PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

ROMANOS

EPÍSTOLA DE PAULO AOS

ROMANOS



INTRODUÇÃO


Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Apresentar a
mensagem do evangelho de Paulo aos crentes em Roma, e explicar como esse
evangelho corrige as divisões entre os crentes judeus e os crentes gentios.
Data: 55-57 d.C.
Verdades fundamentais:
Judeus e gentios são
pecadores sob o juízo divino.
Judeus e gentios recebem
a justificação somente mediante a fé, à parte das obras.
A santificação, que
conduz à glorificação, ocorre mediante a dependência do Rúkha hol – RODSHUA.
Judeus e gentios exercem
papéis interconectados na História.
Os cristãos
judeus e gentios devem aprender a aplicar o evangelho à vida prática.


Propósito e características
Paulo estava num momento decisivo do seu
ministério na época em que Romanos foi escrita. Ele acreditava que havia
cumprido o seu trabalho no Mediterrâneo oriental (15,17-23), e que era tempo de
se deslocar para o Ocidente e evangelizar a Espanha (15,24). O apóstolo
esperava visitar os cristãos romanos no caminho, realizando assim um
sonho antigo e, talvez, recebendo a ajuda deles como Igreja mantenedora
(15,24). À luz disso, era essencial que ele apresentasse suas credenciais
apostólicas (observe a expressão “meu evangelho” em 2,16; 16,25), para que os
romanos reconhecessem a autenticidade do ministério dele. Paulo deve ter
pensado também que isso era necessário para defender o seu trabalho das falsas
insinuações de boateiros (3,8).



EPÍSTOLAS PAULINAS:
(1ª).

De todos as cartas do
apóstolo Paulo, a Epístola aos Romanos é inegavelmente a mais importante. E
isso, não só por ser a mais extensa. Do ponto de vista doutrinal, é uma das
mais ricas – a ponto ser considerada, muitas vezes, uma carta-tratado – e a
mais notavelmente estruturada. “Esta epístola toda inteira, asseverava Calvino,
é disposta metodicamente”. Historicamente, enfim, nenhuma outra exerceu igual
influência; um teólogo protestante chegou recentemente a dizer (não sem uma
ponta de exagero) que a história da Igreja se confundia com a da interpretação
desta epístola. Não há negar que este texto sempre ocupou um lugar privilegiado
na história da exegese. Foi comentado, quer de forma continuada, quer não, por
Orígenes, João Cristóstomo, Teodoreto, o Ambrosiáster, Pelágio, Agostino,
Abelardo, Tomas de Aquino, etc. Papel sobremaneira decisivo desempenhou
entretanto a sua interpretação em dois momentos da história da Igreja: no
século V, por ocasião da crise pelagiana e das grandes controvérsias sobre a
gratuidade da salvação, e no século XVI , quando dos inícios da Reforma protestante.
Aos olhos de numerosos
historiadores, o comentário à Epístola aos Romanos por Lutero, em 1516, foi o
verdadeiro ponto de partida da Reforma. Foi outrossim explicando a Epístola aos
Romanos, seu primeiro comentário bíblico (publicado somente em 1540), que
Calvino preparou a segunda edição da Instituição da religião cristã (1539) e fixou as principais teses da sua doutrina. Os reformadores
protestantes tinham esta epístola em particular estima. “Ela é na verdade,
assegurava Lutero, o coração e a medula de todos os livros”. Calvino pretendia
igualmente que “todo aquele que chega à sua verdadeira compreensão tem como que
a porta aberta para entrar no tesouro mais secreto da Escritura”. Para Melanchton – cuja obra-mestra, os Loci communes rerum
theologicarum, é de fato uma explicação da Epístola aos Romanos –, esta carta “fornecia
o sumário da doutrina cristã”. A dogmática luterana primitiva
confunde-se pois, na realidade, com uma dogmática da Epístola aos Romanos.
Desde aquele tempo, os
exegetas e teólogos protestantes não cessaram de comentar esta epístola.
Mencionemos em particular o comentário de Karl Barth (1919), cuja influência
foi decisiva para o pensamento teológico contemporâneo. Ao privilegiarem assim
este texto, os teólogos protestantes tenderam, sem dúvida, a certo
“unilateralismo”; o exegeta protestante F. – J. Leenhardt não Hesita em falar
de “desequilíbrio”. Os teólogos católicos, por seu turno, deram ênfase
exagerada ao ensinamento da primeira epístola aos Coríntios.
Por causa deste papel
desempenhado pela Epístola aos Romanos na história da Igreja dos quatro últimos
séculos, é compreensível que os responsáveis pela Bíblia – Tradução Ecumênica
tenham resolvido começar o seu trabalho pela Epístola aos Romanos. A seu ver,
uma versão desta epístola seria um teste; com efeito, eles estavam persuadidos
de que a tradução ecumênica da Bíblia não esbarraria em obstáculos
intransponíveis se a Epístola aos Romanos pudesse ser apresentada em uma versão
aceita por todos. E persuadidos estavam sobretudo do desafio teológico que
estava em jogo neste empreendimento; segundo a feliz expressão do pastor M.
Boegner. “o texto das nossas divisões” devia tornar-se o “texto do nosso
encontro”.


Posição da epístola na vida do Apóstolo. Ao ditar esta carta a Tércio (16,22) Paulo
encontra-se provavelmente em Corinto, em casa de Gaio, que “hospeda a mim e a
toda a Igreja” (16,23, cf. 1Co 14-15). Ele está prestes a partir (alguns pensam
até que já tivesse partido) para Jerusalém (15,25-33), levando o produto da
coleta que organizara na Macedônia e na Acaia em proveito dos “santos de Jerusalém
que estão na pobreza” (15,25-26). Acabara de passar três meses em Corinto (At
20,3) no fim de sua terceira viagem missionária, no decurso da qual escrevera,
alguns meses antes, as epístolas aos Coríntios, aos Gálatas e talvez aos
Filipenses. Acha-se, pois, no fim de um dos períodos mais movimentados de sua
atividade epistolar e teológica.
Caros leitores, quero colocar algo que
acho interessante sobre: “As Escrituras Sagradas” e a “Bíblia como a conhecemos
hoje!”. Bem, o AT faz parte
do povo judeu e foi feito para ele (mas todos nós devemos observá-los para não
cometer os “erros” do passado...! Sendo desta forma, o At já existia em rolos,
pergaminhos etc. bem antes da compilação do NT, que quando começou a existir o
NT era também em “rolos”... mais ou menos isso!). Vamos lá.:
- Cânon (Gr. Kanôn vara de medida, padrão, barra, regra). O termo se acha em Gl
6,16 para “regra”, e, no 2º século, a expressão “regra de fé” (Lat. Regula
fidei) veio a indicar o padrão de verdade revelada, os artigos básicos da fé
que constituem a confissão cristã essencial.
As palavras cânon e canônico que já tinham
sido empregadas por Orígenes (c. de 185 – c. de 254) entraram em uso geral no
século IV com o sentido técnico dos livros que eram recebidos pela igreja como
regra da fé cristã. O último dos livros que pertencia ao cânon do AT foi
escrito vários séculos a.C., mas, para judeus piedosos, a questão do cânon foi
encerrada cerca do fim do 1º século d.C. Muitos estudiosos acreditam que no
Sínodo de Jâmnia (c. de 100 d.C.), uma cidade que tinha sido sede do grande
Sinédrio desde a destruição de Jerusalém em 70 d.C., o conteúdo do AT foi
discutido e, como sugere o – Mixná, o alcance do cânon foi finalmente definido.
Outros estudiosos, no entanto levantam a questão quanto à existência real de
tal sínodo. O núcleo do cânon do NT (os Quatro Evangelhos e as 13 Epístolas de Paulo) veio a ser aceita na igreja c. de 130. Em
certos lugares, no entanto, ainda persistiam dúvidas quanto a certos livros, especialmente Hebreus, Judas, 2 e 3 João e Apocalipse, enquanto certos relatos e coletâneas de
livros incluíam a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas (Pais Apostólicos).
A Carta Pascal de Atanásio em 367 é o testemunho exato mais antigo do cânon
conforme o temos hoje. O cânon foi reconhecido por sínodos em Hipona e Cartago
em fins do 4º século. Não houve, porém, nenhum concílio geral da igreja
primitiva que autorizou o cânon. (v. NDB, I pp.
246-261.).
Dessa forma – se formou a Bíblia que temos hoje em dia! Claro que houve
alterações de textos, parágrafos, etc. dos “rolos, papiros” para a “impressão
em livros – formando a Bíblia...!”.

O Papiro: Até aproximadamente o ano 3000 a.C., escrevia-se sobre tijolos de barro,
peles de animais, folhas de certas plantas, cascas preparadas, etc. Difícil e
custoso, como bem se pode imaginar.
Naquele momento, um
homem industrioso reparou uma planta que vicejava nativa e esplendidamente às
margens do Rio Nilo. Era o papiro (do grego: pápyros, Cyperus papyrus). O
papiro é uma ciperácea [família de plantas monocolitedôneas do porte das
gramíneas, mas de caule cheio e sem nós: junca, carriço, junco] cultivada no
Egito ao longo do Nilo, e cujas hastes são formadas de folhas sobrepostas, que
os antigos egípcios separavam uma das outras, servindo-se delas para escrever,
depois de convenientemente preparadas. Folha de papel feita com papiro.
Manuscrito feito de papiro.
O papiro é uma grande e
bela planta, cuja haste nua, de 2 a 4 metros de altura, da seção triangular até
sua parte superior, cheia de uma medula muito semelhante à do sabugueiro, tem
no alto uma umbela de forma elegante. Esta espécie crescia, antigamente, nas
margens do Nilo, e parece ter quase desaparecido daquela região; encontra-se
ainda na Calábria e na Sicília.
A parte inferior e
carnosa da haste fornecia aos egípcios um alimento utilizado pelos pobres. As
hastes compridas e flexíveis, serviam para o fabrico de objetos diversos. Mas o
principal uso da planta era o fabrico de uma espécie de “papel”. A região
exterior da haste compreende diversas películas concêntricas e muito leves;
separavam-nas, cortando-as em fitas de 20 a 30 centímetros de comprimento por 5
a 6 de largura, e depois colava-se até a borda no sentido longitudinal, um
certo número dessas fitas, de forma que fizessem uma folha. Colavam-se diversas
folhas umas sobre as outras assim preparadas, cruzando as fibras das películas
sucessivas para dar maior solidez ao conjunto. Quando se tinha obtido a
espessura desejada, polia-se o papel e esfregava-se com óleo de cedro,
destinado a torna-lo incorruptível.
O papiro grosseiro ou
leneótico (= de aparência lanosa) era fabricado com as películas mais
exteriores; o papiro sagrado ou hierático (= sagrado), mais fino, obtinha-se
com as películas interiores.
Escrevia-se com tinta
indelével, feita de fuligem. Servia de caneta um talo de junco e, mais tarde,
penas preparadas com fibras de bambu.
O preparo do papiro
atingiu uma técnica elevada. Havia vários tipos de papiro. Os gregos e romanos
distinguiram os seguintes: o hierático ou sagrado, destinado aos documentos
religiosos; o emporético, usado no comércio comum, e certa variedade mais ou
menos para o luxo social, um requinte surgido muito mais tarde que as duas
primeiras, e chamado liviano, em homenagem a Lívia, esposa do imperador Augusto.
Foi da palavra papiro que surgiu a palavra papel (do grego papyrus, do latim
papyrum, do baixo latim: papillum), papier, em francês; paper, em inglês;
Papier, em alemão (pronuncia-se papir, e com P maiúsculo).
A idéia de fabricar uma
matéria própria para receber e fixar a escrita, remonta a épocas remotas. Os
egípcios empregavam para esse fim uma espécie de cana e que chamavam papiro, de
onde vem o nome papel. Além do papiro egípcio, os romanos se serviam do líber
(que deu origem à palavra “livro”) de diferentes árvores, tais como o mogno, o
plátano e a tília.
Todavia, a idéia de
formar uma folha mole e polida pela simples feltragem de fibras vegetais
pertence aos chineses. Em 128 a.C., Tsai Lun, ministro da agricultura,
recomendava a amoreira e o bambu para esse fabrico. Em 751, prisioneiros
chineses, conduzidos a Samarkand, introduziram a sua indústria nesta cidade. Em
794, foi fundada outra fábrica em Bagdá e depois em Damasco. Os árabes
espalharam os novos processos no norte da África, depois na Espanha, onde se
encontra uma fábrica, em 1154 em Jativa. O papel árabe era feito de trapos
(principalmente de linho), triturado entre duas mós. Da África e da Espanha a
indústria do papel espalhou-se pela Itália e França. O fabrico do papel tomou
grande desenvolvimento, na Europa, com o aperfeiçoamento da imprensa.
E, essa imprensa... , é o que por “homens...”
houve “mudanças nas Escrituras Sagradas”. E, o que temos hoje em dia a “Bíblia”
– o Cânon! Anselmo Estevan.
Continuação do texto no mesmo parágrafo: Ele julga tr cumprido a sua tarefa no Oriente
(15,19-20). Doravante, propõe-se levar o Evangelho ao Ocidente. O seu espírito
já se volta para Roma e para a Espanha (15,24). Contudo, está preocupado quanto
ao êxito da viagem a Jerusalém. Pressente as dificuldades que vai encontrar
(15,30-31). Esses temores são confirmados pelos Atos dos Apóstolos: “Agora,
prisioneiro do Rúkha, eis-me a caminho de Jerusalém; não sei qual
há de ser lá a minha sorte, mas em todo caso, o Rúkha hol – RODSHUA me
atesta, de cidade em cidade, que cadeias e tribulações estão lá à minha
espera...” (At 20,22-23).
De acordo com o sistema
cronológico que se adote, a Epístola aos Romanos situar-se-á em 57 ou 58; em
todo caso, no início da primavera, isto é, na época do ano em que recomeçava a
navegação regular, após os meses adversos do inverno.
A autenticidade paulina
desta carta jamais foi posta em dúvida. Somente os dois últimos capítulos
levantam uma questão de crítica literária ante as hesitações da transmissão
manuscrita a seu respeito (cf. cap. 15, nota).


Finalidade e ocasião. Embora sejam bastante conhecidas as
circunstâncias da redação da Epístola aos Romanos, permanece enigmática a
natureza mesma desta carta: estamos em presença de um tratado sob forma
epistolar ou de uma verdadeira carta, escrito circunstancial? Em outros termos,
o apóstolo teria em vista, ao ditar essa epístola, fornecer à igreja de Roma um
ensinamento acerca da verdade evangélica, ou seria o seu intuito primordial
colher algum resultado prático que respondesse às necessidades particulares que
ele sabia existirem nesta Igreja?

a) Um escrito doutrinal.
Até por volta do fim do século XIX, a maioria dos comentadores considerou a
Epístola aos Romanos como uma carta-tratado: para eles, tratava-se de um
escrito doutrinal sob forma de carta aberta. O anúncio da próxima vinda de
Paulo a Roma não passaria para ele de simples pretexto. Aliás, não conhecendo
esta Igreja, não tendo outrossim nenhuma ascendência direta sobre ela, cioso
ademais “de não edificar sobre alicerces assentados por outro” (15,20), Paulo
nem tem necessidade de tratar dos problemas concretos da comunidade, nem de se
meter na polêmica ou na apologia pessoal. Ele só aproveita a ocasião que lhe é
dada de enviar um bilhete à Igreja de Roma, a fim de expor aos romanos e, além
do círculo dos romanos, a todos os crentes, os principais problemas que então
lhe ocupam o pensamento, e tornar a expor serenamente e de modo mais
sistemático a sua mensagem da epístola aos Gálatas.
De fato, a comparação
entre as duas epístolas impõe-se. Tanto numa como na outra, encontram-se temas
básicos da teologia paulina: justificação e salvação, lei mosaica e fé cristã,
valor profético da figura de Abraão etc. Não menos impressionante, entretanto,
é o contraste entre ambos. Se a epístola aos Gálatas dá a impressão de ter sido
escrita sob o império da emoção, a epístola aos Romanos impressiona por seu tom
calmo e didático, seu despojamento, sua elevação de conceitos. É a mesma
mensagem, mas exposta e desenvolvida ampla e serenamente, sem polêmica.
Chegou-se até a descrever a Epístola aos Gálatas como um rio cascateando das
montanhas onde nasce, e a Epístola aos Romanos como o mesmo rio expandindo
majestoso suas águas na planície.
Sem dúvida, Paulo, em
toda a extensão da epistola, dirige-se com veemência a um interlocutor embora
nunca chegue a designa-lo de maneira mais precisa. Basta ler uma tradução
vernácula para se ficar impressionado com o incessante emprego que o apóstolo
faz da interrogação retórica, da interjeição, da exclamação, da frase incidente
ou do parêntese. Em nenhuma outra de suas epístolas ele recorre tanto a
processos oratórios, tais como, por exemplo, as fórmulas “Que diremos, pois?”,
“Ignorais então?”, “Ó homem, que quer que sejas”... Mas precisamente a abundância
dessas fórmulas retóricas prova que o interlocutor de Paulo é apenas um
personagem fictício, segundo os procedimentos da filosofia popular da época.
O caráter mais
intemporal, mais doutrinal desta epístola explica por que quiseram ver aqui uma
espécie de “suma teológica”. Contudo, ela contém demasiadas lacunas para ser
considerada um “sumário da doutrina cristã”, ou mesmo
uma síntese da teologia paulina. A extraordinária diferença, não só de estilo,
mas mesmo de temas, entre a Epístola aos Romanos e as epístolas aos Coríntios,
que entretanto datam do mesmo período, deve com efeito despertar a atenção.
Estas são dominadas por dois assuntos próximos entre si: nelas Paulo defende a
sua autoridade apostólica e combate pela unidade e edificação da Igreja de Corinto.
Na carta aos Romanos, por assim dizer, nunca se trata da Igreja, ao menos
expressamente, a não ser nas recomendações práticas dos últimos capítulos. A
grande instrução coríntia sobre a Eucaristia (1Co 11,17-34) não tem equivalente
algum na Epístola aos Romanos. Se, nas epístolas aos Coríntios, o Rúkha é fonte dos carismas comunitários e dos ministérios instituídos, em Rm
8, ele está na origem da liberdade e da oração pessoais. Entretanto, as
epístolas aos Coríntios não deixam de ter o seu eco na Epístola aos Romanos: em
ambas encontra-se a imagem da Igreja-corpo de Christós (1Co 12,12-27; Rm
12,4-6) e o tema do Christós-segundo Adão (1Co 15; Rm 5).
Se não se pode
considerar a Epístola aos Romanos como síntese do pensamento teológico do
apóstolo, pode-se menos ainda considera-lo o equivalente de uma dogmática cristã
no sentido moderno da palavra; talvez seja possível caracteriza-la como
exposição do que o próprio Paulo chama duas vezes, na epístola, de “o seu
evangelho” (2,16; 16,25), o que ele considera o núcleo da boa nova que ele
enuncia às nações.

b) Um escrito
circunstancial. O caráter intemporal e geral da Epístola aos Romanos não impede
que ela seja “situada historicamente” e que responda aos problemas mais graves
que se punham então à Igreja. Para alguns, o tema da Igreja, a despeito da
ausência deste termo, constitui mesmo o horizonte para o qual convergem as
linhas essenciais do pensamento exposto na epístola. Paulo tem consciência do
perigo que ameaça a Igreja nesse momento da sua história: ela corre o risco de
se dividir em duas comunidades, uma judeu-cristã, herdeira da Sinagoga,
e outra, a dos pagãos convertidos dos quais ele se sabe o
apóstolo, separado da primeira, sem vínculo visível com o passado. As crises
muito recentes que abalaram as Igrejas da Galácia e de Corinto só contribuíram
para convence-lo da gravidade da situação. Ao redigir a sua carta, Paulo está
inseguro quanto ao acolhimento que terá em Jerusalém. Compreende-se pois que
tenha querido, em uma epístola destinada a um amplo círculo de leitores,
sublinhar a unidade da Revelação no Antigo Testamento e no Evangelho, as
promessas infalíveis a Israel e seu papel na história da salvação. A Epístola aos Romanos seria de certo modo o paralelo - no plano doutrinal – do esforço de Paulo –
no plano prático – para organizar uma coleta destinada a prestar socorro às
necessidades da comunidade judeu-cristã e a ressaltar a solidariedade
dos crentes de origem pagã com os da Palestina.
De resto, será verdade,
como geralmente se afirma, que os destinatários imediatos da epístola não lhe
condicionaram nem o fundo , nem a forma? A Epístola aos Romanos constituiria
neste caso uma exceção na obra literária de Paulo, pois todas as suas outras
cartas são escritos circunstanciais, suscitados pelas necessidades concretas da
Igreja à qual se dirige. Assim sendo, não seria lógico perguntar se a Epístola
aos Romanos não se explica também pela situação da Igreja de Roma nos anos
57-58? Muitos autores fizeram pesquisas neste sentido. Entretanto, a situação
exata da Igreja de Roma no momento em que Paulo lhe escreve, a sua estrutura,
as suas tendências nos são por demais desconhecidas para que as explicações
propostas possam ser mais do que uma hipótese de pesquisa. A própria epístola
não nos dá nenhuma indicação explícita. Paulo só menciona como motivo de sua
ida o desejo vivo de “fortalecer” a fé dos cristãos de Roma. Não
recearia ele que os judaizantes propagassem as próprias idéias em Roma, como
tinham feito na Galácia e em Corinto? Não estaria querendo pôr os romanos de
sobreaviso contra as maquinações deles? Tudo isso não é impossível; entretanto
nada na carta nos autoriza a lhe atribuir este objetivo (ver contudo 16,17-26,
mas o tom severo desse trecho contrasta com o tom moderado do resto da carta).
De todas as hipóteses
consideradas, uma entretanto merece nossa atenção. Desde o começo do século
XIX, vários comentadores se têm perguntado se a Carta aos Romanos não teria
tido essencialmente uma finalidade conciliatória. Sabe-se, com efeito, que a
colônia judaica de Roma era muito importante, chegando até a provocar um edito
de expulsão do imperador Cláudio em 41, talvez em conseqüência de perturbações
suscitadas pela pregação do Evangelho de Yaohushua Christós. Sabe-se igualmente
que também os cristãos de origem judaica foram atingidos por essa
medida, em conseqüência da qual Áquila e Prisca, por exemplo, emigraram para
Corinto (At 18,2). O edito, no entanto, foi ab-rogado sem demora, e numerosos
judeus voltaram para Roma. Quando Paulo se pôs a escrever a sua carta. Áquila e
Prisca lá se achavam de novo (16,3). Pode-se perguntar se os cristãos de
origem pagã não tinham tomado uma atitude de certo
menosprezo e superioridade para com os seus irmãos de origem judaica, por
ocasião da volta destes últimos (cf. 11,17-25; 14,3.10; 15,25-27). Não teria a
Igreja de Roma ficado, em conseqüência disso, profundamente dividida, cindida
em dois partidos, um formado de convertidos do paganismo, o outro de
convertidos do judaísmo? Diante de tal situação, Paulo se proporia a fazer com
que uns e outros se aceitassem mutuamente, tomando consciência de sua unidade
fundamental. O ponto alto da carta seria, assim, Rm 15,7: “Acolhei-vos, pois uns aos outros, como o
Christós – O UNGIDO – Yaohushua – vos acolheu, para a glória de Yaohu”. Todos os desenvolvimentos anteriores teriam
como objetivo final esta conclusão prática.
Diversos indícios
conferem a esta hipótese certa verossimilhança. Pôde-se assinalar que o
apóstolo tem constantemente “um olho voltado para os judeu-cristãos, o outro
para os convertidos do paganismo” (Pfleiderer). Com efeito, a carta usa
freqüentemente termos “judeu-grego” e seus paralelos (1,14-16; 2,9.10.25-27;
3,9-29; 4,9-12; 9,23; 10,12; 11,13-25; 15,8ss.) A estranha ausência do endereço
à “Igreja de [‘Elo(rr)Hím(i)] – Yaohu”, que figura como destinatária em todas
as epístolas de Paulo, explica-se facilmente se o apóstolo julga não estar
diante de uma comunidade unida. Enfim, o longo desenvolvimento dos capítulos 9
– 11 sobre o povo de Yaohu e o destino de Israel se legitima plenamente nesta
perspectiva. Recentemente, esta hipótese foi reassumida e apoiada com novos
argumentos. Sendo assim, a Epístola aos Romanos denotaria um caráter
eminentemente “ecumênico” por antecipação. Por mais sedutora que ela seja, esta
interpretação não passa, entretanto, de simples hipótese. De fato, a ausência
de qualquer alusão precisa da parte de Paulo à situação da Igreja de Roma
impede sua confirmação. Mas nem por isso ele deixa de iluminar fortemente esta
carta difícil e enigmática e de conferir-lhe um interesse novo.


Plano da epístola. Nenhum outro texto de Paulo dá a impressão de
ser tão fortemente estruturado e de apresentar um plano tão rigoroso quanto a
Epístola aos Romanos. Entretanto, embora todos os comentadores reconheçam nesta
cara, como aliás na maioria das outras, duas partes bem distintas, uma
doutrinal (1 – 11), a outra exortativa ou parenética (12 – 16), a unanimidade
desaparece, quando se trata de lhe determinar o plano de maneira mais precisa.
Por isso, alguns exegetas chegaram a opinar que ela não apresentava outra
estrutura que a de um diálogo. A Epístola aos Romanos, foi dito, não seria mais
que uma missiva oriunda de um constante dialogus cum Judaeis (diálogo com os
judeus).
No entanto, a maioria
dos comentadores pensa que ela apresenta um plano firme e bem-pensado, à
condição todavia de reconhecer que ela não é totalmente unificada, nem do ponto
de vista do estilo, nem do ponto de vista da seqüência das idéias. Paulo não é
um Cícero nem um Bossuet, e o fluxo retórico do seu ditado não se deixa
enquadrar em parágrafos. Segundo esses comentadores, o apóstolo teria querido
tratar do pecado (1,18 – 3,20), em seguida, da justificação (3,21 – 4,25) e
finalmente da santificação (5 – 8). Nesta hipótese, porém, o fim da epístola
seria uma sucessão de apêndices mais ou menos independentes da parte doutrinal.
Por isso, novos estudos
propuseram outras estruturas, ao que parece mais próximo da intenção central do
apóstolo, e mais conformes à maneira dos profetas do Antigo Testamento, que
procediam menos por desenvolvimento lógico do que por repetições concêntricas.
Eis, a título de exemplo, o resumo de um desses planos recentemente propostos.
Em quatro fases sucessivas, a epístola descreveria a tribulação da humanidade e
a vitória do Evangelho sobre esta tribulação: 1. Tribulação dos pagãos e dos judeus sob a condenação divina (1,18 – 3,20) e justificação, pela
graça de Yaohushua Christós, de todos os que nele crêem (3,21 – 4,25). 2.
Tribulação da humanidade solidária com o primeiro Adão (5,1-14) e salvação da
humanidade pela solidariedade com Yaohushua Christós (5,15 – 6,23; em Rm 5,
ambos os temas da tribulação e da salvação estão intimamente mesclados). 3.
Tribulação da humanidade escrava da lei (7,1-25) e libertação da humanidade
pelo Rúkha (8,1-39). 4. Tribulação de Israel em sua
rejeição de Christós (9,1 - 10,21) e acesso final à salvação do novo Israel
composto de judeus e pagãos (11,1-36). Este plano, evidentemente
hipotético, oferece uma dupla vantagem: põe em evidência o fato de que as
quatro descrições da tribulação e da salvação se exprimem em quatro
terminologias de natureza e origem diferentes: jurídica para a primeira,
sacramental para a segunda, espiritual para a terceira e histórica para a
última. Mostra, além disso, como Rm 9 – 11 se liga organicamente à argumentação
de 1 – 8. Este plano, no entanto, não satisfaz em dois pontos: embora mostre
como Rm 9 – 11 se integra naturalmente na argumentação da epístola, ele não
ressalta que esses capítulos constituem, apesar de tudo, uma parte
relativamente independente do resto e formam até um conjunto por tal modo
unificado que é licito perguntar-se se não foram redigidos à parte e inseridos
ulteriormente neste lugar da epístola. Com efeito, eles não se apresentam como
seqüência necessária de Rm 1 – 8, cujo tema fundamental, enunciado em 1,16-17,
é a justiça nova trazida aos homens por Christós. Por outro lado, este plano
não põe de manifesto o papel de dobradiça exercido pelo cap. 5. Numerosos
comentadores frisaram, de fato, que, a parte do cap. 5, começa a aparecer um
ponto de vista parcialmente novo. Aí a justificação apresenta-se como doravante
pertencente ao passado, e já realizada: os verbos que designam a justificação
estão todos no aoristo (perfeito simples); a fé, ainda mencionada em 5,2, cede
lugar à esperança; o tema da kaukhesis (orgulho, altivez. Glorificação) sofre
igualmente uma transformação e toma doravante uma significação positiva, pois
este “orgulho” não exprime mais do que apoiar-se unicamente em Yaohu. Enfim, o
tema fundamental de 5,11 – 8,39 não é mais o da justificação, mas o da vida; o
batismo inaugura a nossa vida com Christós (cap. 6); o dom e a presença
dinâmica e vivificante do Rúkha
hol – RODSHUA são o sinal da nossa
comunhão com Mashiach glorificado e com a sua vida divina do Ressuscitado (cap.
8).
A organização de Rm 1 –
8 revela, pois, um desenvolvimento progressivo. Se este não se patenteia mais
claramente, é porque o apóstolo, ao ditar um texto difícil, seguiu muitas vezes
várias linhas de argumentos e pensamentos que se entrecruzam. Seja como for, o
interesse da apresentação em quatro grandes conjuntos consiste em mostrar como
Paulo se empenha em anunciar o Evangelho dirigindo-se alternativamente aos cristãos
de origem judaica e aos de origem pagã, exortando-os por fim, no grande parênese
conclusiva (12,1 – 16,27), a viver do amor no concreto cotidiano: que,
renunciando a toda pretensão, esses cristãos procurem o bem dos outros e
busquem evitar tudo o que possa ameaçar a solidariedade entre eles e com todos
os homens. É assim que, nos dias deste mundo, eles anunciarão e esboçarão a
consumação da história (13,11-14). A quinta parte da carta, nesta perspectiva,
articula-se organicamente com as quatro primeiras.


Teologia da epístola. Como já foi dito, embora a Epístola aos
Romanos não trate de todos os temas da teologia paulina, os que ela aborda têm
uma profundidade, uma clareza e uma força impares. Em nenhuma outra parte, o
apóstolo fala tão soberanamente do poder da graça, da maldição do pecado, da
justificação pela fé, da morte e da vida com o Mashiach ressuscitado, da ação
do Rúkha... Não há como relatar aqui de forma
sintética a riqueza de um pensamento cujo rigor em nada se enfraquece ao
matizar-se e cuja sutileza não lhe diminui o vigor. As notas, particularmente
abundantes para esta epístola, farão com que o leitor se depare com todos os
grandes temas do apóstolo no próprio lugar onde estes surgem no texto: é uma
espécie de léxico do vocabulário Paulino que se encontrará no rodapé das
páginas da nossa edição, sempre relacionado com o andamento do pensamento
apostólico.
Digamos que foi
particularmente precioso para nós Remanescentes (grifo meu), descobrir passo a passo
às riquezas da mensagem apostólica. Encontramo-nos unidos numa mesma paixão por
compreender e numa mesma vontade de receber, para dela viver hoje, uma das
linhas mestras da mensagem originária que, graças ao apóstolo, conquistou a
totalidade da bacia mediterrânea. Escutando com gratidão a voz dos
grandes intérpretes da epístola ao longo dos séculos e recolhendo as riquezas
das nossas respectivas tradições, saboreamos como graça à bênção o privilégio
de poder traduzir e anotar em comum, em profunda unidade de espírito, este
texto, que, no passado, foi ocasião de tantas controvérsias. A equipe ecumênica
responsável por esta nova versão, que foi o teste da possibilidade de levar a
bom termo a Bíblia – Tradução Ecumênica, e todos os que a estimularam e
apoiaram em seu esforço, desejam que os leitores – notadamente os grupos ecumênicos
– participem da alegria e do proveito que ela desfrutou em seu trabalho. São os
meus votos também... Anselmo Estevan..



Ok. Consegui o que
tanto queria. Todos já sabem que o termo cristão é errado pois, quer
dizer: Seguidor de Cristo. Mas, como essa palavra foi transliterada
erroneamente para a língua portuguesa (pois o correto é Christós – O UNGIDO),
então consegui uma tradução correta do termo cristão. De agora em diante quando aparecer este
termo, vou troca-lo pela tradução correta.:

Tal-mid (fem, tal-mi-dah; pl. tam-mi-dim). Discípulo, aluno. O relacionamento entre o
talmid e o rabino era muito próximo; o talmid não aprendia com o rabino apenas
fatos, processos de raciocínio e como realizar práticas religiosas; deveria
considera-lo exemplo a ser imitado na conduta e no caráter (v. Mt 10,24.25; Lc
6,40; Jo 13,13-15; 1Co 11,1). O reino, por sua vez, era considerado responsável
pelos talmidim (Mt 12,2; Lc 19,39; Yn 17,12) (Mt 5,1+). Veja que como não temos
a letra “J”, “Jo” fica como “Yn”. Legal né. Agora vamos ao texto de Atos 1,26
da Bíblia Judaica Completa, para ver como fica esse versículo na língua
original:

Atos 11,26 e, quando o
encontrou, levou-o a Antioquia. Eles se reuniram com a congregação local
durante um ano e ensinaram a um número considerável de pessoas. Foi também em
Antioquia que os talmidim foram
chamados “messiânicos”
PELA PRIMEIRA VEZ.

Então quando aparecer o
termo cristão, vai ser trocado pelo termo correto – messiânicos – Que
quer dizer – “seguidores de Christós – (Messias) – Mashiach”.


Ma-shi-ach (Messias, Christós). Literalmente, “O UNGIDO”. Em português, é
transliterado em “Messias”. Equivalente ao termo grego Christós, que também
significa “ungido”. No Tanakh, reis e Kahamim eram ordenados ao serem ungidos
com azeite (Sh’mot [Êx] 30,30; Sh’mu’el Alef [1Sm] 15,1; Tehillim [Sl] 133). O
Novo Testamento Judaico usa Mashiach para verter as ocorrências da
transliteração grega messias, que aparecem apenas duas vezes em todo o texto no
NT (Yn 1,41; 4,25), e em quatro passagens dramáticas para verter christós
(Mt 16,16; Mc 8,29; 14,61; Lc 9,20). Anselmo Estevan. (P.S. Yn – Yochanan = João – na
transliteração para o português!).

A B’rit Hadashah e Yeshua. Na continuação dessa crônica, os livros da Nova Aliança proclamam que o
Messias de Yisra’el, profetizado no Tanakh, é Yeshua, uma pessoa histórica e
real que, como outras, nasceu, viveu e morreu. Entretanto, diferentemente das
demais, ele não teve pai humano e nasceu de uma virgem chamada Miryan (Maria).
Também, de modo diverso das outras pessoas, ele não morreu porque sua vida
simplesmente chegou ao fim ou por causa de pecados pessoais (ele nunca pecou),
mas com o objetivo de salvar-nos de nossos pecados. Além disso, ele ressuscitou
dos mortos, encontra-se vivo agora “à direita de Yaohu”, e virá pela segunda
vez para governar como o Rei de Yisra’el e trazer paz ao mundo todo. Ao
explicar a característica exclusiva de sua qualificação para ser o sacrifício
final pelos pecados, a B’rit Hadashah o denomina Filho do Homem e Filho de
Yaohu. A primeira expressão, retirada do Tanakh, significa que ele é o homem
ideal e perfeito, sem pecado, “um cordeiro sem culpa”. Pelo fato de não ter a
obrigação de entregar a própria vida por causa de seus pecados, ele é “O
cordeiro de Yaohu. Aquele que tira o pecado do mundo!” A segunda expressão,
aludida no Tanakh, significa que “nele habita, corporalmente, a plenitude do
que Yaohu é”, de forma que somente ele é capaz de expressar o amor divino pela
humanidade. [Então: “E virá com o
Nome simples de ‘Jesus’ – ‘Yeshua’? Nunca!” Pois se Ele é tudo isso que foi
relacionado acima, e Ele é {‘Elo(rr)Hím(i}] – então seu nome é: YAOHUSHUA!].
{Simplesmente (Yeshua), foi a “versão” que foi copiada de outras versões com
este nome...!!}.Grifo meu.
B’reshit [Gn] 1,26
– 2,25.
B’reshit [Gn] 3,1-19.
M’lakhim Alef [1Rs] 8,46; Kohelet
[Ec]7,20; Romanos 3,23.
B’reshit [Gn] 2,17; 5,5; Romanos
6,23.
B’reshit [Gn] 3,22-24; Yesha’yahu
[Is] 59,1.2.
B’reshit [Gn] 12,1-3; Yesha’yahu
[Is] 49,6.
Tehillim [Sl]
110,1; Atos 7,56 e por toda a carta endereçada aos judeus messiânicos [Hb].
Dani’el [Dn] 7,13.

A palavra Tanakh é um acrônimo composto das iniciais das três
principais divisões da Bíblia hebraica: Torah (a “Lei”,
Pentateuco), Nevi’im (Profetas) e K’tuvim (Escritos).

B’rit. Aliança, contrato. As alianças bíblicas mais significativas foram às
estabelecidas por Yaohu com Noach (B’reshit 9), Avraham (B’reshit [Gn]
17), Mosheh (Sh’mot [Êx] 19 – 24), David (Sh’um’el Bet [2Sm] 7), e Yaohushua
(Yirmeyahu [Jr] 31; Mt 26,28+). A primeira foi estabelecida com toda a
humanidade; as três seguintes relacionavam-se especificamente ao povo judeu; e a última, apesar de ter sido feita com o povo judeu, conduz toda a
humanidade ao relacionamento com todas as alianças.

B’rit Ha – da – shah. Nova aliança, novo testamento. O termo é
usado na introdução, mas não no coro do texto do Novo Testamento Judaico.
(Entretanto, a nova aliança é mencionada em Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Co
11,25; Gl 4,25; e por todo o texto de Jm 7,22 – 10,31, bem como no tanakh em
Yirmeyahu [Jr] 31,30-33{31-34}).
Anselmo
Estevan.

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