PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

YO'EL

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:


JOEL



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: O profeta Joel.
Propósito: Chamar o povo de Yaohu ao arrependimento para que
possa escapar do juízo e desfrutar das bênçãos trazidas com a chegada do Dia do
ETERNO.
Data: Desconhecida.
Verdades fundamentais:
Os juízos temporários e históricos chamam ao arrependimento.
Os juízos temporários indicam a importância do arrependimento para o grande Dia do ETERNO.
Ao povo arrependido Yaohu promete livramento do juízo e
infindáveis bênçãos no futuro.



Propósito e características
Embora a unidade do livro tenha sido questionada pelos
críticos do final do século 19 e início do século 20 (eles achavam que autores
distintos haviam escrito a seção contemporânea [1,1 – 2,17] e a futurista [2,18
– 3,21] do livro), a maioria dos comentaristas atuais defende a sua unidade
essencial. Características como a repetição do tema o “Dia do ETERNO” (1,15;
2,1.11.31; 3,14) e os elos verbais entre as seções (p. ex., 2,2 e 2,31; 2,10-11
e 3,16; 2,10 e 3,15; 2,11 e 31; 2,17 e 3,17) apontam para essa unidade.
Um tema teológico central no livro de Joel é o conceito do
“Dia do ETERNO”. Em 1,15 o Dia do ETERNO é apresentado no contexto da descrição
que Joel faz da terrível devastação que, segundo ele acreditava, prenunciava um
juízo futuro ainda maior. Desse modo, nesse primeiro exemplo, tal como Amós (Am
5,18-20; cf. Sf 1,7-13), Joel declara que o Dia do ETERNO é um dia de
julgamento contra o próprio povo de Yaohu. Do mesmo modo, Joel descreve
no cap. 2 o Dia do ETERNO como um dia “terrível” (2,11), “dia
de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão” (2,2), um dia
em que o ETERNO liderará o seu exército contra Israel. Contudo, na
segunda parte do livro, Joel concentra-se no Dia do ETERNO como um dia
de julgamento dos inimigos do povo de Yaohu, enquanto o povo de
Yaohu será protegido e abençoado (Is 13; Jr 46 – 51; Ez 25 – 32).



CHRISTÓS, “O UNGIDO” –, EM
JOEL.
(Yaohushua):

O livro de Joel tem ocupado um lugar importante na vida da
Igreja. O Novo Testamento deixa claro que Yaohushua e seus seguidores estavam
familiarizados com os escritos de Joel, e sua influência está mais evidente nas
passagens do Novo Testamento que falam dos últimos dias. Essas passagens
baseiam-se nas imagens vívidas usadas por Joel para descrever o Dia do ETERNO e
a praga dos gafanhotos (p. ex., Mc 13,24; Lc 21,25; Ap 6,9; 9,2). De igual
importância são as promessas encontradas em 2,28-32, citadas por Pedro e
consideradas como cumpridas durante o acontecimento do Pentecostes (At
2,16-21). Paulo também fez referências a essa profecia em Rm 10,13,
onde usou Jl 2,32 para embasar seu argumento de que “não
há distinção entre judeu e grego” (Rm 10,12). A salvação é para
todos, como declarou o profeta Joel: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do
ETERNO – Yaohu - será salvo” (2,32).
A Igreja continua a considerar o ensinamento de Joel sobre o
Dia do ETERNO como uma importante fonte de esperança e conforto, por um lado, e
uma palavra de advertência, por outro. Em momentos de aflição e desespero, os Remanescentes
têm considerado consoladoras e inspiradoras as promessas em relação à
bênção, à proteção e à defesa da comunidade da aliança do ETERNO. Ao mesmo
tempo, a vívida descrição que Joel faz dos terríveis aspectos do Dia do ETERNO
tem servido como um lembrete da santidade e do julgamento de Yaohu como um
chamado contínuo ao arrependimento pleno e à santidade de vida. Por fim, o
grande Dia do ETERNO é o dia da volta de O
UNGIDO, o dia em que ele julgará o
mundo inteiro, lançando seus inimigos no inferno e abençoando os Remanescentes com uma herança eterna nos novos céus e na
nova terra.



Veja as referências de Joel 2,32, e o estudo
desse versículo (Bíblia de estudo de Genebra. Edição Revista e ampliada pág.
1.135).:

- Referências: ([d] todo aquele que invocar o nome de Yaohu será salvo; porque, Jr 33,3;
At 2,21; Rm 10,13; [e] no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que
forem salvos, como o ETERNO prometeu; e, Is 46,13; {Rm 11,26}; [f] entre os sobreviventes, aqueles que o ETERNO chamar! Is 11; Jr
31,7; {Mq 4,7}; Rm 9,27.).

- Estudo: 2,32
Invocar o nome de “Yaohu”. Essa
frase refere-se a adorar o ETERNO (Gn 12,8), especialmente para fazer O SEU
NOME CONHECIDO POR AQUELES QUE NÃO O CONHECEM OU QUE SE OPÕEM A ELE (1Rs
18,24; Sl 105,1; Is 12,4; Jr 10,25; Zc 13,9). Sobrevivente. Os chamados
pelo ETERNO que responderam com fé. (ASSIM, YAOHU GUARDOU PARA SI, NA PERIGOSA ÉPOCA DE ACABE, SETE MIL
HOMENS QUE NÃO TINHAM DOBRADO OS JOELHOS A BAAL – 1Rs 19,18; Rm 11,4).
Confissão Belga. ARTIGO 27, pág. 1.756 -
“Westminster”.

“Seja você, que está lendo esta apostila,
agora, participante do grupo dos SETE MIL que não dobraram os joelhos... Receba,
conheça, fale do Nome de Deus. Pois como disse Joel: Todo aquele que invocar o seu nome será
salvo – YAOHU!”.

Esse é o meu propósito que todos
conheçam, e, glorifique, novamente, o seu Nome Sagrado - Yaohu. Amém. Anselmo Estevan.


JOEL: Um livro enigmático. O historiador da literatura bíblica, desejoso
de elucidar o quadro humano da Revelação e de melhor conhecer as circunstâncias
particulares nas quais ela foi elaborada, vê-se obrigado, no caso de Joel, a
contentar-se com hipóteses, nenhuma unanimemente sufragada pelos estudiosos. As
hipóteses dizem respeito à estrutura do livro, à sua inserção na vida do povo
eleito (em outros termos: ao gênero literário), à pessoa do autor e à data.
a) A estrutura do livro.
Foram propostas várias maneiras de concatenar os quatro capítulos do livro.
Alguns exegetas, dividindo o volume em duas partes, julgam poder descobrir nos
dois primeiros capítulos um plano coerente que lhe daria o cunho de obra
literária mais ou menos unitária; seria uma espécie de liturgia ou de cantata,
apresentando a descrição de um flagelo, o apelo premente dirigido às diversas
camadas da população para celebrar ritos de humilhação diante de Yaohu e
finalmente o anúncio da graça. Os capítulos 3 e 4 compreenderiam uma série de
oráculos mais tardios, independentes uns dos outros e redigidos em estilo
precursor dos “apocalipses” posteriores. Esta hipótese, se bem que sedutora,
não satisfaz a todos os exegetas. Observam especialmente que a coesão
intrínseca dos dois primeiros capítulos está longe de ser evidente: encontra-se
aí três ou quatro descrições discordantes do flagelo (1,4.5-12.15-20; 2,1-11);
o apelo ao jejum aparece duas vezes em lugares diferentes (1,13-14 e 2,15-17) e
é como que suplantado por um apelo ao genuíno arrependimento, que não é o rito
de humilhação (2,12-14). Verificando a falta de concatenação lógica ou
litúrgica dos diversos elementos, esses exegetas consideram os dois primeiros
capítulos, a exemplo dos dois últimos, uma coleção de oráculos primitivamente
avulsos. Aliás, o leitor notará que a disposição geral desses textos todos
segue um esquema usual na literatura profética: começa por uma série de
oráculos, principalmente de desgraça, mas também de salvação, para o povo de
Yaohu (1,2 – 3,5); continua com oráculos contra as nações estrangeiras (4,1-17)
e termina com um oráculo de salvação para Judá (4,18-21).
b) A inserção na vida do
povo eleito. Alguns julgam que, nos dois primeiros capítulos do livro de
Joel, o profeta descreve um acontecimento real: invasão de gafanhotos que, como
uma nuvem, escurecem o céu, abatem-se sobre a terra e destroem a vegetação.
Diante de tal desastre, o profeta teria convidado os habitantes de Judá a
observar um dia de luto e celebrar os ritos de um jejum nacional; esses
capítulos constituiriam uma espécie de liturgia utilizada por ocasião dessas
cerimônias ou, ao menos, seriam amplamente inspirados pela liturgia. Mas esta
hipótese não obtém a unanimidade dos especialistas. Sem insistir no fato de que
o desenrolar litúrgico da alegada cerimônia pouco aparece no texto, verificam
que o flagelo não parece identificar-se apenas com uma invasão de gafanhotos:
trata-se também de uma seca, de violento incêndio, de invasão militar e,
principalmente, do “Dia do ETERNO”. Além disso, não é certo que o profeta
esteja descrevendo um acontecimento atual, um fato concreto ao qual teria
assistido pessoalmente como testemunha ocular; tem-se, antes, a impressão de
que ele tenciona evocar o flagelo, a catástrofe, a provação por excelência, e
que ele cria o acontecimento aos poucos pelo poder evocativo da sua palavra,
como ocorre evidentemente nos capítulos 3 e 4. Quem olha de mais perto verifica
que a aparente diferença de estilo entre as duas partes do livro se apaga
sempre mais e se impressiona com o dinamismo desse profeta, que, pelo poder da
sua palavra, desfaz e refaz o mundo.
c) A pessoa do profeta é
desconhecida. É introduzido em 1,1 como “filho de Petuel”, mas esta
informação é muito lacônica. Os exegetas que admitem que a primeira parte do
livro constitui, ou imita, uma liturgia utilizada no templo, julgam que Joel
era um dos profetas adidos ao santuário, ou seja, um profeta “oficial” ou
“cultual”; seria uma espécie de cantor inspirado que exercia um ministério
litúrgico no quadro do culto oficial. Outros, realçando as incoerências que
pensam poder apontar no texto, estimam que o nome “Joel” não designa
propriamente um profeta individual, mas um grupo de profetas. Outros ainda,
insistindo no fato de que não dispomos de critérios para atribuir as duas
partes do livro a autores diferentes, renunciam a qualquer tentativa de
identificar a pessoa do profeta. Como quer que seja, convém realçar a beleza
poética e a profundidade religiosa desses quatro capítulos.
d) A data do livro é uma
das questões mais controvertidas. Pode-se observar o seguinte: o silêncio a
respeito do rei de Jerusalém, a índole “apocalíptica” de tal ou tal passagem levaram
numerosos exegetas a propor uma data posterior ao exílio para os quatro
capítulos. Mas estes dados não são dirimentes; antes, o estilo vigoroso, muitas
vezes incisivo, e o hebraico vivo, que nada perdeu da sua vitalidade, militam
em favor de uma data pré-exilica. Analisando-se o vocabulário e o pensamento do
autor, descobre-se grande parentesco com os teólogos do fim do século VII e do
começo do século VI: os autores anônimos do Deuteronômio, de Jeremias, de
Sofonias. Os dois primeiros capítulos não contêm nenhuma alusão histórica
precisa e verificável. No cap. 3, alguns intérpretes consideram o v. 4 como a
descrição de um eclipse total do sol; ora, segundo os astrônomos, a Palestina
foi afetada por um acontecimento desses em 1130 e, depois, em 357 e 336 a.C.
Ora nenhuma destas datas é aceita por todos os exegetas: a primeira, porque
dataria o livro da época de Josué e dos Juízes; as duas outras, porque
lingüisticamente improváveis. Além do mais, o versículo citado não fala de mero
eclipse do sol, mas de catástrofe global, da qual o escurecimento do sol é
apenas um elemento (cf. também 4,15-16). O cap. 4 ao contrário, traz alusões
históricas precisas, que, embora de interpretação controvertida, parecem
levar-nos ao século VII ou, a rigor, ao século VI a.C.
Em conclusão, o historiador
vê-se obrigado a confessar a sua perplexidade diante de um texto que os métodos
literários e históricos não chegam a explicar de maneira plenamente
satisfatória. Isto quer dizer que tal texto transmite uma mensagem que é preciso
tentar entender em sua dimensão supratemporal, fazendo abstração da
circunstância concreta que o ocasionou (cf. 1,2.3).


Mensagem clara. Apesar das
dificuldades da abordagem literária, a mensagem do profeta se deduz com clareza
dos oráculos. Desdobra-se em dois grandes temas intimamente ligados entre si: o
tema do despojamento total do homem como condição de salvação, e o tema do “Dia
do ETERNO”. Estes dois temas se entrelaçam constantemente; formam um todo
compacto; um não é se não o reverso do outro.
A menção do “Dia do ETERNO”
encontra-se em cada um dos quatro capítulos (cf. 1,15; 2,1-2; 3,4; 4,14). É
mais do que um simples “dia”: é uma grandeza temporal e, também, espacial, de
certo modo personificada, um monstro aterrador que é como que a condensação de
uma força incomensurável, de uma energia radicalmente incomparável e diferente,
de uma energia que só pode ser descrita na linguagem inadequada derivada das
catástrofes naturais ou de uma guerra mortífera, de uma energia que, em relação
à luz terrestre, é apenas trevas; sobrevindo, ela aniquilará toda vida e
abalará os astros; a sua manifestação implicará a condenação de tudo o que
presume opor-se ao ETERNO DO UNIVERSO.
Para o homem, esse Dia é
sinônimo de despojamento total, despojamento que o profeta não se cansa de
circunscrever com o auxílio de um repertório inesgotável de imagens: por
exemplo, a essa energia, assemelhada a enxames de insetos, nada pode resistir
(1,4); tudo o que é delicioso, ou simplesmente necessário à vida, é eliminado,
devastado, ressequido, convertido em deserto, reduzido a pedaços, estiolado,
murchado, exaurido...; as pessoas se tornam confusas e desoladas, a alegria se
esvai (cf. 1,5-20). No cap. 2, o despojamento é provocado por um exército
misterioso e onipresente que, cercado de fogo devastador, enche as cidades e as
casas. Mais adiante, no cap. 3, aparece como uma reviravolta total tanto
interior como exterior: o Rúkha
– Yaohu elimina e suplanta
as faculdades sensoriais normais: todos os homens se comportam como loucos, e o
universo se transforma em teatro de uma série de prodígios que o reduzem a
estado caótico. No último capítulo, o despojamento dos homens toma
principalmente a forma de julgamento universal.
Segundo a mente do profeta,
esse despojamento total é a condição de uma “volta” igualmente total, de uma
conversão que não consiste apenas em ritos – formas exteriores de um processo
interior (1,13-14 e 2,15-17) – mas principalmente numa nova orientação da
pessoa inteira (2,12-14). Em 3,5, a conversão é resumida na expressão “INVOCAR
O NOME DE
Yaohu”; acrescenta-se que, para ser eficaz, ela
supõe a eleição divina: SÓ SOBREVIVERÃO AO DESPOJAMENTO RADICAL AQUELES QUE
O ETERNO TIVER “CHAMADO”. Despojando de
tudo, resta ao homem entregar-se a Yaohu; ele só pode contar com a graça; já
não pode senão dizer: Talvez ele ainda se arrependa (2,14).
A este homem despojado e
arrependido, os três oráculos de salvação que perpassam o livro (2,18-27; 3,5;
4,18-21), anunciam uma existência inteiramente renovada caracterizada pela maravilhosa
abundância propiciada pela presença criadora de Yaohu (2,21). Notemos, porém,
que a abundância não é uma finalidade em si; com efeito, o essencial reside na
certeza, dada ao povo já irrevogavelmente ligado a Yaohu, de conhecer o ETERNO
(2,27; 4,17).
Ao interpretar a efusão do RÚKHA hol – RODSHUA em PENTECOSTES mediante termos
derivados, antes do mais, de Joel (At 2,17-24; cf. Jl 3,1-5), o apóstolo Pedro
e o evangelista Lucas com ele atestam que esse despojamento e essa reviravolta,
prelúdio e momento decisivo da experiência salutar, realizam-se, e devem
realizar-se, na existência “Remanescente”. É o Rúkha hol – Rodshua que,
para o Remanescente e no coração deste, efetua esse despojamento
e suscita nele o conhecimento de Yaohu!

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