PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

AS BOAS-NOVAS: SOBRE YA'SHUA, CONTADAS POR: YOCHANAM

O EVANGELHO SEGUNDO

JOÃO




*Vamos
entrar no “Evangelho que mais admiro”. Mas lembrando que para nós “os gentios”
– o “Evangelho que nos foi dado é o de: “Paulo!”. Mas, o Evangelho de
João vem bem a calhar do que falei até agora nas outras apostilas podendo
mostrar nas Escrituras Sagradas a minha tese”:

1ª Seja você, também, um REMANESCENTE! Procure
a verdade nas Escrituras Sagradas: (Sf 2,1-3; Is 49,6; [4,3]; Jr 50,20; Rm
9,27; 11,4-5; 9,29; Jr 6,9; Mq 2,12; 5,3; 5,6ss; Ez 6,8-10; 9,4-8; 11,13;
12,26; 14,22.23; 11,7; Dn 12,1; 12,2-3 – 1º PROMESSA DA RESSURREIÇÃO INDIVIDUAL. Não fique de fora. Creia em Yaohu! Venha seja mais um – o Rebanho de
Yaohu...!).


Veja o que diz a “Escritura Sagrada”.:
-
Um só será o seu Nome (Zc 14,9; Dt 6,4).
-
Todo aquele que invocar SEU NOME será salvo (Jl 2,32).
-
VINDICAREI A SANTIDADE DO MEU GRANDE NOME... (Ez 36,21-23).
-
(YHVH) – O YAOHU, o Deus dos exércitos, Yaohu é o seu Nome. (Os 12,5).
-
Etc.

Já que estamos no assunto: “SALVAÇÃO” – E O
PAI (Yaohu), nos deu a Salvação – através de seu único Filho – o SALVADOR
(Yaohushua). EXATAMENTE NESTE
EVANGELHO. NÃO PODERIA TER MELHOR EXPLICAÇÃO PARA TAL SALVAÇÃO – SENDO UMA VEZ
QUE ESSE PRÓPRIO EVANGELHO NOS DIZ QUE: “O PAI É (DEUS). QUE O FILHO É (DEUS).
E QUE O ESPÍRITO SANTO TAMBÉM É (DEUS). AGORA NÃO NO PLURAL QUE TOMA A FORMA
ERRÔNEA COMO {‘ELOHIM} – O PLURAL PARA [DEUS] – TOMANDO A FORMA DE [deuses] = a
qualquer ídolo feito por mãos humanas. É ERRADO FALAR... BEM, SENDO DESTA
FORMA, SE SÓ EXISTE UM ÚNICO DEUS E SE TODOS SÃO “DEUS” – ENTÃO O PAI, O FILHO,
E O ESPÍRITO SANTO CORRESPONDEM A UM ÚNICO NOME QUE SALVA!!! E, NÃO O PAI TEM
UM NOME OU TÍTULO, O FILHO TEM UM TÍTULO OU UM NOME DIFERENTE DO PAI E O
ESPÍRITO SANTO SÓ CONHECEMOS COM ESSE NOME. ISSO DISTORCERIA E DISTORCE O
EVANGELHO DE JOÃO. ENTÃO TODOS TEM UM ÚNICO NOME QUE SALVA COMO DIZ AS PRÓPRIAS
ESCRITURAS SAGRADAS – UM NOME QUE NÃO FOI DADO POR MÃOS HUMANAS... VEJA VOCÊ
MESMO!”.

O
PAI – YAOHU!
O
FILHO – YAOHUSHUA!
O
ESPÍRITO SANTO – RÚKHA hol – RODSHUA!

E,
TODOS TÊM O MESMO ESPÍRITO DE “SALVAÇÃO”:

RÚKHA –
YAOHU (ESPÍRITO DE YAOHU.).
RÚKHA – YAOHUSHUA
(ESPÍRITO DE YAOHUSHUA.).

Veja você mesmo que isso é uma REGRA da Sagrada Escritura. Como será
demonstrado no Evangelho de João e em Toda a Escritura Sagrada! Pois os
Evangelhos são AS BOAS NOVAS DE SALVAÇÃO. E EXISTE UM ÚNICO SALVADOR E NÃO VÁRIOS
SALVADORES COM NOMES DIFERENTES... POR ISSO TOME CUIDADO, APRENDA E SOMENTE
CONHECENDO A “VERDADE” POIS SÓ ELA O LIBERTARÁ. OK. ANSELMO ESTEVAN.

ULHIM = ETERNO: (ZC 4,6; AP 3,20). Anselmo Estevan.


INTRODUÇÃO



Visão
geral
Autor: O apostolo João.
Propósito:
Apresentar a vida de Yaohushua de tal modo que os incrédulos possam ir a ele
pela fé e os Remanescentes possam desenvolver sua fé em Christós como o
Messias e o Filho de Yaohu que desceu do céu.
Data:
85-90 d.C.
Verdades
fundamentais:
Yaohushua é o Verbo divino que veio do céu
e se tornou carne. {Como o
próprio Evangelho nos fala – e o Filho é o Verbo! E, se pode perdoar “pecados”
– somente o que o Pai pode fazer... Não pode ter outro nome senão o que o Pai
também o têm pois o Filho é o Pai encarnado... Sendo o Evangelho = a Salvação
(...)}. Anselmo Estevan.
Yaohushua veio para os judeus, mas apenas uns poucos o receberam. {Mais um
ponto que confirma a minha tese... Por isso Ele não pode ter um Nome Português
como muitos o querem distorcendo as Escrituras Sagradas nas “BÌBLIAS”}. Anselmo
Estevan.
Yaohushua
realizou muitos milagres públicos, demonstrando que era o MESSIAS, o Filho de
Yaohu!
Yaohushua
ensinou que a SALVAÇÃO está exclusivamente NELE! {E não em outro nome como o querem muitos para distorcer a Palavra
somente....!!!!}. Anselmo Estevan.



Propósito e características
A interação de Yaohushua com o seu povo,
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (1,11), complementa o foco
central do autor. Yaohushua foi muitas vezes a Jerusalém para várias festas
judaicas e isso tomou uma importância especial por causa da maneira na qual ele
relacionou a sua obra ao significado dessas festas (p. ex. especialmente
7,37-39). Apesar desse ministério, o seu próprio povo não o recebeu, um fato
que João explica como sintomático do pecado humano, Yaohushua não foi rejeitado
porque era um estranho, mas porque as pessoas amavam mais as trevas do que a
luz.


JOÃO. UM EVANGELHO. Fiel a uma grande tradição das origens, o
quarto evangelho relata o que aconteceu desde os dias de João Batista até o dia
em que YHVH –
Yaohushua passou para a glória do
Pai. (At 1,21-22). A obra se apresenta como um testemunho, e é certo que João,
[designamos assim o conjunto do livro e aquele que o redigiu], quis compor um
verdadeiro evangelho. Após o solene prólogo teológico (1,1-18), ele se aplica,
numa primeira parte, a narrar diversos acontecimentos e ensinamentos ligados a
estes (1,19 – 12,50); a segunda parte refere longamente os acontecimentos da
Paixão e as manifestações do Christós ressuscitado (13,1 – 21,25). Como afirma
explicitamente em uma breve conclusão (20,30-31), João escolheu certos sinais,
dos quais ele traz à luz o significado e o alcance, a fim de levar os Remanescentes a quem se dirige a melhor aprofundarem a sua fé em Yaohushua Messias e
Filho de Yaohu. Para consegui-lo, ele é levado a tomar posição contra diversos
desvios doutrinais que ameaçaram o “cristianismo” do seu tempo.



A estrutura do evangelho. Não é fácil esmiuçar o plano adotado pelo
autor: Por certo, os episódios são, na maioria, nitidamente circunscritos, mas
não se percebem claramente os critérios em função dos quais estes episódios
foram organizados. A questão é mais delicada ainda porque a hipótese do
deslocamento de certas seções, por ocasião da edição, permanece aberta. É-se
tentado, por exemplo, a inserir o cap. 5 entre 7,15 e 7,16; a disposição
geográfica dos elementos seria assim unificada, e uma longa atividade em
Jerusalém daria seguimento a uma estada na Galiléia (4,43-54 e 6,1 – 7,13).
Estendendo ainda mais a hipótese, alguns estudiosos acreditaram poder detectar
numerosos deslocamentos de textos e propuseram reconstituições ousadas de algum
plano que possivelmente tenha existido.
É
preciso reconhecer, no entanto, que essas teorias não têm nenhum ponto de apoio
na transmissão do texto; além disso, elas não levam em conta as leis muito
flexíveis da tradição oral e da composição hebraica, que nem sempre se
conformam às regras da nossa lógica.
Para
os que aceitam a seqüência do texto tal como ele se apresenta, as soluções são
numerosas. Todos, ou quase todos, reconhecem que o evangelho se divide em duas
partes, precedidas por um prólogo. Alem disso, é fácil distinguir um certo
número de seções, em função das indicações geográficas ou cronológicas e do
recurso a certos esquemas literários (narrativa-discurso). Mas como se
articulam essas seções umas com as outras? Certos autores optam por um plano
lógico e frisam as etapas do desenvolvimento metódico de grandes noções teológicas
(luz, vida, glória). Outros acreditam discernir as etapas de um afrontamento
progressivo de Christós com o “mundo” e lêem o Evangelho de João como um drama
ou um processo que termina no grande julgamento que se opera no decurso dos
acontecimentos da Páscoa. Dois planos temáticos foram propostos: os seus
partidários renunciam aos rigores de uma síntese racional e encaram um tipo de
composição que lembra as variações de um tema musical. Enfatizou-se o emprego
de certos procedimentos literários semíticos, como, por exemplo a inclusão.
Muitos estudiosos sublinharam a importância do místico dos números. Eles
julgaram perceber planos fundados sobre os números três e sete. Enfim,
pretendeu-se reconhecer um desenrolar dos fatos correspondentes ao enredo do Êxodo
e alguns sugeriram a hipótese de uma transposição das leituras litúrgicas da
antiga sinagoga.
Tudo
isso é sugestivo e, por vezes, muito sutil, mas é raro que uma teoria de
conjunto seja plenamente satisfatória: não é certo que João tenha obedecido sempre
às mesmas regras de composição, nem mesmo que tenha concluído definitivamente a
composição de sua obra. Pelo que nos concerne, contentamo-nos em ver no quarto
evangelho uma sucessão de episódios compostos sem rigor, mas, no entanto,
organizados em função de certa evolução do afrontamento de Yaohushua com o
“mundo” de uma parte, e, da outra, do custoso progresso dos crentes no
conhecimento, primeiro na Galiléia, depois sobretudo em Jerusalém. {Veja,
que interessante. O que? “O rumo que o autor dá para a Introdução deste
Evangelho [...]. Veja que, os “Evangelhos” -, são: As “Boas Novas” – de um
“Criador” – sendo conhecido através de seu “Filho” – EM AMOR, nos trazendo a SALVAÇÃO... E o que aconteceu? Por não conhecermos, ou melhor, não o
recebermos no SEU NOME – SALVADOR! Simplesmente fizemos
oposição a Ele tratando como um qualquer. Dando mais importância a imagens a
pura idolatria do que ao PRÓPRIO SALVADOR. Sendo tão bem colocados em passagens da própria Escritura, essas
passagens, em: Isaías, Jeremias, todos os profetas – o Antigo Testamento que testifica dEle... E, principalmente nas
Epístolas de Paulo! Por isso volto a dizer-lhes: É de suma importância saber o seu Nome (estude as Escrituras Sagradas) e você, caro leitor, verá com seus
próprios olhos e ouvidos que estou certo do que falo. Procure a Verdade e a
Verdade vos libertará. 2Tm 3,16-17”} Anselmo Estevan. [P.S. 2Tm
3,15!].- Christós –
Yaohushua.

* Eu, falo a Palavra de Yaohu! E, falo com autoridade: “Veja como é
linda a PALAVRA – quando você (irmão, irmã) –, vai a “fundo” e descobre a
verdade! E se liberta”.:
OUTRO! SALVAÇÃO!

Duas palavras das Escrituras Sagradas, que
vamos estudar bem de perto:

Outro:
Atos 4,12 Em nenhum OUTRO há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Estudo: OUTRO. Heteros. Diferente, distinção genética, de outro tipo, de natureza, forma
ou classe diferente. Aqui, heteros denota uma distinção e exclusividade sem
segundas escolhas, opiniões ou opções. “Yaohushua, tu és Único. Tu és o Único.
Não há heteros, nenhum outro!” {Sendo assim, não há e nem pode haver mais de um
nome ou títulos... e, sim um só Nome!}. Anselmo Estevan.

Estudo: O único caminho para a salvação: O chamado para levar o evangelho às nações
está fundamentado em duas suposições básicas: 1) que a humanidade sem Christós
(O UNGIDO) está perdida, tratando-se de toda a raça humana ou do indivíduo; 2)
que “debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos”; isto é, que nenhuma outra autoridade, nenhuma outra
personalidade, nenhum outro sistema ou filosofia pode afetar o resgate da alma
humana. Enquanto alguns propõem possibilidades para a esperança humana além da
confiança pessoal em YAOHUSHUA Christós, a Palavra de YAOHU se apropria
antecipadamente de tais preposições. Em 2Co 5,17, estar “em Christós” é
a única forma de entrar na “nova criação” da promessa atual de Yaohu e na sua
salvação eterna. (At 1,8/Rm 3,23). {E, você, ainda quer ficar de fora? E em não conhecer o seu verdadeiro
Nome... ??!! Isso é o EVANGELHO PROPRIAMENTE DITO A SALVAÇÃO EM SEU VERDADEIRO
E ÚNICO NOME...}. Anselmo Estevan.

Salvação: Lucas 19,9 E disse-lhe Yaohushua: Hoje, veio a SALVAÇÃO a esta casa, pois também este é filho de Abraão.

Estudo: Salvação. Soteria. Comparar com “soteriologia”.
Libertação, preservação, integridade, prosperidade, alegria, resgate, bem-estar
geral. A palavra é usada tanto em sentido material, temporal quanto em sentido
espiritual, eterno. O NT usa especialmente a palavra para bem-estar espiritual.
A salvação é uma possessão presente (1,77; 2Co 1,6; 7,10) com uma realização
mais completa no futuro (Rm 13,11; 1Ts 5,8-9).

Estudo: Filho de Abraão: Anteriormente, ele pode ter sido um filho
de Abraão, no sentido físico, mas, por
seu arrependimento, tornou-se filho espiritual, E TODA A FAMÍLIA COMPARTILHA DESSA
BÊNÇÃO! {Rm 11,11-16}. Anselmo. Estevan.



Relações com os evangelhos sinóticos. Se João é fiel à concepção de conjunto de um
evangelho, ele se distingue dos evangelhos sinóticos sob muitos pontos de
vista. O leitor fica logo impressionado pelas diferenças de ordem geográfica e
cronológica: enquanto os sinóticos evocavam uma longa estada na Galiléia,
seguida de uma caminhada mais ou menos prolongada rumo à Judéia, concluída por
uma breve presença em Jerusalém, João, ao contrário, narra freqüentes
deslocamentos de uma região à outra e encara uma presença de longa duração na
Judéia, e sobretudo em Jerusalém (1,19-51; 2,13 – 3,36; 5,1-47; 7,14 – 20,31). Ele
menciona várias celebrações pascais (2,13; 5,1; 6,4; 11,55) e sugere assim um
ministério de mais dois anos.
As
diferenças manifestam-se igualmente no plano do estilo e dos processos de
composição: enquanto os sinóticos oferecem, o mais das vezes, seções breves,
coletâneas de sentenças ou de narrações de milagres, contendo breves
declarações, João propõe uma seleção limitada de acontecimentos ou sinais que
são, em sua maioria, longamente elucidados em colóquios ou discursos. Desta
sorte, ele atinge em certos momentos grande intensidade dramática.
João
se singulariza outrossim pela escolha e originalidade do material empregado.
Ele evoca, sem dúvida, muitos acontecimentos mencionados pelas tradições
sinóticas: a atividade do Batismo, o batismo de Yaohushua no Jordão e a vocação
dos primeiros discípulos (1,19-51); o episódio dos vendedores expulsos do
Templo (2,13-21); a cura do filho de um oficial régio (4,43-54); a cura de um
paralítico (5,1-15) e de um cego (9,1-41); a multiplicação dos pães à beira do lago
e o caminhar sobre as águas (6,1-21), controvérsias em Jerusalém (7 – 8 e 10);
a unção de Betânia e o desenrolar dos acontecimentos da Páscoa (12 – 21). Mas
outros elementos da tradição sinótica parecem ausentes, tais como a tentação no
deserto, a transfiguração, a narração da instituição da Eucaristia, a agonia no
Getsemâni, numerosas narrações de milagres e muitos ensinamentos (desde o
sermão da montanha e a maioria das parábolas até o discurso escatológico). [Não
é difícil encontrar a transposição destes elementos no conjunto do evangelho: a
tentação vem do mundo, a transfiguração acontece em todos os momentos e
singularmente na Ressurreição; para a agonia, cf. 12,27; para a Eucaristia, cf
6,51]. Igualmente a linguagem é muito diferente: “Reino de Yaohu” só aparece em
uma passagem (3,3-5); João prefere falar de vida e de vida eterna. Ele gosta
dos temas: mundo, luz-trevas, verdade-mentira, glória de Yaohu-glória que vem
dos homens.
Se
faltam no quarto evangelho elementos da tradição sinótica, encontram-se, em
compensação, dados novos: o sinal de Caná (2,1-11), a conversa com Nicodemos
(3,1-11), o diálogo com a Samaritana (4,5-42), a ressurreição de Lázaro e suas
conseqüências (11,1-57), o lava-pés (13,1-19) e diversas indicações na
narrativa da Paixão e da Ressurreição. Devemos notar ainda a extensão dos
discursos e dos colóquios que esclarecem os acontecimentos narrados; assim as
derradeiras palestras após a última ceia (13,31 – 17,26) preparam o tempo da
Igreja.
Até
que ponto terá João conhecido os evangelhos sinóticos? Vários comentadores
pensaram que ele os ignorava; ele só teria conhecido tradições que concerniam
ao YHVH , à quais os sinóticos, por sua vez, se teriam referido. Existem, no
entanto, alguns contatos literários tão evidentes que é preciso considerar como
altamente provável o conhecimento de Mc e sobretudo de Lc; a evidência é menor
em se tratando de Mt [Jo 5,8 e Mc 2,11; Jo 6,7 e Mc 6,37; Jo 12,3 e Mc 14,3; Jo
12,3-4 e Lc 7,36-44; Jo 13,2.27 e Lc 22,3; Jo 13,38 e Lc 22,34; Jo 15,20 e Mt
10,24-25; Jo 18,10 e Lc 22,30; Jo 18,11 e Mt 26,52; Jo 20,23 e Mt 18,18.]. Em
todo caso, pode-se afirmar que João supõe, em seus destinatários, o
conhecimento das grandes tradições sinóticas.
João
se aplica a reelaborar essas tradições, fazendo-o com muito mais segurança e
liberdade do que os seus antecessores. Para ele, a fidelidade consiste em
captar e exprimir em profundidade o alcance dos acontecimentos da salvação que se opera em Yaohushua: Uma fidelidade, por assim dizer, criadora.


Os problemas de composição. Será que essa independência em relação às
tradições sinóticas resulta da utilização de outras fontes? Será que apresenta
uma real unidade literária, ou deixa transparecer o recurso a documentos
diversos?
E,
antes de mais, qual foi a língua da primeira redação? Os freqüentes aramaísmos
levaram não poucos pesquisadores a sustentar a hipótese de um original aramaico
que teria sido traduzido para o grego; outros supõem que a autor grego valeu-se
de certos trechos redigidos em aramaico. Exames mais minuciosos levaram, ao que
parece, a abandonar essas hipóteses. O evangelho, do ponto de vista literário,
tem uma feitura única; ele foi redigido diretamente no grego pobre, mas correto – intensamente evocador,
no entanto –, que o caracteriza. Contém
notadamente vocábulos e jogos de palavras que não têm equivalente em aramaico e
possui um estilo e traços literários que permitem concluir pela unidade de
composição. Muitas coisas se explicam, sem dúvida, pela origem semítica deste
autor que escreve em grego, ou pela influência que teria exercido sobre ele a versão grega do AT
(Septuaginta). [Só que a Septuaginta é uma cópia e não temos o original
dessa cópia e as “Escrituras Sagradas” – foram Inspiradas e Reveladas por Yaohu – não sendo de “vontade humana o
que foi escrito...”.
Sendo este o fator principal de todas as minhas três apostilas! Conhecereis a
Verdade. E a Verdade vos libertará!]. {Anselmo Estevan.}. É provável que tenha lançado mão de fontes
particulares, notadamente, de uma coletânea de narrativas de milagres, a qual,
aliás, tratou com a mesma liberdade com que tratou o material dos sinóticos.
Convém lembrar que o autor depende sobretudo do meio “cristão” [ou seja, os “católicos”]. {Anselmo Estevan.} e recorrer
ocasionalmente a fórmulas litúrgicas ou fragmentos de homilias: assim, a camada
mais arcaica do prólogo parece ser formada de um hino que lembra os hinos das
epístolas do cativeiro de Paulo, ou das pastorais; e o discurso sobre o pão da
vida é construído segundo as regras da homilia rabínica.


O ambiente cultural. Todo
pensamento exprime-se por meio de uma linguagem e relaciona-se com um ambiente
cultural; emprega vocábulos e categorias que refletem as preocupações e
concepções deste. Se o pensamento é original, opera novas conexões e diz coisas
novas por meio de material tomado de empréstimo. A Bíblia não foge a essas
regras: Importa, portanto, procurar as raízes da linguagem joanina nas
diferentes culturas que coexistiam nas regiões orientais do Império romano,
onde o evangelho foi composto.

{Ok. As Bíblias – até podem ser
desse mesmo jeito. Mas o “homem” não pode interferir no que foi Revelado e
Inspirado por Yaohu! É aí, que começou todos os problemas com os Nomes
principalmente do Criador... Por esses motivos citados a cima... As Escrituras
Sagradas não contém nenhum erro! Tudo é e foi como YHVH assim o determinou...
mostrando aqui, que as minhas três apostilas se referem: A Introdução ao AT e
ao NT. Somente sendo o relato de duas-Salvação em duas alianças trazendo assim
a perfeição ao homem imperfeito mas tudo pelo seu Amor de YAOHU...!}.
Anselmo Estevan.

A diversidade dos pontos de contato coligidos
pelos estudiosos é muito grande. Reconheceram primeiro a influência do
helenismo, depois sublinharam cada vez mais as relações com o AT e diversos
meios judaicos, detectaram mesmo certos vínculos com as correntes gnósticas.


{Veja o quê este termo significa:
Gnosticismo – Termo derivado do grego gnosis, conhecimento,
e que designa um tipo de filosofia religiosa do segundo século da era cristã. No NT já há sinais de certos desvios doutrinários dos
gnósticos. O gnosticismo era
uma mistura de elementos judaicos, cristãos e pagãos com vistas a responder a
duas perguntas: a) Como reconciliar a presença do mal num mundo criado por um
(Deus) – Yaohu perfeito e bom? b) Como se prendeu o espírito à matéria, que é
má, e como libertá-lo? A primeira questão era resolvida assim: Yaohu criou uma
série de seres que foram se tornando imperfeitos (DEMIURGOS), e um deles criou
o mundo com seus males. A segunda questão era resolvida ou por uma vida
ASCÉTICA (Cl 2,21-23; 1Tm 4,3) ou por uma vida de LIBERTINAGEM (2Tm 3,2-7; Tt
1,16; 2Pe 2,12-22; Jd 4,8). Para os gnósticos o corpo de Yaohushua não era
real: era um fantasma (1Jo 2,23; 4,2-3). E a salvação não era pela fé, mas pelo
conhecimento (1Co 13,2; 1Tm 6,20). Sem
dúvida alguma esse ensinamento não entrou e nem está nas Bíblias ou na
Escritura Sagrada. Somente afetaram os nomes de pessoas, lugares etc. Como o
Nome do próprio Criador. [Porque
Christós enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz
de Christós se não faça vã.
(1Co 1,17). As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas
com as que o RÚKHA hol – RODSHUA ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais! (1Co 2,13). Porque
a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com
simplicidade e sinceridade de Yaohu, não com sabedoria carnal, mas na graça de Yaohu, temos vivido no
mundo e maiormente convosco. (2Co
1,12). Por isso, insisto: Seja você um Remanescente – que procura se libertar do conhecimento carnal e somente
adquirir o “conhecimento espiritual o que vem do RÚKHA hol – RODSHUA”.]}. Anselmo Estevan.

a) O helenismo. É certo que João,
mais do que os sinóticos, apresenta afinidades com o pensamento helenístico. O
interesse marcante por tudo o que concerne ao conhecimento e à verdade, o uso
do título Logos, em particular o emprego da alegoria, orientavam as pesquisas
neste sentido. Pensava-se mais especialmente em Filon de Alexandria que, no
começo do século I, tentara uma vasta obra de helenização da herança religiosa
do judaísmo: o lugar de destaque que ocupa nesta obra a noção – bastante
confusa – de Logos contribuía para corroborar o fato da influência helenística.

Helenismo. Influência da língua, das idéias e dos
costumes gregos que se espalharam pelo Mundo Mediterrâneo, incluindo o Oriente
Médio, onde ficava Israel. Isso aconteceu como resultado das conquistas de
Alexandre Magno (334-325 a.C.) e durou três séculos e meio.

Logos. Palavra. Transmissão
de um pensamento, comunicação, palavra de explicação, elocução, discurso,
revelação divina, conversa, declaração, instrução, oráculo, promessa divina,
doutrina divina, declaração divina. Yaohushua é o logos vivo (Jo 1,1); a Bíblia é o logos escrito (Hb 4,12); e o RÚKHA hol – RODSHUA emite o logos falado (1Co 2,13).
Assim, a PALAVRA de Yaohu crescia poderosamente e prevalecia
(At 19,20). Nunca se esqueças disso! Anselmo Estevan. (Yaohu é seu Nome!).


É verossímil que o pensamento filoniano se
haja espalhado por diversos meios judaicos fora da Palestina – a Diáspora –,
suscitando um estilo de pesquisas e de vida. João certamente conheceu um ou
outro desses círculos. Mas a visão de conjunto é nitidamente diferente: em João
não se trata de uma ascensão do conhecimento, partindo das ciências e das
reflexões filosóficas em direção à contemplação do Ser; o essencial, para ele,
é o conhecimento na fé do Filho encarnado. Mesmo quando se utilizam os mesmos
vocábulos, as significações variam: assim, o Logos joanino não aparece como uma
criatura intermediária entre Yaohu e o universo, mas como o Filho preexistente,
perfeitamente associado à ação do Pai.
No
começo deste século, o conhecimento das formas populares e bastante
sincretistas da vida filosófica e religiosa do século I permitia que outras
semelhanças na expressão fossem percebidas. Alguns concluíram que o quarto
evangelho não passava de uma vasta adaptação do cristianismo, expurgado
de suas concepções apocalípticas e judaicas e transformado numa mística
individualista.
b)
Influências judaicas. Mas as raízes veterotestamentárias e judaicas do quarto
evangelho não tardariam a ser postas em evidência. Notou-se-lhe no estilo a
presença de numerosas expressões semíticas, o que deu origem à hipótese de um
original aramaico. Sublinhou-se, por outro lado, a importância das
reminiscências do AT. Se João cita raramente o AT de maneira explícita e tem
suas preocupações voltadas a separar nitidamente a antiga economia da nova, ele
não deixa de usar numerosas fórmulas do AT e, em particular, temas da
literatura sapiencial: a água, o alimento celeste e o maná, o pastor, a vinha.
O Templo. Tudo se passa como se João tivesse um conhecimento dos temas e de
suas diversas variações, mas quisesse emprega-los de modo pessoal e original.
Reconheceram-se,
por outro lado, numerosos pontos de contato entre o judaísmo contemporâneo
(tipos de raciocínio, processos de composição e elementos de vocabulário em uso
nos meios rabínicos). Houve mesmo quem chegasse a detectar alusões ou
influências concretas da liturgia judaica. O certo é que João conhece
perfeitamente os usos e costumes do judaísmo palestinense do século I. Mas ele
também sabe das profundas diferenças que separam este último do “cristianismo”.
A ruptura está consumada (cf. 9,22; 12,42), e João, muito afastado do legalismo e do ritualismo judaico, pôr em evidência a novidade e
transcendências do mundo da Encarnação.
Os
documentos de Qumran, descobertos faz alguns decênios, permitiram conhecer um
outro meio judaico que, da mesma sorte, apresentava afinidades com o quarto
evangelho. De uma parte e de outra, notou-se um dualismo muito acentuado nos
domínios religioso e moral, tais como exprimem as oposições luz-trevas e verdade-mentira.
De ambos os lados, os adeptos consideram que a sua comunidade inaugura os
últimos tempos e se empenham em decifrar o sentido oculto das indicações do AT.
Cá e lá, atribuí-se grande importância a um Mestre de Doutrina e se sublinha o
papel do Rúkha de verdade ou do Paráclito.
Mas
ao lado desses traços comuns, há, entre as duas comunidades, numerosas
diferenças: o clima é outro. João acha-se não distante da mentalidade
apocaplitica de certos textos de Qumran quanto do legalismo exacerbado que neles
se observa. O papel de Yaohushua difere muito do papel do Mestre de Justiça ou
dos dois Messias da seita. Por certo, podem-se apontar correspondências de
fórmulas e preocupações, mas a tendência de conjunto é radicalmente diferente.
c)
O gnosticismo. Finalmente, há dois séculos que se procura situar o evangelho
com relação às correntes gnósticas. Sabe-se que a gnose se apresentava
geralmente como um ensinamento esotérico, que conduzia os seus iniciados, após
certas purificações, a se abrirem à salvação pelo conhecimento das grandes
verdades religiosas ou pelo êxtase. Essas doutrinas inspiravam uma verdadeira
aversão às realidades materiais ou carnais, identificadas com o Mal. Nós
conhecemos as tendências gnósticas por textos posteriores ao século I, escritos
tanto num contexto helenístico, mais ou menos marcado por influências
orientais, como no contexto “cristão”. Pode-se pensar que certas tradições
gnósticas remontem a épocas um pouco anteriores, não se podendo, por
conseguinte, excluir uma interferência no quarto evangelho.
A
questão é tanto mais delicada, porquanto as fontes são pouco numerosas e
relativamente tardias. Se nos recusarmos a dar largas à imaginação e levar em
conta, baseados em escritos muito tardios, um vasto sistema gnóstico que envolveu
a maior parte dos meios religiosos do século I, é preciso restringir-nos aos
tratados característicos do Corpus hermeticum. Dois deles (I e XIII) propõem um
sistema bastante puro: um divino Ánthropos, ou Homem primordial, decaiu e se
atolou na matéria: descrevem-se depois as condições e etapas de seu retorno
para os céus através de esferas maléficas controladas pelos planetas. Yaohu
aparece e como Ser misterioso, fonte de Luz e de Vida, e a verdadeira vida
consiste para os homens em alcança-lo num conhecimento imediato e beatificante.
É
difícil estabelecer dependência literária entre João e esses tratados (e, no
caso de dependência, qual seria a fonte?),{Uma influência de João sobre certas
passagens do tratado XIII é muito verossímil}, mas devemos reconhecer
preocupações e certas formulações comuns. [Bem, aqui, quero repetir o estudo
do “gnosticismo”: Nada contra em o “homem” – obter “conhecimento”! Mas, sim,
o de NÃO FAZER ISSO
POR SI SOMENTE – SE TORNANDO INDEPENDENTE DE YAOHU(...). É aí que o “erro”
prevalece! O que nunca pode acontecer. Pois na sua total “DEPENDÊNCIA” – É QUE
SOMOS INSTRUÍDOS!”. Afinal de contas, falando simplesmente, foi pra isso que
Ele nos resgatou das “trevas” e nos trouxe para sua maravilhosa LUZ, em seu
AMOR – fomos salvos. E o gnosticismo quer descobrir e fazer tudo sem Yaohu –
sem Deus. Ou melhor – sendo eles mesmos “deuses!”. Por isso volto a reafirmar: Ter conhecimento
sim! Mas sempre em dependência do
Criador e buscando primeiro o seu Reino. O resto virá a seu tempo de Yaohu...]. Anselmo Estevan. Formando num meio complexo, em que se
encontravam e se enfrentavam muitas tendências, João pode ter sido estimulado e
impelido a pôr mais em evidência a relação entre o conhecimento e a vida divina
com a qual os homens podem ser gratificados; mas ele reagiu de modo original,
pois a sua fé na criação de todas as coisas por Yaohu excluía o pessimismo
metafísico, e o fato da Encarnação do Filho eterno dava à carne e à condição
humana um sentido muito diferente das especulações GNÓSTICAS.
d)
Originalidade de João. Tantos cotejos minuciosos e delicados não permitiram
designar, portanto, uma corrente de pensamento cujas opções fundamentais João
teria adotado. Ele parece ter vivido na confluência das grandes tendências
filosófico-religiosas do seu tempo, sem dúvida em uma das metrópoles onde
coexistiam o pensamento grego e o MISTICISMO ORIENTAL e onde o próprio judaísmo se alterava e
se abria às influências externas. Mas nem por isso se deve minimizar a profunda originalidade do seu
pensamento. Este deriva sobretudo da vida e das palavras das comunidades cristãs
às quais ele pertence. Ele se refere antes de tudo aos acontecimentos
primordiais e vale-se das numerosas buscas da expressão das primeiras
elaborações teológicas cristãs: podemos encontrar vários pontos de
contato com Paulo, em particular com as Epístolas do Cativeiro e os documentos
que a tradição relaciona com Éfeso. João conhece também vários textos
litúrgicos.
Entretanto,
esse enraizamento no meio cristão da época não impediu o evangelista de fazer uma obra profundamente original,
longamente amadurecida, soberanamente livre com relação às diversas correntes
que ele encontrou e avaliou. Tudo é
refundido, assimilado, em função de uma visão completa e, todavia, simples, da
realidade e do papel de Yaohushua, o Christós (O UNGIDO), o Filho de Yaohu
[20,30]. {Sendo, assim, um verdadeiro REMANESCENTE – não se deixando
envolver-se com o disse me disse e costumes, tradições, etc. simplesmente –
buscando somente o ensinamento que vem do alto – de YAOHU!}. Anselmo Estevan.


O quarto evangelho e a história. A questão da historicidade do quarto
evangelho foi aventada a partir do começo do século XIX. Impressionados pelas
numerosas particularidades que, segundo já vimos, distinguem a obra de João dos
sinóticos, numerosos comentadores se perguntaram se o seu caráter teológico não
correspondia a outras preocupações, alheias à história. Será que o emprego do
simbolismo não visa orientar o leitor para um além dos fatos concretos, dos
atos e das palavras tais como são percebidos à primeira vista? É assim que
muitos críticos resolveram a questão, recusando-se reconhecer o valor
documentário do quarto evangelho; eles apenas viam no quarto evangelho uma
meditação, ou mesmo, um “teorema teológico” (A. Loisy).
Mas
o exame mais minucioso dos processos de composição e das intenções dos
sinóticos, a renovação das reflexões sobre o método histórico e um estudo mais
sereno dos dados joaninos conduzem os leitores de hoje a abandonar a
alternativa antiga. A solução é mais complexa.
Convém
primeiramente observar que João relata muitos fatos que os sinóticos também
referem: a atividade de João Batista e o batismo no Jordão, a purificação do
Templo e vários milagres, em particular, a multiplicação dos pães (1,19-51;
2,13-21; 6,1-21); há também o conjunto de narrativas da Paixão e da
Ressurreição (12-21). Uma comparação dessas passagens permite concluir que João
pretende relatar fatos conhecidos da Tradição e que o fez com fidelidade. Sobre
vários pontos, ele fornece mesmo elementos originais, cuja historicidade pode
ser levada em consideração; os dados geográficos e cronológicos, bem como as
indicações relativas às instituições judaicas e romanas, tudo demonstra um
conhecimento das condições de vida da Palestina no começo do século I,
condições que deviam desaparecer após a guerra de 66-72 e das quais João
estava, aliás, mui distanciado. Ele teve, portanto, o cuidado de se ater às
condições reais da história de Yaohushua; nós não estamos em presença de um
conto teológico. O evangelho fala de alguém que viveu, morreu e ressuscitou, e
isso tudo em um tempo bem determinado (cf. 2,20) e cuja tradição João conhece.
O autor se considera, aliás, ou ao menos era considerado como uma testemunha
(19,35; 21,24), o que implica a atestação de fatos ou de verdades de que se
possui em conhecimento pessoal e a propósito dos quais e toma partido. Se é
verdade que a mensagem comporta essencialmente o fato de que “o Verbo se fez
carne e habitou entre nós”, de tal sorte que “nós vimos a sua glória”,
compreende-se a importância impar da realidade histórica dos fatos relatados. {Olha
aí uma prova verídica de que se o “Verbo se fez carne”, e “habitou entre
nós...!” Nunca poderia ter outro Nome! Senão o do Pai ETERNO – Yaohu –
Yaohushua!!}. Anselmo Estevan. João elucida a significação do que aconteceu
a Yaohushua Christós e é por isso que o seu livro se apresenta primeiramente
como a relação de uma série de sinais escolhidos entre muitos outros (20,30-31;
21,25). {essa oportunidade não posso deixar passar.}:
-
{Yaohushua, pois, operou também,
em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos
neste livro}.
-{
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Yaohushua é o Christós (O
UNGIDO), o Filho de Yaohu, e para que, crendo, tenhais VIDA EM SEU NOME}!
-
{Há, porém, ainda muitas outras coisas que Yaohushua fez; e, se cada uma das
quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros
que se escrevessem. Amém!}.
[Bíblia Aplicação Pessoal. CPAD. A. R.C.]. Fazendo isso, aliás, o evangelista se
inscreve na grande tradição bíblica que se aplica a descrever, etapa por etapa,
a relação de Yaohu com o seu povo como a narração dos atos de Yaohu em meio à
história dos homens. Israel sempre admitia a prioridade do acontecimento sobre
o “Logos”. (No judaísmo pós-bíblico, de fato, a história pode ser considerada
como o desenrolar de um plano enunciado por uma PALAVRA). “O pensamento
hebraico é um pensamento que se exprime em termos de tradições históricas, ele
se move principalmente na combinação prática da interpretação teológica do que
foi transmitido, de tal sorte que a conexão histórica tem sempre a prioridade
sobre a reflexão teológica” (von Rad).
Pois não basta que o evangelista relate fatos
brutos, é preciso que ele ponha em destaque o seu significado (cf. 9,1-41) e
perceba o seu alcance e profundidade, a fim de que os discípulos possam
progredir no conhecimento e se abrir à vida eterna. Os sinais são relatados
“para que creiais que Yaohushua é o Christós – O UNGIDO, o Filho de Yaohu, e
para que, crendo, tenhais A VIDA
EM SEU NOME” (20,31). João tem
plena consciência de que essa compreensão progressiva só pôde ser obtida em
função do mistério pascal. Era necessária a passagem do Christós – O UNGIDO, pela
cruz, para a glória plena, a fim de que se desvendasse o sentido profundo da
vida de Yaohushua e do menor de suas ações. A par dela, fazia-se necessário o
dom do Rúkha de verdade, que é fruto da Páscoa (7,39;
16,7; 20,22): o Rúkha conduz os crentes ao conhecimento da verdade
total, isto é, à compreensão de tudo o que constitui à realidade e a ação de
Yaohushua, o Filho encarnado de Yaohu (16,5-15). Esta é a reminiscência
joanina: a recuperação compreensiva da história de Yaohushua (2,21-22; 12,16;
14,26; 15,26-27).
Essa
compreensão, em conformidade com
uma grande tradição “cristã”,
é obtida através do relacionamento entre os acontecimentos vividos por
Yaohushua e os acontecimentos e palavras proféticas do AT, que adquirem assim o
seu verdadeiro sentido (2,17;
5,37-47; 7,17; 12,16.37-41; 19,24.28.36-37). {Por isso que digo e repito: Tradições de povos, raças,línguas,
etc. tudo isso é terreno! Temos que buscar o que vem do ALTO! Como alguns
desses versículos dizem: “Examinais
as Escrituras. Bem não às Bíblias – o que temos atualmente. As Escrituras
Sagradas foram perdidas. Não às temos mais. O que temos são às Bíblias que
foram compiladas por homens comuns – sujeitos a corrupção, a moral, aos
costumes imperfeitos etc.
Por isso mesmo digo e repito: Sejamos REMANESCENTES. PROCURAREMOS A VERDADE
SÓ A VERDADE QUE VEM DE CIMA - DE YAOHU - SOMENTE...!”}. [Anselmo
Estevan.]. João compreendeu,
mais do que nenhum outro, a imensa novidade das realidades que se manifestam em
Yaohushua, e as exprime em função de esquemas tipicamente “cristãos”.
Estamos,
portanto, em presença de uma atitude resolutamente histórica, mas que difere
muito das atitudes ou exigências dos historiadores positivistas, preocupados em
relatar exatamente os fatos e não em evidenciar o seu significado, situando-os
no conjunto da economia da salvação. Autores modernos falariam de história
“querigmática” ou de “história qualitativa”. Os antigos já falavam de
“evangelho espiritual” (Clemente de Alexandria). {Palavras do autor.
Mas que traduziram a palavra “CHRISTÓS” – O UNGIDO – para “Cristo” – e
cristão é seguidor de Cristo. Só que a tradução foi erroneamente feita...! E,
nisso, se misturou às tradições de um povo que passou do relato das “Bìblias”
que temos hoje em dia sendo cópias de cópias, para a noção dos católicos. Essas
tradições não têm nas Escrituras Sagradas dadas por Yaohu! Por isso, discordo
do termo cristão. Que infunde uma tradição humana de simples
conhecimentos humanos... É o que penso!}. Anselmo Estevan. Esta compreensão
em profundidade do “Christós” (pois no livro que estou fazendo as pesquisas
está escrito Cristo) e da sua ação opera-se quase sempre com a ajuda de uma
simbolização da sua história. O olhar do discípulo descobre gradualmente que o
sentido dos fatos ou das palavras tem diversos níveis e que estes o remetem
sempre para além de si mesmos. Daí a importância da noção de “sinal”, com um
pendor para a evocação dos sentidos múltiplos de um fato ou de uma palavra
(3,14-15; 8,28; 12,32), e finalmente certa ironia fina perante as palavras dos
adversários , suscetíveis de significar o contrário do que eles queriam dizer
(7,52; 9,24-27; 11,49; 12,19; 16,30; 19,18-22). Só a experiência do Rúkha
permite perceber o alcance do texto. {Aqui, quero deixar uma observação: “É
certo de que nas outras apostilas, eu tratei do termo CRISTÃO. E, o
relacionei com o termo: “REMANESCENTE!” Só que o que não concordo é
que os “Cristãos” – sem exceção são IDOLATRAS. Nada contra Católicos. Ou outra
coisa qualquer. Mas, sim pelas misturas de crenças colocadas nas “Bíblias”
pelos “padres” – que fica: “Um cego guiando outro cego...!” É
simplesmente essa diferença que quero fazer....! Então não adianta fazer a
mistura do “erro” com o nome de Christós – O UNGIDO, com Cristo –
relacionado ao termo cristão – mas se esses cristãos são seguidores de Imagens
e rituais... É isso que quero cortar o elo!” Pelo motivo de que: Às
vezes o termo cristão aparece somente relacionado ao nome que foi
incorretamente falado [Cristo]. Só que as vezes esse termo incorreto aparece
ligado ao cristão – seguidor de imagens e fiel a CHRISTÓS – O UNGIDO. E, isso
acho errôneo, e, totalmente incorreto por isso esses problemas todos....!!!
Anselmo Estevan.}.


O autor. Todas essas
observações levam a concluir que o Evangelho de João não é um simples
testemunho ocular, exarado de uma assentada logo depois dos acontecimentos.
Tudo sugere, ao contrário, uma longa maturação.
Deve-se chamar a atenção para o
fato de que a obra parece inacabada: certas suturas são canhestras, certos
trechos parecem desprovidos de ligações com o contexto (3,13-21.31-36; 1,15).
Tudo leva a imaginar que o autor jamais teve a sensação de ter chegado ao
término. Poder-se-ia explicar assim a relativa desordem das perícopes. É
provável que o evangelho, tal como o possuímos, tenha sido publicado por
discípulos do autor, que lhe acrescentaram o capítulo 21 e, sem dúvida, algumas
anotações (assim 4,2 e talvez 4,1; 4,44; 7,39b; 11,2; 19,35). Quanto à
narrativa da mulher adúltera (7,53 – 8,11), todos reconhecem que se trata de um
trecho de origem desconhecida, inserido posteriormente (mas que pertence, no
entanto, à Escritura canônica).
Quanto ao autor e à data de
composição do quarto evangelho, não se encontra, na própria obra, nenhuma
indicação precisa. Talvez isso seja deliberado. A atenção não se deve deter na
testemunha, mas reportar-se à pessoa daquele que é anunciado e contemplado
(3,29; 1,8; 4,41). Contudo, a adição de 21,24 não hesita em identificar o autor
com o “discípulo que Yaohushua amava”, aquele que aparece muitas vezes no
decurso dos acontecimentos da Páscoa (13,23; 19,26; 20,2). Trata-se, sem
dúvida, desse “outro discípulo” que vários textos mencionam sem lhe dar um nome
(1,35-39; 18,15).
A partir do século II, as
tradições eclesiásticas o chamam de João e começam a identifica-lo com um dos
filhos de Zebedeu, um dos Doze. Um fragmento de uma obra de Pápias, bispo de
Hierápolis da Frigia, datado de cerca de 140, dá lugar a uma hesitação: “Eu
não hesitarei em fazer figurar entre as interpretações as coisas que, algum
dia, eu aprendi muito bem dos antigos, e conservei muito bem na memória,
tendo-me certificado da sua verdade... mesmo que chegasse alguém que tivesse
segundo os antigos, eu me informava dos ditos dos antigos: o que tinham dito
André, ou Pedro, ou Filipe, ou Tomé, ou Tiago, ou João, ou Mateus, ou qualquer
outro dos discípulos de Yaohu ou o que dizem Aristião e João, o Antigo,
discípulos do Yaohu” (Eusébio, Hist. Eccl., III. 39,3-4). Ele distinguia,
portanto, um João apóstolo, um dos Doze e um outro João, o Antigo, discípulo de
Yaohu; mas não se trata de escritos, já que Pápias se interessa sobretudo “pela
palavra viva e durável”. No fim do século II, Irineu é explícito: “Em seguida,
João, o discípulo de Yaohu, o mesmo que repousou sobre o seu peito, publicou
também um evangelho, durante a sua estada em Éfeso” (Adv Haer. III, 1,1). Para
Irineu, que se diz discípulo de Policarpo, “que falava de suas relações com
João e os outros discípulos de Yaohu...” (Eusébio, Histo. Eccl. V, 20,6-8),
trata-se do filho de Zebedeu, um dos Doze. Nessa época, não obstante certas
hesitações, há uma tendência muito forte de atribuir a um dos Doze os escritos
considerados canônicos. No que concerne ao quarto evangelho, constatamos um
acordo quase unânime. Todos os autores (cânon de Muratori, Clemente de
Alexandria, Orígenes, Tertuliano) falam do papel de João, um dos Doze, como de
um fato certo; somente um reduzido círculo romano, agrupado em volta do
sacerdote Caius, exprime hesitações, sem para isso recorrer à tradição. A
opinião tradicional foi posta em dúvida, no princípio do século XIX, pela
crítica que apontou as diferenças com relação aos sinóticos e a importância da
elaboração teológica. Recusando ao autor a qualidade de testemunha ocular,
quase sempre negavam também à sua obra qualquer valor histórico; queriam ver
nele o teólogo que compusera, em meados do século II, uma espécie de síntese
das correntes petrinas e paulinas. Inicialmente surgiu viva reação nos meios
eclesiásticos pois se associava estreitamente a questão da origem joanina à da
autoridade do testemunho. Não estavam longe de fazer da atribuição do texto ao
apóstolo João em pessoa uma questão atinente à fé. Hoje aprendemos a
distinguir melhor as questões, e os
progressos da reflexão sobre a história e seus métodos permitiram furtar-nos
aos antigos dilemas.
É de se notar, logo de início, que a
publicação de um fragmento do quarto evangelho (18,31.33.37-38), descoberto no
Egito e que os melhores conhecedores datam dos anos de 110-130, impôs aos
estudiosos o retorno a um dado tradicional: a publicação do evangelho pelo fim
do século I. A localização numa igreja da Ásia helenística (Éfeso) permanece
também muito verossímil. Não é possível excluir absolutamente a hipótese de uma
redação pelo apóstolo João em pessoa, mas a maioria dos estudiosos não retêm a
validez desta eventualidade. Alguns se recusam a dar nome ao autor, que
descrevem como sendo um “cristão” que escreve em grego pelo fim do
século I, em uma igreja da Ásia onde as diversas correntes de pensamento do mundo
judaico e do Oriente helenizado se defrontavam; alguns lembram João, o Antigo,
de que falava Pápias. Outros acreditam poder acrescentar que o autor estava
ligado a uma tradição que se prendia ao apóstolo João: assim se explicaria o
lugar proeminente atribuído ao “discípulo que Yaohushua amava” que parece ter
sido identificado com João, filho de Zebedeu; curiosamente, este é o único dos
principais apóstolos cujo nome jamais é mencionado.


A teologia. Não se trata aqui
de fornecer uma visão sintética do pensamento teológico de João. Fiel à grande
tradição bíblica, este não pretende apresentar um sistema, mas uma elucidação
dos acontecimentos da salvação. Ele não cogita em estabelecer um princípio
fundamental em função do qual os outros dados poderiam organizar-se. Toda a
atenção se concentra em Christós: Sob a condição de o conhecerem e entrarem em
comunhão com ele, os crentes terão acesso à via eterna, descobrindo o Pai. Nós
nos limitamos a indicar aqui algumas orientações.
O esquema preexistência-encarnação
não é por certo próprio do quarto evangelho, ele se encontra em outros lugares,
notadamente no hino de Fl 2,6-11 e em Cl 1,15, em geral, porém, apondo a Paixão
à Ressurreição. João tem uma visão mais ampla e, tudo bem pensado, mais
tradicional: ele considera o conjunto da vida de Yaohushua (sinais e palavras)
e dá uma grande importância ao seu desenrolar no tempo (o tema da “hora”). É
através dos acontecimentos da vida de Yaohushua, que culminam com a Páscoa, que
se opera a manifestação de Yaohu no meio do mundo (a “glória”); mas esta
revelação não se torna por isso um dado do mundo: ela põe o mundo em questão.
Os que crerem nascerão para uma vida nova; mas o mundo, enquanto tal, recusará
o que não se lhe comensurar, e o evangelho evoca o conflito cujo desfecho será
a Paixão e a Ressurreição de Yaohushua. O mundo será julgado e condenado na
“hora” em que pensava triunfar sobre aquele que menosprezara radicalmente.
João não descreve a preexistência de
Christós e não relata, por exemplo, um diálogo celeste em que o Filho teria
recebido a sua missão; estamos longe do mito. É na existência de Yaohushua que
o Pai se manifesta para os que progridem no conhecimento, pela fé e pelo dom do
RÚKHA!

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