PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

OS ATOS DOS EMISSÁRIOS DE YA'SHUA, O MASCHIYAH (O MESSIAS)

ATOS DOS APÓSTOLOS




INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: Lucas, um companheiro de
Paulo.
Propósito: orientar a Igreja em sua
missão permanente por meio do relato de como o Rúkha hol – RODSHUA capacitou
os apóstolos para propagar o testemunho de Christós (O UNGIDO) ao mundo gentio.
Data: 60-64 d.C.
Verdades fundamentais:
As testemunhas de Christós são
capacitadas pelo Rúkha hol – RODSHUA.
As testemunhas de Christós devem ir
até aos confins da Terra.
As testemunhas de Christós sofrem
perseguições.
As testemunhas de Christós
estabelecem Igrejas para que a missão possa ter continuidade.


Propósito e características
“Atos” apresenta um
registro histórico verídico do desenvolvimento da Igreja primitiva durante a
metade do século 1 d.C. Tudo nesse livro – a descrição de Lucas sobre detalhes
geográficos e provincianos, sobre os funcionários do governo e seus atos
oficiais, sobre os atos dos imperadores e sobre a viagem marítima à Itália, o
uso de termos náuticos exatos – aponta para um pesquisador cuidadoso que
testemunhou muitos dos acontecimentos registrados em At 16 e nos capítulos
posteriores. O grego
de Lucas é excelente e fica bastante claro que ele estava familiarizado com
suas fontes semíticas, uma vez que usou muitas expressões aramaicas na primeira
metade de Atos.



ATOS. Como o terceiro
evangelho, os Atos dos Apóstolos são obra de Lucas, companheiro de Paulo, que
contou neste livro acontecimentos que conhecia bem; esta obra “apostólica” faz
parte das ESCRITURAS e é, a esse título, norma de verdade e de fé: tal era, por
volta de 200, a convicção de toda a Igreja. Muito cedo, aliás – ao mais tardar
no século IV –, os Atos já eram lidos na liturgia eucarística durante o tempo
pascal. Eles iluminaram assim a fé da Igreja dos primeiros séculos, animaram e
guiaram a vida dos cristãos, do batismo ao martírio, do qual “Estêvão,
um dos Sete”, fora o primeiro a dar o exemplo. A imagem da primitiva comunidade
cristã inspirou o monarquismo nascente e, posteriormente, quase não
houve movimento reformador ou missionário em que não se encontrasse, de mistura
com os apelos do Evangelho e de Paulo, a saudade da “vida apostólica”, tal como
é evocada nos Atos. Desde o século XVIII, algumas das certezas que fundavam
essa “leitura” multissecular foram postas em dúvida por uma crítica cujos
excessos não suprimem os méritos: ela só poderá ser benéfica para a compreensão
dos Atos, contanto que seja bastante rigorosa, para não transformar em dogmas
as sucessivas hipóteses, e bastante clarividente, para reconhecer os próprios
limites.


O texto dos Atos. Para ler
uma obra antiga, é preciso determinar o seu texto e, no caso dos Atos, essa
determinação é um problema bastante complexo. A maioria das testemunhas desse
texto apresenta duas formas principais: o texto chamado “sírio” ou
“antioqueno”, e o texto chamado “egípcio” ou “alexandrino”. Mas pode-se
reuni-los sob o nome de “texto corrente”, tal a semelhança que transparece
entre um e outro, quando comparados a uma terceira forma de texto, chamada
“ocidental”. Em geral essas variantes “ocidentais” não parecem reproduzir o
texto primitivo dos Atos. Mas a sua antiguidade e a sua difusão, tanto no
Ocidente como no Oriente, são notáveis, bem como o seu interesse histórico ou
doutrinal. Por isso, as notas à tradução aqui oferecidas as mencionam de bom
grado, em particular no cap. 15.


Os Atos do ponto de vista
literário. A unidade indiscutível da língua e do pensamento dos Atos não
impede que comportem duas partes de aparência bastante diferente. A primeira (1
– 12 ou 15) se apresenta como um conjunto cujos elementos são antes justapostos
que reunidos. As indicações cronológicas são raras. A língua é de tendência
semitizante e mais de um aspecto do pensamento parece arcaico. Ao contrário, a
segunda parte (13 ou 16 – 28) dá a impressão de uma trama contínua, de um
conjunto mais bem organizado. Os dados cronológicos se tornam bastante
numerosos. A língua
é mais puramente grega. Por quatro vezes a narração cessa
curiosamente de ser escrita na terceira pessoa para passar à primeira pessoa do
plural: “nós...” (16,10 nota).
As unidades literárias de certa
extensão que se podem distinguir no livro são praticamente todas ou relatos de
missão (2,1-41; 8,4-40; 9,32 – 11,18; 13,1 – 21,26) ou narrações de processo
(4,1-31; 5,17-42; 6,8 – 8,1; 12,1-7; 21,27 – 26,32), o último dos quais se
prolonga com um longo relato de viagem (26,28). As unidades literárias menores
que a análise discerne nesses conjuntos, geralmente complexos, pertencem a dois
gêneros principais: narrativas e discursos.
As narrativas, com ou sem diálogos (10,25-33; 21,37-39;
23,1-5; 25,8-12; etc.), são de grande variedade (1,6-11; 2,1-13; 3,1-10;
4,1-22; 5,1-11.17-42; 8,5-25; etc.). Nelas, o maravilhoso ocupa um lugar
considerável. Também de ordem narrativa são os “sumários”, ou descrições
gerais, que a primeira parte do livro consagra à Igreja de Jerusalém (2,42
nota); podem-se equiparar a eles as breves afirmações de ordem geral que se
disseminam a seguir no conjunto do livro (6,7; 9,31 etc., 16,5; 19,10.20;
etc.). A variedade dos discursos é tão grande quanto à das narrativas. A maior
parte deles são pronunciados por cristãos: discursos missionários de
diversos tipos (2,14 nota; 10,36, nota; 14,15 nota); discursos de defesa
perante os tribunais judaicos ou romanos (4,8-12; 5,29-32; 7,2 nota; 22,1
nota); discursos dirigidos a outros cristãos (1,16-22; 11,4-17; 15,7
nota; 15,13 nota; 20,18 nota). A esses discursos cristãos, podem-se
acrescentar orações (4,24 nota) e uma carta (15,23-29). Por outro lado, alguns
breves discursos (5,35-39; 19,25-27.35-40; 24,2-8; 25,14-21), bem como uma
carta (23,25 nota) são atribuídos a judeus ou a PAGÃOS. [SABE O
QUE ISSO PROVA? QUE OS REMANESCENTES SÃO “MINORIA”! E QUE NÃO TÊM
NADA EM COMUM COM OS “PAGÃOS...!”.]. Anselmo Estevan.
{Olha que interessante: o “termo pagão”, não
existe na Bíblia! Procurei em 03 dicionários, e, em concordâncias...e, não
achei esse termo. Veja o que diz o dicionário: Pagão: adj. E sm. 1.
Que ou quem não foi batizado. 2. Que ou quem é adepto de qualquer das religiões
em que não se adota o batismo. [Fem. : pagã. Pl.: - gãos.]. Então, os “Padres”
acreditavam de um jeito....e, isso foi colocado nas Bíblias... Os
“protestantes”, viram que muita coisa estava errada e fizeram mudanças... novas
bìblias... Por isso insisto em que o termo correto é o REMANESCENTE – livre de
tudo isso. Procurando a verdade nas Escrituras Sagradas...!!!}. Anselmo
Estevan.
O autor dos Atos certamente recorreu a fontes: os
indícios nesse sentido são numerosos. Seriam essas fontes escritas ou orais?
Talvez de ambos os tipos. Em todo caso, elas deviam oferecer uma consistência e
uma autoridade bastante grandes, visto serem estas, muito provavelmente, as que
explicam a diversidade das duas partes do livro, a despeito de um trabalho
redacional cuja importância é atestada pela unidade literária do conjunto.
Infelizmente, é muito difícil isolar e delimitar essas fontes com segurança,
mesmo no caso do “itinerário” ou “diário de viagem”, cuja existência é postada
para passagens em “nós”, sem que possamos, todavia, traçar-lhe os limites
exatos.
Em compensação, vê-se melhor onde situar, na vida da
Igreja primitiva, a origem dessas fontes. Cada igreja devia conservar
lembranças da sua fundação e da sua história (cf. 1Ts 1,6; 2,1; 1Co 2,1-5;
3,5-6; etc.) e conhecer certos episódios da vida do seu fundador (1Ts 2,2;
3,1-2; 2Co 11,22 – 12,10; Gl 1,15 – 3,14 etc.; Hb 13,7). Edificantes,
admiráveis ou pitorescas, essas informações podiam passar de uma igreja à outra
(1Ts 1,8; 2,14; 1Co 16,1; 2Co 8,5; Gl 1,13-23; cf. At 14,27; 15,3-4). E centros
importantes, como Jerusalém ou Antioquia (11,19 nota) eram certamente
favorecidos neste particular e deviam conservar, por escrito ou oralmente,
numerosas informações desse gênero.
É preciso, enfim, acrescentar que, se o autor do “diário
de viagem” e o dos Atos são o mesmo, este personagem, companheiro de Paulo,
dispunha também de lembranças pessoais.


Os atos e a história. Sejam quais forem as suas
fontes, é possível e necessário examinar o valor histórico dos Atos e,
primeiramente, o do quadro em que se situam narrações e discursos. Os dados da história
geral e da arqueologia, por uma parte, e os que nos fornece o resto do NT, em
particular a correspondência de Paulo, por outra, permitem avaliar, por
comparação, a exatidão deste quadro e de certos detalhes. Os resultados do
exame são mais freqüentemente favoráveis que desfavoráveis à veracidade dos
Atos, permitindo assim estabelecer os elementos de uma cronologia assaz
consistente, tanto para as origens cristãs, quanto para a vida e as
cartas de Paulo. Esta situação convida o historiador a fiar-se a priori nos
numerosos dados do livro que, na falta de meios de verificação exterior, só
podem ser rastreados pela crítica interna.
A crítica interna pode registrar, aqui ou ali, nas
narrativas, discordâncias ou tensões que parecem corresponder, que a incertezas
ou lacunas nas informações do autor, quer a intenções que o levaram a modificar
ou interpretar os dados que as fontes lhe forneciam. A verossimilhança das
narrativas constitui outro critério, mas este é de utilização delicada, pois as
considerações a que recorre não são todas de ordem histórica. O caso mais
difícil é aqui o do maravilhoso, e, em particular, dos relatos de milagre. É
por certo possível e, ocasionalmente, provável que o autor, ou já as suas
fontes, tenham acentuado esse aspecto de certa narração. Mas a crítica não deve
esquecer que os milagres no “cristianismo” primitivo desempenharam um
papel incontestável (Rm 15,18s.; 2Co 12,12; Hb 2,4; cf. Mc 16,17s.). {Veja
que aqui o termo cristão impera. E, veja também a incredulidade
desses mesmos cristãos – é relacionado com “A CRÍTICA INTERNA” – ou
seja: O HOMEM – Duvidando das Obras e Milagres do Criador em forma humana...
tendo que apelar, o autor, para “Milagres e etc.” - para os cristãos
acreditarem, é uma vergonha! Depois batem no peito e dizem: Eu sou Cristão...}.
[Anselmo Estevan.]. Nesses casos, sem falar “do” da conversão de Paulo, os
Atos nada mais fazem do que dar uma fisionomia a realidades atestadas por outra
via.
A historicidade dos discursos dos Atos suscita problemas
ainda mais complexos que a das partes narrativas. Sabe-se, com efeito, que os
historiadores antigos consideravam normal compor mais ou menos livremente os
discursos que punham na boca de seus personagens. A brevidade da maioria dos
discursos dos Atos impede de ver neles estenografias ou lembranças conservadas
em extenso. Certas inverossimilhanças (15,15 nota; etc.), ou certas semelhanças
de línguas ou de pensamento entre discursos e narrativas indicam uma
intervenção mais ou menos acentuada do autor na composição dos discursos. Mas
essas observações não autorizam a lhes denegar todo valor documentário. Há boas
razões para pensar por exemplo, que a estrutura geral e certos elementos dos
discursos missionários ou do dê Paulo aos anciãos de Éfeso (20,18-38) são
reflexos fiéis de diversos tipos de pregação cristã. Quanto aos outros
discursos, eles são geralmente verossímeis, mas a apreciação exata do seu valor
histórico depende em grande parte do crédito que se conceda à informações do
autor e em particular ao seu “diário de viagem”.
Resta salientar um último aspecto dos Atos como documento
histórico: seus silêncios. O livro não diz nada, por exemplo, da fundação de
numerosas Igrejas que menciona (28,13 nota) e não diz uma palavra sequer sobe
as dissensões de Paulo com a Igreja de Corinto (19,1 nota). Estes silêncios, e
muitos outros, sejam quais forem os seus motivos, indicam que os Atos não são
nem uma história geral do cristianismo primitivo, nem mesmo uma
biografia completa de Paulo.


A teologia dos Atos. Considerar os Atos
tão-somente como documento histórico seria tomar um caminho errado, pois é à
luz da fé que eles interpretam a história que contam. Antes de tudo os
discursos “lêem”, à sua maneira, a história passada que evocam ocasionalmente,
ou mesmo este ou aquele episódio atual (2,16-21.33; 4,10-12; 11,17s. etc.). Mas
tal interpretação de fé se afirma também nas partes narrativas, nas quais Yaohu
intervém como um dos atores da narração; ele age por seu anjo (23,8 nota), por
seu Rúkha (1,8 nota); e pelos missionários remanescentes
(15,4-12; 19,11 etc.); o crescimento das Igrejas é sua obra (2,47; 11,21.23)
etc. De modo mais explícito que os evangelhos, os Atos mostram a integração da
perspectiva histórica numa perspectiva de fé; o autor é por certo um
historiador, mas um historiador que tem fé, como o foram os antigos
historiadores de Israel. Para “alcança-los” é preciso considerar sua fé e o
conteúdo desta, ou seja, em outros termos, sua teologia. Essa teologia está
presente em toda parte no livro, mas o essencial dela é fornecido nos discursos
e particularmente nos discursos missionários.


A história da salvação. A pregação “Remanescente”
é a proclamação de uma história da salvação, cujo ator principal é Yaohu, o
Deus que criou o universo (17,24 etc.) e escolheu Israel (3,25; 13,17 etc.). Focalizada
na história do mundo, o AT faz parte do Evangelho como uma primeira etapa
(13,17-22; 7,2-50), tempo das prefigurações (7,25 nota, etc.) e sobretudo da
Promessa e das profecias que já anunciavam a plano de Yaohu (2,23 nota).
O tempo da realização (3,18 nota) começa quando Yaohu
“suscita” Yaohushua (3,22.26; 13,23), ratificando sua vida, pregação e milagres
(1,22; 2,22; 10,36-38). Sem que os judeus o saibam (3,13 nota), a Paixão e a
morte de Yaohushua continuam a realizar o desígnio de Yaohu. Quando, por fim,
Yaohu ressuscita Yaohushua, o faz “Yaohu e Christós – O UNGIDO” (2,36 nota):
Vamos a nota: {Essa afirmação de Pedro salienta não apenas o fato de
que Yaohushua é o Messias de Deus referido no Antigo
Testamento (Is 11,1; Lc 4,18-21; At 3,18.20; 4,26; 5,42), mas também o YHVH
– YAOHU exaltado (Rm 10,9; Fp 2,9-11) e Rei vencedor (1Co 15,24-25; Ap
19,16)}.Veja o que diz a: Confissão de Fé de Westminster – Capítulo VIII
– Parágrafo III:

O YHVH – Yaohu – Yaohushua, em sua natureza
humana unida à divina, foi santificado e sem medida ungido com o Rúkha hol –
RODSHUA, tendo em si todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Aprouve
ao Pai que nele habitasse toda a plenitude, a fim de que, sendo santo,
inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, estivesse perfeitamente
preparado para exercer o ofício de Mediador e Fiador. Este ofício ele não tomou
para si, mas para ele foi chamado pelo Pai, que lhe pôs nas mãos todo o juízo,
e lhe ordenou que os exercesse.
Referências bíblicas:
Sl 45,5; Jo 3,14; Hb 1,8.9; Cl 2,3; Cl 1,9; Hb 7,26; Jo 1,14; At 10,38;
Hb 12,24; Hb 5,4.5; Jo 5,22.27; Mt 28,18.
{Sendo
este estudo a forma irrefutável de que: Se o Pai se mostrou a sua criação
através do Filho-encarnado! Como nos dizem as Escrituras Sagradas “Não as
Bíblias...”; pois observe que o Filho sempre fala de que as Escrituras
testificam Dele e não as “Bíblias”! Por que o Pai só teria um título? E nome do
Filho tem que ser diferente do Nome do Pai que não foi revelado por vontade humana....?!
Sendo que o Filho pode:curar, perdoar pecados e ser o único intercessor entre o
Pai e o Filho...!! Etc. Só “Deus” poderia fazer o que o Filho fez na terra e
veja os escritos que estão na Bíblia falando que Yaohushua é Yaohu! Então para
que outro nome...? Só um deus falso faria tal ato.... Mas nunca um Deus
verdadeiro. Isso prova que o Pai e o Filho compartilham o mesmo nome que
salva!}.Infelizmente, não temos mais as Escrituras.... Só alguns pergaminhos
ou talvez alguns pedaços...etc. mas o que foi compilado para as “Bíblias
impressas” – redigidas, corrigidas copiadas e recopiadas e etc. esse foi o
“mal” que temos que nos contentarmos mas as Bíblias são os conjuntos dos
Escritos Sagrados. Mas foram em parte mudados.... infelizmente é o que temos e
por vontade de Yaohu assim o é. Então não falo mal ou quero desacreditar das
“Bíblias em si, só o que quero é que procurem a verdade somente isso!”.
(Anselmo Estevan.); e lhe dá o Rúkha hol – RODSHUA prometido
(2,33), é, em certo sentido, “a promessa feita aos pais” plenamente cumprida
(13,22s.). Mas sendo essa promessa destinada a Israel e a todos os homens
(2,39 nota) “até as extremidades da terra” (1,8 nota), a sua realização
abre um espaço e um tempo em que a história da salvação prossegue. O presente prende
a atenção dos Atos (cf. Lc 4,21 nota) o ponto de esfumar um pouco a visão do
futuro (cf. 1,7.10s.), que, não obstante, continua sendo o seu horizonte
último: o Dia em que Yaohu acabará de realizar o seu desígnio, enviando o
Christós, “juiz dos vivos e dos mortos” (10,42 nota; cf. 3,20). {“Não se
esqueçam que Ele veio primeiro para seu ‘povo’ – Então os nomes principalmente
no ‘hebraico’ –, têm muita importância e valor...!!! Esse foi o maior erro de
quando o texto acima fala: ‘até as extremidades da terra’, não tinham o
direito de aportuguesar nomes e etc. É isso que me refiro tanto nessas
apostilas...!!!” [O quê veio para nossa língua, os nomes, deveriam estar
conforme o hebraico os cita e etc... É esse erro a que me refiro ao parágrafo
citado acima!]}. Anselmo Estevan.


O hoje de Yaohu. Para os Atos, o que desde a
Ressurreição se vê e se ouve (2,33) continua, portanto, a cumprir as profecias
(2,16-21; 13,40s.; 15,15-18; 28,25-27). Yaohu fica sendo sempre o ator
principal; e, tornando invisível, Yaohushua não deixa de ser, com ele, o centro
dos acontecimentos: a sua missão continua (3,26), ele derrama o Rúkha
(2,33) que anima a vida da Igreja (1,8 nota) e “anuncia”, em pessoa, através de
Paulo, “a luz ao povo e às nações” (26,23). Convém sublinhar que tal visão do
“presente” da história da salvação não foi inventada pelo autor dos Atos, visto
que já aparece em Paulo. A própria importância que esta atribui à Cruz e à
Ressurreição de Yaohushua, no qual “as promessas de Yaohu têm o seu sim” (2Co
1,20), {sacrifício a “Cruz” – somente em seu “sacrifício” – de um Deus para
seu “povo” caído pelo pecado em, não obedecer ao Criador e tentar ser
independente Dele... Mas, veja o verdadeiro significado de “cruz” o quê hoje
em dia os “Padres” e até muitas igrejas e católicos fazem esse sinal na testa e
etc. Veja}.:

{Cruz. Antigo instrumento de tortura e morte,
formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou
amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma se xis,
ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga
que ficava enterrada (Mc 15,30). A morte de Christós na cruz (1Co 1,17; Gl
6,14) Disposição de sofrer por Christós até a morte (Mt 16,24)}.

{Assim, era a sua forma para que a pessoa morresse asfixiada
pelo peso do próprio corpo em pura agonia! Os pulmões eram comprimidos pelo
peso do corpo e grandes câimbras cobriam o corpo do crucificado preso pelos
punhos puxando seu corpo para baixo sem poder respirar... uma morte horrível
uma execução para ladrões, assassinos e para pior classe possível inventada
pelos romanos para humilhar e sacrificar o próprio “homem”! Uma morte lenta que
envolvia todo o “corpo”. Já vi até igreja de crente com esse sinal... É isso
que temos que mudar a consciência humana para tais erros..... Anselmo
Estevan.}, o leva a pensar e agir na perspectiva de um “hoje” (cf. 2Co
6,2), no qual as ESCRITURAS continuam se realizando, por exemplo, na
salvação pela fé (G. 3,6-9; Rm 1,17; 4; etc.). Para Paulo, como para os Atos, a
pregação missionária é a própria palavra de Yaohu que age e se difunde (1Ts
2,13s.; 2Ts 3,1; Cl 1,5-6), autenticada por sinais (Rm 15,19; 2Co 12,12). A sua
conversão faz parte do desígnio de Yaohu (Gl 1,11s.; 15ss, etc.) A vida das
Igrejas se lhe apresenta como continuação do tempo de Yaohushua (1Ts 2,14s.;
cf. Hb 2,3-4). O autor dos Atos não é portanto o primeiro a ter percebido a
importância do presente no plano de Yaohu, mas deu a este “hoje” um realce
considerável no dia em que decidiu escrever os Atos como continuação do seu
evangelho (1,1).


A palavra de Yaohu e o seu “espaço”: O plano dos Atos.
Este “hoje” é em primeiro lugar, para os Atos, o tempo da Palavra de Yaohu,
da Boa Nova, do testemunho que proclama Yaohushua ressuscitado Yaohu e
Christós. Se as primeiras testemunhas desta fé são, a título único, os doze
Apóstolos (1,2 nota; 22 nota), Estêvão, Filipe, Barnabé e outros ainda, com
Paulo na primeira fila (13,31 nota), participaram desse anúncio da Palavra que
se faz ouvir até o fim do livro (28,30s.).
Os Atos estão visivelmente atentos ao espaço
simultaneamente geográfico e humano em que se difunde essa Palavra. Em Lucas, a
manifestação de Yaohushua, começada em Nazaré, terminava em Jerusalém. Nos
Atos, o Evangelho parte de Jerusalém (2 – 5), para atingir a Samaria e a Judéia
(8,1 nota); depois, atinge a Fenícia, Chipre e a Síria (11,19-22), de onde
parte para a Ásia Menor e a Grécia (13 – 18), antes de chegar a Roma (28,30
nota). Assim, o percurso da Palavra “até as extremidades da terra”, querido
pelo Ressuscitado (1,8) e prefigurado no dia de Pentecostes (2,10 nota), entra
na sua etapa decisiva. Se o Evangelho é assim anunciado por toda parte, é por
ser destinado a “todos os homens” (17,31): primeiro a Israel (2,39 nota;
3,25-26), depois às nações pagãs. Determinada por Yaohu (2,39; 15,7-11.14) e
por Yaohushua (22,21 nota), essa passagem do Evangelho e da SALVAÇÃO aos pagãos
(13,46 nota) é o tema principal do livro. A conversão de Cornélio (10,1 nota), a evangelização dos gregos
de Antioquia (11,19 nota), a missão de Barnabé e de Paulo (13,1 nota) são as
primeiras etapas dessa abertura que, posta em questão em Antioquia e em
Jerusalém, é finalmente confirmada (15,1 nota). Com isso, Paulo pode empreender
a grande missão (15,36 nota) que lhe permitirá, graças ao seu cativeiro
(21,33-28.14), levar o Evangelho, segundo a vocação que lhe é peculiar, até Roma, capital do mundo
pagão (28,31 nota). Não obstante as incertezas de detalhes, as
grandes linhas do plano dos Atos aparecem claramente nessas etapas simultaneamente
geográficas e humanas que marcam a difusão da Palavra de Yaohu.


Conversão, fé, batismo e dom do Rúkha. A pregação “Remanescente”
chama finalmente os seus ouvintes a se converter (3,19 nota), a sair de sua ignorância (3,17
nota), em uma palavra, a crer, reconhecimento que Yaohushua é Yaohu e Christós
– O UNGIDO (2,36 nota). A fé, que, para os Atos, é evidentemente um ato livre
do homem, nem por isso deixa de ser também um dom de Yaohu (5,31; 11,18; 15,9;
16,14 etc.), o único que “ABRE A PORTA DA FÉ” (14,27) e salva pelo YHVH –
YAOHUSHUA (4,12 nota; 15,11). Ao duplo dom divino do perdão dos pecados (3,26
nota; 5,31; 10,43 etc.) e da participação no Rúkha difundido por
Yaohushua (2,38; 10,45; 11,17) corresponde misteriosamente, da parte da
Igreja, um duplo rito: para o PERDÃO, um batismo de água “em nome de Yaohushua
Christós” (2,38 nota; cf. 1,5 nota; 19,5 nota); para o dom do Rúkha, uma
imposição das mãos (6,6 nota; mas cf. 10,44 nota). Com isso os novos adeptos da
fé ficam “batizados no Rúkha hol – RODSHUA” (1,5; 11,16) e participam
das Promessas.


As Igrejas, a Igreja, o povo de Yaohu. É assim que
os convertidos ficam agregados a grupos que os Atos não tardam a chamar de
Igrejas (5,11 nota; 7,38 nota; 11,26 nota). A sua multiplicidade, muito visível
no livro, não as impede de ter consciência de caminharem num mesmo “Caminho de
Yaohu” (9,2 nota), cujos membros, onde quer que estejam, se designam pelos
mesmos nomes e, um dia, serão chamados cristãos (11,26 nota; 26,28). Não
é portanto de espantar que a palavra Igreja tenha vindo a designar o conjunto
das igrejas, “a Igreja de Yaohu que ele adquiriu para si com o seu próprio
sangue” (20,28 nota; cf. 9,1 nota). Em todo caso, é claro que, para o autor, a
conjunto dos crentes constitui o único povo de Yaohu, no qual a fé congrega
circuncisos e incircuncisos (15,14 nota; cf. 18,10), ao passo que os judeus que
“não escutam” Yaohushua são excluídos (3,23 nota; cf. 13,46 nota).
Propriedade de Yaohu, este Povo e
essas Igrejas estão singularmente próximas dele e do YHVH Yaohushua. Tocar nos cristãos
é ferir Yaohushua em pessoa (9,5 nota); entrar em uma das comunidades é
ajuntar-se ao YHVH (cf. 2,47 e 5,14; 11,24), cujo Rúkha anima e conduz
toda a vida das Igrejas (1,8 nota; 5,3-4.9; 9,31; 15,28; 20,28 etc.).
Bem, como foi em “Atos” que o termo cristão
apareceu e foi usado... (só que não sabemos ou não temos o nome correto. Pelo
menos temos o nome aportuguesado para nossa língua – “cristão” – derivado do
nome de “Cristo”. Mas esse nome foi entendido errado e traduzido e
aportuguesado para nossa língua como Cristo!). Só que o correto, como
já relatei... é: Christós – na tradução seria: O UNGIDO! Então,
devido a esses erros etc. não concordo com o termo “Cristão”. Mas está em toda
a Bíblia; gostaria de unir o termo cristão ao termo remanescente.
Mas nem sempre isso é possível pelos motivos de os “cristões” – mesmo tendo
sido traduzido errado ou sei lá se ta certo... esse termo remete a pessoas que
se misturam a: “crenças”, “religiões”, “idolatrias” e etc. a tudo quanto pode
se “contaminar” e depois falar em voz alta: “Eu sou cristão”. [Muitos colegas
meus dizem: eu sou cristão! Mas não pensam por um segundo se está fazendo mal
ou bem a alguém.... Claro todos somos falhos mas dizer que é cristão e não se
importar ou saber e não achar que está errado e só falar – eu sou cristão já ta
tudo bom..., é isso que não gosto...! Então, vamos ao dicionário bíblico para
relembrar esses dois termos]:
Cristão: Seguidor de Cristo (At 11,26).
Um seguidor de Cristo. Em Antioquia, foram os discípulos
pela primeira vez chamados c, At 11,26. Por pouco me persuades a me fazer c, At
26,28. Mas, se sofrer como c, não se envergonhe disso, 1Pe 4,16. Os c também
eram chamados de: os do Caminho, At 9,2; irmãos, At 15,1.23; 1Co
7,12; discípulos, At 9,26; 11,29; crentes, At 5,14; santos, Rm
8,27; 15,25. (o “c” – é de ‘cristão!’ Ok.). Anselmo.
Em primeira mão:

CRISTÃOS: grego, “chistianós”, seguidores de
Cristo.

A cunhagem desse vocábulo – cristão- segue a ordem de
termos como “herodianos” (ver Mt 22,16; no grego, “herodianoi”, isto é,
seguidores de Herodes) ou “cesarianos” (seguidores de César). Deissman, em sua
obra Light from the Ancient East, pág. 377, dá exemplos do genitivo Kaisaros,
que também significa “pertencente a César”, tal como o adjetivo comum
“cesariano”.
A palavra “...chamados...” (no grego, “chrematisai”)
denota “obter o nome”. O termo “cristão” (no grego, “christianous”) se compõe
da palavra grega que significa “Messias” ou “Christós” (Ungido), mais a
terminação latina usual que significa “partido de”. Por conseguinte, em
Antioquia, alguém inventou uma nova palavra, que agora é usada entre nós há
quase vinte séculos. Não é muito provável que os judeus tenham cunhado o termo,
pois jamais teriam elevado a nova seita aplicando-lhe qualquer forma ou
derivado da palavra hebraica “MESSIAH” (Ungido). Também é perfeitamente
evidente que os próprios discípulos de Christós não inventaram essa designação.
O mais provável é que tenha sido criação dos gentios de Antioquia, familiarizados
como estavam tanto com o latim como com o grego, sabendo que os discípulos de
Yaohushua chamavam-no pelo título de “Cristo”. Usaram tal palavra, pois, a
latinizaram-na um tanto, a fim de dar-lhe o sentido de “partidários de”,
“seguidores de”, “ardentes de” Cristo..... Bem, como o termo é muito grande
e ninguém assume que esse termo é errado vou deixar por aqui mas não concordo,
em grego não parece em nada com cristão! (O que consegui em grego é mais ou
menos: Xepiotiavous = Cristianouz.). Acho que dá pra ter uma idéia sobre
esse assunto. [Bem, uma curiosidade quero relatar: Como curiosidade
histórica, é possível que muitos pagãos tenham chamado os crentes de
“crestãos”, e não de “cristãos”, não estando bem familiarizados com o conceito
hebreu de “Cristo” – (aqui, o livro já dá a forma errada para o título
Christós!). Ou “Messias” – (agora, coloca o termo correto...! Por isso é
confuso o estudo....), mas antes, confundindo essa palavra com termo similar,
“chrestus”, que é nome próprio até hoje bastante comum na Grécia e significa
“bom”. Alguns pagãos provavelmente pensavam que os discípulos eram os “bons”
(“chrestianos”). Esse parece ter sido o ponto de vista de Seutônio (historiador
romano, quando disse que os judeus haviam feito perturbações em Roma, sob a “instigação
de Cresto”)].
[Nos escritos dos pais da igreja cristã há
diversos usos primitivos desse vocábulo, o que mostra como tal título veio
a tornar-se, desde quase o princípio, uma designação honrosa, ainda que
originalmente tivesse sido palavra cunhada pelos pagãos de
Antioquia. (Ver Inácio, Epístolas, Rom. 3:3; Mgn . iv; Efé. 11:2; Mart.
Plvc. X e xii: 1,2). Nos escritos de Gregório (Naz. Orat. Iv {sobre Jul. 1 86,
par, 114}, ficamos sabendo que os judeus costumavam fazer objeção a esse nome
como designação para indicar os seguidores de Yaohushua, e preferiam chamá-los
“galileus”)]. Material tirado da enciclopédia: O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo da Editora Hagnos. Autor – R.N. Champlin,
Ph. D. (Com a interpretação dos versículos em “grego”!). Tire você sua própria
idéia.... Pagãos, cunhado.... Padres.... etc...

REMANESCENTE: SOBREVIVENTE (Rm 9,27); ver RESTANTE
E RESTO.

RESTANTE: SOBREVIVENTE (Is 28,5). Pequeno
número de fiéis (Is 10,20-23); RA. V.REMANESCENTE.

RESTO: SOBREVIVENTE (Jr
42,2). Pequeno número de fiéis (Rm 11,5. RC).

Anselmo Estevan.



A vida nas Igrejas. Ao mesmo tempo que permitem
perceber o que era e o que pretendia ser a vida das primeiras Igrejas, os
“sumários” dos Atos revelam perfeitamente o que o autor considerava o ideal
para o qual todas as comunidades cristãs deviam tender.
O primeiro sumário considera antes de tudo a assiduidade
ao “ensinamento dos apóstolos” (2,42) - ao qual sucederá o ensinamento de
outros dirigentes da Igreja (14,22; 20,7.18-35). Tal ensinamento prolongava,
para o uso dos convertidos, a mensagem em que acreditaram. Nele, a “moral”
tinha provavelmente um papel preponderante, insistindo sem dúvida no amor
fraterno (cf. 20,35). Em todo caso, a “comunhão fraterna” é o aspecto da vida cristã
que vem imediatamente depois do ensinamento. Ela consiste fundamentalmente em
“ter um só coração e uma só alma” (4,32; 2,44 nota) – o episódio central do
livro diz em última análise como foi salva esta comunhão das Igrejas em que
conviviam circuncisos e incircuncisos (15,1-35). Essa comunhão espiritual
expande-se, aliás, na partilha de todos os bens (2,44 nota) ou, ao menos, numa
repartição entre os irmãos (9,36 nota; 10,48 nota; 2034; 21,24) ou entre as
Igrejas (11,29 nota).
Os dois últimos elementos constitutivos da vida das
Igrejas que os Atos põem em destaque são: “a fração do pão e as orações”
(2,47). A fração do pão designa certamente a eucaristia (2,42 nota; 13,2 nota;
20,7 nota). Quanto às orações, elas não eram somente um componente da refeição
eucarística, do batismo (cf. 22,16) e da imposição das mãos (8,15.17), isto é,
da liturgia, mas acompanhavam toda a vida cotidiana das Igrejas e dos cristãos
(1,14; 4,24 nota; 9,40; 10,9; 12,5-12 etc.).


Os Doze Apóstolos, os Sete, Paulo, os Profetas, os
Anciãos. No interior das Igrejas destacam-se grupos fiéis que têm à sua
conta funções particulares. Este é, em primeiro lugar, o caso dos doze
apóstolos (1,2 nota) em torno de Pedro (1,13; 2,14; 5,3.29; 9,32 etc.; 15,7) os
quais, em Jerusalém e fora de Jerusalém, ocupam um lugar único em seu gênero. A
função deles, aliás, ultrapassa (4,33-37; 5,12.18-40; 9,27 etc.) sua missão
fundamental de testemunhas (1,8 nota) e de servos da Palavra (6,2). Sem dúvida,
sua presença em Jerusalém atesta que, ao menos no início, esta primeira
comunidade desempenhou, em larga escala, um papel de centro e reguladora (8,14;
9,32; 11,1.27-30; 15,2.36 nota). São os apóstolos, sobrecarregados por suas
responsabilidades e preocupados com a preservação do essencial, que instituem
os Sete (6,1 nota). Ao invés, é o próprio Yaohushua quem confia a Paulo uma
missão que, embora não esteja no mesmo plano da dos Apóstolos (13,31 nota), não
deixa de ser de importância capital (22,21 nota) e fará dele um fundador e um
dirigente de Igrejas. Em outro plano, totalmente diferente, situam-se os
profetas: eles jamais aparecem como “instituídos” por homens, mas são
inspirados pelo Rúkha e desempenham um papel importante na vida das
Igrejas (11,27 nota). Quando os Atos falam de anciãos nas Igrejas paulinas,
trata-se de personagens “instituídos” por Paulo (14,23 nota) para assumir
durante sua ausência a responsabilidade dessas Igrejas (20,18 nota, 28 nota); na falta de outras informações, é
permitido supor uma origem e um papel análogos para os anciãos de Jerusalém
(11,30 nota) em torno de Tiago (21,18; cf. 12,17; 15,13).
Sem que o autor do livro insista sobre esse ponto, as
Igrejas que ele apresenta possuem, pois, ao menos uma certa estrutura. Mas o
papel dos simples “irmãos” não fica, com isso, reduzido a nada. Quer sejam
profetas, quer não, eles aparecem mais de uma vez associados a decisões
importantes (1,15s.; 6,3; 13,1-3; 14,23 nota), e é uma decisão do Rúkha,
“de acordo com toda a Igreja”, que põe termo à assembléia de Jerusalém (15,22.23
nota, 28); para o autor, tal poderia ser, na linha da “comunhão”, o governo
ideal da Igreja.


A Lei de Moisés e a fé em Yaohushua. Um último
ponto da teologia dos Atos deve ser tratado à parte, em razão de sua
importância: como é que o autor vê a passagem do judaísmo para o cristianismo,
da salvação pela lei (15,1.5) à salvação pela fé e pela graça (15,9.11)?
Paulo, diante do governador Félix, afirma, não sem
paradoxo, que seguindo “o Caminho”, ou seja, sendo cristão, ele
permanece integralmente fiel à fé e à esperança de Israel (26,22 nota). Os
judeus que se tornavam cristãos não abandonavam, por isso, as práticas
do judaísmo (2,46 nota), a lei e a circuncisão (15,5; 21,20s). Pedro não era
uma exceção (10,9.14). Estêvão talvez fosse menos hostil à Lei do que diziam os
seus adversários (6,13 nota). E o próprio Paulo pretende ser (21,24; 25,8) e se
mostra fiel observante da Lei (16,3 nota; 21,26; 22,17). A Igreja judaica, ao
mesmo tempo que era a Igreja, estava ainda profundamente imersa no judaísmo. Não
criticando essa situação em si mesma, os Atos parecem indicar que o julgam
normal. {É, só que nós, os seres humanos, e, principalmente daquela época,
somente procurávamos o quê é terreno! Esquecendo que o próprio Criador
estava com eles... Mas mesmo assim, se esqueciam de olhar para as coisas
que vem de cima... e só se importavam com normas, regras, crenças, religiões,
enfim, regras humanas que um dia desaparecerão...! Por isso não o receberam em
seu nome que salva! É esse ensinamento que ele nos deixa hoje nas Sagradas
Escrituras – que foram compiladas nas “Bíblias de hoje em dia...”! Por isso,
nunca deixe de procurar a verdade mas a verdade que vem dos céus. Ou seja Dele!
Anselmo Estevan.}.
Mas esse Israel, agora beneficiário das promessas em
Yaohushua “Yaohu e Christós”, deve abrir-se às nações, segundo modalidades
concretas que nem Yaohushua nem Yaohu revelaram aos crentes judeus. Por isso, o
próprio Yaohu intervém para a conversão dos primeiros incircuncisos. Cornélio e
os seus, em Cesaréia (10,1 nota). Ele faz Pedro compreender que o trato com
esses homens, purificados pela fé, e a comensalidade com eles não poderiam ser
uma fonte de “impureza” para um judeu (10,28 nota. 35 nota). A Igreja judeu-cristã
de Jerusalém admite e saúda este acontecimento (11,18); alguns de seus membros,
todavia, o interpretam como uma exceção; com efeito, um dia quererão impor aos
gregos convertidos de Antioquia (11,20-21) a circuncisão e a Lei como
necessárias à salvação (15,1.5); era sem dúvida um meio radical de resolver os
problemas criados pela coexistência e a comensalidade de judeus e não-judeus
nas Igrejas. Para o autor dos Atos, a solução desses problemas foi indicada de
uma vez por todas em Cesaréia e o livro descreve, com visível satisfação, a
vitória deste ponto de vista em Jerusalém (15,4-29). Essa vitória, é verdade,
foi obtida mediante um acordo (15,19 nota, 20 nota) – que salva aliás a
“comunhão” da Igreja –, mas o essencial permanece: com ou sem circuncisão, é
pela fé e pela graça do YHVH Yaohushua que os cristãos (termo
inventado pelos gentios em Antioquia...) são salvos (15,9.11). Grifo
meu – Anselmo.
Que motivo podia ter então um judeu-cristão de
permanecer fiel à circuncisão e à Lei? O autor não diz nada a este respeito.
Talvez nem se tenha feito esta pergunta. Em todo caso, ela não devia lhe
parecer de maior importância; ele pensa visivelmente que, devido à repulsa ao
Evangelho pela maioria dos judeus (13,46 nota), é aos pagãos sobretudo, se não
unicamente (28,30 nota), que a SALVAÇÃO é doravante proposta (28,28 nota).


Para quem e por que os Atos? O problema do público
visado pelo autor e das intenções que o conduziram a escrever é de uma
importância particular para a compreensão histórica e doutrinal de sua obra.
O autor provavelmente não excluía os judeus do círculo
dos seus leitores: alguns deles podiam ser sensíveis à fidelidade judaica dos cristãos
circuncisos, ou ao tema do cumprimento das Escrituras. Mas os Atos não podem
ter sido destinados a um público preponderantemente judeu: o autor insiste demais
sobre a rejeição do Evangelho por Israel como também sobre as responsabilidades
dos judeus na morte de Yaohushua (2,23; 3,13-15; 13,27-29) e as dificuldades
encontradas pela missão cristã. A hipótese de um público pagão se
apresenta melhor à primeira vista. É aos pagãos que a SALVAÇÃO é finalmente
proposta (28,28). Paulo, o principal missionário cristão, {é aqui que
discordo desse termo inventado...; pois, é em Romanos 9,27; 11,5 – que o termo REMANESCENTE
– é revelado por Paulo nas ESCRITURAS SAGRADAS! Então, como ele pode ser
e falar em um termo “Remanescente”, e, ser um cristão? Não mesmo,
citaria também: Is 49,6; Jr 50,20 Paulo é seguidor de Yaohushua –
Christós!(Anselmo Estevan)}, é cidadão romano de nascença (16,37 nota); a
sua inocência é sempre reconhecida pelos tribunais romanos (18,15 nota), e com
razão, pois “o Caminho” que ele prega não é nem um movimento político sedicioso
(17,7 nota), nem uma religião nova ilegal (18,13 nota). Se for inverossímil que
os Atos sejam um discurso destinado a defender Paulo perante o tribunal do
imperador, é perfeitamente pensável que o autor os tenha escrito julgando que
poderiam cair com proveito sob os olhos de leitores ainda pagãos.
Mas, afinal, o próprio conteúdo do livro, a fé que nele
se exprime com clareza e continuidade, os problemas que nele são tratados, tudo
indica que o autor escreve sobretudo para um público cristão. Teria sido
então sua intenção primeira defender as posições missionárias de Paulo contra
os judeu-cristãos? Neste caso, ele teria sem dúvida insistido menos na
fidelidade judaica da primeira geração cristã, que só podia fornecer
argumentos a tais adversários. Na realidade, as suas preocupações fundamentais
parecem essencialmente positivas: ele escreve os Atos antes de mais nada, bem
como o seu evangelho, para a instrução e a edificação dos cristãos. É
com essa finalidade que ele narra a difusão da Palavra até o dia em que ele
ressoa “com segurança e sem entrave” na própria Roma. Insistindo no papel da
fé, ele se opõe a eventuais tendências judaizantes; respeitando a fidelidade
judaica dos cristãos circuncisos, ele desarma sem dúvida possíveis
criticas da parte de seus irmãos incircuncisos. Ele é fundamentalmente o homem
da unidade e da comunhão, que chama a Igreja a viver, sob a direção do Rúkha
hol – RODSHUA, como a Igreja de Jerusalém, que tinha um só coração e uma só
alma.


O autor e a data dos Atos. É possível, como
demonstra a presente introdução, falar longamente dos Atos sem identificar o
autor ou a data. Mas do mesmo modo que o problema do público e das intenções do
autor, também estas questões clássicas não deixam de se apresentar a quem quer
apreciar e compreender o livro.
O autor dos Atos é o mesmo que o do terceiro evangelho. A
tradição esteve persuadida disso durante séculos. Essa identidade de autor é,
por outro lado, postulada pela comparação dos prólogos dos dois livros: ambos
são dedicados a Teófilo (Lc 1,3; At 1,1) e o prólogo dos Atos faz alusão ao
evangelho (At 1,1 nota). O estudo da língua e do pensamento das duas obras,
enfim, favorece nitidamente a identidade de autor. Mas quem é ele? A presença
das passagens em “nós” sugere que ele tenha pertencido à equipe de Paulo. A
discrição dessa sugestão, o lugar atribuído pelo livro à missão de Paulo,
concordâncias importantes com o pensamento Paulino convidam também a procurar o
autor por esse lado, e “Lucas, o caro médico” (Cl 4,14; Fm 24), é então mais ou
menos o único candidato provável. Mas outros dados devem ser tomados em
consideração. A concordância do pensamento dos Atos com o pensamento de Paulo
em suas cartas permanece ao menos problemática em certos pontos, mesmo
importantes, como por exemplo a nação de apostolado (13,31 nota) ou o papel da
Lei. Do mesmo modo, certas afirmações ou certos silêncios dos Atos parecem verdadeiramente
estranhos: como, por exemplo, um companheiro de Paulo, que, aliás, se interessa
tão visivelmente pelo problema da conversão dos pagãos, teria deixado de falar
da crise gálata? Esses problemas são reais. Mas será que isso obriga a concluir
que o terceiro evangelho e os Atos não podem ter por autor um companheiro de
Paulo e que a candidatura de Lucas está, portanto, radicalmente excluída? Tal
conclusão seria, no mínimo, discutível.
Quando à data do livro, um ponto é claro: segundo o seu
prólogo (1,1), o livro foi escrito depois do evangelho de Lucas. Durante muito
tempo a indicação de uma data precisa pareceu simples: se o autor não diz nada
sobre o resultado do processo em Roma, processo cuja fase palestinense ele
havia contado longamente, é que ele o ignorou, tendo escrito o seu livro “dois
anos” (28,30) após a chegada de Paulo a Roma, isto é, por volta de 62-63, antes
do fim do processo. Mas o evangelho de Lucas, e ainda mais o de Marcos, que lhe
é anterior, deveriam então ser situados em datas muito antigas, que o conjunto
da crítica moderna pensa não poder admitir. Aliás, não se percebe bem por que o
autor não teria esperado o fim do processo (28,30 nota) para escrever, ou ao
menos, completar o seu livro: seus leitores não teriam ficado surpresos nem com
uma condenação (cf. 20,22-24; 21,11-14), nem com uma absolvição (26,32; cf. Fm
22). Na realidade, desde a chegada de Paulo a Roma, a atenção se desvia do
processo para voltar ao tema principal da obra: o anúncio do Evangelho em Roma.
“nas extremidades da terra” (28,30 nota) por aquele que havia recebido a missão
de dar testemunho em Roma como em Jerusalém (23,11). Esta interpretação do fim
dos Atos já não permite fixar uma data precisa para a sua redução. Como a
crítica atual situa geralmente o terceiro evangelho após o ano 70, ela tende a
indicar para os Atos uma data ao redor de 80, com uma aproximação de uns dez
anos.


Atualidade do livro dos Atos. O livro dos Atos é,
em certo sentido, o mais atual dos livros do Novo Testamento, visto que o tempo
e o espaço da Palavra que ele expôs permanecem abertos perante todos os cristãos
e assim ficarão até a vinda de YHVH – Yaohu – Yaohushua
(1,11). Se “os irmãos” de hoje souberem ler este livro, juntos e pacientemente,
eles aprenderão nele, ou reaprenderão, que sempre devem ser, juntos, as
testemunhas do Ressuscitado “até as extremidades da terra”, em Igrejas cuja
diversidade não impeça que constituam um só Povo de Yaohu. E o Rúkha
hol – RODSHUA, que o Yaohu-Yaohushua (YHVH) – comunica hoje
como ontem, lhes inspirará talvez essas “decisões anônimas” (15,25) que lhes
permitem seguir juntos “o Caminho do YHVH”.

{Ficando assim, também, provado – em ATOS – que o Pai,
o Filho e o Espírito – “SÃO UMA ÚNICA PESSOA”! Não podendo em hipótese nenhuma
de Cada um ter um nome diferente do outro ou Um só ter Um Título! Um ter um
nome comum dados aos homens (E UM NOME QUE NADA TEM HAVER COM SALVAÇÃO, OU
AO QUE OS “ESPERAVAM...”!) e o Outro ter apenas um nome simples...! Sendo
assim: em Atos afirma que todos são UM! E que a SALVAÇÃO, depende disso! E, é
isso que devemos descobrir no aqui e agora. Para podermos glorificar em nome da
SALVAÇÃO QUE NOS FOI DADA A SUPORTAR A NOSSA “QUEDA”, DE MORRER POR NÓS QUANDO
AINDA ÉRAMOS PECADORES E ISSO É O MÍNIMO DE QUE DEVEMOS LHE RETRIBUIR EM TROCA
DAS INFIDELIDADES DO HOMEM PARA COM SEU CRIADOR...! E, DAS “ADULTERAÇÕES QUE
FORAM FEITAS EM SUA PALAVRA...!” POR ISTO, ACREDITEM NELE NAS ESCRITURAS
SAGRADAS! E, MESMO NA “BÍBLIA” – POIS NADA MAIS É DO QUE A SUA PALAVRA COLOCADA
EM UM ÚNICO LIVRO! “MAS, PROCURE A VERDADE POIS ELA O LIBERTARÁ!”}.
Anselmo Estevan.

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