PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

AS BOAS-NOVAS: SOBRE YA'SHUA, CONTADAS POR: LUCAS

O EVANGELHO SEGUNDO

LUCAS



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: Lucas.
Propósito: Apresentar um relato fiel
e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Yaohushua
e sua importância para a história da salvação, além de fornecer
parâmetros para a Igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em NOME de YAOHUSHUA
para todas AS NAÇÕES!
Data: c. 60-63 d.C.
Verdades fundamentais:
Yaohushua era o Messias de Israel.
Yaohushua trouxe o reino de Yaohu.
Yaohushua controlou conscientemente
os acontecimentos de sua vida com o objetivo de cumprir o seu ministério e
entregar a si mesmo como oferta pelo pecado, por meio da crucificação.
Os fatos do evangelho são
verificáveis historicamente. Yaohushua O UNGIDO nasceu, foi crucificado e
sepultado, ressuscitou da morte e ascendeu aos céus.
A Salvação está disponível a
todas as pessoas, inclusive aos menos privilegiados socialmente. Portanto,
os Remanescentes devem receber e honrar todos aqueles que se entregam a “O
UNGIDO”.
A ORAÇÃO é uma parte muito
importante na vida de todos os REMANESCENTES. {Essa
oportunidade, não perco mesmo: “Aqui, estão três motivos do porque: conhecer
o seu nome verdadeiro. Quem se deu por todos em sacrifício para nos Salvar de
nós mesmos – de nossos pecados e da nossa fragilidade em ignorância, que agora
acaba de acabar, pois, se temos a condição o por quê não glorificar o SEU NOME?
É o mínimo que podemos fazer para retribuir tamanho esforço e olha que Ele não
precisa de nós mas nós precisamos em tudo DELE YAOHUSHUA – O UNGIDO. AMÉM”.}.
Anselmo Estevan.

Propósito e características
O prefácio ao Evangelho de Lucas
esclarece que ele escreveu principalmente com o objetivo de fornecer “uma
exposição em ordem” (1,3) para que Teófilo pudesse ter “plena certeza” (1,4)
daquilo que ouviu; em outras palavras, Lucas quis relatar a verdade sobre o que
Yaohushua realizou. No entanto, a sua preocupação principal não era
simplesmente registrar fatos históricos: ele estava interessado em explicar a
história da salvação. Lucas apresentou o seu relato com o objetivo de mostrar o
que Yaohu havia feito, por meio de Yaohushua, para implementar o estágio final
da salvação. Nesse sentido, apresentou Yaohushua como o MESSIAS que trouxe o
reino de Yaohu (12,35-48; 17,22-37; 21,25-26).


LUCAS. O Prólogo do primeiro
livro de Lucas. Dos quatro evangelhos, o de Lucas é o único a se iniciar,
como numerosos escritos gregos da época, com um prólogo. Este é dirigido a um
certo Teófilo, que parece ser um personagem importante. O livro dos Atos começa
também com um prólogo que se dirige ao mesmo personagem e que remete ao livro
anterior, em que o autor falou de “tudo o que Yaohushua fez e ensinou” (At
1,1-2). Desde a Igreja antiga, o evangelho de Lucas e os Atos têm sido
atribuídos a um mesmo autor. A crítica moderna confirmou este juízo, fundando-o
na homogeneidade da linguagem e do pensamento dos dois livros, bem como na
simetria do seu objetivo; o evangelho sublinha a subida de Yaohushua rumo a
Jerusalém, onde se realiza o evento pascal: a paixão e ressurreição de O
UNGIDO; os Atos relatam a pregação deste evento a partir de Jerusalém até as
extremidades da terra (At 1,8).
No prólogo do evangelho, Lucas
anuncia o assunto, o método e a finalidade da sua obra. Ele vai apresentar “os
acontecimentos” que se situam no ponto de partida da pregação da Igreja.
Informou-se com cuidado da tradição das primeiras testemunhas e vai expô-la “em
ordem”. Assim, Teófilo achará aí uma narração sólida dos fatos de que lhe
falaram.
Lucas se apresenta, assim, à maneira
de um historiador. Ele segue os métodos dos historiógrafos do seu tempo (cf. a
cronologia de 3,1-2). Mas a história que ele quer apresentar é uma história
sagrada. O seu propósito essencial é mostra a significação dos acontecimentos
para a fé: uma fé iluminada pelo evento da Páscoa e pela vida da Igreja. Este
livro é um evangelho.


A história da salvação na
construção do Evangelho. O terceiro evangelho apresenta o mesmo esquema
geral que os evangelhos de Mateus e de Marcos: uma introdução, a pregação de
Yaohushua na Galiléia, a sua subida a Jerusalém, o cumprimento final, nesta
cidade, da sua missão, pela Paixão e Ressurreição. Mas a construção de Lucas é
elaborada com esmero; ela visa fazer sobressair nessa história os tempos e
lugares da historiada salvação.
1. A introdução (1,5 – 4,13) comporta
duas seções bem diferentes.
As narrações da infância (1,5 –
2,52) são próprias a Lucas. De maneira sistemática, elas põem em paralelo as
vidas de João Batista e de Yaohushua, enfatizando a subordinação do primeiro ao
segundo. Elas apresentam sobretudo o mistério de Yaohushua em uma seqüência de
mensagens sobrenaturais que o proclamam concebido do RÚKHA hol – RODSHUA, Filho
de Yaohu (1,35), SALVADOR e CHRISTÓS YHVH (2,11), SALVAÇÃO DE YAOHU e luz
dos pagãos (2,30.32) e, no entanto, votado à rejeição da massa de seu povo
(2,34). No limiar do evangelho, antes da lenta manifestação do mistério que a
continuação do livro vai relatar, essas revelações constituem um prólogo
(cristológico) comparável ao do evangelho de João (Jo 1,1-18).
O prelúdio da missão (3,1 – 4,13)
comporta, como em Mateus e em Marcos, a missão de João Batista, o batismo de
Yaohushua e sua vitória inicial sobre o tentador. Mas, neste conjunto, Lucas
distingue nitidamente o tempo de João, que pertence ainda ao Antigo Testamento,
e o de Yaohushua (3,20, nota); ele insiste na investidura messiânica que o Pai
confere ao Filho após o batismo (3,22, nota); insere aqui a genealogia de
Yaohushua, fazendo-a remontar a Adão,
para ressaltar o seu vínculo com a humanidade inteira (3,23-38); enfim, as últimas
palavras da narrativa da tentação anunciam já o combate decisivo da Paixão
(4,13).
2.
A primeira parte da missão de Yaohushua (4,14 – 9,50) é toda situada na
Galiléia (cf.23,5; At 10,37), diversamente de Mt 15,21; 16,13 e Mc 7,24.31;
8,27. Lucas abre-a com a cena da pregação do Mestre na sinagoga de Nazaré
(4,16-30), que prefigura toda a seqüência do evangelho: o anúncio da salvação
fundado na Escritura e inspirado pelo RÚKHA, a alusão à
salvação dos pagãos, a rejeição de Yaohushua por seus compatriotas e a
tentativa assassina por eles empreendida. A narração da missão relata, em
seguida os atos (sobretudo milagres) e as palavras de Yaohushua. Ele conduz os
discípulos a um primeiro conhecimento aproximativo da sua pessoa.

CAROS IRMÃOS E IRMÃS: LEIAM
ISTO COM ATENÇÃO.:

A mim, o menor de todos os santos,
me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis
riquezas de Christós e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os
séculos, oculto em Yaohu, que criou todas as coisas, para que, pela Igreja, a
multiforme sabedoria de Yaohu se torne conhecida, agora, dos principados
e postetades nos lugares celestiais.

A ELES FOI REVELADO QUE, NÃO PARA SI
MESMOS, MAS PARA VÓS OUTROS, MINISTRAVAM AS COISAS QUE, AGORA, VOS FORAM ANUNCIADAS
POR AQUELES QUE, PELO RÚKHA hol – RODSHUA ENVIADO DO CÉU, VOS PREGARAM O
EVANGELHO, COISAS ESSAS QUE ANJOS ANELAM PERSCRUTAR.

Fazes a teus anjos ventos e a teus
ministros, labaredas de fogo.

Fizeste-o, por um pouco, menor
que os anjos, de glória e de honra o coroaste [e o constituíste sobre as obras
das tuas mãos].


Muitas pessoas podem se
perguntar: “Para que, ou para quem, foi
feita a “Bíblia”. Para que serve?”. Teriam várias interrogações, mas somente
esta pergunta serve para ilustração do que quero falar nesse momento.:
- O Antigo Testamento, falando
simplesmente, é uma aliança com o povo judeu que acreditava em um “Deus” –
único. Não tendo vários deuses nem idolatria...! Então, o AT., é a obra de
Yaohu para libertar (seu povo) juntamente com o povo “gentio” que é idolatra!
Sendo desta forma a Bíblia ou Escrituras Sagradas – se dividem em dois
termos: O AT. – Que representa a história do povo e seu libertamento parcial
(...). E, o NT. – Que foi feita uma nova aliança por Yaohu e, em nome do Filho,
através de Yaohushua – somente com o poder do RÚKHA – YAOHU ESTENDENDO
ASSIM O DOM DA LIBERTAÇÃO E PRINCIPALMENTE DA SALVAÇÃO PARA OS DE FORA,
OU SEJA, OS NÃO JUDEUS – OS GENTIOS!
Bem, desta forma já
sabemos o que é o AT. Agora, vamos para o Novo Testamento, bem onde estamos:
Nas Boas Novas – o EVANGELHO. Que nada mais é do que a
Salvação – mas que primeiramente, veio para o seu povo... Que desprezando
temporariamente quem a trouxe; essa Salvação foi direcionada há nós os gentios.
Sendo nos dada através das epistolas de Saulo de Tarso – Paulo!
É para essas duas coisas que as
Escrituras Sagradas, querem nos mostrar, a nós, e a “anjos” que, convivendo com
o Eterno Yaohu não conheceram a sua Santidade e o seu AMOR infinitos... O
Antigo Testamento nos revela os erros, as maldades, as coisas que devemos
saber mas nunca imitar. Somente houve salvação para os que se arrependeram
puramente de coração – mas, sofreram as conseqüências do PECADO – mesmo estando
mais pertos do que nós de Yaohu!
Agora, é chegada a SALVAÇÃO – AS
BOAS NOVAS – O EVANGELHO. TENHAM ISTO EM MENTE CAROS IRMÃOS E IRMÃS. A SALVAÇÃO
JÁ NOS É E, FOI DADA ANTES MESMO ATÉ DE NASCERMOS... POR ISSO É IMPORTANTE
ESTUDARMOS AS ESCRITURAS SAGRADAS E, ESTE, É O INTUITO DESTA APOSTILA. Seja humilde,
sincero, limpo de coração. Faça o bem sempre, nunca pague o mau com mau. Faça
aos outros o que você gostaria que lhe fizessem a você mesmo.... e, desta
forma, você, estará seguindo as Escrituras Sagradas sem temer ou cair! {Ef 3,9-11; 1Pe 1,12; Sl 104,4;Hb
2,7}.
EVANGELHO.
A mensagem de salvação anunciada por Yaohushua Christós e pelos
apóstolos (Rm 1,15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”. Nome dado a
cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses
livros apresentam a vida e os ensinos de Yaohushua Christós.
EVANGELISTA. Pregador que vai
de lugar em lugar anunciando a boa-nova de Yaohushua Christós (At 21,8). O
escrito de cada um dos quatro EVANGELHOS.
EVANGELIZAR. Anunciar o
EVANGELHO (Lc 4,18).

Veja
que interessante: O NT. Começa com a SALVAÇÃO! Primeiro vem a “história do seu
povo”, depois o SALVAMENTO EM PRIMEIRO LUGAR! Então, aproveite isto. Nada é
preciso para ser Salvo! Somente confiar no sacrifício que foi feito
perfeitamente uma única vez por todos nós. A única coisa precisa é observar o
ENSINAMENTO QUE NOS FOI DEIXADO PARA QUE ANDEMOS CONFORME A VONTADE DE YAOHU
SOMENTE ISSO. [1Co 10,1-13]. Anselmo Estevan.


Uma primeira seção (4,31 –
6,11), que segue bastante de perto a ordem de Marcos (1,16 – 3,6), apresenta
Yaohushua em face da multidão, dos primeiros discípulos, dos adversários, nos
milagres e nas controvérsias.
A segunda seção (6,12 – 7,52), que
não existe em Marcos, mas para a qual Mateus oferece paralelos dispersos,
começa com o chamamento dos Doze e comporta, antes de tudo, o ensinamento de
Yaohushua aos seus discípulos no discurso das Bem-aventuranças.
A terceira seção (8,1 – 9,50), onde
Lucas torna a emparelhar com a narrativa de Mc 4,1 – 9,40 (mas sem apresentar
paralelo com Mc 6,45 – 8,26), associa estreitamente os Doze à missão de
Yaohushua. Ela os menciona desde 8,1. O discurso em parábolas distingue, em
seguida, entre os ouvintes de Yaohushua, aqueles que só merecem parábolas e
aqueles aos quais “é dado conhecer os mistérios do REINO DE YAOHU” (8,10).
Novos milagres, reservados aos discípulos, levam-nos a fazer a pergunta: “QUEM
É ESTE?” (8,25). É então que os Doze são enviados a proclamar o Reino
de Yaohu (9,1-6) {no meu entender, este fato volta a acontecer hoje em
dia com a “adulteração do texto das Escrituras Sagradas”, pelo motivo de terem
trocado seu nome verdadeiro[...]. Quem é este? Igual a um Deus que não
tem nome? Ou sendo usado um substituto e nem sendo um título sagrado só
alterando para “LETRAS MAIÚSCULAS” SEU TÍTULO ERRÔNEO = SENHOR = Quem é este? Anselmo Estevan.} e
participam ativamente da multiplicação dos pães (9,12). Enfim, Yaohushua pode
intimá-los a se pronunciarem a seu respeito, e Pedro reconhece nele “o Christós
(O UNGIDO) de Yaohu” (9,20). Esta primeira expressão do mistério
de Yaohushua é imediatamente completada: pelo Mestre, que se define como o Messias votado à morte (9,22), e pelo próprio Pai, que proclama, na glória da Transfiguração,
a filiação misteriosa de Yaohushua (9,35).
3.
A subida a Jerusalém (9,51 – 19,28) é a parte mais original da construção de
Lucas. Boa parte do seu material se encontra, aqui e ali, em Mateus; há algo
também em Marcos, mas Lucas é o único a apresenta-lo na moldura de uma viagem.
Esta
é introduzida por uma frase solene, que orienta a marcha de Yaohushua rumo ao
acontecimento pascal, cujo cumprimento está próximo (9,51). O Mestre toma a
estrada de Jerusalém, a cidade santa, onde se deve realizar a salvação. Duas
outras menções à cidade por Lucas, em 13,22 e 17,11, podem delimitar três
seções nesta parte; mas este seccionamento é apenas formal, pois as três seções
não oferecem, entre si, nem continuidade geográfica, nem progressão doutrinal.
A viagem não obedece à topografia (10,13-15 e 13,31-33 parecem ainda situadas
na Galiléia; 13,34-35 supõe que Yaohushua já pregou em Jerusalém); não passa de
um quadro literário artificial, que permite a Lucas reunir o seu material,
colocando-o sob a luz da consumação pascal.
Ao
longo dessa parte, a palavra de Yaohushua prevalece sobre os milagres e a
exortação sobre a apresentação do ministério de Christós (salvo, todavia, em
10,21-24; 12,49-50; 18,31-33 e 19,12-15). O Mestre se dirige sempre a Israel: o
seu afrontamento com os fariseus e os doutores é severo (11,37-52); ele chama o
seu povo a se converter (12,51 – 13,9) e arrosta a sua recusa (13,23-35;
14,16-24). Volta-se sobretudo para os seus discípulos, a fim de lhes definir a
missão (9,52 – 10,20), para convida-los à oração (11,1-3) e à renúncia
(12,22-34.51.53; 14,26-33; 16,1-13; 18,28-30). Uma grande parte desses
ensinamentos aos discípulos refere-se a uma situação em que Yaohushua não
estará mais presente no meio deles, e isso corresponde à perspectiva da viagem,
ordenada pelo “arrebatamento” de Yaohushua (9,51): aproxima-se o tempo em que
os discípulos terão de pedir o RÚKHA
hol – RODSHUA (11,13), confessar o
seu Mestre diante dos homens (12,1-12), esperar a sua volta (12,35-40; 17,22 –
18,8; 19,11-27), cuidar dos seus irmãos nas comunidades (12,41-48).
Em
18,15, a narração de Lucas torna a encontrar o fio do de Mateus (19,15) e da de
Marcos (10,13). Mas Lucas ajunta-lhe, no final, a narrativa da salvação de
Zaqueu e sobretudo a parábola das minas (19,1-10.11-27). Na redação de Lucas,
esta parábola prepara o trágico afrontamento entre Jerusalém e o rei que ela
vai recusar-se a reconhecer (cf. 19,11 nota).
4.
A terceira parte da missão de Yaohushua (19,29 – 24,53) narra a realização da
salvação em Jerusalém e faz da cidade a representante de Israel perante
Yaohushua no drama da cruz. Lucas salienta isto fortemente na cena inicial da
entrada de Yaohushua (19,29-48): o Mestre se apresenta como rei (vv. 35-38);
chora sobre a cidade que vai recusar a sua vinda régia (vv. 41-44); manifesta a
sua autoridade no Templo, do qual expulsa os negociantes e onde ensina todos os
dias (vv. 45-48).
A
revelação de Yaohushua a Jerusalém comporta as mesmas três seções que há em
Mateus e Marcos, mas Lucas introduz matizes que lhe são próprios.
O
ensinamento no Templo (20 – 21) se conclui com o anúncio do julgamento de
Jerusalém e da vinda do Filho do homem. Lucas dirige esses anúncios a todo o
povo de Israel (cf. 2,15 nota. 20 nota).
A
narrativa da Paixão (22 – 23) segue o mesmo esquema que os outros evangelhos;
mas o relato da Ceia se prolonga com ensinamentos aos Doze a respeito do seu
papel de servos, sobre a sua grandeza no Reino futuro e sobre a nova situação
que passarão a viver, {[Vê:
ESTOU BATENDO À PORTA. Se alguém escuta meu chamado a abre a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.]. O “EVANGELHO”, nada mais é do que a CEIA COM YAOHUSHUA – a mesa
está posta. A entrada em seu Reino. Ceie, você, também, com Yaohu. A ceia nada
mais é do que a observação, e, o entendimento correto das Escrituras Sagradas –
A entrada em seu Reino. Não fique de fora pois o chamado já foi feito!}. Anselmo Estevan. (Ap 3,20; abra seu
coração à Yaohushua – através de seu RÚKHA – YAOHUSHUA!), quando o Mestre se for (22,24-38). Os
sofrimentos suportados por Yaohushua fazem sobressair a sua justiça e o valor
exemplar do seu martírio. Na humilhação do Messias, afirmou-se a sua Realeza já
presente (cf. 22,69 nota; 23,37 nota).
As narrativas da Páscoa (24) são
todas localizadas em Jerusalém. Elas não mencionam a antiga tradição das
aparições na Galiléia (Mt 26,32; 28,7.10.16-20; Mc 14,28; 16,7; Jo 21), sem
dúvida para guardar melhor a simetria com o livro dos Atos. Essas narrativas
interpretam a Paixão como caminho querido por Yaohu, para conduzir o Christós à
sua glória (v. 26), e mostram esta vontade divina anunciada por Yaohushua – O
UNGIDO (v. 7) e inscrita nas ESCRITURAS
SAGRADAS (vv. 25-27.44-46).

{Bem,
aqui quero deixar o termo “ESCRITURAS SAGRADAS”; e o termo “BÍBLIA” suas
conotações}:

{BÍBLIA – a coleção de escritos considerados
pela Igreja cristã como inspirados por Deus Yaohu. O termo “Bíblia” é de
origem grega e quer dizer “livrinhos”. A Bíblia tem 66 livros e se divide em
duas partes: ANTIGO TESTAMENTO (39 livros) e NOVO TESTAMENTO (27 livros). O AT
foi escrito em HEBRAICO, com exceção de alguns trechos escritos em ARAMAICO. O
NT foi escrito em GREGO.}.

{ESCRITURA:
ESCRITA (Êx 32,16).
Documento de registro de um contrato (Jr 32,10, RA). Aquilo que está escrito
(Dn 5,8). Parte do texto inspirado (Mc 12,10)}.

{ESCRITURAS, ESCRITURAS SAGRADAS:
NOMES dados ao conjunto dos
livros SAGRADOS JUDEUS (Mt 22,29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos
pelo nome de Antigo Testamento}.
[Anselmo Estevan.].

Yaohushua,
finalmente, aparece aos Onze para triunfar sobre as
dúvidas deles (vv. 36-43) e investi-los da missão de testemunhas (vv. 47-49). O livro termina com uma primeira
narração da Ascensão (v. 51), que manifesta a Glória do Ressuscitado (cf. At
2,36 [IGUAL A YAOHU]) Anselmo Estevan.
Assim, todo o evangelho mostra a revelação
progressiva do ministério de YHVH
– YAOHUSHUA, E O GRADUAL
CONHECIMENTO DESSE MINISTÉRIO POR PARTE DAQUELES QUE TERÃO DE PREGAR A MENSAGEM
DO EVANGELHO!


O termo de Yaohushua e o tempo da Igreja.
1. Como Lucas pretende consagrar um
segundo livro à pregação dos apóstolos, ele pode patentear, mais nitidamente
que Mateus e Marcos, as diferenças entre o tempo de Yaohushua e o tempo da
Igreja.
O
seu evangelho mostra a ação de Yaohushua, consagrada somente a Israel. Ele
indica, por certo, a perspectiva universalista da mensagem da salvação, mas
sempre em anúncios sobre o futuro (2,32; 3,6; 13,29; 14,16-24) ou em
prefigurações tipológicas (3,23-38; 4,25-27; 7,9; 8,39; 10,1; 17,11-19). É
somente o Ressuscitado que ordena a missão aos pagãos (24,47-48).
Esta
missão, os portadores da mensagem a realizarão graças ao dom do “RÚKHA” (24,29; cf. 12,12). Mas no evangelho, Yaohushua, que é concebido
do RÚKHA (1,35), é o único a agir com a
potência desse “RÚKHA” (3,22; 4,1.14.18; 10,21).
Nas
narrações da infância, Simão anuncia a rejeição de Yaohushua por “muitos em
Israel” (2,34-35). Esta rejeição se opera, pouco a pouco, no decurso do
evangelho, mas não é inteiramente consumada pela cruz (cf. 23,34), visto que,
após Pentecostes, os apóstolos chamarão ainda os judeus de Jerusalém à
conversão e à salvação.
2. Mostrando tão claramente a distinção entre o tempo de Yaohushua e o tempo da Igreja, Lucas quer pôr em plena
luz as etapas da obra de YAOHU na história. Mas tal apresentação dos
acontecimentos nunca o faz esquecer que a salvação é dada de uma vez por todas
em YAOHUSHUA CHRISTÓS – O
UNGIDO. Desde o começo do
evangelho, ele insiste no hoje da salvação (2,11; 3,22; 4,21; cf. 5,26; 19,9;
23,43). Pois, desde o primeiro instante de sua existência, Yaohushua é o Filho
de Yaohu (1,35), O SALVADOR (2,11; cf. 1,69.71.77; 2,30; 3,6), o Yaohu (2,11.
cf. 7,13 nota sobre a insistência de Lucas em dar este título a Yaohushua); [deixando, aqui, bem claro que: o
Filho – têm o Nome do Pai! Anselmo Estevan]; e a sua pregação se inicia com a mensagem da salvação dirigida aos pobres
e aos pequenos, que são os seus destinatários privilegiados (4,18; cf. 7,22;
10,21).
Ao
descrever o tempo de Yaohushua,Lucas já pensa na Igreja. Mais freqüentemente do
que Mateus e Marcos, ele dá aos Doze o título de apóstolos [veja que aqui,
entra Judas – o traidor...! Anselmo Estevan] (cf. 6,13 nota). Pensa em suas
responsabilidades nas comunidades (9,12; 12,41-38) e nos auxiliares da sua
missão (10,1; cf. 8,2-3.39).
Mais
ainda, ele se preocupa em mostrar, no ensinamento de Yaohushua, a regra de vida
dos discípulos para “cada dia” (9,23; 11,3; 17,4). Insiste sobre a conversão
inicial (5,32; 13,1-5; 15,4-32, e sobretudo as cenas de 7,36-50; 19,1-10;
23,39-43), sobre a fé (1,20.45; 7,50; 8,12-13; 17,5-6; 18,8; 22,32; 24,25), que
deverá se exprimir pela confissão do Yaohu (12,2-12; 21,12-19), sobre a oração (11,1-13; 18,1-8; 21,36; 22,40.46), segundo o exemplo reiterado de
Yaohushua (cf. 3,21 nota), sobre a caridade, que apresenta como o ensinamento
essencial do discurso aos discípulos (6,27-42; cf. 10,25-37; 17,3-4); propõe
freqüentemente que esta caridade se manifeste pela esmola (cf. 11,41 nota), que
realiza, ao mesmo tempo, o seu ideal de renúncia ao dinheiro (cf. 5,11 nota, 14,33 nota). [pode ser que muitos não concordem com
o que vou falar mas eu não vejo hoje em dia uma “igreja” – “RENUNCIAR AO
DINHEIRO...?”] Anselmo Estevan. Essas exigências são rigorosas, e, no entanto, a alegria explode neste
evangelho mais do que em todos os outros: Perante os anúncios de SALVAÇÃO (1,14.28.41.44; 6,23; 8,13), as suas
manifestações no advento de Yaohushua (1,47; 2,10), os milagres (10,17; 13,17;
19,37), o acolhimento da mensagem (10,21) e a conversão dos pecadores (15;
19,6), a Ressurreição (24,52): a SALVAÇÃO de Yaohu é CHAMAMENTO À ALEGRIA!
3. Yaohushua anunciava a sua vinda no fim dos tempos, e Lucas mantém essa
perspectiva no término do tempo da Igreja (12,35-48; 17,22-37; 18,8; 19,11-27;
21,5-36); mas a sua insistência na salvação presente, no UNGIDO (YHVH)
pascal de Yaohushua, na ação do RÚKHA sobre a Igreja atenua nele a tensão
orientada para a parusia iminente (cf. 17,23 nota). A sua esperança é toda
banhada na alegria do hoje da salvação. A ruína de Jerusalém, que ele anuncia
repetidas vezes em seu evangelho (cf. 19,27 nota). Perde em Lucas o seu caráter
escatológico; ela nada mais é do que um acontecimento histórico, o castigo dos
responsáveis pela morte de Yaohushua.


A obra literária de Lucas. Lucas utiliza em seu evangelho boa quantidade
de material que lhe é comum com Mateus e Marcos, mas também muitos elementos
que lhe são próprios (cf. Introd. aos Sinóticos). Estes elementos são muito
variados. São narrações como as da infância (1 – 2), alguns milagres (7,1-17;
13,10-17; 14,1-6; 17,12-19), cenas de conversão (7,36-50; 19,1-10; 23,40-43),
intervenções de Herodes (13,31-33; 23,8-12; cf . 8,3 nota), as aparições
pascais (24,13-35.36-53)..., ensinamentos e, sobretudo, uma série de parábolas:
o bom samaritano (10,30-37), o amigo que é preciso acordar (11,5-8), o rico insensato
(12,16-21), a figueira estéril (13,6-9), o construtor, e o rei que parte para a
guerra (14,28-33), a moeda e o filho reencarnado (15,8-10.11-32), o gerente
astuto (16,1-8), o rico e Lázaro (16,19-31), o servo que não faz mais o seu
dever (17,7-10), o juiz que se faz de rogado (18,1-8), o fariseu e o coletor de
impostos (18,9-14).
Têm-se
notado, muitas vezes, as semelhanças entre os evangelhos de Lucas e de João.
Trata-se aqui menos de textos seguidos do que de todo um conjunto de traços
comuns (eles são apontados nas notas de Lucas): o perfil do apóstolo Judas, de
Marta e Maria, do Sumo Sacerdote Anãs, a aproximação entre a pesca milagrosa e
a investidura de Pedro, a traição de Judas atribuída a Satanás, o colóquio de
Yaohushua com os Doze na última Ceia, a declaração messiânica de Yaohushua às
autoridades judaicas, o reconhecimento da inocência de Yaohushua por Pilatos, a
aparição de Yaohushua ressuscitado a seus discípulos em Jerusalém, a
Ressurreição concebida como exaltação e fonte de como do RÚKHA... Essas semelhanças explicam-se melhor por contatos no nível da tradição
pré-evangélica do que por dependência literária.
O
trabalho redacional de Lucas é considerável, em relação a todo o material da
tradição. Isto já se percebeu na “ordem” que Lucas lhe impôs, ao construir o
seu livro. Pode-se ainda percebe-lo , comparando as suas composições com os
paralelos em Mateus e Marcos: o vocabulário de Lucas aparece muito mais
variado, o mais rico de todos os livros do Novo Testamento: a sua linguagem se
adapta com plasticidade aos diversos assuntos: o seu grego é geralmente mais
correto do que o de Marcos nas narrações em que Lucas coincide com ele, como em
muitas outras passagens particularmente esmeradas (1,1-4; 24,13-35); no
entanto, ele tem muitos semitismos em vários textos que lhe são próprios,
sobretudo nas palavras de Yaohushua; escolhe com predileção as expressões do
Antigo Testamento grego, muito especialmente nas narrações da infância, que
vários consideram um pastiche literário.
O
seu gosto de clareza aparece na preocupação em situar as suas perícopes por
meio de introduções (3,15; 4,1; 5,1.12.17.36...) ou em marcar o fim das mesmas
por meio de uma conclusão (3,18,20; 3,15-16; 9,36.43...). Ele agrupa muitas
vezes as parábolas aos pares (13,18-21; 14,28-32; 15,4-10); também as sentenças
(4,25-27; 11,31-32, 13,1-5; 17,26-30.34-35); mas esses grupamentos podem, em
muitos casos, remontar às suas fontes.
A
arte de Lucas se manifesta sobretudo na sobriedade de suas observações, que
indicam com uma só palavra o patético de uma situação (2,7; 7,12; 8,42;
9,38...), na tensão dramática das narrações como as de Naim (7,11-17), da
pecadora (7,36-50), do “bom ladrão” (23,40-43), ou do encontro de Emaús
(24,13-35), de parábolas como as do bom Samaritano (10,30-37) ou do filho
reencontrado (15,11-32: “o filho pródigo”). A sua delicadeza é constante,
sobretudo quando se aproxima da pessoa de Yaohushua: ele evita as expressões
por vezes rudes de Marcos (Lc 4,1; 8,24.28.45...) e reserva aos discípulos uma
fórmula particular para se dirigirem ao Mestre (cf. 5,5 e nota).
A
elaboração de Lucas sobre os dados da tradição põe muitas vezes ao seu leitor o
problema do valor histórico da sua narração. A questão é complexa e só pode ser
tratada completamente estudando-se também o método de Lucas no livro dos Atos
(cf. Introd. Atos). Restringindo-se ao exame do evangelho, pode-se constatar
primeiramente que Lucas declara a sua intenção de apresentar os acontecimentos
com esmero, a partir de informações sólidas (1,1-4); podem se também reconhecer
as qualidades de um grande número dos seus dados. Mas, de uma parte, Lucas
considera o fato de Yaohushua com toda a sua fé, na qual um historiador vê uma
interpretação pessoal, um além da história. Por outro lado, quando apresenta as
palavras e os atos de Yaohushua, Lucas se interessa, antes de tudo, pelo
sentido; ele manifesta, por vezes, uma indiferença profunda pela cronologia
(4,16-30; 5,1-11; 24,51) ou pela localização topográfica (10,13-15; 13,34-35;
24,36-49); ele não teme compor livremente cenas significantes (1 – 2; 4,16-30;
5,1-11...). A sua preocupação primordial não é descrever os fatos em sua
exatidão material, mas proclamar a história de Yaohushua enquanto história de
salvação. Ele se sente como a liberdade e mesmo com o dever de decifrar os
acontecimentos. E o faz à luz da tradição da Igreja.


Dados sobre a origem do terceiro Evangelho. Não é possível pronunciar-se acerca da
origem deste evangelho sem examinar os dados do livro dos Atos, que lhe está
estreitamente ligado. Aqui, contudo, limitamo-nos a recolher os elementos
fornecidos pelo primeiro livro de Lucas.
Para
fixar a data da composição deste, os críticos fazem muitas vezes alusão à ruína
de Jerusalém (cf. 19,27 nota) e sobretudo à maneira com que esse acontecimento está
desvinculado da perspectiva escatológica em que o situam Mateus e Marcos.
Parece que Lucas conheceu o cerco e a ruína da cidade, tais como os efetuaram
as legiões de Tito no ano 70 (cf. 19,43-44; 21,20.24). O evangelho seria,
portanto, posterior a essa data. Os críticos atuais situam muitas vezes a sua
redação por volta dos anos 80 ou 90, mas vários lhe atribuem uma data mais
remota.
Embora
o livro seja dedicado a Teófilo, parece dirigir-se sobretudo, além desse
personagem, os “cristãos” de
cultura grega. Disto se podem relevar vários indícios; a sua linguagem, as suas
explicações sobre a geografia da Palestina (1,26; 2,4; 4,31; 23,51; 24,13) e
sobre os costumes judaicos (1,9; 2,23-24.41-42; 22,1.7), o pouco interesse
pelas discussões a respeito da lei (ele não oferece nenhum equivalente aos
dados de Mt 5,20-38; 15,1-20; 23,15-22), a preocupação com os pagãos, a
insistência na realidade corporal do Ressuscitado (24,39-43), tão difícil de admitir para os gregos (At 17,32; 1Co 15).
O
próprio autor parece pertencer ao mundo helenístico, tanto por sua linguagem,
como por vários traços que acabamos de mostrar. Tem sido muitas vezes notada a
sua falta de familiaridade com a geografia da Palestina (cf. 4,29 nota), e
também com diversos costumes desta terra (cf. 1,59 nota; 5,19 nota; 6,48 nota;
9,12 nota; 14,5 nota).
Uma
tradição cuja mais antiga testemunha é Irineu (Adv. Haer. III, 1,1 e 14,1), no
fim do século II, o identificou com o médico Lucas, mencionado por Paulo em Cl
4,14; Fm 24; 2Tm 4,11. Muitos encontraram a confirmação do fato de Lucas ser
médico na precisão das suas descrições das doenças; mas esse traço não é
decisivo, pois o vocabulário que ele emprega é o de todo homem culto de seu
tempo. Quanto às suas relações com Paulo, o evangelho não oferece para as
discernir senão alguns termos (cf. 8,12 nota; 8,15 nota; 18,1 nota; 18,14 nota;
21,28 nota; 22,19-20 e as notas...). Para se pronunciar a respeito deste ponto
é indispensável examinar os dados do livro dos Atos.


Atualidades de Lucas. Lucas apresenta-se como o intérprete do
Evangelho talvez mais acessível que qualquer outro para o homem ocidental hoje.
Com efeito, ele lhe está mais próximo, por sua mentalidade e cultura gregas,
por seu gosto pela clareza e sua preocupação de explicar, por sua sensibilidade
e arte. Sobretudo, Lucas pode ajudar o leitor moderno a ter acesso ao mistério
de Yaohushua: ele mostra o Filho de Yaohu como SALVADOR de todos os homens,
particularmente atento aos pequenos, aos pecadores e aos pagãos; como Mestre de
vida, com todas as suas exigências, mas também com o seu acolhimento e a sua GRAÇA.

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