PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

GÁLATAS

EPÍSTOLA DE PAULO AOS

GÁLATAS



INTRODUÇÃO


Visão geral
Autor: O apostolo Paulo.
Propósito: Auxiliar os messiânicos da Galácia a resistir aos falsos mestres que pregavam que só era salvo
quem acrescentava à fé em Maschiyah o mérito humano da obediência à lei.
Data: 49-55 d.C.
Verdades fundamentais:
A justificação diante de
Yaohu ocorre exclusivamente pela fé.
A santificação na vida
diária é operada pela fé, por meio do poder do Rúkha.
Podemos confiar na
mensagem de Paulo, de que a salvação é pela fé e não depende das obras.
O evangelho da salvação
pela fé é ensinado ao longo de toda a Escritura.
O legalismo nos faz
desviar de Maschiyah e nos leva ao fracasso e ao julgamento.
Libertar-se do legalismo
é a liberdade de viver para o Maschiyah por meio do Rúkha.
A salvação eterna é
exclusiva daqueles que crêem no verdadeiro evangelho e vive de acordo com ele.


Propósito e características
A carta de Gálatas foi escrita para lidar com
problemas específicos de determinadas Igrejas. Para entender a epístola, é
preciso ter algum conhecimento da situação que essas Igrejas enfrentavam. Pouco
depois de os gálatas terem aceitado o evangelho, surgiram alguns agitadores que
atacaram o apóstolo Paulo pessoalmente (4,17) e estavam pregando uma forma
distorcida do Messianismo (1,6-7). O “outro evangelho” que eles
pregavam exigia que os messiânicos
gentios fossem circuncidados, como um símbolo de
compromisso com a salvação por meio das obras da lei (6,12). Esses indivíduos
insistiam que os gálatas deveriam crer não apenas em Maschiyah para a salvação,
mas também praticar a circuncisão (2,3-5; 5,2.6.11; 6.12-13.15). [Esse mesmo
assunto se repete hoje em dia nas “denominações (X e Y). Pois pregão a salvação
mas procuram por cura de doenças que em outro lugar não têm!”. Crescimento
somente material pois em outros lugares ficam por exemplo 20 anos servindo na
igreja e nada acontece...Depois que mudam de denominação... Conseguem emprego,
viram empresários, são curados de doenças incuráveis e etc.... Essa é a
circuncisão da mente da fé pregando um evangelho diferente do que deveria ser
pregado, pois, a SALVAÇÃO vem através do Filho e em ficar somente com ele em
qualquer lugar não somente nesta ou noutra Denominação que encontra o
Filho...!!! Esse preceito tem que ser revisto]. Anselmo Estevan.


EPÍSTOLAS PAULINAS:
(4ª).

Para
compreender a Epístola aos Gálatas, é necessário conhecer a situação histórica
das Igrejas às quais Paulo escreve.
Antes de começar,
gostaria de expor um estudo que vai de acordo com que venho dizendo e alguns
irmãos podem não entender: Material tirado da Bíblia de Estudo Macarthur – SBB.
ARA. 2010. Pág. 1546. Estudo sobre 1 Coríntios (12,9; 12,10, Fé, Milagres).:
- Fé Distinta da fé salvadora ou da fé perseverante, ambas as quais todos os messiânicos possuem, esse dom é exercido na oração constante e na persistência na
intercessão, juntamente com uma interna confiança em Yaohu em meio às
circunstâncias difíceis (cf. Mt 17,20), dom de curar. Um dom de
manifestação temporária, usado por Maschiyah (Mt 8,16-17), pelos apóstolos (Mt
10,1), pelos 70 (Lc 10,1) e por alguns poucos companheiros dos apóstolos, como
Filipe (At 8,5-7). Essa habilidade era identificada como um dom que pertencia
aos apóstolos (cf. 2Co 12,12). Hoje, embora os messiânicos não tenham o
dom da cura, certamente, ‘Elo(rr)hím(i) Yaohu ainda ouve as orações sinceras de
seus filhos e as responde (veja Tg 5,13-16). Algumas pessoas sentem que a cura
deveria ser algo comum e esperado em todas as eras, mas esse não é o caso. A
cura física é muito rara por todo o registro do AT. Somente poucas estão
registradas. Nunca houve uma época, antes da vinda de Maschiyah, em que as
curas foram comuns. Somente durante o tempo de vida de Maschiyah e de seus
apóstolos houve uma explosão autêntica de curas. Isso se deu devido à singular
necessidade única de autenticar o Messias e os primeiros milagres do evangelho.
Yaohushua e seus apóstolos baniram temporariamente a doença da Palestina, mas
essa foi a era mais grandiosa da história da redenção e pedia essa
autenticação. Normalizar a cura seria normalizar a vinda do Salvador. Esse dom
pertenceu aos dons de sinais apenas nessa era. Os dons de cura nunca foram
usados somente para trazer a saúde física das pessoas. Paulo era doente, mas
nunca curou a si mesmo ou pediu a outro ser humano para cura-lo. Seu amigo
Epafrodito estava à beira da morte (Fp 2,27), mas Paulo não o curou. Yaohu
interveio. Quando Timóteo estava doente, Paulo não o curou, mas disse a ele
para tomar um pouco de vinho (1 Tm 5,23). Paulo deixou Trófimo “doente em Mileto”
(2Tm 4,20). As curas não eram a norma para a vida diária no ministério de
Paulo, mas elas ocorriam quando ele chegava a uma nova região, como, por
exemplo, em Malta, onde o evangelho e seu regador precisavam de autenticação
(veja At 28,8-9). Essa cura foi a primeira menção de cura desde que o coxo
havia sido curado em Listra (At 14,9) em relação à chegada de Paulo e do
evangelho lá. Anteriormente a essa, a cura mais próxima foi feita por Pedro em At 9,34, e a ressurreição
da Tabita em 9,41, para que as pessoas cressem no evangelho pregado por Pedro
(9,42).
12,10 Milagres. Esse dom temporário era para a realização
de atos divinos contrários à natureza, de modo que não houvesse explicação para
a ação, a não ser que havia disso feita pelo poder de Yaohu. Isso, também, era
para autenticar Maschiyah e os pregadores apostólicos do evangelho. A passagem
de Jo 2,11 observa que Yaohushua realizou seu primeiro milagre em Canaã para
manifestar “a sua glória”, não elevar a festa (cf. o propósito de João ao
registrar os milagres de Yaohushua nesse evangelho, 20,30-31). A passagem de At
2,22 afirma que Yaohushua realizou milagres para que ficasse provado que Yaohu
estava operando por meio dele, para que as pessoas cressem nele como YHVH e
Salvador. Yaohushua fez milagres e curou somente durante os três anos do seu
ministério, e nenhum durante todos os 30 anos anteriores. Seus milagres tiveram
início quando o seu ministério começou. Embora Yaohushua tenha realizado
milagres relacionados à natureza (fez vinho, produziu alimento, andou sobre as
águas com Pedro, ascendeu), não há agora registro de que nem um apóstolo sequer
tenha feito um milagre no reino da natureza. Que milagre os apóstolos fizeram?
A resposta está na palavra “milagre” com o significado de “poder”, e esta, com
freqüência, ligada com a expulsão de demônios (Lc 4,36; 6,18; 9,42). Esse é
precisamente o poder que Yaohu deu aos discípulos (Lc 9,1; 10,17-19; cf. At
6,8; 8,7; 13,6-12). Veja notas em At 19,14-16. profecia. O significado é
simplesmente o de “anunciar” ou “proclamar publicamente” ao qual a conotação de
predição foi acrescentada em alguma época na Idade Média. Desde a conclusão da
Escritura, a profecia não é um meio de nova revelação, mas restringe-se a
proclamar o que já está revelado na Palavra escrita. Até mesmo os profetas
foram pregadores, proclamadores da verdade de Yaohu, tanto por meio da
revelação quanto pela reiteração. Os profetas do AT, como Isaías, Jeremias e
Ezequiel, passaram a vida proclamando a Palavra de Yaohu. Comparativamente,
somente uma pequena parte do que eles pregaram está registrada na Bíblia como
revelação direta de Yaohu. Eles, tiveram de repetir e enfatizar, de modo
contínuo, essas verdades, como hoje os pregadores repetem, explicam e enfatizar
de novo a Palavra de Yaohu na Escritura. A melhor definição desse dom é dada em
14,1.3. A importância desse dom é dada em 14,1.39. Sua supremacia sobre os
outros dons, especialmente o de línguas é o tema do cap. 14. Veja notas em 1Ts
5,20; Ap 19,10. discernimento de
espíritos. Satanás é o grande
enganador (Jo 8,44) e seus demônios falsificam a mensagem e a obra de Yaohu. Os
messiânicos com o dom de discernimento têm a capacidade
dada por Yaohu de reconhecer os espíritos mentirosos e de identificar a
doutrina enganosa e incorreta (At 17,11; 1Jo 4,1). Paulo ilustrou o uso desse
dom em At 16,16-18; como Pedro o havia exercido em At 5,3. Quando ele não
estava sendo praticado na Igreja de Corinto ocorreu uma grave distorção da
verdade (veja v. 3; 14.29). Embora a sua operação tenha mudado desde os tempos
apostólicos, devido à conclusão da Escritura, ainda é essencial ter pessoas na
Igreja que possam discernir. Elas são os guardiões, sentinelas que protegem a
Igreja das mentiras demoníacas, falsas doutrinas, cultos pervertidos e
elementos carnais. Assim como é exigido estudo diligente da Palavra de Yaohu
para exercitar os dons do conhecimento da sabedoria, da pregação e do ensino, o
mesmo acontece com o discernimento. Veja notas em 1Ts 5,20-22. línguas... interpreta-las. Esses dons de manifestação temporária, que
usa palavras comuns para falar em outra língua e traduzi-la, como os
outros (milagres, cura) eram para a autenticação da verdade e daqueles que a
pregavam. Esse dom verdadeiro foi claramente identificado em At 2,5-12 como
línguas, o que validava o evangelho como divino. Eles foram, entretanto, devido
à imitação deles que havia na cultura, exaltados de modo desproporcional e
seriamente abusados em Corinto. Aqui, Paulo os identifica, mas ao longo de todo
o cap. 14ele os discute detalhadamente. Veja notas em 14,1-39.
Este
estudo é somente para relembrar de que: “O importante é de procurarmos
primeiramente a cura para o nosso espírito – a alma em si. Para a Salvação
eterna...! E, não, para ver qual denominação tem o dom de cura de enriquecer de
bens materiais e etc. Pois o que vejo hoje em dia é esse tipo de pregação.
Ganhando os ‘fiéis’ apenas nas obras materiais... Esse é o meu ver. Isso têm
que mudar. Nada contra as curas e etc. Mas procure primeiro o Seu Reino! Que o resto virá depois... (Lucas 12,31:
BUSCAI, ANTES DE TUDO, O SEU REINO, E ESTAS COISAS VOS SERÃO
ACRESCENTADAS!).[OS DISCÍPULOS JÁ FAZIAM PARTE DO REINO, LOGO, DEVERIAM
CONCENTRAR TODOS OS SEUS ESFORÇOS NO INTERESSE DESSE REINO!].Mt 6,33; 1Timóteo
4,8. Esse, é o meu entender de
levar a Salvação... Pelo Rúkha
hol – RODSHUA!”. Anselmo Estevan.
A crise que obriga o
apóstolo a intervir não é um incidente de alcance local; é uma fase
determinante na evolução da Igreja nascente. Esta faz então uma opção decisiva,
que deve efetuar para ser fiel à verdade do Evangelho e renovar em todas as
épocas da sua história, em nome desta fidelidade.
Depois de ter exposto o
que sabemos da situação histórica, graças ao livro dos Atos dos Apóstolos, e à
própria epístola, mostraremos como o apóstolo defende a verdade do Evangelho,
comprometida na Galácia, e indicaremos as etapas da sua exposição. Enfim,
mostraremos por que esta carta é de uma atualidade permanente.
As circunstâncias da crise gálata. Através dos Atos dos Apóstolos, tomamos
conhecimento do papel representado por Paulo na expansão da Igreja. Ele é o
apóstolo das nações, enviado de maneira especial aos pagãos (At 9,15; 22,21; 26,17), mas a sua missão esbarra na oposição constante
de um meio de origem judaica, cuja tese é resumida assim por Lucas: “Se não vos
fizerdes circuncidar segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At
15,1). Esses judaizantes querem, portanto, impor os fiéis de origem pagã o jugo da lei mosaica. Segundo os Atos, Pedro não é do partido deles;
iluminado pelo Rúkha, ele sabe que Yaohu confere o Rúkha tanto aos pagãos como aos judeus, em razão da sua fé em
Maschiyah (At 10,17; 15,7-11). Quanto a Tiago, ele admite a entrada dos pagãos na Igreja: pede-lhes somente que observem certas regras práticas que
julga indispensáveis e que serão promulgados pela assembléia de Jerusalém (At
15,19-21.28).
Os Atos nos dão a
conhecer também diversas passagens de Paulo pela Galácia. Por ocasião da sua
primeira viagem missionária, o apóstolo evangeliza as regiões situadas ao sul
da província romana da Galácia: Písidia, Licaônia, Frígia (13,14 – 14,25). A
seguir, passa duas vezes (At 16,6; 18,23) pela Galácia do Norte, durante a
segunda e terceira viagens missionárias; essa região compreendida entre a
Capadócia e o mar Negro estendia-se em volta da Ancira (a atual Ancara) e era
povoada por habitantes de origem céltica, os únicos que merecem ser chamados
“gálatas” no sentido próprio do termo.
Tal é o quadro no qual
se devem inserir os fatos que Paulo relata ou evoca na Epístola aos Gálatas.
Seria possível tal inserção? Se Paulo, testemunha desses fatos,
apresenta-os de modo diverso do de
Lucas, deveríamos nós pensar que o testemunho de Paulo ou o relato de Lucas
seja errôneo? É mais conforme as normas de uma sã crítica perguntar se tais
divergências não se podem explicar pela diferença de intenções que norteiam as
duas apresentações do mesmo fato.
Paulo é uma testemunha
fiel, mas atêm-se a relatar apenas o que concerne à meta que tem em mira. Lucas
coletou com cuidado informações seguras, mas seu objetivo é mostrar a ação do Rúkha no desenvolvimento da Igreja, e não escrever uma crônica dos primeiros
tempos da mesma; por isso, pôde compilar documentos de origem e data
diferentes, ligando-os ao mesmo fato, como é provavelmente o caso da assembléia
de Jerusalém. Isso permite compreender o porquê de ser esta assembléia
apresentada de maneira diferente em Gl 2,1-10 e em At 15.
Pode-se na entanto
lançar mão dos Atos para completar os dados históricos da epístola e procurar
situar a crise gálata. A quem escreve Paulo? Qual a data da sua carta? A que
erros visa ele na carta e quais os adversários que os propagam? Muitas
hipóteses têm sido aventadas em função das alusões de Paulo a uma situação
bem-conhecida dos seus leitores, mas bastante impreciso para nós; algumas
dessas explicações inspiraram toda uma interpretação da história das origens messiânicas. Indicaremos aqui apenas as hipóteses mais importantes, com fundamento
nos textos.
Quais são os
destinatários da epístola? No século XIX, tentou-se provar que se tratava das
igrejas da Galácia do Sul. A carta, neste caso, poderia ter sido escrita pouco
depois da primeira viagem missionária e seria a primeira epístola de Paulo,
enviada de Antioquia por volta de 49. Pode-se também retardar a sua redação
para depois da viagem mencionada em At 16,6. Mas a maioria dos modernos mantém
hoje a posição unânime dos antigos: Paulo: Paulo escreveu aos gálatas do Norte
(os únicos que podem ser chamados de “gálatas”), após a sua segunda passagem
pela região deles (Gl 4,13), mencionada em At 18,23. É no fim da sua longa
estada em Éfeso (provavelmente durante o inverno de 56-57) que ele redige esta
carta, seis meses somente antes da epístola aos Romanos: assim encontrariam
melhor explicação as semelhanças entre as duas epístolas.
Quais são os
responsáveis pela crise e que erro ensinam? Um ponto parece claro: os
perturbadores que Paulo denuncia querem impor aos pagãos convertidos a
prática da lei de Moisés (3,2-3; 4,21; 5,4) e em particular a circuncisão
(2,3-4; 5,2; 6,12). Pode-se tratar dos judaizantes de que falam os Atos e cuja
tese é resumida em 15,1. Mas deve-se ficar nisso?
A epístola, com efeito,
põe seus destinatários de sobreaviso contra um conceito de liberdade que tende
para a licenciosidade moral (5,13). Não seria essa uma indicação de que Paulo
se opunha a dois tipos de adversários? É a hipótese proposta pelos que não
julgam poder identificar os partidários de uma moral relaxada com os
judaizantes que preconizam a prática da lei. Mas nada prova que o apóstolo
tivesse de combater em duas frentes.
Por conseguinte,
propôs-se outra hipótese. Os judaizantes poderiam ser partidários da lei
unicamente sob seu aspecto ritual e considerar-se dispensados das exigências
morais; tratar-se-ia então de um sincretismo análogo ao evocado pela epístola
aos Colossenses (Cl 2,16-23). Com efeito, nas duas epístolas, trata-se de um
culto que escraviza seus adeptos aos elementos do mundo (Gl 4,3.9; Cl 2,20);
ademais, Paulo parece dizer aos gálatas que, pregando-lhes a circuncisão, essa
gente os está reconduzindo a um culto que eles praticavam antes da conversão
(4,8-10). Por outro lado, o apóstolo insiste no fato de que a circuncisão
obriga aqueles que se lhe submetem a uma fidelidade total à lei (5,3; cf.
3,10); isto, sem dúvida, porque os adversários de Paulo ensinavam o contrário,
e, com efeito, o apóstolo os acusa formalmente, em sua conclusão, de não
observarem a lei, ao mesmo tempo que impõem a circuncisão (6,13).
Esta hipótese é muito
atraente; entretanto ela não se impõe. Pode-se compreender a epístola sem
recorrer a ela. A advertência contra a licenciosidade moral pode explicar-se
pelo fato de as Igrejas da Galácia serem compostas de pagãos convertidos, cuja mentalidade e conduta não se transformaram de um
momento para outro; eles têm, portanto, necessidade de que Paulo explicite o
que é a liberdade dos filhos de Yaohu. Por outro lado, se Paulo parece situar
no mesmo nível os ritos da lei mosaica e os do paganismo, isso não significa
necessariamente que os judaizantes hajam misturado ambos os ritos; o objetivo
de Paulo era mostrar, com isso que ambos reconduziam os gálatas a uma
escravidão da qual o Maschiyah os libertara. O apóstolo chegaria a dizer que a
volta aos ritos pagãos seria preferível, porque os faria sair da
Igreja, sem nela lançar a perturbação, pervertendo o Evangelho (5,12).


O sentido da crise: a escolha diante do
único Evangelho. Influenciados
pelos adversários de Paulo, os gálatas não vêem que a sua fé esteja
comprometida, se a circuncisão for condição de salvação. O apóstolo os faz
tomar consciência de que uma opção se impõe, e é importante. Não se trata de
uma questão pessoal: Paulo não se queixa de um dano que lhe tivesse sido
causado ao darem preferência a outros pregadores (4,12). Trata-se da verdade do
único Evangelho, da liberdade anunciada por este Evangelho, da cruz do
Maschiyah que é a fonte desta liberdade, característica da vida nova dos filhos
de Yaohu.
O Evangelho é o
anúncio de uma salvação gratuita e universal, que instaura um
mundo novo. [Infelizmente, muitos, hoje em dia, não vêem desse modo.
PRINCIPALMENTE QUEM PREGA O “EVANGELHO!?”. Por isso devemos ter muitos
cuidados. Pois a SALVAÇÃO nos foi dada de GRAÇA! Nada mais há que precisamos
fazer ou pagar, comprar para a mesma. Só uma coisa é necessária: O ARREPENDIMENTO SINCERO DE CORAÇÃO, O
CRER SOMENTE NO FILHO SABENDO O SEU NOME CORRETO PARA MOSTRAR QUE SEMPRE
PROCURAMOS A “VERDADE”, SOMENTE. E, O POR EM PRÁTICA O QUÊ APRENDEMOS DAS
SAGRADAS ESCRITURAS (BÍBLIAS). Sendo desta forma – nos tornando em novas criaturas... deixando a velha
“criatura” para trás PORQUE JÁ SOMOS SALVOS EM SEU NOME: YAOHUSHUA!]. (Anselmo Estevan.).Os
judaizantes seguem vivendo no mundo antigo e querem a ele reconduzir os
gálatas; assim, eles pervertem o Evangelho, baseando-se no Antigo Testamento. Paulo,
ao invés, mostra que o Antigo Testamento só alcança o seu sentido autêntico
quando Maschiyah cumpre o que ele prometeu. A sua argumentação, cujo
desenvolvimento é por vezes difícil de acompanhar, põe em evidência a oposição
entre o mundo antigo e o novo sob três pontos de vista.
O primeiro ponto de
vista é o da fonte da salvação. Cumpre escolher entre a carne e o Rúkha. No mundo antigo, o homem pretendia bastar-se a si mesmo e salvar-se por
suas próprias obras; tal atitude é o que Paulo chama de “carne”. Entrar no
mundo novo é esperar a salvação do Rúkha, acolhe-la
como graça que o Pai concede por Maschiyah.
O segundo ponto de vista
é o da história da salvação. A escolha impõe-se entre a lei e a fé. A lei é uma
etapa preparatória da vinda do Salvador; ela isola o povo que a recebeu, com
uma finalidade pedagógica, para que ele seja testemunha da salvação prometida
por Yaohu a todos os crentes. É a fé que dá acesso ao mundo novo, abrindo o
homem à salvação efetuada por Yaohushua e GRATUITAMENTE oferecida a todos os homens.
Finalmente, o terceiro
ponto de vista: no mundo antigo, os homens estavam escravizados ao pecado, cuja
raiz é a carne; no mundo novo, são libertados pelo Rúkha que lhes possibilita
cumprir amorosamente à vontade do Pai. São livres por ser filhos de
‘Elo(rr)hím(i) Yaohu e viver da vida do Filho de ‘Elo(rr)hím(i).
Esta liberdade, fruto do Evangelho único, seria arruinada pelos judaizantes.

“Caro leitor”,
gostaria de colocar um estudo que acho lindo e, para não me esquecer, vou
interromper um pouco a seqüência normal dessa apostila ok. Vamos lá:

Filipenses 2,9-11.

2,9 Pelo que também
‘Elo(rr)hím(i). O ato do Pai
foi uma resposta direta à obediência do Filho, o exaltou sobremaneira. O
verbo “exaltou” aqui não significa que ‘Elo(rr)hím(i) Yaohu proporcionou a
Maschiyah uma situação mais elevada do que antes, mas que Yaohu deu a ele a
máxima exaltação possível. Maschiyah foi restaurado à glória que ele tinha no
início – a glória a que ele voluntariamente renunciou para que pudesse se
tornar um ser humano, o nome que
está acima de todo nome. Veja o v. 11. Veja também CM54.

Catecismo Maior de
Westminster: Pergunta 54. Como Maschiyah é exaltado ao sentar-se à
destra de ‘Elo(rr)hím(i)?
Resposta: Maschiyah é exaltado, ao sentar-se à destra de ‘Elo(rr)hím(i), sendo ele,
como ‘Elo(rr)hím(i)-homem, elevado ao mais alto favor de ‘Elo(rr)hím(i) o Pai,
tendo toda a plenitude de alegria, glória e poder sobre todas as coisas, no céu
e na terra, reunindo e defendendo a sua Igreja, e subjugando os seus inimigos;
dando aos seus ministros e ao seu povo dons e graças e fazendo intercessão por
eles. (Referências bíblicas: Fp 2,9; At 2,28; Jo 17,5; Ef 1,22; Mt 28,18;
Ef 4,11.12; Rm 8,34).

2,11 E toda língua confesse. A ação que deveria acompanhar o dobrar dos
joelhos, que Yaohushua Maschiyah
é YHVH – Yaohu. A segunda pessoa da
Trindade tomou o nome “Ye’SHUA” em sua encarnação. Conseqüentemente, nesse
contexto o nome enfatiza a sua humildade. “Maschiyah”, é um título advindo de
sua tarefa humana como Messias ou rei de Israel. (Há bem da verdade Maschiyah,
não é bem um título! Mas sim a tradução ou transliteração para a língua
portuguesa igual a “UNGIDO”! É que traduziram errado e assim ficou...
Como também o nome “Jesus”, que, aqui estou usando a forma em hebraico igual a Ye’SHUA – somente para não alterar a linha
de raciocínio do texto em si. Mas, continua valendo o nome correto Yaohushua!
Ok.). Além disso, é como alguém
humilde que Maschiyah é exaltado; a sua humildade é a sua glória (cf. Mt
23,10). O “nome que está acima de todo nome” (v. 9) é “YHVH”. Na
Septuaginta (a tradução grega do AT), ‘Elo(rr)hím(i) é representado pelo título
de “Senhor” (grego Kyrios). Em Is 45,23, YHVH diante de quem “se dobrará todo
joelho” e por quem “jurará toda língua”. Em filipenses, Maschiyah é então
aclamado por ser quem ele sempre foi o próprio ‘Elo(rr)hím(i). Ao confessar que
“Yaohushua Maschiyah é Yaohu”, as criaturas reconhecem tanto o fato quanto o
caráter de sua deidade. A atribuição de adoração enfatiza a humanidade
(“Yaohushua Maschiyah”) e também a deidade (“YHVH”) de Maschiyah, ele é adorado
como o ‘Elo(rr)hím(i)-homem. Para
glória de ‘Elo(rr)hím(i) Pai. Yaohushua
Maschiyah é, por implicação, o filho do Pai. Tanto Maschiyah como o Pai podem
receber adoção. Os membros da Trindade são tão unidos que o próprio ato de
adorar o Filho glorifica o Pai. Veja CB 10.

Confissão Belga: Artigo 10 Yaohushua Maschiyah é ‘Elo(rr)hím(i).
Cremos que Yaohushua
Maschiyah – O UNGIDO, segundo sua natureza divina, é o único Filho de
‘Elo(rr)hím(i) – Yaohu, gerado desde a eternidade. Ele não foi feito nem
criado, pois assim seria uma criatura; mas é de igual substância do Pai,
coeterno, “o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1,3),
igual a ele em tudo.
Ele é o Filho de
‘Elo(rr)hím(i) Yaohu não somente desde que assumiu nossa natureza, mas desde a
eternidade, como os seguintes testemunhos nos ensinam, ao serem comparados uns
aos outros:
Moisés diz que Yaohu
criou o mundo, e o apóstolo João diz que todas as coisas foram feitas por
intermédio do Verbo que ele chama de ‘Elo(rr)hím(i)-Yaohu. O apóstolo diz que
Yaohu fez o universo por seu Filho e, também, que criou todas as coisas por
meio de Yaohushua (Maschiyah) O UNGIDO.
Segue-se,
necessariamente, que aquele que é chamado de Yaohu, o Verbo, o Filho e
Yaohushua O UNGIDO, já existia quando todas as coisas foram criadas por ele. O
profeta Miquéias [referindo-se ao Messias] diz: “Cujas origens são desde os
tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5,2); a carta aos Hebreus
testemunha {que ele} “não teve princípio de dias, nem fim de existência” (Hb
7,3).
Assim, ele é o
verdadeiro e eterno ‘Elo(rr)hím(i), o Todo-Poderoso, a quem invocamos, adoramos
e servimos ao ‘Elo(rr)hím(i) com nome – Yaohu [grifo meu].
Mt 17,5; Jo 1,14.18; Jo
3,16; 14,1-14; 20,17.31; Rm 1,4; Gl 4,4; Hb 1,1.2; 1Jo 5,5.9-12; Jo 5,18.23;
10,30; 14,9; 20,28; Rm 9,5; Fp 2,6; Cl 1,15; Tt 2,13; Hb 1,3; Ap 5,13; Jo 8,58;
17,5; Hb 13,8; Gn 1,1; Jo 1,1-3; Hb 1,2; 1Co 8,6; Cl 1,16.

Isaías 45,23

Por mim mesmo tenho
jurado. As promessas de
Yaohu foram ratificadas por esse juramento (veja 62,8; Gn 22,16; Êx 32,13; Hb
6,13-18). Veja nota sobre 14,24. Boca.Veja a nota sobre 1,20. Saiu o que é justo. Ou “justiça”, Veja a nota sobre 1,21. Palavra. A promessa de plena restauração, incluindo julgamento e defesa (40,8;
55,10-11). Todo joelho...toda
língua. O objetivo da história da
redenção (Rm 14,11; 1Co 15,25; Fp 2,10-11). Veja CM 104.

Catecismo Maior de
Westminster: Pergunta 104. Quais são os deveres exigidos no primeiro
mandamento?
Resposta: Os deveres exigidos no primeiro mandamento são: conhecer e reconhecer
Yaohu como único verdadeiro ‘Elo(rr)hím(i), e nosso ‘Elo(rr)hím(i); adora-lo e
glorifica-lo como tal; pensar e meditar nele, lembrar-nos dele, altamente
aprecia-lo, honra-lo, adora-lo, escolhe-lo, amá-lo, deseja-lo e teme-lo; crer
nele, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nele; ter zelo por
ele; invoca-lo, dando-lhe louvor e agradecimentos, prestando-lhe toda a
obediência e submissão do homem todo; ter cuidado de lhe agradar em tudo e
tristeza quando ele é ofendido em qualquer coisa, andar humildemente com ele. (Referências bíblicas: 1Cr 28,9; Dt 26,17; Is 43,10; Sl 95,6.7; Mt
4,10; Sl 29,2; Ml 3,16; Sl 63,6; Ec 12,1; Sl 71,19; Ml 1,6; Is 45,23; Js 24,22;
Dt 6,5; Sl 73,25; Is 8,13; Êx 14,31; Is 26,4; Sl 130,7; 37,4; 32,11; Rm 12,11;
Fp 4,6; Jr 7,23; Tg 4,7; 1Jo 3,22; Sl 119,136; Jr 31,18; Mq 6,8.).

E aí; viu o que um Nome leva...!! E olha que não é um nome qualquer como lhe fizeram dando
subtítulos parecendo um filme ou algo qualquer... Mas é o NOME! SEU NOME PESSOAL E INTRANSFERÍVEL DADO PELOS ANJOS... POR ISSO A MINHA
APOSTILA ENFATIZA ESSE NOME (YAOHU,
YAOHUSHUA, RÚKHA hol – RODSHUA – A TRINDADE! SE FOR UMA TRINDADE, NÃO PODE
HAVER NOMES DIFERENTES COMO O HOMEM O QUIS A SEU BEL PRAZER...).
Mashiach
(Messias, Maschiyah). Literalmente,
“O UNGIDO”. Em português, é transliterado em “Messias”. Equivalente ao termo
grego Christós, que também significa
“ungido”. No Tanakh, reis e Kohamim (sacerdote do templo ou tabernáculo)
eram ordenados ao serem ungidos com azeite (Sh’mot [Êx] 30,30; Sh’um’el Alef
[1Sm] 15,1; Tehillim [Sl] 133). O novo Testamento judaico usa mashiach para
verter as ocorrências da transliteração grega messias, que aparecem apenas duas
vezes em todo o texto no NT (Yn 1,41; 4,25), e em quatro passagens dramáticas
para verter christós (Mt 16,16; Mc 8,29; 14,61; Lc 9,20). [Yn = Jo].
Anselmo
Estevan.



Estrutura e estilo da epistola. Paulo sabe que seus “filhinhos” estão em
perigo (4,19). Não é sua intenção demonstrar-lhes uma tese. A verdade que lhes
anunciou e que, desde então, iluminou o caminho que percorreram (5,7) é a
verdade de um acontecimento: a intervenção de Yaohu em Yaohushua Maschiyah – O
UNGIDO, para libertar os homens do pecado. É diante deste acontecimento, diante
de Yaohushua Maschiyah crucificado, que Paulo vai reconduzir os gálatas.
Numa primeira etapa
(caps. 1 e 2), o apóstolo lhes lembra que Yaohushua Maschiyah está na origem de
sua missão e no centro de sua mensagem.
Numa segunda etapa
(caps. 3 – 6), ele mostra que Yaohushua Maschiyah, efetuando a Salvação, dá à
história o seu sentido: por ele e nele, os homens regenerados encontram a sua
unidade, e a criação renovada chega à sua plenitude.
Essas etapas são
unificadas pelo desenvolvimento dos três pares que mostram aos gálatas os
diversos aspectos da escolha fundamental proposta a todo homem pelo Evangelho.

A. Primeira etapa: 1,1 –
2,21
a) Introdução (1,1-10)
1,1-5: endereço em que
são anunciados os dois temas da primeira etapa: a missão de Paulo (vv. 1 –2); o
seu evangelho (vv. 3 – 4).
1,6-10: a situação: o
único Evangelho está pervertido.
b) A missão de Paulo
(1,11 – 2,10)
1,11-24: Paulo recebeu
do Maschiyah ressuscitado a missão de anunciar o Evangelho aos pagãos; é para isso que foi escolhido e chamado por graça.
2,1-10: a salvação é
outorgada a todos gratuitamente; portanto, os pagãos não têm de ser
submetidos à circuncisão. Tal é a verdade do Evangelho, que Pedro e a Igreja de
Jerusalém reconheceram publicamente.
c) O Evangelho de Paulo
(2,11-21)
Entretanto, sob a
pressão dos judaizantes – a mesma que os gálatas sofrem –, Pedro não permaneceu fiel à verdade, à opção
que ela exige, Paulo mantém esta verdade e define a opção fundamental por meio
do por fé e lei. Esta opção se faz por causa do Maschiyah crucificado, que deu
a vida por cada um de nós. Aquele que escolhe justificar-se pelas próprias
obras, cumprindo a lei, torna inútil a morte do Maschiyah; aquele que aceita
ser justificado pelo Maschiyah e renuncia a toda pretensão de salvar-se a si
mesmo mostra que, para ele, a morte do Maschiyah é fecunda: ele vive da vida
amorosa do Filho de Yaohu.

B. Segunda etapa: 3,1 –
6,18
a) Introdução (3,1-5)
Diante do Maschiyah
crucificado, de quem receberam o dom do Rúkha, Paulo apostrofa os
gálatas: a escolha estúpida que fizeram os faz voltar à carne.
b) O regime da fé e o da
lei na história da salvação (3,6 – 4,7)
3,6-14: no desígnio de
Yaohu, a promessa feita a Abraão, o crente, concerne a Maschiyah e, através
dele, a todos os fiéis sem distinção. A salvação prometida realiza-se pelo dom
do Rúkha.
3,15-29: a lei não é
nada como condição deste dom; ela é imposta aos pecadores para revelar-lhes a
sua escravização ao pecado e mostrar-lhes que a SALVAÇÃO está na fé em
Maschiyah; por Yaohushua O UNGIDO e nele, serão libertados e reunidos, pois
serão filhos de Yaohu.
4,1-7: a história da
salvação logra a sua plenificação em Yaohushua Maschiyah, que faz com que os
homens passem da escravidão do mundo para a liberdade dos filhos de Yaohu, pelo
dom do Rúkha.
c) Exortação a não voltar à escravidão (4,8 –
5,12) 4,8-20: angústia de Paulo por seus filhos: o Evangelho os libertara, mas
agora tenta-se escraviza-los de novo.
4,21-31: para ser livre
é preciso ser filho de Abraão, não segundo a carne, mas segundo o Espírito.
(Rúkha).
5,1-12: quer os gálatas
permaneçam livres, mantendo-se abertos ao dom gratuito que Maschiyah lhes
concede, ao Rúkha que lhes outorga o dom de crer, amar e
esperar. Paulo define assim o que é a vida nova em Yaohushua O UNGIDO.
d) A verdadeira
liberdade é fruto do Rúkha que liberta o homem da carne (5,13 – 6,10)
5,13-25: antagonismo
radical entre a carne e o Rúkha.
5,26 – 6,10: o Rúkha liberta do julgamento, tornando fiel à Lei do Maschiyah.
c) Conclusão (6,11-18)
Paulo torna a situar os
gálatas diante da cruz do Maschiyah. Esta pôs fim ao mundo antigo e mau,
evocado na introdução (1,4); a salvação efetuada pelo Maschiyah crucificado
inaugura a nova criação, aquela à qual a fé dá acesso, aquela na qual o homem é
libertado da lei, porque vive segundo o Rúkha.

Esta é a estrutura da
epístola. Ela haure a sua unidade da meta e o que Paulo tende, desenvolvendo os
temas complementares que acabamos de enumerar: fazer descobrir na cruz do
Maschiyah a intervenção pela qual Yaohu dá sentido à história e realiza o seu
desígnio de salvação gratuita e universal.
Para proclamar este
mistério “escandaloso”, Paulo emprega fórmulas tão densas e tão ousadas que se
poderia ser tentado a ver nelas excessos de linguagem, aos quais teria sido
arrastado pela polêmica e que seria preciso edulcorar ao interpreta-las. Mas,
pelo contrário, essas fórmulas devem ser compreendidas como expressão, tão
exata quanto vigorosa, das intuições que o apóstolo recebeu do Rúkha para conhecer e anunciar o mistério do Maschiyah.
O estilo e o pensamento
desta epístola são tão paulinas que sua autenticidade, raramente posta em
dúvida, parece hoje incontestável. Toda a personalidade de Paulo está aí com
sua afeição pelos filhos, sua dedicação total à missão, sua energia para vencer
as resistências opostas pelo mundo à verdade do Evangelho.


Atualidade permanente da epístola. A epístola aos Gálatas interpela os messiânicos de todas as épocas; ela interpela também a Igreja. Será que o messiânico é um verdadeiro crente, um homem cuja fé o liberta de todo medo? Será
que a Igreja não jaz ainda na situação histórica dos gálatas? Por certo, não há
mais judaizantes, e os messiânicos não têm mais medo de participar da vida e da
mesa dos pagãos. Mas será que as instituições da Igreja não
enclausuram demasiadas vezes os messiânicos em limites dentre dos quais eles pensam ter
assegurado a própria salvação e se gloriam de praticar a lei de Maschiyah,
reduzida a meio de estar em ordem com Yaohu? A Igreja que eclodia no
Pentecostes pelo Rúkha não pode pretender alcançar a perfeição
graças a obras e estruturas humanas, “carnais”; de outro modo, ela escravizaria
os homens, em vez de ser educadora da sua fé e da sua liberdade de filhos de
Yaohu.
A Igreja é, portanto,
convidada a perguntar a si mesma se as suas instituições têm por meta a
formação de uma comunidade cuja unidade se enraíza no único Evangelho,
comunidade que o Rúkha abre para todos e põe a serviço de todos,
comunidade de irmãos universais. Questão sempre atual. Apelo a uma reforma
sempre renovada pelo poder do Evangelho, redescoberto sem cessar. {E agora,
o irmão/irmão – ainda quer chama-lo de “SENHOR” para ser seu servo...??? Se for
ainda seu servo desfaz todos os seu esforços listados nesta linda epístola de
Paulo....!!!! Pense nisso e lhe de a glória que lhe é devida em seu nome:
“Yah-YHVH – YERRUA – ‘EU SOU ESPÍRITO’ (RÚKHA)}”.

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