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"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

RUT

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:

RUTE


INTRODUÇÃO


Visão
geral
Autor: Desconhecido.
Propósito: Demonstrar a legitimidade do reinado de Davi
apesar de sua ancestral moabita, Rute.
Data: Cerca de 1000 a.C.
Verdades fundamentais:
A providência de Yaohu algumas vezes é severa, mas ele
sempre opera pelo bem do seu povo.
O amor e a devoção familiar que são orientados pela lei de
Yaohu trazem alegria e felicidade.
A família de Davi foi a nobre linhagem real escolhida por
Yaohu.


Propósito e características
Vários estudiosos propuseram diferentes temas centrais
para o livro. Dentre outros propósitos possíveis, o livro de Rute é considerado
como a explicação de que: (1) uma pessoa convertida (até mesmo uma moabita)
poderia ser verdadeiramente fiel ao ETERNO e ser totalmente aceita em Israel;
(2) as qualidades de lealdade e fidelidade à aliança demonstrada por uma
estrangeira poderiam servir de modelo para a resposta de Israel ao ETERNO; e
(3) o ETERNO como Redentor redimiria e restauraria a família exilada de Israel
às suas terras.



CRISTO
EM RUTE.
Cristo
é revelado no livro de Rute, antes de tudo, no modo como o livro testemunha à
legitimidade do reinado de Davi. Primeiro, ao legitimar Davi, o livro
legitima Cristo como o grande Messias, Yaohushua obteve o trono de Israel
porque era o filho totalmente fiel de Davi (Mc 10,47-48; At 2,22-36; Rm 1,2-4).
Por causa do interesse pela genealogia de Yaohushua por parte dos escritores
dos Evangelhos de Mateus e de Lucas, os seguidores de Cristo podem ter a
certeza da afirmação no Novo Testamento de que ele é o Messias. Yaohushua
inaugurou o reino de Davi em seu ministério na terra. Hoje, ele reina e expande
o seu reinado e um dia retornará para trazer o domínio mundial para a linhagem
de Davi (Am 9,11; At 15,14-19).
Segundo, o interesse que o livro mostra na inclusão de Rute,
uma gentia, antecipa a expansão do reino de Yaohu aos gentios durante o período
do Novo Testamento. E Rute, ao exibir uma fé como a de Abraão e ao deixar seu
país e parentes para viajar sob os cuidados de YHWH para uma terra estrangeira,
encontrou a bênção prometida para todas as nações na descendência de Abraão (Gn
12,3). Assim como ela se tornou parte de Israel, gentios e judeus estão agora
reconciliados com Yaohu num só corpo, por meio de sua união com Cristo (Ef
2,16; 3,6).
Terceiro, o retrato ideal de Boaz, o resgatador de Rute,
fornece consistência à declaração do Novo Testamento de que a Igreja é a noiva
de Cristo (Ef 5,25-27; Ap 19,1-8; 22,17). Boaz demonstrou amor intenso e
abnegado por duas viúvas desamparadas, Rute e Noemi. Essa caracterização de
Boaz dá uma visão do quanto Cristo ama intensa e abnegadamente a sua dependente
noiva, a Igreja.



RUTE: O livro de Rute, cujo nome se deve à principal
heroína do relato, narra a história de uma família de Bet-Lehem que emigrou
para a terra de Moab. Lá chegando, Elimélek, esposo de Noemi, morre, assim com
seus dois filhos, Mahlon e Kilion, que haviam desposado duas moabitas, Rute e
Orpá. Ao cabo de dez anos, Noemi retorna a Bet-Lehem, acompanhada de Rute, enquanto
Orpá volta para junto de seu povo. Rute vai recolher espigas no campo de Boaz,
que a acolhe com benevolência. Noemi, sabendo que Boaz tem sobre Rute um
direito de resgate, aconselha a nora a incitar Boaz a desposa-la. Ele acede ao
pedido e, após a desistência de um resgatador mais próximo, toma Rute por
mulher. Ela lhe dá um filho; Obed, pai de Jessé, pai de Davi.
Na Bíblia hebraica, a história de Rute se situa entre os
“Ketubim” ou Escritos. A Bíblia grega e a Bíblia latina inserem-na depois dos
Juízes, certamente por causa da indicação cronológica que está no primeiro
versículo.
A data do texto ainda é bastante discutida. Para uma data
pré-exilica, levantaram-se várias razões.
Os costumes jurídicos aduzidos no livro (direito de resgate,
matrimonial; cf. nota a 4,5) refletiram uma legislação anterior ao
Deuteronômio. O estilo do livro se aproximaria da prosa clássica do AT. O
estudo dos nomes próprios sugeriria uma origem antiga. Entretanto, uma data
pós-exílica parece preferível. O autor considera muito distanciada a época dos
Juízes. Deve explicar um velho costume caído em desuso. Algumas
particularidades lingüísticas sugerem uma época tardia. A teologia do livro
(universalismo, concepção da retribuição e sentido do sofrimento) pode ser mais
bem entendida num clima pós-exílico. A época de Esdras e de Neemias conviria
muito bem ao relato, favorável à causa dos matrimônios com estrangeiras, contra
as reformas rigorosas de Ed 9 e Ne 13.
Mas o livro de Rute não é uma polêmica. O autor evoca o
exemplo da avó de Davi, uma estrangeira, modelo de piedade que, por um
casamento levirático providencialmente conduzido pelo YHWH, introduziu-se
legalmente numa família israelita e, ainda por cima, davídica.1Sm 22,3-4 aponta
os vínculos entre David e Moab.
Com exceção da genealogia, 4,18-22, que se reencontra em 1Cr
2,5-15 e que parece ser uma adição, a unidade literária do livro revela-se sem
falhas. O relato se desenvolve em perfeita harmonia: quatro quadros (1,6-18;
2,1-17; 3,1-15; 4,1-12) precedidos de uma introdução (1,1-5), seguidos de uma
conclusão (4,13-17), com intermédios que servem de transições (1,19-22;
2,18-23; 3,16-23; 3,16-18). Paralelismo numerosos, passagens ritmadas,
assonâncias e aliterações atravessam todo o livro, tornando-o uma obra-prima da
literatura. Acrescentemos ainda trocadilhos contidos nos nomes próprios:
Elimélek (Meu-Deus-é-rei), Noemi (Minha Graciosa) contrastam singularmente com
Mahlon (Doença) e Kilion (Fragilidade), cujos nomes anunciam morte próxima.
Orpá poderia evocar a “nuca”, que se vira ao partir, e simbolizar a defecção,
enquanto Rute, provavelmente aparentada a “amiga”, ou mais certamente a
“reconfortada”, anuncia a afeição ou o reconforto. O nome de Boaz (Força-nele)
engendra a esperança, o de Mara (Amarga) traduz a miséria. Quando a
Obed, significa “servidor”, “servo” (subentendido: de um deus particular; aqui:
do Senhor). A mudança de Noemi para Mara em 1,20 sugere claramente que o
autor dá a estes nomes próprios um valor simbólico.
O livro de Rute faz parte dos cinco Rolos lidos nas
principais festas judaicas. Ele é utilizado para a festa de Pentecostes. Será
que foi escolhido para tal por situar-se no começo da colheita da cevada? Ou
mais profundamente porque, se a festa judaica de Pentecostes celebra o dom da
Lei a Israel, o livro de Rute estende este dom às nações pagãs, e a genealogia
final chega a fazer de uma estrangeira a antepassada de Davi e, em
conseqüência, do futuro Messias? Seria difícil dize-lo com exatidão. A tradição
rabínica viu em Rute o modelo de prosélito, e a expressão “vir sob as asas de
YHWH” (cf. 2,12) veio designar a conversão ao judaísmo.
Rute figura na genealogia de Cristo, segundo o evangelho
de Mateus 1,5. Este último traço enfatiza o universalismo e o messianismo do
nosso relato.



VAMOS AS
PRINCIPAIS PERSONAGENS DE RUTE:


RUTE & NOEMI
Pontos fortes e êxitos:
Uma relação onde o maior laço era fé em Yaohu.
Uma relação de forte compromisso mútuo.
Uma relação na qual cada pessoa tentava fazer o melhor pela
outra.
Lições de vida:
A presença viva de Yaohu em uma relação supera as
diferenças que poderiam de outro forma criar divisão e desarmonia.

Informações essenciais:
Locais: Moabe e Belém.
Ocupações: Esposas e viúvas.
Familiares: Elimeleque, Malom, Quiliom, Orfa e Boaz.


Versículo-chave: “Disse, porém, Rute: Não me instes
para que te deixe e me afaste de ti, porque, aonde quer que tu fores, irei eu
e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o
teu Deus – Yaohu é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei
sepultada; me faça assim YHWH e outro tanto, se outra coisa que não seja a
morte me separar de ti” (Rt 16,17).


Sua história encontra-se no livro de Rute. Ela também é
mencionada em Mateus 1,5.



BOAZ
Pontos fortes e êxitos:
Um homem de palavra.
Sensível aos necessitados, atencioso para com seus
empregados.
Um agudo senso de responsabilidade e integridade.
Um homem de negócios, inteligente e bem-sucedido.

Lições de vida:
Pode ser heróico realizar o que deve ser feito e faze-lo
corretamente.
Yaohu freqüentemente usa pequenas decisões para executar seu
grande plano.

Informações essenciais:
Local: Belém.
Ocupação: Rico fazendeiro.
Familiares: Elimeleque, Noemi e Rute.


Versículo-chave: “E de que também tomou por mulher a
Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido
sobre a sua herdade, para que o nome do falecido não seja desarraigado dentre
seus irmãos e da parta do seu lugar; disto sois hoje testemunhas” (Rt 4,10).


Sua história encontra-se no livro de Rute. Ele é também
mencionado em Mateus 1,5.

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