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"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sábado, 3 de março de 2012

O SOCIAL........:

O ÂMBITO SOCIAL

O judaísmo no tempo de Yaohushua é, em grande parte,
o resultado de mudanças que ocorreram em resposta às pressões do período
intertestamental.
A Diáspora. A Diáspora (Dispersão) de Israel
começou no exílio e se acelerou de tal modo durante o período entre os
Testamentos que, segundo um escritor da época, os judeus estavam em “todas as
terras e mares”.
Os judeus que se encontravam longe da Terra Santa e do
templo concentravam a vida religiosa no estudo da Torá e na sinagoga (veja
abaixo). Os missionários da Igreja primitiva deram início ao seu ministério
entre os gentios na Diáspora usando a tradução grega do Antigo Testamento (a
Septuaginta).
Os saduceus. O mundo grego causou impacto mais
intenso na Terra Santa por meio do partido aristocrático dos saduceus que se
tornou o partido do templo. Devido à
posição elevada que ocupavam, os saduceus tinham interesse pessoal em manter o
status quo.
Constituíam um grupo relativamente pequeno que detinha
poder político desproporcional e controlava o sumo sacerdócio. Rejeitavam
todos os escritos religiosos exceto a Torá e qualquer doutrina (como a
ressurreição dos mortos) que não se encontrasse nesses cinco livros.
A sinagoga. Durante o exílio na Babilônia, Israel
perdeu o aceso ao templo e a sua identidade nacional e se viu cercada de
práticas religiosas pagãs, o que ameaçava de extinção a fé israelita. Nessas
circunstâncias, os exilados transferiram o seu foco religioso do que haviam
perdido para ao que ainda possuíam – A Torá e a convicção de que eram o Povo de
Deus – Yaohu. Concentraram-se na lei em vez de na identidade nacional,
na piedade pessoal em vez de na retidão sacramental, e na oração como um
substituto aceitável para os sacrifícios que não podiam mais oferecer.
Ao voltarem do exílio, trouxeram consigo essa nova
maneira de expressão religiosa, bem como a sinagoga (o seu centro), e o
judaísmo tornou-se uma fé que podia ser praticada onde quer que fosse possível
levar a Torá. A ênfase sobre a piedade pessoal e sobre o relacionamento com
Yaohu que caracterizava o culto na sinagoga não apenas ajudou a preservar o
judaísmo como também preparou o caminho para o evangelho cristão.
Os fariseus. Uma vez que constituíam o partido da
sinagoga, os fariseus se dedicavam a reinterpretar a lei. Construíram uma
“cerca” ao redor dela para que os judeus pudessem viver em retidão diante de
Yaohu num mundo que havia mudado drasticamente desde os dias de Moisés. Apesar
de formarem um grupo relativamente pequeno, os fariseus tinham o apoio do povo,
influenciavam a opinião popular e, possivelmente, até a política nacional. Seu
partido foi o único a sobreviver à destruição do templo em 70 d.C., fazendo de
seus membros os precursores do judaísmo moderno.
Os essênios, Uma seita judaica quase esquecida (porém
mencionado por Josefo) até a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, os
essênios constituíam um pequeno grupo separatista originado em meio aos
conflitos da era dos macabeus. Como os fariseus, enfatizavam a observância
rígida da lei, mas consideravam o sacerdócio do templo corrupto e rejeitavam
grande parte dos rituais do templo e o sistema sacrifical. Os essênios são
mencionados por vários escritores antigos, mas a natureza exata desse grupo
ainda é incerta, apesar de haver um consenso de que era essênia a comunidade de
Qumran, responsável pela produção dos Manuscritos do Mar Morto.
Convencidos de que eram os verdadeiros remanescentes, os
essênios de Qumran haviam se separado do judaísmo em geral, dedicando-se a
manter a pureza pessoal e a preparar-se
para a guerra final entre os “Filhos da Luz e os Filhos das Trevas”. Praticavam
uma fé apocalíptica seguindo os ensinamentos antigos do seu “Mestre da Retidão”
e esperando a vinda de dois, ou mesmo três Messias. Ao que parece, porém, a
destruição do templo em 70 d.C., desferiu um golpe mortal em suas expectativas
apocalípticas.
Alguns estudiosos procuram equiparar certos aspectos das
crenças da comunidade de Qumran com as origens do Cristianismo. Há quem veja um arquétipo de Yaohushua em seu
“Mestre de Retidão”, enquanto outros afirmam que João Batista e Yaohushua eram
membros da seita. No entanto, essas conjecturas se apóiam apenas numa base
especulativa superficial.

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