PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

CONHECENDO O: TANAKH (AT):

De
malaquias a “O UNGIDO”:


O período persa (538-330 a.C.)
Jerusalém foi tomada pelos babilônios em 586
a.C. Os babilônios, por sua vez foram conquistados pelos persas em 538 a.C. Por
cerca de dois séculos, Judá permaneceu sob o domínio da Pérsia. Os judeus
receberam permissão para dar continuidade às suas práticas religiosas sem
maiores interferências. Durante esse período, Judá foi liderada por sumo
sacerdotes

430
a.C. Ministério de Malaquias


O
período helenístico (330-166 a.C.)
Em 333 a.C., Alexandre o Grande, derrotou as
tropas da Pérsia. Alexandre acreditava que a única força que poderia unificar o
mundo era a cultura grega. O
grande conquistador permitiu que os judeus observassem suas leis e até lhes
concedeu menção de impostos nos anos sabáticos. Quando construiu Alexandria, no
Egito, incentivou judeus a se mudarem para lá e deu-lhes alguns dos mesmos
privilégios concedidos aos seus súditos gregos. Isso abriu caminho para a
tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego (a SEPTUAGINTA) antes da
era cristã, por volta de 250 a.C.

333 a 323 a.C. Alexandre o Grande, governa a Palestina: domínio macedônio.
323 a 198 a.C. Domínio dos ptolomeus sobre a Palestina.

320 a.C. Ptolomeu (I) Soter
conquista Jerusalém.

311 a.C. Seleuco conquista a
Babilônia; começa a dinastia selêucida.

226 a.C. Antíoco (III) da Síria
conquista a Terra Santa.
223 – 187 a.C. Antíoco se torna o governante selêucida da Síria.

198 a.C. Antíoco derrota o
Egito e obtém o controle da Terra Santa.
198 a 166 a.C. Domínio dos selêucidas sobre a Palestina.
175 – 164 a.C. Antíoco (IV) Epífanes governa a Síria; o judaísmo é proibido.

167 a.C. Matatias e seus filhos
se rebelam contra Antíoco; começa a revolta dos macabeus.


O período hamoneu (166-63 a.C.)
Os
governantes ptolomeus haviam sido tolerantes com o povo judeu e suas práticas
religiosas, mas os selêucidas estavam decididos a estabelecer o helenismo na
Terra Santa. Ordenaram a destruição de cópias da Torá e usaram de crueldade
extrema para impor as suas leis. Os judeus oprimidos se revoltaram sob a
liderança de Judas Macabeus.

166 – 160 a.C. Liderança de Judas Macabeu.

165 a.C. Rededicação do templo.
160 – 143 a.C. Jônatas (irmão de Judas) é o sumo sacerdote.
142 – 134 a.C. Simão se torna sumo sacerdote; começa a dinastia dos hasmoneus.
134 – 104 a.C. João Hircano expande o estado independente judeu.
104 – 103 a.C. Domínio de Aristóbulo.
103 -
76 a.C. Domínio de Alexandre
Janeu.
76
- 67 a.C. Domínio de Salomé Alexandra; Hircano II é o sumo sacerdote.
66
- 63 a.C. Batalha entre Aristóbulo II e Hircano II.


O período romano (63 a.C., em diante)
No
ano de 63 a.C. o general romano Pompeu tomou Jerusalém e as províncias da Terra
Santa passaram a ser dominadas por Roma. O governo local foi confiado ora a
príncipes, ora a governadores romanos nomeados pelo imperador. Quando O UNGIDO
nasceu, Herodes, o Grande, era o governante de toda a região.


63 a.C. Pompeu invade a Terra
Santa; começa o domínio romano.
63
- 40 a.C. Hircano II governa sob o controle de Roma.

48 a.C. Júlio César derrota
Pompeu.

44 a.C. Júlio César é assassinado.
40
- 37 a.C. Os partos conquistam Jerusalém; Antígono governa sob os romanos.
37
- 4 a.C. Herodes se torna governante da Terra Santa.

27 a.C. Otaviano (César Augusto)
governa o Império Romano.

19 a.C. Início da construção do
templo de Herodes.
4 a.C. Herodes morre e é sucedido por Arquelau.





“Aqui
termino a INTRODUÇÃO AOS LIVROS DA BÍBLIA SAGRADA – 34 LIVROS!”. Aguarde pela
“INTRODUÇÃO AOS LIVROS DA BÍBLIA SAGRADA DO NOVO TESTAMENTO!”.


QUE
YAOHU ILUMINE A TODOS. AMÉM 28/11/2010. Anselmo.



§
SEGUE OBS. DA PÁGINA Nº 5:

“NOS
LIVROS HISTÓRICOS”, APARECEM TAMBÉM: “PROFETAS”:

O título de Profetas que a tradição judaica
deu, pelo menos a partir do século II a.C., ao conjunto dos livros que se
estende de Josué a Malaquias, cobre gêneros literários bem diversos: Por um lado, são crônicas oficiais das
cortes reais de Jerusalém e da Samaria, listas de pessoas ou de lugares
conservadas nos santuários e que desempenham o papel de bibliotecas, e
sobretudo, relatos de estilo popular em que a história é quase sempre
prolongada por traços legendários que tendem a glorificar um herói, uma tribo
ou lugar privilegiado. Por outro
lado, existem os livros nomeadamente atribuídos a profetas. A tradição
judaica introduziu uma divisão no interior deste conjunto visivelmente
heteróclito: distingue
entre primeiros profetas, que correspondem àquilo que comumente denominamos “OS
LIVROS HISTÓRICOS” (JOSUÉ, JUÍZES, SAMUEL, REIS), e últimos profetas (ISAÍAS, JEREMIAS,
EZEQUIEL e os doze profetas
menores), aqueles que habitualmente
intitulamos “OS PROFETAS”. Esta distinção não deve ser entendida em sentido
cronológico, como se o primeiro grupo tivesse sido composto antes do segundo;
ela visa apenas exprimir o lugar respectivo que lhes cabe na coleção dos
escritos bíblicos, pois do ponto de vista estritamente cronológico, a
anterioridade literária estaria antes do lado do segundo grupo.
(Profetas Menores – Essa classificação cabe aos doze livros
proféticos relativamente pequenos, que fazem parte do volume do Antigo
Testamento. O fato de que eles são chamados “menores” não significa que
os seus autores foram homens de importância secundária, mas apenas que os rolos
que eles deixaram escritos não são muito volumosos, quando confrontados como os
chamados Profetas Maiores: ISAÍAS; JEREMIAS; EZEQUIEL e DANIEL. Os doze
livros dos Profetas Menores são: AMÓS;
OSÉIAS; MIQUÉIAS; SOFONIAS; NAUM; HABACUQUE; AGEU; ZACARIAS; OBADIAS;
MALAQUIAS; JOEL; e JONAS. Os
estudiosos judeus deram um título alternativo a essa coletânea: LIVRO DOS
DOZE. E, na forma de rolos, geralmente eles eram escritos em um único
volume).


Profetismo e profetas. Os fenômenos proféticos aparecem também fora
de Israel. Na Mesopotâmia, em Canaã e no Egito conhecemos, desde o segundo
milênio; o caso de homens e de mulheres que, geralmente em estado de êxtase,
falam em nome da divindade que os enviou, e certas formas da linguagem deles se
aproximam muito do estilo bíblico. Mas enquanto alhures o profetismo permaneceu
marginal e episódico, assumiu em Israel um lugar tão central que marcou
profundamente a religião, as instituições políticas e até as estruturas
sociais. Em Israel, os profetas têm um nome; abstração feita dos grupos de
profetas anônimos, ativos sobretudo no tempo de Samuel, eles aparecem como
personalidades fortes, revestidas de uma autoridade que vem da sua ligação
direta com Yaohu. Os relatos de vocação, que ocupam em vários livros um lugar
essencial, e a narração, pelo próprio profeta ou por um dos seus próximos, dos
momentos importantes de sua vida, tinham por finalidade autenticar a sua
mensagem. O termo nabi, com o qual se designa o profeta, e que suplantou os
termos “vidente” (1Sm 9,9) e “homem de Deus – Yaohu”, designa um homem que fala
ou um homem que foi chamado, isto é, a quem foi dirigida uma palavra. Com
efeito, a palavra é o meio de ação mais importante dos profetas; mesmo quando
eles se manifestam por estranhos gestos de alcance simbólico ou pelo
engajamento político e militar, é pela palavra que são verdadeiramente
profetas. O discurso profético recorre a todas as formas de linguagem: Os
oráculos (ou “mensagens”) da parte de Yaohu constituem o elemento mais
freqüente e mais específico, mas encontram-se nele também a narração, a parábola,
o provérbio e até o hino. O conteúdo de suas parábolas é tão diverso quanto a
forma, mas sempre a palavra dos profetas é a palavra de Yaohu numa situação
precisa da história.
Forte
e fundamentalmente ligados a Yaohu, os profetas estão também ligados à história.
Convictos de que Yaohu está ao mesmo tempo nos acontecimentos e acima deles, e
de que o povo de Israel tem uma missão histórica, os profetas aí estão para
lembrar esta certeza, e o fazem através da advertência, da exortação, da
censura e da consolação. Mesmo falando sempre em situações concretas e
conseqüentemente únicas, trazem, como mensageiros de Yaohu, uma palavra que ultrapassa as
circunstâncias imediatas e que merece não somente ser ouvida, mas também
transmitida.
Propagadas primeiro por via oral e guardadas
vivas na memória do povo, as profecias foram também – e sem dúvida, bem cedo –
redigidas, seja pelos próprios profetas (p. ex. Is 8,16; Jr 36), seja pelos seus discípulos. A transmissão das
palavras dos profetas respondia a uma dupla preocupação: a conservação e a atualização. Era preciso, na medida do possível, conservar
a forma original na qual tinham sido pronunciados, e isto, tanto por respeito
ao profeta como por respeito a Yaohu. No que concerne à atualização, ela levava
necessariamente a acrescentar, às palavras originais do profeta, palavras novas
que, embora procurando respeitar o espírito dele, interpretavam a sua mensagem
e deviam servir de canal para uma melhor transmissão. Entre os livros
proféticos, os de Isaías, de Miquéias e de Jeremias são os que mais levam a
marca dessa adaptação. A razão dessa atualização está no fato de que tudo o que
haviam feito e dito os profetas pertencia, afinal, ao conjunto do povo, o qual,
através deles, lia a sua própria história e encontrava nos exemplos desses
homens de Yaohu o estímulo adequado para ser e para voltar a ser o povo de
Yaohu.
As
palavras dos profetas foram recolhidas à medida que foram pronunciadas, e a
presença de pequenas coleções com sobrescritos particulares no interior dos livros
proféticos é um indício dessa formação progressiva (p. ex. Is 2,1; 13,1; Jr
14,1; 21,1...). Mas parece que um trabalho de reagrupamento de grande
envergadura foi feito durante o Exílio e depois dele. As razões determinantes
foram várias: O desaparecimento do Templo de Jerusalém, assim como de outras
instituições, tais como a realeza, levaram a comunidade israelita a voltar-se
mais para o documento escrito como autoridade normativa em matéria de fé e de
prática religiosa. Por outro lado, os acontecimentos mostraram ter sido um
grande erro dispensar tão pouca atenção às palavras dos profetas. Recolheram-se
então essas palavras para tirar a lição daquilo que ocorrera.
Dois
princípios presidiram a esta nova leitura: Por respeito à história, tentou-se
agrupar as palavras dos profetas segundo uma ordem cronológica; ao mesmo tempo
– os dois objetivos nem sempre foram facilmente conciliáveis –, os
colecionadores introduziram nos textos uma ordem sistemática, agrupando de um
lado os oráculos que anunciavam o juízo sobre o povo de Israel e sobre as
nações e de outro lado, os que continham promessas. A aplicação desses dois
princípios resultou em certa desordem, que muitas vezes desorienta o leitor e
que a crítica literária por vezes consegue clarear, sem contudo resolver todos
os enigmas. É claro, por exemplo, que no livro de Isaías o conjunto que começa
no cap. 40, e que provém de uma época completamente diversa da dos capítulos 1
– 39, se destina a mostrar que em Yaohu a restauração e a salvação têm a última
palavra; em Ezequiel, cujo livro foi menos retrabalhado, encontra-se uma ordem
análoga. Aliás, é preciso reconhecer que, com bastante freqüência, a cronologia
e a teologia se encontram: Assim, antes do Exílio, é preponderante o anúncio do
juízo, mas ao contrário, depois do Exílio, os profetas enfatizam uma aliança
restaurada, fundada na obediência e no amor. Mas aí talvez tenhamos uma
simplificação da realidade histórica, pois anúncio do juízo e promessa de
salvação muitas vezes devem ter coexistido.
Considerando,
mais do que o teor geral, o conteúdo preciso dos oráculos proféticos, podemos
dizer que estes estavam voltados ao mesmo tempo para o passado e para o futuro.
A história por eles vivida, os profetas a interpretam à luz de certas grandes
tradições do passado: Assim, o êxodo do Egito, que conferiu a Israel a sua
identidade, é evocado por quase todos os profetas, e a escolha de Davi e da sua
dinastia ocupa um lugar mais ou menos equivalente. Êxodo do Egito e aliança
davídica eram fatos do passado, mas que abriam uma perspectiva para o futuro. O
povo está sempre em marcha, ou seja, na situação do Êxodo, expressa entre
outras coisas pelo ritual pascal; e a realeza de Davi é o ponto de partida de
uma realeza mais definitiva, o reino messiânico.


Profetas e História. É a partir dos profetas propriamente ditos
que convém ler os livros “HISTÓRICOS” que, no cânon hebraico, lhes estão
associados organicamente. Várias razões militam em favor de tal leitura. Com
efeito, nesses livros (= primeiros profetas), os profetas ocupam um lugar
preponderante: Assim, dos 47 capítulos dos livros dos Reis, nada menos de 22
são dedicados a relatos em que os atores principais são, não tanto os reis
quanto os profetas Ahiá de Shilô, Elias, Eliseu, Miquéias, filho de Iimlá, e
Isaías. Observar-se-á também o lugar que ocupam os discursos postos na boca de
Josué, de Samuel ou de personagens anônimos. Inspirando-se nestas constatações,
uma tradição, que no judaísmo se tornou quase oficial, quer que, na sua maior
parte, os livros que vão de Josué aos Reis tenham sido compostos por profetas:
É o ponto de vista de Flávio Josefo (Contra Apião I 8). Segundo o Talmud (Baba
Batra 15a), o livro de Josué teria sido escrito por Josué e terminado, após a
morte dele, por Eleazar e Pinhas: Samuel teria escrito os Juízes, assim como o
livro que traz o nome dele, ao passo que os elementos posteriores à sua morte
teriam sido escritos pelos profetas Gad e Natam etc. Estas opiniões não
resistem ao testemunho dos próprios livros bíblicos, mas não é inconcebível que
os profetas, como também os sábios, tenham consignado por escrito antigas
tradições nacionais, inclusive as que encontraram lugar no Pentateuco. Um
testemunho indireto provém do livro das Crônicas, que menciona entre as suas
fontes vários escritos de profetas, Samuel, Gad, Natam, Shemaiá, Idô,
informações que provavelmente não são puramente imaginárias. Sobretudo
importante é o lugar preciso em que, nos LIVROS HISTÓRICOS, aparecem os
PROFETAS. Encontramo-los nas origens da realeza, por ocasião do cisma das dez
tribos, no momento do perigo arameu, do sincretismo religioso sob Acab, da
invasão assíria, da descoberta da Lei sob Josias. Todos esses eventos-chaves
estão ligados à pessoa de um ou de vários profetas. É a palavra do profeta que
orienta esses acontecimentos; poder-se-ia quase dizer que ela os cria. No
momento em que os acontecimentos ocorriam, os profetas talvez só tivessem uma
intuição desta ligação entre a história e a palavra deles, embora a relação
deles com Yaohu lhes conferisse um caráter de certeza: Mas com o passar do
tempo, esta ligação se tornou objeto de uma elaboração mais sistemática. Assim,
durante o Exílio, o Segundo Isaías (40 – 55) indica uma correspondência entre
as coisas anunciadas pelos profetas e as que ele vê realizando-se sob os seus
olhos, encontrando aí a demonstração da superioridade e da unicidade do Deus –
Yaohu de Israel. Mais tarde, lendo os livros dos profetas (Dn 9,2), o autor de
Daniel encontrará inspiração para esboçar uma teologia da história universal,
em que Yaohu aparecerá como – YHWH – Yaohu dos tempos.
Os
livros históricos dão da história uma interpretação profética, o que não está
em contradição com o seu autêntico valor documentário. O aspecto profético
desses livros lhes vem não somente do grupo dos últimos profetas, mas também do
livro que os precede imediatamente na ordem atual do cânon, o Deuteronômio.
Este livro tem duas faces: Uma voltada para o Pentateuco, do qual constitui a
conclusão, a outra para os livros históricos (primeiros profetas), dos quais
constitui a introdução. Qualquer que seja o meio ambiente que deu origem ao
Deuteronômio, o seu parentesco com os profetas é inegável e, na sua preocupação
pela continuidade, ele visa mostrar a filiação do profetismo com o próprio
Moisés (Dt 18,15ss.). Nenhum profeta, é verdade, reivindica explicitamente o
patrocínio de Moisés, mas também é verdade que nenhum deles o recusaria.
Esta
é também a atitude do historiador ao qual devemos o conjunto de Josué a Reis,
muitas vezes qualificado como “historiador deuteronomista”. A personalidade
desse autor, em que alguns não enxergam mais do que um compilador, é menos
fácil de ser apreendida que a de outros autores bíblicos, pois ela não se
prolonga em uma coletividade ou uma escola. Entretanto, mui discretamente ele
nos dá, no fim da sua obra, uma espécie de assinatura que nos ilumina sobre a
sua época e sobre a sua teologia: em 2Rs 25,27 se diz que o rei da Babilônia
“reergueu a cabeça” do rei Ioiakin, deportado há 37 anos, fazendo-o sair da sua
prisão, falando-lhe com bondade e elevando o trono dele acima dos tronos dos
reis que estavam com ele na Babilônia. Isto ocorreu no ano de 561; o povo
encontrava-se em pleno exílio, sem esperança aparente de ver o fim do exílio
num futuro próximo. Ora, este pequeno sinal vem justamente lembrar que a
promessa que até ali orientou a história não está aniquilada, se bem que
alhures o autor insista no fato de que as desgraças atuais são o resultado
lógico de uma seqüência de infidelidades. O autor coincide exatamente com o ponto
de vista dos profetas, que viam na história uma sucessão de juízos divinos e de
reintegrações na graça.
Uma
obra histórica de síntese, como o é o conjunto dos primeiros profetas, pode
nascer em uma época feliz, quando se constata a realização de uma longa e
difícil expectativa; pode também nascer num momento em que um passado glorioso
parece estar desmoronando. Os primeiros profetas querem chamar para uma volta,
mas não vêem a salvação em uma simples volta à época mosaica, por mais
importante que sejam para eles as figuras desses novos (Moiséss) que são Samuel
e Elias. O historiador dos primeiros profetas não esquece a outra intervenção
divina na história, que é a aliança com Davi. Sem dúvida, houve mais reis ruins do que bons, e vários deles foram a causa da infidelidade
de Israel, INDUZINDO-O A ASSOCIAR BAAL
AO SENHOR E A PREFERIR A política das alianças e
dos blocos à manutenção do lugar único que YAOHU quis para Israel no meio das
nações. Mas, para este
historiador, a realeza constitui também a brecha pela qual Israel entrou nos
conflitos dos reinos para ser ali o instrumento e o testemunho de outro Reino.
Num momento em que estas certezas pareciam definitivamente comprometidas, era
útil lembrar ao povo que elas continuavam a manter a sua validade.
Começando
pela promessa de Yaohu a Josué de dar-lhe a terra (Js 1,1-9) e terminado com a
menção à elevação de Ioiakin, a obra muitas vezes heterogênea se apresenta sob
o signo da unidade. Terra e reino podem
momentaneamente não existir, mas serão restabelecidos, tão certo como não rui
por terra nenhuma das palavras ditas por Yaohu, mas sempre encontra a sua
realização (cf. Js 21,45; 23,14; 1Sm 3,19; 1Rs 8,56; 2Rs 10,10). Enquanto isso,
os leitores reencontrarão a sua identidade meditando os feitos de Deborá, de
Guideon, de Samuel, de Davi, testemunhas da fidelidade de Yaohu às suas
promessas. A recordação dos grandes atos de Yaohu, apresentados com intuito didático, ao mesmo tempo como
narração e como exortação, deverá fazer evitar a recaída nos erros dos pais.
Inspirado pelos profetas, o historiador ao qual devemos a coleção dos primeiros
profetas, por sua vez, inspirará aqueles que se dedicaram a dar aos livros dos
últimos profetas a sua forma definitiva, harmonizando-os com uma tradição que
adquirira um valor e uma função de certo modo canônicos.
As
duas partes do grupo dos profetas estão intimamente unidas, sendo proveitoso
fazer uma leitura conjunta de ambas. Teremos então melhores condições para
situar os profetas na história e para melhor perceber na história a palavra que
cria os acontecimentos e que os transcende continuando a interpelar-nos nas
nossas situações de hoje! LEIA A BÍBLIA! § (Obs. Da página de nº 5).


Aqui,
caros irmãos e irmãs, termina a Introdução ao Antigo Testamento. Veja
que é só a “Introdução” aos livros da Sagrada Escritura. Para uma
compreensão melhor, sugiro que esta apostila seja acompanhada com uma Bíblia em
mãos...!


P.S. “Todo o texto hebraico como sua
grafia... depende das raízes das derivações das palavras, verbos, da importância
de Nomes com seus significados e etc.” Sendo assim, não poderia falar,
sem (relembrar a primeira apostila) da raiz do Nome Próprio de Yaohu! Vamos
lá.:
-
(Vogais do hebraico no texto masorético: qamets representado pelo
símbolo quase igual ao formato de
um “T” minúsculo! Sendo
transliterado na nossa língua igual a “a”. E, o qamets-hatuph representado pelo símbolo quase
igual ao formato de um “T” minúsculo! Sendo transliterado na nossa língua igual a “o”.).

Agora,
vamos ao Tetragrama sagrado que nunca foi pronunciado senão salvo
só algumas vezes nos cultos hebraicos... YHWH: [ONDE, A TERCEIRA LETRA – EM PORTUGUÊS É LIDA EM HEBRAICO
(WAW = “W”)]. Onde, o texto masorético colocou os sinais, para poder se ler o
hebraico sem se perder a vocalização, ficando por assim dizer, perdido
para sempre o “som” das palavras –; o texto masorético introduziu às vogais
as “consoantes” – (ficando o “waw”, com o texto masorético = “U”). Sendo
o sinal = “ . ” [Somente usado com o SHUREQ. ESSE PONTO, VAI NO MEIO DESSA LETRA HEBRAICA SENDO UM RISCO RETO
COM UMA INCLINAÇÃO LEVE NA PARTE DE CIMA PARA ESQUERDA QUASE IGUAL A UMA
PEQUENA FOLHA NUM PALITO COM UM PONTO NO MEIO FORMANDO DE “w” A LETRA “u”]. “A transliteração do
hebraico para o português!”.
Ufa. Acho que agora posso passar para o texto
do: Dicionário Internacional de
Teologia do ANTIGO TESTAMENTO DE R. LAIRD HARRIS; CLEASON L. ARCHER, JR; BRUCE
K. WALTKE. DA EDITORA VIDA NOVA. Pág. 491.

(hayâ)
ser, tornar-se, existir,
acontecer. (Com um “traço” em cima da letra “a”).
Este verbo ocorre 3540 vezes no hebraico
bíblico, todas elas no qal, exceto os 21 usos no final. O verbo é relacionado à
outra palavra hebraica que significa “tornar-se”, hawâ (ocorre apenas
cinco vezes: Gn 27,29; Is 16,4; Ec 2,22; 11,3; Ne 6,6) e ao mesmo verbo em
aramaico bíblico, hawâ (71 ocorrências). Em acadiano, o seu equivalente
fonético, ewû, significa “transformar-se em, tornar-se como”.
Para expressar o ser ou a existência, o acadiano não usa ewû
mas bashû (de modo semelhante ao termo kûn do ugarítico e do
fenício).
Apenas
raramente no AT o verbo hayâ é utilizado para denotar a simples
existência ou a identificação de um ser ou de uma coisa. Isto pode ser
ilustrado por um simples exame de quase toda página da ARC, onde o leitor
encontrará várias formas do verbo ser em itálico, indicando que tais formas são
adições que os tradutores julgaram necessárias para uma tradução
fluente, e que não existem
no hebraico. Em tais casos,
o hebraico emprega o que se conhece em gramática como uma oração nominal, que
podemos definir da maneira mais simples como uma frase que não tem verbo normal
nem verbo de ligação, por exemplo: Eu (sou) o YHWH – YAOHU – teu DEUS; o YHWH (é) sol e escudo; a terra (é)
boa; no NT, bem-aventurança (são) os pobres. Esta ausência quase total de hayâ como verbo de ligação ou partícula de existência levou alguns a
usar este fenômeno como prova de que o pensamento “estático” era desconhecido
dos hebreus, que só pensavam em categorias “dinâmicas” (ver Boman na bibliografia abaixo).
O
hebraico possui uma maneira alternativa de expressar existência além da oração
nominal, utilizando a partícula yesh (em orações afirmativas) e a
partícula ‘ayin (nas negativas). Isto é, na verdade, apenas mais uma
forma de oração nominal, como “talvez haja cinqüenta justos na cidade” ou “...
não há Deus”. Ambas as partículas são de natureza mais substantival que verbal,
e se assemelham, em função, ao francês il y a e ao alemão es gibt.

situações, todavia, em que hayâ é usado com predicativo: a) na descrição
de uma situação passada que já não se verifica: “A terra era (hayetâ)
sem forma e vazia” (Gn 1,2); b) em narrativas históricas: “A serpente” era (hayâ)
mais sagaz que todos os animais... (Gn 3,1); e) na expressão de uma verdade
universal: “Não é bom que o homem esteja (heyôt) só” (Gn 2,18).
Observe-se a justaposição da oração verbal como hayâ com a oração
nominal, sem o verbo: “Sereis (tihyû) santos porque eu (sou) santo (qadôsh ‘anî, Lv 19,2)”. Boman explicaria a ausência do
verbo de ligação na parte final da sentença dizendo que o predicativo
(santo) é inerente ao sujeito (Deus), sendo o verbo, assim, desnecessário. Acrescentaria ainda que o primeiro verbo (“ser”) realmente significa
“tornar-se”. Pular dessa observação, todavia, para a conclusão de que o
sentido básico de hayâ na Bíblia é “tornar-se” parece
injustificado.
Especialmente
importante é o uso do verbo hayâ nas fórmulas da aliança: “Eu serei o
vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Jr 7,23; 11,4; 24,7; 31,33, etc.), e no
contexto das promessas divinas de bênção e julgamento: “de ti farei uma grande
nação [...] e tu serás uma bênção” (Gn 12,2). Uma tradução freqüente, embora
talvez imprecisa, de hayâ é como observado acima, “vir”. Isto aparece
com mais freqüência com respeito à “vinda do RÚKHA – YAOHU” (Espírito de Yaohu) sobre um indivíduo (Jz 11,29; 1Sm 19,20), e
em passagens aonde à palavra de Yaohu “vem” a alguém (Gn 15,1; 1Sm 15,10; 2Sm
7,4; Jr 36,1).
Uma
palavra final e breve deve ser dita sobre o significado e a interpretação de (Jeová
ou Iavé). Parece fora de dúvida que o nome contém o verbo hayâ,
“ser” (veja todavia o artigo YHWH). A questão é determinar se o verbo estaria
no qal, “ele é”, ou no hifil, “ele faz ser”, traz à existência,
ponto de vista cujo defensor maior foi W.F. Albright. A mais forte objeção a
tal interpretação é que ela exige uma alteração do texto chave de Êx 3,14:
“EU SOU O QUE SOU”. Mais provavelmente o nome deveria ser
traduzido: “EU SOU AQUELE QUE É” ou “EU SOU AQUELE QUE EXISTE”. Mais
provavelmente o nome deveria ser traduzido: “EU SOU AQUELE QUE É” OU “EU SOU
AQUELE QUE EXISTE”, conforme é refletido pela tradução da LXX, ego eimi ho on.
Um eco de tal interpretação seguramente se acha no NT, em Apocalipse 1,8.
Mais do que talvez qualquer outra coisa, a ontologia de Yaohu expressa tanto
sua presença quanto sua existência. Nenhum
dos dois conceitos pode ser rotulado como mais importante que o outro.
Agora
minha tese: Do tetragrama YHWH – se, colocaram a vogal “a” depois de “Y” ficando (Ya) e, deixando o “waw” formou o grosseiro erro
de Javé e Iavé – com
a conotação do verbo ser em hebraico...! Agora: do verbo hayâ – do
TETRAGRAMA – DO TEXTO MASORÉTICO ONDE FORAM COLOCADAS AS “VOGAIS” –, MINHA TESE
É: “a” DO VERBO “Hayâ” , e do masorético à colocação do qamets-hatuph – formando “o” {ficando o ditongo}; e do “waw” com a vogal hebraica “shureq” (sempre com waw) – formando o “u” – daí a forma do nome
próprio de Deus = Yaohu! É esta a minha tese: Anselmo Estevan.
Só espero ter me feito entender... Para,
apoio, se, Yaohu, permitir, estou colocando um “estudo
hebraico”, à parte, “de um Ilmo colega: Sr. Hermes. A paz....”. (Para
maior entendimento....!!!!):
Se
você está num túnel e, não há “Luz” fica difícil saber para onde se vai? Como
caminhar sem saber onde está se pisando... Por isso, quero colocar no “túnel
escuro” uma “LUZ” para poder ter uma direção e um caminho a
seguir... Essa “Luz”, é o começo que depende de cada um de nós identificar a
saída desse “túnel”. O pequeno mas um começo, um caminho para entender os caminhos
que seguiram essa apostila...ESTUDO
HEBRAICO DO NOME DE DEUS – YAOHU.
Agradeço ao irmão Sr. Camargo. E principalmente ao Sr. Hermes um irmão na Fé.
Amém. Que Yaohu seja por nós todos. Amém.




SIMPLESMENTE “SER”. EU “SOU” ME ENVIO A VOZ!



{‘ ÔR}













DEDICO
ESTA APOSTILA À:



ANSELMO ESTEVAN. Revisão
final em: 28/01/2011.

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