PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

DANI'EL

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:


DANIEL



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: Daniel.
Propósito: Dar aos exilados e aos primeiros dentre eles que
voltaram para a Terra Prometida a certeza de que Yaohu estava no controle da
História e que o seu profeta, Daniel, havia falado a verdade a respeito dos
prolongados sofrimentos antes do estágio final do reino de Yaohu.
Data: Imediatamente após 539 a.C.
Verdades fundamentais:
Daniel e seus amigos foram fiéis a Yaohu durante o tempo que
passaram no exílio.
Podia-se confiar no fato de que Daniel era verdadeiro em
suas palavras porque ele nunca fez concessões aos seus captores.
Yaohu tem o controle absoluto de toda a História.
O exílio prolongou-se por todo o período em que quatro
reinos governaram o povo de Yaohu por causa de seu contínuo pecado.
No futuro, sofrimentos continuariam a sobrevir a Israel, mas
O Ungido Yaohushua viria e traria salvação.


Propósito e características
Daniel contém dois tipos diferentes de material. Seis
narrativas históricas aparecem nos caps. 1 – 6 e quatro visões nos caps. 7 –
12. As visões são quase exclusivamente proféticas. Entre as seis narrativas, o
cap. 2 é diferenciado porque contém também material profético.
Uma reflexão sobre o conteúdo das narrativas históricas
revela que elas são unidades narrativas independentes que foram reunidas em
razão de um propósito específico. As narrativas não fornecem uma história de
Israel sob o governo babilônio ou persa, nem apresentam uma crônica biográfica
de Daniel ou seus amigos. De um lado, as histórias enfatizam o modo como a
absoluta soberania de Yaohu opera nos acontecimentos de todas as nações (2,47;
3,17-18; 4,28-37; 5,18-31; 6,25-28). Jerusalém estava destruída, o templo em
ruínas, o povo estava no exílio, governantes iníquos pareciam ser triunfantes,
mas Yaohu permanecia supremo. De acordo com a sua vontade soberana, ele
interviria entre os reinos deste mundo para estabelecer o reino universal que
duraria para sempre.



CHRISTÓS, “O UNGIDO” –, EM
DANIEL.
(Yaohushua):

A profunda atenção dada por Daniel à restauração de
Israel após o exílio chama a atenção diretamente para Yaohushua. Como outros
profetas do Antigo Testamento, Daniel predisse um futuro glorioso para o povo
de Yaohu que o Novo Testamento apresenta como cumprido na primeira e na segunda
vindas de Yaohushua assim como na totalidade da história da Igreja.
Muita controvérsia cerca um grande número de detalhes sobre
o cumprimento dessas predições de Daniel, mas a estrutura básica da visão de
Daniel sobre o futuro não deixa dúvidas de que Yaohushua cumpre as esperanças
do profeta. Essa percepção é mais clara no modo como O UNGIDO se identifica
como o “Filho do Homem” (p. ex., Mt 9,6; 10,23; 12,8). No uso feito por Daniel
desse termo, o “Filho do Homem” era o grande rei davídico exaltado por Yaohu
que representava Yaohu na terra. O UNGIDO, sendo CHRISTÓS – O YAOHUSHUA,
era o rei davídico definitivo; apenas ele cumpre as predições feitas em relação
ao filho do homem nas visões de Daniel (veja notas sobre 7,13-14; - “O reino de
Yaohu”, em Mt 4).
Além do mais, no cap. 9, Daniel compreendeu que a previsão
de Jeremias sobre os setenta anos de exílio do povo de Israel na Babilônia,
seria estendida até “setenta semanas” de anos (9,24), ou cerca de
quatrocentos e noventa anos. Em termos gerais, essa predição atinge um
cumprimento inicial com a primeira vinda de Yaohushua. O prolongamento do
exílio corresponde à série de quatro impérios estrangeiros que oprimiram o povo
de Yaohu (2,1-49) e ao aparecimento da “pedra que... se tornou em grande
montanha, que encheu toda a terra” (2,35), a qual Daniel mais tarde chamou de
“um reino que não será jamais destruído” (2,44). Esse grande reino não é outro
senão o reino de CHRISTÓS – O UNGIDO – YAOHUSHUA que teve início na sua
primeira vinda, continua hoje e alcançará a consumação na gloriosa volta de
Yaohushua – Mt 4; Hb 7.
Outros acontecimentos mais específicos preditos por Daniel
também aparecem em primeiro plano no Novo Testamento. Por exemplo, o próprio
Yaohushua se refere à predição de Daniel sobre a “o abominável da desolação”
(9,27; 11,31; 12,11), que originalmente se referia à profanação do templo pelo
grego Antíoco IV Epífanes, como precursor da profanação causada pelo general
romano Tito em 70 d.C. (Mt 24,15; Mc 13,14). De um modo ou de outro, a maioria dos
intérpretes “cristãos” – seguidores do Ungido – Remanescentes –
associa intimamente essa tipologia com o anticristo, cujo espírito já está
trabalhando no mundo (1Jo 2,18) e atingirá seu total desenvolvimento, talvez
como uma pessoa real, perto do retorno do Ungido – Yaohushua (2Ts 2,3).



DANIEL: O livro de Daniel é único em seu gênero no
Antigo Testamento. A Bíblia hebraica incluiu-o no grupo dos “Escritos”, após os
cinco “rolos” (encerrados por Ester) e antes de Esdras. Só este fato já
bastaria para assinalar seu caráter tardio. Os manuscritos da Septuaginta, ao
contrário, situam-no após Ezequiel, no grupo dos profetas.


Estrutura do livro de Daniel. 1. Daniel na Bíblia
hebraica. Na Bíblia hebraica, cujo texto consonântico fixou-se no final do séc.
I de nossa era pelos doutores judeus de Iabnê (Jâmnia) e vocalizada a seguir, o
livro continha doze capítulos escritos em duas línguas diferentes: de 1,1 a
2,4a, em hebraico; a seguir, de 2,4b a 7,28 em aramaico; finalmente, de 8,1 a
12,13, em hebraico. A explicação mais simples é que uma coletânea aramaica
(caps. 2 – 7) foi completada por capítulos finais e uma introdução em hebraico.
O editor final reagrupou os materiais em duas seções distintas: 1)
relatos (caps. 1 – 6) que têm como herói Daniel (caps. 2,4 e 6), seus três
companheiros (cap. 3) ou as quatro personagens juntas (cap. 1); 2)
visões concedidas somente a Daniel (caps.7 – 12). Em cada uma das duas seções,
os trechos seguem uma ordem cronológica. Mas este é um artifício literário, que
nada indica de sua data de composição. O autor não conhece com precisão a
história do Oriente Antigo entre o reinado de Nabucodonosor e o de Ciro; ele
faz de Belshasar (o Baltasar de muitas de nossas Bíblias) o filho de
Nabucodonosor; põe entre ele e Ciro, o Persa, certo Dario, o Medo, que a
documentação antiga ignora. Este fato convida a não ler o livro como uma
coletânea histórica, mas procurar seu valor em outros planos.


2. Daniel na Bíblia grega. O judaísmo de língua
grega legou à Igreja antiga duas versões diferentes de Daniel, a da
Septuaginta e a de Teodocião. Ambas acrescentam ao texto trechos
substancialmente idênticos: elas inserem no cap. 3 dois textos litúrgicos
adaptados a este quadro narrativo (a oração de Azarias e o cântico dos três
jovens); acrescentam, antes ou após o livro, a história de Susana e, no final,
os episódios de Bel e do Dragão. (todos livros apócrifos, que a bíblia
católica aceitou colocar nos livros inspirados por Yaohu... Anselmo Estevan.).
Todavia, as duas versões estão em situações diferentes em relação ao texto
da Bíblia hebraica. A Septuaginta difere consideravelmente da Bíblia
hebraica, sobretudo nos caps. 4 – 6. Pode-se perguntar se o texto traduzido não
seria em original semítico diferente do texto atual. Teodocião, ao
contrário, mantém-se muito próximo deste, do qual ele constitui uma testemunha
lateral bastante antiga. No Novo Testamento, as citações de Daniel seguem ora a
Septuaginta, ora (na maioria das vezes) Teodocião. Os trechos litúrgicos
acrescentados ao texto primitivo no cap. 3 baseiam-se provavelmente num
original hebraico. Isto é igualmente verossímil para a história de Susana e os
episódios de Bel e do Dragão, onde esse original pode ter comportado duas
recensões (ou formas textuais) diferentes.
O texto da Bíblia hebraica, fixado por volta de 90 de
nossa era, não manteve essas adições. Isto teve repercussões sobre uso do
livro na Igreja. Não somente a antiga versão grega foi logo a seguir
suplantada pela de Teodocião, como o mostra o primeiro comentador do
livro, Hipólito de Roma; mas a autoridade das passagens gregas
ausentes da Bíblia hebraica via-se contestada, notadamente por São
Jerônimo. Este jogou em apêndice a história de Susana (cap. 13) e os
episódios de Bel e do Dragão (cap. 14), ao passo que deixava no mesmo lugar os
trechos litúrgicos do cap. 3. A canonicidade destas passagens é mantida pela
Igreja católica, mas não pelas Igrejas oriundas da Reforma.
Em razão desta discussão, elas figuram aqui em itálico, no lugar onde as coloca
a Vulgata latina de São Jerônimo.


Data do livro e origem do seu material. 1. A redação
e as edições sucessivas. O livro se apresenta ao leitor como obra de um profeta
contemporâneo do cativeiro da Babilônia. Nesta perspectiva ele era lido pelos
doutores judeus e na tradição “cristã” antiga. Todavia, desde o
séc. III, a crítica pagã (Porfírio) via nele um livro escrito no tempo de
Antíoco Epífanes (175-164). Com efeito, é preciso constatar que a grande visão
dos capítulos 10 – 11 demarca passo a passo a história do Oriente Próximo e do
judaísmo até 164. Em seguida (11,40s.), passa-se a uma mensagem de esperança,
escrita em estilo convencional, que desemboca no juízo final e na ressurreição
dos mortos (12,1-4). Esta mensagem corresponde muito bem aos problemas
espirituais com os quais o judaísmo então se defrontava. Isso explica por que
Daniel não é mencionado pela Sirácida (por volta de 190-180), entre os profetas
de Israel (Sr 48,22; 49,7-8.10). [Livro apócrifo. Anselmo Estevan.]. Em
contrapartida, o livro é conhecido pelo autor do primeiro livro dos Macabeus,
entre 134-104 (1Mc 1,54 = Dn 9,27 e 11,37), e sua primeira versão grega é até
mesmo utilizado pelo livro III dos Oráculos Sibilinos (por volta de 145-140). O
autor conhece a profanação do Templo, em 7 de Dezembro de 167 (cf. 11,31), a
condenação à morte dos judeus fiéis (11,33), a revolta dos Macabeus e os
primeiros êxitos de Judas (alusão de 11,34), em 166. Se ele não dá nenhuma
indicação precisa sobre a morte do rei perseguidor (acontecida no outono de
164), ele faz alusão à purificação do Templo (14 de Dezembro de 164). Pode-se,
pois situar a composição do conjunto em 164. Um versículo enigmático do final
(12,12, cf. 12,9) deixa talvez entender que sua edição se deu pouco depois do
restabelecimento do culto no Templo purificado. Seria então o início de 163. Um
remanejamento literário – talvez efetuado em hebraico para os capítulos 2 – 7,
mas atualmente perdido –, deve ter acontecido antes que fosse feita a antiga
versão grega (por volta de 145).
Muitos detalhes do livro aludem aos eventos contemporâneos:
pressão das autoridades pagãs para forçar os judeus a romper as interdições
alimentares da Lei (1,5-8); obrigação de praticar a idolatria (3,1-12) e do
culto prestado ao soberano divinizado (6,6-10), acarretando para os judeus o
risco do martírio (3,19-21 e 6,17-18). Anuncio profético da morte do
perseguidor (5,22-30; 7,11.24-26; 8,25; 9,26-27; 11,45). Se o autor não
dispensa mais que restrita atenção à revolta militar dos Macabeus (11,34), é
porque conta com uma intervenção direta de Yaohu para inverter a situação,
estabelecer seu reino e salvar seu povo. Essa atitude corresponde à dos
assideus (hasidim), que se retiraram para o deserto. Antes de se aliar a Judas
Macabeu. O autor provavelmente pertence a esse meio.


2. A origem das tradições recolhidas. O livro que
assim se constituiu recolheu também materiais preexistentes, alguns dos quais
talvez já em forma escrita. O cap. 2 parece aludir à política dos casamentos
praticada seja por Antíoco II (por volta de 252), seja por Antíoco III (após
194) (cf. Dn 2,43); o modo como ele apresenta a sucessão dos impérios parece
ignorar a crise de 168-166. No cap. 7, o quarto Animal, que representa o
império grego, possui dez chifres (= dez reis). A menção a um décimo primeiro
chifre é provavelmente uma adição, que aplica ao rei perseguidor um oráculo
mais antigo (7,24b-25). A loucura e a conversão de Nabucodonosor (cap. 4),
diretamente ligadas ao capítulo 2 (4,4-6, cf. 2,48), constituem da mesma
maneira um relato independente que parece anterior a 168. O autor o tomou,
pois, de um repertório de relatos tradicionais, dos quais alguns já tinham
recebido uma forma literária determinada, enquanto outros ainda dependiam da
tradição oral.
Tudo indica que se deve procurar a origem dessa tradição
nas comunidades judaicas de Babilônia, onde as antigas práticas cultuais da
Caldéia, que entraram sucessivamente em contato com as civilizações persa e
grega, eram muito mais conhecidas do que na Judéia. Acrescentemos que palavras
persas e até mesmo gregas são encontradas no vocabulário hebraico e aramaico do
livro. Explica-se muito bem que, nesse quadro, a lembrança de Nabucodonosor
tenha permanecido mais viva que alhures (cf. caps. 2 – 4), absorvendo de
passagem algumas reminiscências da personagem de Nabônides (cf. as notas ao
cap. 4). Um texto aramaico de Qumran conserva um relato paralelo a este
episódio, cujo herói é o rei Nabunai. Ademais, o episódio de Daniel na cova dos
leões é retomado sob duas formas: em aramaico, no tempo de Dario (cap. 6), em grego,
no tempo de um rei não-nomeado (Septuaginta), ou no tempo de Ciro (Teodocião)
(cap. 14,1-30). {Colocação do apócrifo}.Constata-se assim que a tradição
oral conhecia variantes, sem que, por isso, os compiladores se sentissem
tolhidos. Por outro lado, a tradição do festim de Belshasar (cap. 5) é um tema
que Heródoto não ignorava (Investigação, 1,191), atribuindo-o todavia ao rei
Labynetos (= Nabonides). Todos esses elementos nos remetem a uma pré-história
do livro, que infelizmente não se pode rastrear a risca até a época persa e
ainda menos até o tempo do Exílio. Daniel e os seus três companheiros,
provavelmente aproximados no livro por iniciativa de seu autor, pertencem à
tradição oral do judaísmo oriental, sem que se possa saber muito mais sobre
a origem histórica dessa mesma tradição.
Então, não seria apropriado traçar, com base no livro tal
qual se apresenta, uma “biografia” do “profeta Daniel”. Os diversos relatos que
o trazem à cena eram originariamente independentes uns dos outros. Situando-os
de modo convencional sob o rei Nabucodonosor (caps. 1 – 4) e Belshasar seu
filho (caps. 5 e 7 – 8), e depois sob Dario, o Medo (caps. 6 e 9), e Ciro, o
Persa (caps. 10 – 12), o autor final esboçou a carreira de um jovem judeu que,
deportado em 606, teria sido escolhido para se tornar pajem real com seus três
companheiros (cap. 1). Sua habilidade para a interpretação de sonhos o teria
feito entrar na administração (cap. 2), onde os quatro jovens teriam seguido
uma carreira brilhante até o início do império persa, a despeito das crises
passageiras nos quais suas vidas teriam sido postas em perigo (cf. 3,6). Uma
carreira administrativa nada tinha de impossível para judeus deportados. Mas
fazendo Daniel aceder à condição de primeiro ministro (cap. 6) ou mesmo governador
de província e chefe dos “sábios” (cap. 2,48-49; 3,12; 4,6; 5,11), o narrador
ultrapassou largamente as margens da verossimilhança. Na verdade seu objetivo
era de outra ordem que o da narração histórica.


Os gêneros literários no livro de Daniel. A forma
literária de um texto é sempre determinada por dois elementos: a função que ele
desempenha na comunidade para a qual é escrito, e as convenções em uso no meio
cultural que a cerca. Devolvido ao contexto de seu tempo, o livro de Daniel
apresenta uma combinação original de dois gêneros que a literatura judaica
empregou com predileção nessa época: a narrativa (a haggadá) e o apocalipse.

1. As narrativas didáticas. A narrativa didática
constitui um processo pedagógico a serviço de uma lição teológica, moral
sapiencial etc. Para compreender o alcance do texto, é necessário detectar a
sua “ponta”, um pouco como na interpretação de uma parábola. O herói da
narrativa, suas provações, seus comportamentos etc. são apresentados de tal
maneira que o leitor tira daí uma mensagem edificante, reconfortante, de fé, em
relação como as necessidades espirituais de sua época. O enfrentamento do
judaísmo e das civilizações pagãs que o cercam pôs aos crentes, durante a época
helenística, toda sorte de problemas. Estes se tornaram agudos na Judéia,
quando o império greco-sírio quis impor à força uma helenização para qual
alguns membros da aristocracia local já estavam conquistados. É nessa
perspectiva que é necessário situar-se para ler Dn 1; 3 – 6; 13. Ora a conduta
de Daniel e de seus companheiros é exaltada como um exemplo a seguir (caps. 1;
3; 6). Ora a loucura e o orgulho humano ou do paganismo sacrílego são
denunciados com vigor (cap. 4 e 5). Mesmo se a narração encontra seu ponto de
partida em alguma reminiscência histórica, ela não é propriamente histórica.


2. Os textos apocalípticos. A partir do Exílio, a
literatura profética foi cada vez mais marcada pela dupla preocupação com o
julgamento de Yaohu e com a Salvação que o seguirá. Essa preocupação
“escatológica” foi acompanhada por uma transformação progressiva das formas
literárias empregadas para responder a ela. Em um contexto cultural em que a
adivinhação e a revelação das coisas ocultas ocupavam um lugar importante, a
escatologia assim tomou lugar numa literatura de “revelação” (é o sentido do
vocábulo grego apokalypsis). Pode-se seguir a trajetória dessa evolução.
Ezequiel e Zacarias já tinham recorrido à modalidade de expressão em que a
visão e sua explicação por um anjo-intérprete se tornam uma convenção literária
habitual. Após o Exílio, Zc 13 – 14 e Is 24 – 27 – composições devidas a
autores anônimos – punham em cena a crise final da história. No término desse
processo, a literatura apocalíptica retoma os mesmos procedimentos, servindo-se
freqüentemente de um estilo de reminiscências bíblicas, para apresentar uma
mensagem adaptada às necessidades dos tempos novos. Como a mensagem mui
freqüentemente tinha por objeto a interpretação teológica da história, coroada
no seu término por um anúncio do Fim, os autores a punham na boca
de um homem do passado, a fim de tomar distância com relação há seu
tempo: quem lhe empresta o nome é Daniel, ou Henoc; mais
tarde será Moisés, Esdras, os patriarcas, Baruc, Adão...
A pseudonímia torna-se uma lei essencial do gênero. Por esse meio, os
autores podem unir em uma única composição a decifração teológica de um passado
que culmina no momento em que eles escrevem, e o anúncio do termo para o
qual caminha o desígnio de Yaohu. Todavia, se o gênero apocalíptico se liga, de
algum modo, aos profetas mais antigos, ele se distingue deles nitidamente em
pontos essenciais. A mensagem de reconforto e o anúncio do Julgamento divino
não são mais acompanhadas, como outrora, de apelos prementes à conversão. A
revelação oferecida aos crentes se apresenta antes como uma sabedoria vinda do
alto. Enquanto as narrativas didáticas terminam em conselhos para a vida
prática, esta sabedoria revelada faz conhecer os desígnios secretos de Yaohu,
nos quais a vida prática deve se inserir.
No livro de Daniel, toda a segunda parte (cap. 7 a 12)
deriva integralmente do gênero apocalíptico, com variantes na expressão. Mas
seus temas essenciais são apontados desde a primeira parte, seja no sonho de
Nabucodonosor, que Daniel interpreta (cap. 2), seja no sonho da grande árvore
que figura o julgamento do rei (cap. 4), seja na decifração da inscrição que
Belshasar vê ser traçada na parede de seu palácio (cap. 5). Esse recurso
constante às visões e aos sonhos apresenta um paralelismo inegável com a
literatura de adivinhação da qual o paganismo daquele tempo era grande
apreciador; mas esse parentesco das formas tem como finalidade opor a
impotência da adivinhação pagã à autenticidade da profecia, cuja fonte é a
Sabedoria e o Rúkha – Yaohu (Espírito de Yaohu) [cap. 2; 4; 5]. Quando
Daniel se torna beneficiário das visões simbólicas, um anjo intervém para lhe
desvendar o sentido daquilo que ele viu: os quatro animais e o Filho do homem
(cap. 7), o Carneiro e o Bode (cap. 8), e finalmente o grande afresco que
delineia a história desde a época persa até 164 (cap. 10 – 12). Até mesmo uma
vez, é um texto da Escritura que é tratado como revelação críptica do futuro: a
interpretação dos setenta anos de Jr 25,11-12 e 29,10 é proposta com auxílio de
uma técnica particular que apresenta afinidades com a interpretação das visões
e dos sonhos. Esse modo de expressão literária é particularmente difícil e
complexo, exigindo explicações pormenorizadas.


Os grandes temas doutrinais do livro.


1. Elementos fundamentais da fé e da vida religiosa.
O livro de Daniel é profundamente tradicional, mas encara com lucidez os
problemas postos por seu tempo. Em face das civilizações pagãs, onde pululam os
deuses (5,4), onde se presta culto à suas estátuas (2,3), onde finalmente o
próprio rei exige honras divinas (6,8), o monoteísmo de Israel afirma-se com
vigor. Não somente ele elabora uma apologética, aliás, pouco profunda, para
combater o paganismo, mas, sobretudo exalta a grandeza de uma fé pela qual se
deve aceitar o risco de morrer (cap. 3; 5). Em um universo desmitizado, onde
todas as criaturas cantam a glória do Yaohu único (3,52-90 grega), as próprias
potências políticas devem reconhecer o domínio soberano de Yaohu (4,31-32;
5,22-23), porque é dele que elas recebem seu poder (4,22b.29b; 5,18-19). Ele é
o único ETERNO do tempo e da história, o único revelador dos segredos que
apenas ele detém (2,20-23). Pare evocar sua presença, a linguagem da fé recorre
a representações simbólicas em que subsistem os vestígios de antigas mitologias
despojadas de seu veneno: Yaohu é um Ancião sem idade, cercado por uma corte de
servos (7,9-10). Neste ponto, a representação do mundo angélico tende mesmo a
se complicar, ao tomar de empréstimo traços novos à simbologia iraniana. Não
somente o Anjo do ETERNO intervém para salvar os três jovens na fornalha
(3,49,92 grega) e Daniel na cova dos leões (5,23); não somente a chave das
visões e dos sonhos pelos quais Daniel é favorecido lhe é fornecida por um
anjo-intérprete, como em Ezequiel e Zacarias (7,16ss.; 9,16ss.; 9,21; 10,9 –
11,2; 12,6ss.); mas é por intermédio desses seres sobrenaturais que Yaohu
governa o mundo e assegura o cumprimento de seus planos (4,14; 10,13.20s.;
12,1). Assim Yaohu se esconde, mas sua presença é reconhecida, como também sua
ação nos acontecimentos maravilhosos que se dão sem a intervenção da mão humana
(2,34.45; 3,11-13.20-22; 5,5; 8,25b).
Fundado na revelação que recebeu de Yaohu, o judaísmo
organiza sua vida prática em função da Lei. Esta é a razão pela qual ele
insiste tanto nas prescrições legais, lá onde os pagãos não
compreendem o sentido (p. ex., em matéria de proibição alimentares: 1,8). A
Lei não regula apenas a organização do direito (13,62), mas dá um
sentido a todas as obrigações morais e cultuais (3,18.41; 13,23). Ela
determina calendário das festas, que nenhum poder humano tem o direito de mudar
(7,25b). Ela fornece um quadro para a oração que, mesmo em terras de exílio,
se dobra aos ritmos e às posturas fixadas pelo costume (6,11). Formulários
de orações já existem em grande número: as passagens líricas do livro imitam
sua fraseologia (2,20; 3,33; 4,34b; 6,27s.; 7,27b); o texto hebraico e
as adições gregas conservam até mesmo duas orações penitenciais (3,25-45
gr.; 9,4-19) e um cântico (3,52-90 gr.), que são modelos do
gênero; sem contar as orações privadas, mais diretamente ligadas às diversas
circunstâncias da vida (13,42s.). A oração cristã não
terá nenhuma dificuldade em retomar esses formulários adaptando-se às
novas perspectivas abertas pelo Evangelho. (Tudo bem, mas, aqui são
vontades humanas de “acréscimos” aos livros que, “NÃO FORAM INSPIRAÇÕES DIVINAS
POR YAOHU! E, SIM, VONTADES HUMANAS, DE COISAS NÃO INSPIRADAS DIVINAMENTE E
TAMBÉM, POR NÃO ENTENDER O TEXTO E MUDANÇAS DA GRAFIA DE DIVERSAS LÍNGUAS...”
ANSELMO ESTEVAN). Em uma civilização sincretista onde o helenismo
absorve as culturas e as religiões orientais, o judaísmo consegue assim
salvaguardar sua originalidade. Não somente o livro de Daniel toma consciência
disso, mas ele exalta a seu modo essa situação, única em seu gênero: ele
insiste no sucesso excepcional dos judeus fiéis (cap. 1; 2,48; 3,30; 5,29),
mostra neles os salvadores das sociedades nas quais estão integrados, e não
hesita nem mesmo em considerar a conversão dos reis pagãos, que então proclamam
a grandeza do verdadeiro Deus – Yaohu (2,46-47; 3,31-33; 4,34; 6,27-28). {Quero
pedir desculpas, se alguns versículos tiverem acréscimos ou não constarem em
suas Bíblias. É, que como estes textos, seguem a ordem das Bíblias de texto
grego... Podendo ocorrer esses acréscimos... Somente para continuar seguindo a
minha linha de raciocínio, continuarei dessa forma para exemplificar os “erros”
cometidos nas várias traduções de diversas línguas até o português a nossa
língua original e etc.}. Anselmo Estevan. Essa perspectiva é a do
proselitismo, que, na mesma época, se esforça por atrair os pagãos para Yaohu
de Israel, a ponto de às vezes, integrá-los no povo da aliança levando-as a
observar sua lei.


2. Teologia da história. Yaohu realiza seu
plano misterioso através da história. O universalismo de Jeremias (Jr 25) e da
mensagem de reconforto (Is 41,25-29; 45,1-6) atinge agora toda a sua amplidão.
Para o apresentar de modo concreto, o autor mostra na história do Oriente
Próximo uma sucessão de impérios cujo enfrentamento parece esmagar o povo de
Yaohu. No sonho da estátua (cap. 2) como na visão dos quatro Animais e do Filho
do Homem (cap. 7). O advento sucessivo do império babilônio, medo, persa e
grego é evocado com o auxílio de uma representação convencional, que não
constitui o essencial da mensagem. Certo pessimismo domina esta visão das
coisas, porque, de crise em crise, essa história manifesta uma degradação
progressiva, um crescimento do Mal na humanidade cortada de Yaohu: a estátua
com a cabeça de ouro é um colosso com pés de argila (cap. 2) e o quarto Animal
sobrepuja por seus malefícios aqueles que o precederam (cap. 7). A história
humana é um mistério de pecado, que caminha para seu ponto culminante. Ela é
também o lugar onde se afrontam as Potências benéficas (Yaohu e seus anjos,
cuja sustentação não poderia faltar ao “povo dos Santos do Altíssimo”) e das
Potências adversas que se encarnam de algum modo nos impérios pagãos (cf.
10,13; 10,20 – 11,1). É por essa razão que ela está em marcha para um julgamento
final do qual aparecem várias representações simbólicas: queda da estátua
(2,44s.), morte de Belshasar (5,24-30), morte do Animal (7,11.24-26),
destruição do Bode (8,23-25), fim do Desolador (9,27) que é também o rei
perseguidor (11,40-45). Esse anúncio do julgamento está diretamente ligado às
circunstâncias trágicas do reino de Antíoco Epífanes. Mas por traz deste
perfilam-se já todas as provas futuras do povo de Yaohu, tanto que a profecia
conservará uma atualidade permanente nos tempos de crise: o Apocalipse de João
tomará dela traços para aplica-los ao império romano perseguidor da Igreja,
enquanto o judaísmo subjugado por Roma tirará daí uma mensagem de esperança,
sobretudo após a ruína de Jerusalém no ano 70 d.C. [Me desculpem, mas:
“Romanos; Gregos – foram contra o povo judeu e etc. Mas é desses povos que:
herdamos traduções dos originais perdidos, acréscimos, etc. Nas nossas
Bíblias que temos hoje em dia – com Nomes e erros acrescidos desses povos...
Estranho isso...”]. Anselmo Estevan. Aqui, tem tudo a ver à Estátua de
“Daniel”!


3. A mensagem de esperança. O julgamento
de Yaohu, que atinge tanto os judeus infiéis como as orgulhosas potências
pagãs, constitui apenas um momento crítico no desdobramento e no desvendamento
do plano de Yaohu. Para além dele, as perspectivas de esperança abertas pelas
promessas dos profetas permanecem mais que nunca atuais. A referência do autor
a essas promessas está explicitamente patente no cap. 9, que atualiza um texto
de Jeremias em função das circunstancias presentes. Todos os textos sagrados
que tinham valor de promessas eram sem dúvida relidos pelo autor em uma
perspectiva semelhante. Mas, conduzindo até as suas últimas conseqüências um
processo já desencadeado nas profecias pós-exílicas, ele transpõe as antigas promessas
para um plano que ultrapassa os limites da história terrestre e do sucesso
temporal. Israel é antes de tudo o depositário e o beneficiário do Reino de
Yaohu, cuja vinda constitui o termo real da história humana. É nesse Reino
sobre-humano e trans-histórico que desemboca a sucessão dos impérios (2,44).
Sua representação sob os traços do Filho do Homem, entronizado diante de Yaohu
(7,13-14), sublinha sua transcendência; mas o povo dos Santos do Altíssimo (Israel)
será o seu suporte terrestre. Para estar à altura de tal vocação, este deve, no
entanto sofrer uma provação que o purificará (11,35; 12,10): tal é o sentido da
perseguição com a qual o judaísmo palestino está se havendo. Esta desemboca na
vinda daquilo que os rabinos chamarão o mundo vindouro; tanto na visão
alegórica do cap. 7 como no oráculo de 12,1-4, esse “mundo vindouro” reveste os
traços de um universo transfigurado. Certos textos da escatologia
pós-exílica preludiavam essa idéia (cf. Is 25,7-8; 30,26; 65,17-25; Zc 14,6).
Seus dados se organizam agora em uma representação de conjunto que deixa muito
para trás de si a promessa deuteronômica de uma vida pacífica na terra santa. O
que se espera é a irrupção das realidades celestes já aqui.
Para atingir esse termo, Israel mesmo será submetido ao
Julgamento divino: Somente o RESTO – REMANESCENTE – daqueles que
“estiverem inscritos no Livro” (12,1) participará da felicidade do “mundo
futuro”. Mas o princípio assim estabelecido não pode deixar de se aplicar
também aos judeus que, no passado próximo, deram sua vida pela sua fé. Aqui o
autor responde à questão suscitada pela experiência do martírio. Ele não se
contenta em exortar seus contemporâneos a afrontar, se necessário, a morte,
afirmando que Yaohu pode preserva-los dessa fornalha (3,38) e dessa cova de
leões (6,22). Ele estabelece como princípio que sua potência triunfará do poder
da própria Morte, naqueles que por ela foram vitimados. Sua participação
imerecida na sorte comum dos homens lhes vale um lugar no mundo vindouro. Assim
se afirma com nitidez, pela primeira vez no Antigo Testamento, a promessa da
ressurreição individual (12,2-3). Do mesmo modo, para retomar uma
representação clássica freqüentemente utilizada nos profetas e nos salmos, os
Infernos (Sheol), domínio da Morte, tornam-se o Inferno, lugar da ausência de
Yaohu e exclusão do mundo vindouro. O segundo livro dos Macabeus atesta que
essa mensagem de esperança desempenhou um papel capital na sustentação da fé
dos mártires (2Mc 7,9.11.14.23.29) – Livro apócrifo. O desenvolvimento ulterior
da revelação não se contentará com ratificar essa doutrina. Ele encontrará aí
um quadro bem preparado para que se tornem inteligíveis a morte e a
ressurreição de Yaohushua. Daniel serve assim de um traço-de-união entre a
teologia dos profetas e a mensagem do Novo Testamento.



VAMOS AS
PRINCIPAIS PERSONAGENS DE DANIEL:


DANIEL
Pontos fortes e êxitos:
Apesar de jovem quando deportado, permaneceu leal à
sua fé.
Serviu como conselheiro a dois reis babilônicos e dois reis
medo-persas.
Era um homem de oração e um estadista com o dom da profecia.
Sobreviveu à cova dos leões.


Lições de vida:
As convicções silenciosas freqüentemente ganham
respeito em longo prazo.
Não espere chegar a uma situação difícil para aprender sobre
oração.
Yaohu pode usar as pessoas onde quer que estejam.


Informações essenciais:
Local: Judá e as cortes da Babilônia e da Pérsia.
Ocupação: Um cativo de Israel que se tornou conselheiro de
reis.
Contemporâneos: Hananias. Misael, Azarias, Nabucodonosor,
Belsazar, Dario e Ciro.



Versículo-chave: “Porquanto se acho neste Daniel um
espírito excelente, e ciência, entendimento, interpretando sonhos, e explicando
enigmas, e solvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar; chama-se,
por agora Daniel, e ele dará interpretação” (Dn 5,12).


A história de Daniel é narrada no livro de Daniel. Ele é
também mencionado em Mateus 24,15.



SADRAQUE/MESAQUE/ABEDE-NEGO
Pontos fortes e êxitos:
Posicionaram-se a favor de Daniel, não comendo o
alimento da mesa do rei.
Compartilharam uma amizade que resistiu aos testes da
dificuldade do sucesso, da riqueza e da ameaça de morte.
Recusaram-se a comprometer suas convicções próprias, mesmo
em face da morte.
Sobreviveram à fornalha ardente.


Lições de vida:
Existe uma grande força na amizade verdadeira.
É importante estar com aqueles que possuem convicções
iguais às nossas.
Podemos confiar em Yaohu mesmo quando não é possível
predizer os resultados.


Informações essenciais:
Local: Babilônia.
Ocupação: Servos e conselheiros do rei.
Contemporâneos: Daniel e Nabucodonosor.



Versículos-chave: “Responderam Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te
responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus – Yaohu, a quem servimos, é
que nos pode livrar, ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó
rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem
adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3,16-18).



A história de Sadraque (Hananias), Mesaque (Misael) e
Abede-Nego (Azarias) é contada no livro de Daniel.
NABUCODONOSOR
Pontos fortes e êxitos:
O maior dos reis da Babilônia.
Conhecido como um construtor de cidades.
Descrito na Bíblia como um governador estrangeiro a quem
Yaohu usou para seus propósitos.


Fraquezas e erros:
Considerou-se um deus e foi persuadido a construir
uma estátua de ouro que todos deviam adorar.
Tornou-se extremamente orgulhoso, o que o levou a
insanidade.
Tendia a esquecer-se das demonstrações do poder de Yaohu que
havia testemunhado.


Lições de vida:
A história registra as ações dos servos voluntários
de Yaohu e dos que inconscientemente, foram seus instrumentos.
A grandeza de um líder é afetada pela qualidade de seus
conselheiros.
O orgulho incontrolado é autodestrutivo.


Informações
essenciais:
Local: Babilônia.
Ocupação: Rei.
Familiares: Pai – Nabopolassar; filho – Evil-Merodaque; neto
– Belsazar.
Contemporâneos: Jeremias, Ezequiel, Daniel, Jeoaquim e
Joaquim.



Versículo-chave: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus, porque todas as suas obras são
verdades, e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba”
(Dn 4,37).



A história de Nabucodonosor é contada em 2 Reis 24 – 25; 2
Crônicas 36; Jeremias 21 – 52; Daniel 1 – 4.

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