sido dirigida a um grupo de Igrejas ameaçadas pela mesma heresia. Trata-se
provavelmente de Igrejas da província da Ásia, como refere antiga tradição. O
escrito que João lhes envia é uma espécie de carta pastoral destinada a sustenta-las
e iluminá-las no combate pela fé.
A respeito da estrutura
da epístola, as opiniões são divididas. O problema se complica pelo fato de que
nela se encontram poucas partículas de ligação. Mas um fenômeno revelador
permite discernir um plano: é o fato de que o autor volta várias vezes aos
mesmos temas, sempre na mesma ordem. O pensamento se desenvolve seguindo um
movimento em espiral, em torno de um tema central, a nossa comunhão com
‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Encontramo-lo claramente enunciado no prólogo (1,3) e
expresso em termos equivalentes no versículo de conclusão (5,13). O autor quer
comunicar aos messiânicos uma certeza: eles, os crentes, possuem a
vida eterna. Mostra-lhes, em confronto com os hereges, em que condições eles
obtêm esta vida, e com que critérios pode ser reconhecida. Toda a epístola é
uma descrição desses critérios e dessas condições da vida messiânica autêntica, numa série progressiva de quadros paralelos:

Prólogo (1,1-4):
enunciado do tema fundamental.
I. Primeira exposição
dos critérios de nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (1,5 – 2,28).
A comunhão é aqui
considerada como participação na luz de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Critérios desta
comunhão:
1. Andar na luz,
libertos do pecado (1,5 – 2,2).
2. Observar o mandamento
do amor (2,3-11).
3. A fé dos crentes,
perante o mundo e os anticristos (2,12-28).
II. Segunda exposição
dos critérios de nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (2,29 – 4,6).
Desta feita, a comunhão
com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é descrita em termos de filiação. Critérios que
permitem reconhecer os filhos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu:
1. Praticar a justiça e
não pecar (2,29 – 3,10).
2. Praticar a caridade,
a exemplo do Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (3,11-24).
3. O discernimento dos
espíritos, pela fé em Yahushúa o Mashiach (4,1-6).
III. Terceira exposição
dos critérios e condições da nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,7 –
5,12).
O critério negativo, a
renúncia ao pecado, não é mais mencionado. Para os dois critérios positivos, o
amor e a fé, o autor remonta à sua fonte última: o amor, considerado até agora
sob o aspecto parenético (2,3-11) e christológico (3,11-24), é
focalizado desta vez no seu aspecto propriamente divino (cf. 4,7 – 9,16); a fé,
descrita nos dois primeiros ciclos como um comportamento eclesial, a profissão
de fé (cf. 2,22-25; 3,23; 4,2-6), é apresentada agora como uma realidade
teologal, a fé no (NOME DO)
FILHO DE ‘ELO(RR)HÍM(I) YAHU (5,5.10;
cf. 5,13):
1. (A renúncia ao pecado
é omitida neste final da carta).
2. O amor vem de
‘Elo(rr)hím(i) Yahu e se enraíza na fé (4,7,21).
3. A fé no Filho de
‘Elo(rr)hím(i) Yahu, raiz da caridade (5,1-12). Epílogo (5,13-21).
A análise da epístola
permitiria, conforme certos críticos, discernir em sua redação várias camadas
literárias. Alguns procuram mesmo separar um texto primitivo, de proveniência
gnosticizante ou qumraniana, desenvolvimentos parenéticos acrescentados pelo
autor. Mas a diversidade dos estilos não é prova da pluralidade das fontes. O
caráter mais doutrinal de uma ou outra passagem explica-se muito bem pela
influência da catequese batismal. E a própria regularidade da estrutura da
epístola é um indício a favor de sua unidade literária.
Uma passagem, porém, que
outrora deu lugar a uma famosa controvérsia, certamente não é autêntica.
Trata-se de um inciso em 5,6-8, chamado “comma johanneum” (os
vocábulos postos entre parênteses): “Três são os que dão testemunho (no céu: o Pai, o VERBO e o RÚKHA hol –
RODSHUA, e esses são três [Um]; e
são três os que dão testemunho na terra): o Rúkha, a água e o sangue, e esses três
convergem num mesmo testemunho”. Este
texto, reproduzido na Vulgata sixto-clementina, falta em todos os manuscritos
gregos anteriores ao século XV, nas antigas versões e nos melhores manuscritos
da Vulgata. Provavelmente não é mais do que uma glosa marginal introduzia no
texto, no decurso de sua transmissão no Ocidente. {“E, estás, são palavras do autor...!!! Como ficamos então???? Este é
um caso para se pensar muito bem a respeito: DAS COMPILAÇÕES DAS BÍBLIAS
FEITAS POR HOMENS E, SUAS CÓPIAS....!!!!”}. GRIFO MEU. [Depois eu falo demais
em “compilação....?????!!!!!”]. Anselmo.


As duas epístolas menores. À diferença de 1Jo, estes dois pequenos
escritos têm todas as características de verdadeiras epístolas.
A segunda é dirigida “à
Senhora eleita e a seus filhos”, título dado pelo Ancião a uma das Igrejas da
Ásia que dele depende, aliás não-identificada. A fé dos messiânicos, nesta comunidade, está sendo ameaçada pela presença de sedutores que
rejeitam a Encarnação (v. 7) e não permanecem fiéis à doutrina do Mashiach (v.
9). João quer prevenir os crentes contra semelhante ensinamento (vv. 8,10-11): eles,
que possuem o conhecimento da verdade (v. 1), devem também andar na verdade (v.
4) e amar-se uns aos outros (v. 5), vivendo assim na luz do mandamento vindo do
Pai e transmitido na Igreja desde o começo (vv. 4-6). São temas que já se
encontravam desenvolvidos mais longamente na primeira epístola.
A terceira, que
apresenta surpreendentes semelhanças estilísticas com a segunda (comparar 2Jo
1.4.12-13 com 3Jo 1.3.13-15), tem contudo um caráter muito mais pessoal. Ela é
dirigida a certo Gaio, que o Ancião felicita por andar na verdade (v. 3; cf.
2Jo 4). O tom levemente polêmico explica-se por uma crise que explodiu entre os
crentes. O Ancião escrevera antes uma carta à comunidade. Mas Diótrefes,
provavelmente chefe desta Igreja, não reconhece a sua autoridade (v. 9).
O Ancião se vê, portanto, obrigado a dirigir-se agora a Gaio, um dos principais
messiânicos que permaneceram fiéis. Da Igreja onde ele
mesmo residia, o Ancião dirigia um grupo de pregadores itinerantes, encarregados
de dar a conhecer entre os pagãos O NOME DE YAHUSHÚA o Mashiach (v. 7). Sua subsistência era assegurada em toda parte
pelos messiânicos, que assim se mostravam cooperadores da
verdade (v. 8). Mas Diótrefes não quer recebe-los e chega até a expulsar da
Igreja quem quer que lhes preste ajuda (v. 10). O fim desta carta é exortar
Gaio a continuar sua obra de amparo aos missionários.
À primeira vista, este
bilhete tem um caráter pastoral e não contém alusão alguma às doutrinas
heréticas de que falam as duas outras cartas. Entretanto, a oposição feroz de
Diótrefes à obra de evangelização dirigida pelo Ancião, e sua recusa em escutar
a este, característica do espírito do erro (1Jo 4,6), a afirmação do Ancião de que Diótrefes não viu a ELORRÍM Yahu (3Jo 11)
– alusão à pretensão herética de ver a Elohim Yahu (1Jo 3,6; cf. 2,4) -, enfim,
a alegria expressa pelo fato de Gaio andar na verdade (3Jo 3,4),
comportamento que, por outro lado, é posto em contraste com o dos sedutores
(2Jo 4-7), tudo isso faz supor em Diótrefes certo comprometimento com a
heresia.
Nenhum indício
preciso permite dizer com certeza em que ordem as três cartas foram escritas.
Segundo alguns autores, 1Jo seria a última em data. Esta opinião não carece de
verossimilhança: no tempo desta epístola, um grupo de antichrístós já se
separou da comunidade (2,19), o que parece indicar que a heresia se desenvolveu
e se consolidou ainda mais. O modo como o autor fala dá a entender, parece, que
o perigo se generaliza. Depois de se ter dirigido a uma comunidade local, em
2Jo e 3Jo, ele se vê obrigado agora a repisar os mesmos temas numa carta
coletiva, destinada agora às diversas Igrejas da Ásia sob sua autoridade.


Teologia da primeira epístola. Não seria a caso de fazer aqui uma análise da
teologia da epístola, mas de fazer ressaltar seu ensinamento fundamental.
A intenção do autor está claramente expressa no versículo de conclusão: “Tudo
isso vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, vós que tendes fé
no NOME DO FILHO DE ELORRÍM
(Elohim) YAHU” (5,13). {Então, João fala em ‘fé’ no NOME...!!! Ok. E se lhe dão
outro Nome????? Como fica essa história??? Pois toda a epístola manda: andar na
verdade! Se Yahu é VERDADE!!! E, o É com certeza!!! Me respondam: Por que o que
se diz crente – quer andar na ‘MENTIRA’ E FALA QUE TEM FÉ...! No meu ver, está
indo contra tudo e todo o ensinamento da Palavra que é o VERBO – QUE
É A VERDADE! POIS SUAS PALAVRAS SÃO: EM VERDADE, EM VERDADE VOS
DIGO...!!! Quem fala por e pela MENTIRA, e é o
pai da MENTIRA – TODOS NÓS JÁ SABEMOS....ENTÃO SE VOCÊ PELO MENOS NÃO ACREDITA
E NEM TENTA PROCURAR A VERDADE POIS SE ACOMODA NO QUE JÁ ESTÁ AÍ.... ENTÃO PODE
CAIR NESSES VERSÍCULOS: “João 8,44-59” [podendo cair em pecado que não haverá perdão...!!!! Contra o Espírito (Rúkha)]; “Daniel 8,12..”. ENTÃO TODOS QUE TEM OUVIDOS E OLHOS PARA
VEREM E ESCUTAM A VERDADE, NÃO LHES DÊEM AS COSTAS.........!!! ANSELMO
ESTEVAN.}. Na perturbação
causada pelas doutrinas heréticas, João quer dar aos crentes uma certeza: são
eles, e não os profetas da mentira,
que possuem a vida divina. Nos
últimos versículos, esta certeza irrompe como o grito de vitória da fé sobre o
mundo: “Sabemos que todo aquele que NASCEU DE ‘ELO(RR)HÍM YAHU NÃO PECA MAIS...
Sabemos que somos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, mas o mundo inteiro jaz SOB O PODER
DO MALIGNO. Sabemos que o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu... nos deu a INTELIGÊNCIA
para conhecer o VERDADEIRO. E, nós estamos no VERDADEIRO, em seu Filho YAHUSHÚA – MASCHIYAH – O MASHIACH (UNGIDO)”
[5,18-20]. Contra as falsas
pretensões GNÓSTICAS, os messiânicos
devem esforçar-se por desenvolver e
fortalecer em si mesmo esta “gnose” verdadeira que é a certeza da fé. “O
messiânico perfeito não está mais
nas trevas, mas na luz, ele sabe!” (J. Mouroux). {Bem, essas são palavras do autor! Agora minhas palavras: “Não
sejas sábio em si mesmo...!!! Mas, somente procure a Sabedoria que vem do alto....e sejas instruído para todo o sempre!!!”. Pois, faço de 1 e 2 Pedro minhas palavras: Ora, o ‘Elo(rr)hím(i) Yahu de toda a graça, que em Maschiyah (O
Mashiach) vos chamou á sua glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele
mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar! Visto como,
pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida
e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e
mui grandes promessas, para que por elas vos tornei coparticipantes da natureza
divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo,
vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; como a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em
vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso YHVH YahuShúa o Mashiach!}.
O grande tema da carta é a comunhão dos
crentes com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu: ela é “comunhão com o Pai e com seu Filho
YahuShúa o Mashiach” (1,3), mas se manifesta entre os messiânicos (seguidores do Messias) como comunhão entre irmãos (1,3.6). Este
termo – comunhão – não se encontra alhures em João, mas a própria realidade que
ele exprime é descrita através de toda a carta em diversas fórmulas mais ou
menos equivalentes, que procuram evidenciar toda a riqueza desta vida divina: o
crente “é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu” (2,5; cf. 5,20), “permanece em ‘Elo(rr)hím(i)
Yahu” ou “no Filho e no Pai” (2,6.24.27; 3,6), “permanece em ‘Elo(rr)hím(i)
Yahu e ‘Elo(rr)hím(i) Yahu permanece nele” (3,24; 4,15.16); “nasceu de
‘Elo(rr)hím(i) Yahu” (2,29; 3,9; 4,7; 5,1.4); é “filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu”
(3,2.10); “tem o Pai e o Filho” (2,23; 5,12.13; cf 2Jo 9); “tem a vida” (5,12).
É preciso ainda acrescentar a isto a expressão bíblica “CONHECER ‘Elo(rr)hím9i)
YAHU” (2,3.4.14; cf 3,1; 4,6.7.8). Com notável insistência, João frisa o fato
de que esta comunhão divina só se atinge pela e na mediação de Yahushúa, o
Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, a quem as primeiras testemunhas ouviram e
contemplaram (1,1-3). E se podemos “conhecer o VERDADEIRO”, é porque
estamos “em seu Filho YahuShúa O MASHIACH”, pois ele mesmo “é o VERDADEIRO,
é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e a vida eterna” (5,20).
Uma vez que possuem o
conhecimento de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,6-7), os verdadeiros messiânicos descobrem sempre melhor quem é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. João indica três
aspectos sob quais o ministério de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu se manifesta àquele que
crê: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é luz, ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é justo, ‘Elo(rr)hím(i)
Yahu é amor! (Falo em seu único e verdadeiro Nome – YHVH – que significa – “Yahu”. Pois com mais de 30 mil deuses feitos por mãos
humanas. Não confundo de jeito nenhum o ETERNO com esses deuses que de
diferente na escrita só tem o “d” minúsculo. Não para o meu (“ULHIM”)
com Nome pessoal e, também não com títulos... mas com Nome!!! Êx 3,15;
6,3; Ef 4,5; Êx 20,7; At 4,12; Fp 2,9-11; Ap 19,13…!!!!). Grifo meu.
Desde o começo da epístola, João proclama aos messiânicos uma grande
mensagem, cujo sentido pleno ele vai revelar-lhes: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é luz
(1,5). Aqui, como no judaísmo, o vocábulo luz significa revelação. É o tema do
prólogo repetido: em Yahushúa O Mashiach foi-nos revelada a vida eterna, isto
é, a vida do Pai e a vida filial do VERBO “voltado para o Pai” (1,2). A partir
da vinda do Mashiach, esta luz verdadeira da revelação brilha para os homens
(2,8). Ela é doravante para eles a mensagem do amor de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, mas
ao mesmo tempo um convite a viverem também eles no amor. Todos os que
entendem permanecer nesta luz de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu amam seus irmãos (2,10) e
vivem em comunhão uns com os outros (1,7).
Outra perfeição divina é
mencionada por duas vezes: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é justo (1,9; 2,29). Mas o
título é também aplicado duas vezes ao Mashiach (2,1; 3,7), porque é em sua
obra de salvação que se revelou ao mundo a justiça de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Em
cada uma dessas passagens, o atributo divino de justiça é justaposto à noção de
pecado: por sua justiça. ‘Elo(rr)hím(i) Yahu nos salva do pecado, manifestando
assim o amor que ele nos tem (cf. 2,1-2 e 4,10). Por esta revelação da justiça
salvífica de ‘Elo(rr)hím(i), o crente sente-se impelido a praticar também ele a
justiça (2,29; 3,7), a ser puro como também YahuShúa é puro (3,3).
A terceira definição
joanina de Elorrím (Elohim) Yahu é a mais célebre; encontra-se
verdadeiramente no cerne da revelação neotestamentária: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é
amor (4,8.16). Para João, o amor é ao mesmo tempo dom de si e comunhão. Em
‘Elo(rr)hím(i) Yahu, o amor une o Pai e o Filho. Mas este amor divino se revela
e comunica: todo amor vem de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,7). A obra da salvação
realizada pelo Filho, (SÓ PODERIA ESTAR BEM COLOCADA NESTA PALAVRA: AMOR! UM ATO DE AMOR PARA SUA CRIAÇÃO! POIS TINHA O PROPÓSITO DE MOSTRAR AOS “ANJOS” A FORÇA E
O “AMOR DE SUA PALAVRA...!!!! O LOGOS O MASHIACH! QUE JAMAIS PODE LEVAR O NOME
DE SENHOR QUE É BAAL! E NÃO TEM SALVAÇÃO ALGUMA NESSE NOME!”. EFÉSIOS 3,8-10) GRIFO MEU, é vista toda inteira por
João como a grande revelação do amor do Pai (3,16; 4,9-10.16). Nós todos, que
conhecemos esta mensagem na fé, somos chamados, como messiânicos (seguidor do Messias), a deixar que este amor de ‘Elo(rr)hím(i)
Yahu cumpra a sua obra em nós (2,5; 4,12.17.18), amando nossos irmãos (4,20),
mas amando-os pelo que são realmente, filhos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (5,2). Em
virtude desta revelação, toda a vida do crente se torna uma vida “na verdade e
no amor” (2Jo 3). Esta vida de fé e de amor é a condição direta do conhecimento
de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu.
Entretanto, João não se
esquece de que os doutores da mentira também pretendem “conhecer a ‘Elo(rr)hím(i)”.
Esta é a razão por que multiplica as advertências, indicando os critérios da
vida messiânica autêntica. Esses critérios podem-se repartir
em duas séries. Primeiro, critérios de ordem moral: evitar o pecado (3,6); não
amar o mundo (3,15); andar na luz: (1,7); praticar a justiça (2,29; 3,10);
observar os mandamentos (2,3-5; 3,24; 5,2), sobretudo o mandamento do amor
fraterno (2,9-11; 3,10.18-20; 4,13.20; 5,1). Mas também doutrinas: permanecer
no ensinamento ouvido desde o princípio (2,24); escutar os que, na Igreja,
ensinam a verdade (4,6); crer e confessar que YahuShúa é o Mashiach, o Filho de
‘Elo(rr)hím(i) Yahu (2,23; 4,2; 5,1.10). Quanto ao dom do Rúkha hol – RODSHUA
(3,24; 4,13), não se trata propriamente de um critério, mas de uma força
interior que suscita a fé e o amor fraterno.
Quais os frutos desta
autêntica comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e com os irmãos? A ação da palavra
de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e a intensidade da fé tornam o messiânico vitorioso do pecado e do mundo (2,13.14; 4,4; 5,4-5); todo aquele que
vive plenamente sua vida de filho de Deus Yaohu deixa de ser, por assim dizer,
capaz de pecar (3,6.9; 5,18). Sua total submissão à vontade de Deus Yaohu
exclui nele todo temor (4,18), e dá-lhe plena segurança diante do soberano Juiz
(2,28; 3,21; 4,17), e também a certeza de ser atendido na oração (3,21-22;
5,14-15). Eis por que esta comunhão dos crentes torna-se para eles uma fonte de
paz (2Jo 3) e suscita neles a alegria messiânica (1Jo 1,3).


Conclusão. As epístolas joaninas expõem uma síntese da vida messiânica autêntica. Vida de comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, ela realiza com
perfeição a Nova Aliança entre ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e os homens, anunciada pelos
profetas para os tempos da SALVAÇÃO. Esta Aliança é nova, antes de tudo
pela revelação trazida por YahuShúa o Mashiach – a revelação do amor do Pai -,
mas também pela interiorização desta verdade sob a ação do Rúkha. A fé e o amor tornam-se assim a nova lei dos discípulos do Mashiach. Para
fazer com que esta revelação produza ainda melhor todos os seus frutos. João
acentua a necessidade de uma tradição que se refira sem cessar às suas origens;
e também insiste na importância do discernimento dos espíritos, da “unção”
interior (Khrisma) e da experiência de fé dos crentes: são outros tantos pontos
de doutrina que, mais tarde, serão reprisados e amplamente desenvolvidos na
teologia, na espiritualidade e na mística messiânica.
Se estas cartas contêm
um ensinamento sobre a comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, uma moral e uma
teologia mística, elas nos propõem também uma escatologia. Com efeito, não pode
deixar de impressionar-nos a importância que nelas se dá á perspectiva do fim
dos tempos. É “a última hora”, diz João. Nós, messiânicos, estamos numa situação de oposição ao mundo; mas sabemos que este mundo passa; eis por
que somos convidados a firmar em YahuShúa toda a nossa esperança: quando ele
aparecer, então o veremos tal como é... (Cuidado para não ficar no: “Jesus do
Corcovado de pedra ou dos erros da Latinização das línguas para o português com
o ‘Jesus’ no ‘papel’ das Bíblias – e se tornar um pagão.....e, quando ele vier
e se mostrar como realmente é a hora já acabou de fazer a escolha certa....por
isso procure pela verdade em seu nome At 4,12!”). Grifo meu. [Iêsous, Iésus,
Yeshua, Jesus...?????]. Grifo meu.
A atualidade desta
mensagem para o nosso tempo e para todos os tempos é evidente. Hoje como em
outras épocas, a fé está em crise. Os messiânicos querem saber
onde está a verdade da fé, procuram critérios para reconhecer o Rúkha de Elohím Yahu. A esses crentes, na posse do
conhecimento da verdade, João pede simplesmente que permaneçam firmes, na
doutrina do Yahushúa o Mashiach o UNGIDO. E que sejam, por sua vida de amor,
testemunhas de sua fé no Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu.

OBS.: “Quanto ao
termo hebraico: Elohím! (Da transliteração): Dos fonemas iniciados com H, o som
é de um H aspirado, como na palavra Há ‘Shem ou no artigo definido Há. Em ambos
os casos, trata-se de um fonema similar ao do inicial da palavra razão. Já no
término exprime um timbre acentuado como se fosse uma leve menção do “r”. No
meio das palavras ocorre o som de “rr”.
O “i”: Uma menção tão leve da vogal ‘i’ a ponto do fonema dela
confundir-se com a vogal ‘m’!

Então: Elohím = lê-se
“Elorrím”! [‘Elo(rr)hím(i)]. Ok. {‘} este sinal em hebraico designa-se a letra:
“Alef”! Como não temos som ou sinal ortográfico na nossa língua portuguesa e
mesmo porque esse som se perdeu dentro das doutrinas ortodoxas hebraicas... a
mesma é representa por este sinal ok! E, a esse termo o traduziram para:
“Deus”! Mas discordo! Pois Deus vem de derivação de: Zeus – Júpiter um deus ou
Deus Romano pagão.....!!!!! Ok. Por isso, decidi usar o termo: “Elohím”!
Se por acaso aparecer o termo “Deus” – desconsidere na apostila tal título
pagão! Anselmo Estevan.

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