PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:

PAI E FILHO COMPARTILHAM O MESMO NOME:
"NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NINGUÉM MAIS!".

sexta-feira, 2 de março de 2012

TZ'FANYAH

INTRODUÇÃO
AO LIVRO DE:


SOFONIAS



INTRODUÇÃO



Visão geral
Autor: O próprio Sofonias.
Propósito:
Conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da
invasão, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de
destruição e exílio.
Data:
640-621 a.C.
Verdades
fundamentais:
Yaohu
usou os babilônios para castigar severamente Judá e muitas outras nações por
causa dos seus pecados.
Buscar
humildemente a Yaohu provê esperança de proteção contra o mal.
A
destruição de outras nações redundaria, um dia, em benefício para Israel.
Yaohu purificará gentios e judeus e lhes
concederá bênçãos grandiosas depois que o seu julgamento estiver terminado.


Propósito e características
A terminologia de Sofonias é muitas vezes
semelhante à de seus predecessores (cf. 1,7a
com Hc 2,20; 1,14 com Jl 1,15; 17b com Is 34,6), o que provavelmente
indica que ele estava familiarizado com as profecias desses profetas. Ele
manteve a continuidade com os profetas que o precederam.
O
foco de sua mensagem, entretanto, era “o dia do ETERNO”. Nesse dia, um inimigo
estrangeiro, a “espada” do ETERNO (2,12), infligiria severa destruição a
Jerusalém (1,4). Esse inimigo tem sido variadamente identificado com os citas,
os assírios ou os babilônios. Próximo ao final do reinado de Ezequias, Isaías
já havia identificado os babilônios como aqueles que conquistariam Jerusalém
(Is 39,5-7). Portanto, é muito possível que Sofonias tivesse essa ameaça em
mente.
O
tratamento dado por Sofonias a esse tema forma dois ciclos que se movem do
julgamento divino para a esperança de salvação.



CHRISTÓS, “O UNGIDO”
–, EM SOFONIAS.
(Yaohushua):

O livro de Sofonias não contém nenhuma
profecia messiânica direta, mas o foco do profeta sobre o “dia do ETERNO” como
uma ocasião de julgamento e bênção liga a sua mensagem com a obra de O UNGIDO.
Num determinado momento, o Novo Testamento identifica o dia do ETERNO com o dom
do “Rúkha no dia de Pentecostes” (At 2,20).
Normalmente, entretanto, o dia do ETERNO se refere ao retorno glorioso de O
UNGIDO (1Co 1,8; 5,5; 2Co 1,14; 1Ts 5,2; 2Ts 2,2; 2Tm 4,8; 2Pe 3,10), e descreve
esse dia como a ocasião em que YAOHUSHUA
destruirá todos os seus inimigos
e derramará bênçãos maravilhosas sobre seus fiéis seguidores. [“O último inimigo a ser destruído: A MORTE – 1Co 15,26. {1Co 15,24-28 – Hb 2,14.15; Ap 1,18; Rm 6,9; 6,11; Tt 1,4; 2,13; 3,6;
1Co 15,51-57; Ap 20,11-15}. Efésios 4,4-6: Há somente um corpo e um Rúkha,
como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só ETERNO
– Yaohu, uma só fé, um só BATISMO; um só Deus e
Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.].
“Há, também, um ÚNICO NOME AO QUAL FOI DADO AOS HOMENS NÃO POR MÃOS
HUMANAS...”. Por isso, é essencialmente saber o seu único nome - “AGUARDEM NO FINAL DESTA APOSTILA” – AS
REVELAÇÕES APÓS “Malaquias” - do “NOME
DE DEUS!”. Anselmo Estevan. Essas
correlações entre a mensagem de Sofonias
e o ensino do Novo Testamento apontam para duas direções.
Em
primeiro lugar, Sofonias predisse que a descrição infligida pelos
babilônios alcançaria a muitos. Não apenas os ímpios em Judá seriam julgados,
mas as nações iníquas do mundo também receberiam o julgamento de Yaohu. Esse
julgamento babilônico, entretanto, seria apenas um prenúncio do julgamento
eterno que virá quando O UNGIDO
retornar em glória.
Em
segundo, Sofonias predisse que a destruição trazida pelos babilônios não
anularia as promessas de Yaohu. Yaohu purificaria um povo para si mesmo de
entre as nações e dos exilados judeus, e os traria em alegre celebração às
maravilhas de uma Jerusalém renovada [os REMANESCENTES]. Anselmo
Estevan. Essa visão profética é cumprida em YAOHUSHUA. Em O UNGIDO, os gentios são unidos aos crentes judeus para formar um corpo (Ef 2,11-16). Quando O UNGIDO retornar, homens e mulheres redimidos de todas as
nações se curvarão diante dele em louvor cheio de alegria (Ap 7,9-10) na
nova Jerusalém (Ap 21,1-3). E,
o louvaram com o seu verdadeiro Nome – “VEM YAOHUSHUA” – VEM! VOCÊ NÃO QUER
FICAR DE FORA NÃO É MESMO. ENTÃO APRENDA SOBRE SEU NOME OK. Anselmo Estevan.



SOFONIAS:
Será que Yaohu se interessa pelos
homens? É ele quem conduz a história? Tal era a pergunta dos céticos ao
profeta, num tempo de calamidade (Sf 1,12).


I. O quadro histórico. O pano de fundo do livro de Sofonias é, com
efeito, uma época excepcionalmente dramática que interrogava este profeta –,
como a outros, aliás –, acerca do
sentido da história.
Para começar, é o tempo da expansão assíria,
com as destruições e crueldades que ela acarretava. Ruína dos estados arameus
situados entre o Eufrates e o Mediterrâneo; em seguida, a de Damasco, em 732
a.C.; tomada de Samaria, em 722, com deportação da população; tomada de Tiro,
em 701, e de Sídom, arrasada de alto a baixo, em 671; saque de Tebas no Egito,
em 663; saque de Babilônia, em 689: “Eu a tratei pior do que um dilúvio”, escreverá
Senaquerib.
Algumas
dezenas de anos mais tarde, a situação se inverte: os medos aniquilam
Ninive em 612. Depois, os neocaldeus de Babilônia inundam o Ocidente: Jerusalém
é sitiada três vezes e acabará arruinada, em 587.
Entre
estes dois movimentos pendulares, houve ainda uma invasão dos citas que,
durante vinte e oito anos (de 639 a 611 mais ou menos), dominaram grande parte
do Oriente Médio. Vindos do norte do mar Negro, empurraram os medos,
apoderaram-se da Ásia Menor e prosseguiram, ladeando a costa mediterrânea, sua
marcha para o sul, em direção do Egito. As instâncias e os presentes do rei do
Egito (Psamético, 664-620 a.C.) fizeram-nos voltar atrás. Contudo, senhores da
Ásia e dos confins do Egito, os citas pilharam e arruinaram inteiramente os territórios
que ocupavam ou atravessavam, impondo, a bel-prazer, o seu domínio aos povos
submetidos. Seu domínio terminou com o saque de Ashqelon e a queda de Ashdod
(c. 611), na Filistéia. Foi na mesma época (609-608) que o faraó Nekô II
apoderou-se de Gaza, outra cidade da Filistéia, venceu os sírios ou Meguido e
adiantou-se até Harran, na Mesopotâmia.
Durante
todo esse tempo, e particularmente durante o período assírio que marcou o longo
reinado de Manassés, Jerusalém não podia ficar de lado. Apertada no corredor
palestinense, ela participou das manobras políticas e dos jogos de coalizão a
que se entregavam os pequenos estados situados entre a Mesopotâmia e o Egito.
Foi assim que o rei Amon, de Judá, foi assassinado, provavelmente por um grupo
de oficiais decididos a repelir o jugo assírio. Diante deste movimento
egiptófilo, houve imediata contra-revolução “da gente da terra”, graças
à qual Josias, aos 8 anos, subiu ao trono.
Nesta
linha de reação ao domínio assírio, durante os anos da minoridade do rei, é que
se compreende melhor a atuação do profeta Sofonias e suas críticas políticas e
religiosas, dirigidas tanto contra os ministros e os príncipes da corte real,
como contra os que aderiam ao estrangeiro, adotando seu modo de vestir ou
práticas religiosas. Foram encontrados, por sinal, contratos de venda dessa
época, concernentes a judeus ou egípcios de Guézer, redigidos em assírio e
conformes ao direito assírio.


II. Plano do livro. Deve-se atribuir aos editores do livro de
Sofonias a atual disposição em três partes, de acordo com o clássico esquema
tripartido, tipicamente profético (cf. Jeremias, Ezequiel), a saber: advertência
a Israel, julgamento das nações e promessas de restauração.
Detalhadamente,
o livro segue o seguinte plano:
1)
Título (1,1), redacional;
2)
oráculo de advertência e de ameaça contra Judá (1,2-13);
3)
o Dia do ETERNO (1,14-18);
4)
exortação a um Resto, os humildes (2,1-3); [os
REMANESCENTES], A. E.
5)
julgamento e ameaças contra as nações inimigas de Judá (filisteus, moabitas,
amonitas, núbios e assírios) (2,4-15);
6)
rejeição de Jerusalém, posta no mesmo plano das nações pagãs (3,1-8);
7)
promessas de restauração (3,9-20).


III. Os grandes temas do livro. Um céu de apocalipse e uma terra para os
pobres do ETERNO, tais são os dois horizontes de Sofonias, com uma realidade
central: Yaohu “no meio” de seu povo (3,5.12.15; cf. 3,2), pois só Yaohu
orquestra a história e salva os humilhados.


A)
O Dia do ETERNO. Este tema tornou célebre a profecia de Sofonias. É o
eixo de gravitação do pensamento do profeta, com dois pólos: de um lado Israel,
do outro, as nações; duas forças antagônicas, cujo resultado será: o “Resto”.
O tema do Dia impõe-se pela conjuntura histórica das grandes perturbações
políticas do tempo. O Dia do ETERNO é o momento em que este vinga seu povo,
decide seu destino, salva-o como outrora no tempo do Êxodo; para tanto, renova
os aterradores prodígios contra as nações. Todavia, a concepção de Sofonias
ultrapassa o quadro estrito da história: o que ele prediz é um cataclismo
cósmico. Sem trair a mínima hesitação nem sombra de emoção, o profeta anuncia
esse dia de cólera (dies irae) e de destruição. Se há esperança para os
humildes, a história irá acabar num festim de sangue, presidido por Deus. O Dia
do ETERNO (já mencionado por Amós, Naum e Joel) será o dia de perturbação
geral. Com uma amplidão sem igual, Sofonias descreve um julgamento que, pelo
terror e desolação, atingirá não apenas os homens e as civilizações, mas tudo o
que tem vida na terra, e constituirá uma espécie de desintegração da criação
(Sf 1,2 – 3.15).
Contudo, em Sofonias, o Dia do ETERNO
não se declara como o fim do mundo e da história, mas como a metamorfose e
recriação do povo de Yaohu, a fim de uma era de pecado. E tudo vai terminar nos
cantos de alegria do “RESTO” – OU seja (OS REMANESCENTES). Anselmo
Estevan. (Cap. 3).


B)
Oráculos contra Jerusalém e contra as Nações, já que a cidade é infiel e
recalcitrante, e seus chefes, juízes, profetas e sacerdotes se fizeram surdos à voz de Yaohu, o profeta põe
Jerusalém sob o juízo de Yaohu, votando-a à desgraça. O ETERNO vai perscrutar, condenar e punir. E não serão
só os grandes a sofrer; também os idólatras, os funcionários, os comerciantes e
os incrédulos. Desde o Templo até os mercados, a cidade inteira padecerá a ação
divina.
Quanto
às nações pagãs, também elas sofrerão o castigo divino. Como outros profetas,
Sofonias volta-se para os quatro pontos cardeais, a fim de anunciar sua ruína e
seu aniquilamento: aos filisteus (oeste), a Moab e Amon (leste), aos etíopes
(sul) e à Assíria (norte).
O
livro apresenta uma leitura profética dos sinais dos tempos, leitura que
prepara o nascimento da literatura apocalíptica.
[“Por isso mesmo é imprescindível
saber o seu Verdadeiro e Único Nome Pessoal – Porque os “REIS” – se fizeram de
surdos – TODOS SE FIZERAM DE SURDOS! Não seja você, também, um surdo?”]. Anselmo Estevan.


C)
Os humildes. Ao lado dos trovões de sua voz de profeta, Sofonias tem inflexões
de ternura pelos pequenos que “põem em prática” à vontade do ETERNO. Estes, os
“humildes”, têm esperanças de escapar ao cataclismo da cólera divina. São o “Resto”,
o NOVO POVO DE YAOHU!


D) A Santa Montanha do ETERNO. Yaohu
quer reunir um Israel qualitativo, o “Resto”, e honrá-lo diante das nações, e isto na Jerusalém
feliz, livre e santa, onde ele reinará. Com isto, depois de algumas das páginas
mais sombrias do Antigo Testamento, o livro de Sofonias termina num tom de
esperança e de alegria, numa visão de danças na Jerusalém em festa.


IV. Data e autenticidade do livro. Como bem o disse com razão Karl Barth, “os
profetas são homens sem biografia”. No entanto, as alusões de Sofonias à
história de seu tempo são bastante claras e supõem longa experiência nos meios
políticos, o que permite datar sua obra, pelo menos aproximadamente. Pode-se
ter como certa sua atuação a partir da minoridade de Josias. Por tanto se, como
pensam os historiadores, seu ministério começou por volta de 630 a.C., é muito
possível que tenha conhecido a queda de Ninive em 612 e talvez mesmo os dois
cercos de Jerusalém (597 e 587/586) e sua tomada. A deportação dos habitantes
para Babilônia explicaria por que depois de tantas profecias de desgraça,
Sofonias pôde pronunciar oráculos que prometiam aos exilados retorno e
restauração.
Nunca
se duvidou seriamente nem da existência do profeta nem da canonicidade do
livro. Mesmo comportando vestígios de intervenções posteriores, é preciso
considerar com cautela as críticas a versículos ou passagens pretensamente
inautênticos.
Entre
os textos menos atestados considere-se 2,8-11, em que a métrica poética da
“Lamentação” (qiná) desaparece, para ressurgir no v. 12.

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