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sexta-feira, 2 de março de 2012

LIVROS PROFÉTICOS

INTRODUÇÃO


LIVROS PROFÉTICOS:



(ISAÍAS; JEREMIAS; LAMENTAÇÕES
de JEREMIAS; EZEQUIEL; DANIEL; OSÉIAS; JOEL; AMÓS;
OBADIAS; JONAS; MIQUÉIAS; NAUM; HABACUQUE; SOFONIAS;
AGEU; ZACARIAS; MALAQUIAS).



ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS

Os livros
de Isaías a Malaquias (com exceção de Lamentações e Daniel)
correspondem à seção do cânon hebraico chamado de “profetas posteriores”.
Esses livros proféticos são divididos em dois grupos: “profetas maiores”
(Isaías, Jeremias e Ezequiel) e “profetas menores”
(de Oséias a Malaquias). Dentro dessas duas categorias amplas, os
profetas são organizados em ordem cronológica aproximada.



CONTEXTOS HISTÓRICOS

A maioria dos livros proféticos possui sobrescritos que
visam apresentar o contexto em que cada profeta ministrou. Joel, Obadias,
Jonas, Naum, Habacuque e Malaquias não trazem essa informação, de modo que
o contexto histórico deve ser inferido pelo conteúdo dos seus livros. Por mais
que o grau de definição do contexto histórico varie de um livro para outro, as
informações a esse respeito contribuem de modo significativo para uma
interpretação responsável.
Em termos gerais, podemos falar de três conjuntos de
circunstâncias históricas centrais no ministério dos profetas.
(1) O julgamento por meio dos assírios. No
século 8º, a Assíria era o império dominante do antigo Oriente Próximo e,
portanto, de motivo grande preocupação para os profetas. Em resposta ao pecado
manifesto e prolongado dos israelitas, Yaohu decidiu usar os exércitos da
Assíria para julga-los. O ataque ocorreu em três estágios principais. Em c. 734
a.C., Israel, o reino do norte, se aliou à Síria para resistir ao domínio assírio,
mas essa coalizão provocou a derrota da Síria e a subjugação severa de Israel
pela Assíria (2Rs 15,20-29). Em 722 a.C., os assírios reagiram a novas
rebeliões destruindo Samaria; a capital do reino do norte e exilando vários dos
seus cidadãos. Por fim, em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe atacou Judá e
chegou a sitiar Jerusalém, mas o ETERNO o fez recuar no último instante (2Rs 14
– 19). Os profetas que ministraram nesse período falam com freqüência desses
acontecimentos e outros relacionados.
(2) O julgamento por meio dos babilônios. Em
612 a.C., os babilônios conquistaram Nínive, a capital da Assíria e se tornaram
o império dominante da região. Como Israel, o reino no norte, já havia sido
derrotado e exilado pelos assírios, Yaohu usou os babilônios para julgar, o
reino do sul, mediante invasões e deportações em 605 a.C., 597 a.C., e 586 a.C.
A primeira invasão resultou na subjugação e deportação de alguns membros da
elite de Judá, como Daniel e seus amigos (Dn 1,3-6). A segunda invasão resultou
em mais dificuldades para o povo e em outra deportação de judeus, como Ezequiel
(Ez 33,21; 2Rs 24,14). A terceira invasão resultou na destruição de Jerusalém e
no exílio de quase toda a população (2Rs 25,1-21). Vários profetas
predisseram esses acontecimentos, interpretaram-nos à medida que se desdobravam
e refletiram sobre os mesmos após sua ocorrência.
(3) Restauração. Em 539-538 a.C., o imperador
Ciro da Pérsia derrotou a Babilônia e permitiu que os judeus voltassem a
Jerusalém. Um pequeno número de judeus regressou à Terra
Prometida sob a liderança de Josué, o sumo sacerdote e de Zorobabel, um
descendente de Davi. Depois de alguns atrasos, o templo finalmente foi
reconstruído em 520-515 a.C. Apesar desse recomeço relativamente
promissor da comunidade restaurada, no tempo de Esdras e Neemias e nas décadas
subseqüentes (c. 450 – 400 a.C.), a religião falsa se arraigou de tal
modo entre o povo que voltou do exílio que todas as esperanças da concretização
gloriosa do reino de Yaohu passaram a ser projetadas num futuro distante,
conhecido hoje como o período do NOVO TESTAMENTO. Muitos profetas
também trataram desses acontecimentos.
O quadro abaixo fornece um resumo dos principais períodos,
as datas aproximadas, as referências bíblicas e o público de cada escrito profético:

Período
Profeta Data Referência bíblica
Público

Amós
793-740 2Rs 14,21 – 15,7 Israel
Julgamento
Jonas 786-746 2Rs 14,23-29 Assíria
Por meio
Oséias 7753-722 2Rs 15 – 18 Israel
Dos Assírios Miquéias
742-686 2Rs 14,23 –
20,21 Israel/Judá
Isaías 740-686 2Rs 15,1 – 20,21 Israel/Judá
Naum 663-627 2Rs 21,1 – 23,35 Assíria .
Sofonias 640-609 2Rs
22,1 – 23,35 Judá
Julgamento Jeremias 626-586 2Rs 22 – 25 Judá
Por
meio Habacuque 605 2Rs
23,36 – 25,21 Judá
Dos Ezequiel 592-572 2Rs 24 – 25 Judá no Exílio
Babilônios Obadias 585 (cf. Jr 49,7-22) Edom .
Ageu 520 Ed
5 – 6 Judá
Restauração Zacarias 520 Ed 5 – 6 Judá
Malaquias 458-431 (cf.
Ne 1,1) Judá .
- Joel incerta Judá


A verdadeira profecia cessou em
Israel por volta do tempo de Malaquias. Em três ocasiões, o autor do livro
apocalíptico de 1Macabeus (4,46; 9,27; 14,41) que, no geral, é um relato
histórico sério da revolta dos judeus contra Antíoco Epifânio (c. 165 a.C.),
afirma claramente que não havia profetas em Israel e sugere que esse fato não
era recente.
O período intertestamentário de
silêncio terminou com a proclamação de João Batista de que Yaohu estava prestes
a estabelecer o seu reino (Mt 3,12; Mc 1,3-8; Lc 3,2-17). Malaquias encerra a
profecia do Antigo Testamento com uma predição de que Yaohu enviaria um
mensageiro, um novo “Elias” a fim de preparar o caminho para a vinda futura de
Yaohu ao seu povo (Ml 3,1; 4,5). O SALVADOR e os evangelhos identificaram João
Batista como o Elias predito em Malaquias (Mt 17,12-13). Assim, João abriu
caminho para uma nova era de profecia – a era do reino de Yaohu em Cristo.

(1Co 1,1: Apóstolo – Alguém a quem Cristo escolheu
diretamente e a quem deu autoridade para ser mensageiro de sua Palavra!).

[Sendo assim, o meu entender é que: “Todo aquele”, que se
auto-intitula ser “Apostolo”; “Profeta – realizando novas
profecias”, é falso...!]. Anselmo Estevan.

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